Olá, mundo! Eu sou a Morganna, sou desenvolvedora backend, developer relations e tech writer e estou fazendo lives na twitch sobre programação e outras coisas. Faço parte da equipe Feministech. Em cada uma das nossas lives, iremos conhecer uma mulher do mundo da tecnologia. E, também, vamos registrar um resumo de suas histórias aqui.
Nascida como Augusta Ada Byron King. Viveu entre 1815 e 1852. Foi a primeira pessoa (e não apenas a primeira mulher) a desenvolver um algoritmo que poderia ser implementado em um computador. Foi matemática, primeira pessoa programadora, poetisa, cientista da computação, inventora, tradutora, escritora e engenheira. Também é reconhecida pela comunidade de pessoas da área de qualidade como a primeira pessoa a identificar bugs em um algoritmo.
Grace Murray Hopper, viveu entre 1906 e 1992. Foi a criadora da linguagem de programação de alto nível Flow-Matic, utilizada como base para a criação de outra linguagem importante, o COBOL. Também foi uma das primeiras programadoras do computador Mark I. Foi almirante e analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos. Antes disso, conquistou o Ph.D. em matemática na Universidade de Yale e foi professora de matemática na Faculdade Vassar.
Margaret Heafield Hamilton, nasceu em 1936. É cientista da computação, engenheira de software e empresária estadunidense. Foi diretora da Divisão de Software no Laboratório de Instrumentação do MIT, que desenvolveu o programa de voo usado no projeto Apollo 11, a primeira missão tripulada à Lua. O software de Hamilton impediu que o pouso na Lua fosse abortado.
Karen Spärck Jones, viveu entre 1935 e 2007. Foi cientista da computação e responsável pela criação do conceito da frequência inversa de documentos, uma tecnologia que sustenta os mecanismos de buscas mais modernos. É conhecida principalmente por ser a pioneira da ciência da computação para trabalhos combinando estatísticas e linguísticas, e uma defensora das mulheres neste segmento.
Irmã Mary Kenneth Keller, viveu entre 1913 e 1985. Foi freira e uma grande cientista da computação. Foi a primeira mulher a receber um doutorado na área. Sua tese chama-se Inferência indutiva em padrões gerados por computador. Participou do desenvolvimento da linguagem de programação BASIC e também era defensora da inclusão e do envolvimento de mulheres na ciência da computação.
Dorothy Johnson Vaughan, viveu entre 1910 e 2008. Foi uma matemática estadunidense, que trabalhou na National Advisory Committee for Aeronautics (NACA), a agência predecessora da NASA. Em 1949, ela foi a primeira mulher negra a ser promovida chefe de departamento na NASA. Ela lutava pela inserção das mulheres negras em todas as áreas de pesquisa. Aprendeu FORTRAM e ensinou outras mulheres, garantindo seus empregos, além de atender aos requisitos da equipe de computação da NASA.
Carol Shaw, nasceu em 1955. Ela é uma engenheira computacional conhecida por ser a primeira mulher desenvolvedora de jogos eletrônicos no mundo, que trabalhou na empresa Atari. Seu primeiro jogo criado foi o 3D Tic-Tac-Toe e sua entrada nessa indústria, abriu portas para outras mulheres também. Hoje, Carol é aposentada, mas realiza diversos trabalhos em organizações relacionadas à tecnologia.
Foram 6: Betty Holberton, Marlyn Meltzer, Frances Spence, Kathleen Antonelli, Ruth Teitelbaum e Adele Goldstine. Eram responsáveis pelas configurações do ENIAC para realizar diversos cálculos. Também criaram protocolos utilizados até hoje, o teclado numérico para facilitar a programação, entre outras coisas.
Frances Elizabeth Holberton, viveu entre 1917 e 2001. Foi uma das programadoras originais do ENIAC. Foi cientista da computação, programadora e matemática. Enquanto trabalhava no ENIAC, Betty teve várias ideias, especialmente à noite, o que virou uma piadinha entre as programadoras de que Betty resolvia vários problemas dormindo. Trabalhou no desenvolvimento do COBOL e FORTRAN com Hopper.
Radia Joy Perlman, nasceu em 1951. É cientista da computação, projetista de software e engenheira de redes. É considerada "mãe da Internet" por sua invenção do protocolo Spanning Tree (STP), fundamental para a operação de pontes de rede. Também contribuiu na criação dos protocolos de roteamento link-state. Inventou o protocolo TRILL para corrigir problemas das spanning trees. Atualmente, ela é funcionária da Dell EMC.
Anne Aaron, é engenheira e diretora de algoritmos de vídeo da Netflix. Foi bacharel em Física e Engenharia da Computação, além de ser PhD em Engenharia Elétrica. Trabalhou nas empresas Modulus Video, Dyyno, Cisco Systems. Foi reconhecida como uma das 43 engenheiras mais poderosas em 2017 pela Business Insider. Em 2018 foi reconhecida "Top 50 mulheres da América em Tecnologia" pela Forbes.
Jean E. Sammet, viveu entre 1928 e 2017. Foi cientista da computação estadunidense que desenvolveu a linguagem FORMAC em 1962. Trabalhou por 27 anos para a IBM onde desenvolveu o FORMAC, a primeira linguagem de computador amplamente utilizada para manipulação simbólica de fórmulas matemáticas. Ela foi também um dos membros da subcomissão que criou a linguagem COBOL.
Rózsa Péter viveu entre 1905 e 1977. Ela começou estudando química, mas se formou como matemática, chegando ao doutorado. Desenvolveu seu próprio modo de acessar as funções recursivas e contribuiu significativamente com a teoria das mesmas. Foi proibida de lecionar por ser judia e foi por pouco tempo presa em Budapeste. Em 1973 foi eleita membro da Academia de Ciências da Hungria.
Michelle Yvonne Simmons, nasceu em 1967. É professora de Física Quântica, diretora do Centro de Excelência em Computação Quântica e Tecnologia de Comunicação do Australian Research Council. Reconhecida internacionalmente como pioneira em eletrônica atômica. Editora-chefe da Quantum Information, um jornal acadêmico que publica artigos no campo emergente da ciência da informação quântica. Fundou a primeira empresa de computação quântica. Ela está literalmente liderando a corrida para construir o primeiro computador quântico. É apaixonada por incentivar as meninas a seguirem uma carreira em ciência e tecnologia. "Ver as mulheres em funções de liderança e competindo internacionalmente é importante. Isso dá a elas a sensação de que tudo é possível".
Hedwig Eva Maria Kiesler, viveu entre 1914 e 2000. Foi atriz, mas tornou-se também inventora. Por causa dos acontecimentos com a Segunda Guerra Mundial, sentiu-se ameaçada por suas raízes judias e algumas alianças que seu marido tinha. Em 1940 ela patenteou com seu amigo George Antheil, um aparelho de interferência em rádio para despistar radares nazistas. Contudo, apenas em 1962 as forças armadas começaram a utilizar, que foi quando a patente expirou. Em 1998, o aparelho serviu de base para a evolução da comunicação: telefonia celulares, a conexão Wi-Fi, satélites e o GPS.
Barbara Jane Huberman, nasceu em 1939. É cientista da computação e conhecida por criar o Princípio da Substituição de Liskov, por ser a primeira mulher a obter um PhD em Ciência da Computação nos Estados Unidos e por inventar o Tipo Abstrato de Dado. É professora no Depto de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação no MIT. É autora de mais de 140 artigos científicos. Escreveu duas linguagens de programação e metodologia de software e design de linguagem que levaram à programação orientada a objetos.
Frances Allen, viveu entre 1932 e 2020. Mestre em Matemática. Pioneira no campo de otimização de compiladores. Suas realizações incluem compiladores, otimização de códigos e computação paralela. Também teve um trabalho de inteligência em linguagens de programação e códigos de segurança para a National Security Agency. Foi a primeira IBM Fellow e em 2006 tornou-se a primeira mulher a ganhar o Prêmio Turing.
Cynthia Lynn Breazeal, nasceu em 1967. Cientista especialista em robótica pelo MIT. Pioneira da robótica social e da interação humano-robô. Inclusive, projetou um robô chamado JIBO que foi usado para investigar a cognição social e as habilidades da Teoria da Mente.
Mariéme Jamme, nasceu em 1974. Nascida no Senegal e ativista da tecnologia. Em 2016, ela fundou a iniciativa iamtheCODE e faz parte do conselho da World Wide Web Foundation. Apoiar globalmente meninas e mulheres jovens e promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Um dos objetivos é 1 milhão de meninas e mulheres programadoras até 2030.
Sophie Wilson, nasceu em 1957, mulher trans, cientista da computação. Foi a arquiteta chefe do processador Firepath da Broadcom. Hoje é diretora da empresa. Projetou o conjunto de instruções para um dos primeiros microprocessadores RISC, o ARM, que se tornou um dos mais bem sucedidos casos de propriedade intelectual, ainda usado em smartphones. Foi eleita uma das 15 mulheres mais importantes da história da tecnologia.
Adele Goldberg, nasceu em 1945. Pioneira em GUI (Graphical User Interface). Desenvolveu o smalltalk-80, linguagem que introduziu um ambiente de janelas sobrepostas em telas de exibição gráfica que permitia aos usuários interagirem com o computador por meio de uma interface. O sistema foi apresentado a Steve Jobs que mais tarde confirmou que o desenvolvimento da tecnologia inspirou o que viria a ser a Apple.
Deborah Estrin, nasceu em 1959. PhD em Engenharia Elétrica e Ciência da Computação MIT. Professora de Ciência da Computação na Cornell Tech, onde ocupa a cadeira do fundador R. Tishman e também atua como reitora. Considerada pioneira no desenvolvimento de sistemas móveis e sem fio para coletar e analisar dados em tempo real, além de ser reconhecida pelas suas pesquisas de tecnologias para cuidados e saúde imersiva.
Coraline Ada Ehmke, mulher trans, engenheira de software. Criadora do Contributor Covenant para comunidades de código aberto, da Hippocratic License que proíbe o uso de código aberto para violações de direitos humanos, da Organization for Ethical Source uma organização que capacita devs de código aberto. Sempre ativa em falas e ações sobre diversidade, a igualdade e a justiça.
Mave Houston, aprendeu a programar aos 8 anos. PhD em CC e Engenharia de Software. Head de UXR na Disney Streaming. Palestrante do evento Lesbians Who Tech. Líder de design com mais de 13 anos de experiência. Fundadora da Capital One USERLabs, o primeiro programa de pesquisa de UX da Capital One. Criou e liderou um amplo Programa de Pesquisa do Usuário que tornou a pesquisa de design fácil e acessível para todos.
Divya Manian é pioneira e defensora do open web standards. Co-criadora do framework HTML5 Boilerplate, membro do W3C, escritora de livros de tecnologia. Já trabalhou no Opera, na Adobe e hoje trabalha na Apple. Junto com 8 mulheres, escreveu uma carta para a indústria de tecnologia para descrever a discriminação generalizada. Foi coberto no Washington Post, NYTimes, PBS, CBS, Elle e outros.
Lynn Conway, nasceu em 1938. Cientista da computação, engenheira elétrica, inventora e ativista transgênera. Inventou o manuseio de instruções dinâmicas generalizadas, usado na execução fora de ordem por processadores para desempenho. Quando criança, construiu um telescópio refletor de 6 polegadas. Teve uma tentativa de transição de gênero em 57/58 que falhou devido às questões médicas da época. Trabalhou na IBM.
Sophie Alpert, mulher trans que foi engenheira de tecnologia do Facebook e uma das líderes do projeto de código aberto React dentro da empresa.
Svetlana Isakova trabalhou na linguagem Kotlin na JetBrains. Ela é co-autora dos livros 'Kotlin em ação' e 'AtomicKotlin' e agora é uma Developer Advocate da JetBrains, onde passa seu tempo ensinando Kotlin e falando em conferências em todo o mundo. Seu twitter é: sveta_isakova.
Ekaterina Petrova é Developer Advocate na JetBrains e produz vários conteúdos sobre Kotlin e também sobre KMM (Kotlin Multiplatform Mobile).
Edith Clarke, nasceu em 1883. Formou-se em matemática e astronomia em 1908 e depois estudou Engenharia Civil. Em 1919 tornou-se a primeira mulher a conquistar um Mestrado no Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação do MIT, tornando-se a primeira engenheira elétrica do país. Dois anos depois registrou sua primeira patente: uma calculadora gráfica, que melhorava os métodos para solucionar problemas de transmissão de energia elétrica.
Joan Clarke, 1917 — 1996. Em Cambridge formou-se como primeira da classe em matemática. Porém, o título pleno de matemática lhe foi negado, pois até o ano de 1948 somente homens podiam receber tal título. Foi uma criptoanalista inglesa, mais conhecida pelo seu trabalho como decodificadora de mensagens nazistas durante a II Guerra Mundial que possibilitou salvar inúmeras vidas. Ainda há um selo de confidencialidade sobre seu trabalho para o governo, então boa parte de seus feitos ainda não são conhecidos.
Mary Winston Jackson, formou-se no Hampton Institute em 1942, onde estudou matemática e física. Foi autora e co-autora de diversos relatórios de pesquisa e destacou-se na NASA, onde começou a trabalhar em 1951. Para poder continuar seus experimentos na Insitituição, teve que cursar enegenharia, sendo a primeira mulher negra engenheira da Nasa.
Kathy Kleiman fundadora do projeto de programadoras ENIAC, historiadora e autora. Sua tese de último ano exploraram a história dass programadoras ENIAC e muitas outras mulheres que foram pioneiras na programação inicial e software. Decidiu registrar suas histórias, buscar reconhecimento por suas realizações e produzir um documentário para contar sua dramática história. http://eniacprogrammers.org/
Cláudia Maria Bauzer Medeiros é doutora em Ciência da Computação pela Universidade de Waterloo (Canadá). Foi presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) de 2004 a 2007. Atualmente é professora da Unicamp, onde fundou o Laboratory of Information Systems (LIS), e professora visitante da Universidade Paris-Dauphine, onde 2015 conquistou o título de Dr Honoris Causa. Tem diversos reconhecimentos internacionais por suas pesquisas e por fomentar a participação de mulheres na área de TI.
Clarisse S. de Souza veio da área de Linguística. Pesquisou Linguística Computacional em seu doutorado, o que iniciou seu caminho na área de tecnologia. Hoje, ela estuda a IHC (Interação Humano-Computador) e suas características empregadas no desenvolvimento e uso de software. É professora e já foi nomeada como uma das 54 mulheres de todos os tempos da área de Ciência da Computação.
Iana é jornalista e sempre foi apaixonada por tecnologia. Desde quando era mais nova, tinha um blog e já gostava de mexer nos códigos para deixa-lo do jeito que queria. Ela é uma inspiração para muitas mulheres. CEO e Fundadora da Programaria, uma iniciativa maravilhosa para empoderar mulheres através da tecnologia, diminuindo a diferença de gênero no mercado de trabalho.
Marissa Ann Mayer possui doutorado em Ciência da Computação e seu trabalho acadêmico lhe rendeu diversas patentes na IA. Foi a primeira mulher engenheira do Google e chegou a ser vice-presidente de serviços geográficos. Integrou a diretoria do Yahoo, mas saiu deste cargo após a compra de outra empresa. Hoje, atua em sua startup focada em IA chamada Lumi Labs.
Shirley Ann Jackson. PhD em física nuclear pelo MIT, primeira mulher negra a receber o título de doutora no mesmo instituto. Primeira mulher negra a se tornar chefe da US NRC (uma comissão regulatória nuclear). Suas pesquisas permitiram avanços em telecomunicações, como o fax portátil, cabos de fibra óptica, a tecnologia que existe por trás da identificação de chamadas, entre outros.
Cientista da Computação pela PUCRio, Mestranda de IA pela Unicamp. Pesquisadora nas áreas: Justiça Algoritmica, Defesa Cibernética e Tecnologia Civica. Criadora das iniciativas Computação da Hora e o Ogunhê sobre educação. Divulgadora científica e HackerAntirracista. Diretora e fundadora do @instituto_dahora. Colunista na Mit Technology Review Brasil e Canal Futura. Membro do conselho consultivo de segurança do TikTok no Brasil, Conselho de Transparência das eleições 2022 e Membro do Gt de Transição em Telecomunicações. Conheça mais: https://www.ninadahora.dev
Mária Telkes (1900 - 1995). Cientista e inventora que trabalhou com tecnologias de energia solar. Ela então estudou na Universidade de Budapeste, graduando-se como físico-química em 1920 e PhD em 1924. Telkes é considerada uma das fundadoras dos sistemas de armazenamento térmico solar, o que lhe valeu o apelido de "Rainha do Sol".
Mary Allen Wilkes, advogada e programadora, conhecida por seu trabalho com o computador LINC, agora reconhecido por muitos como o primeiro "computador pessoal" do mundo. Ela quem desenvolveu o sistema operacional LAP6, presente no computador
Roberta Williams, designer de jogos de computador muito respeitada e também a jogadora mulher mais influente de seu tempo. Teve grande contribuição para os campos de design de jogos, produção, conteúdo e som. Junto ao marido, fundou a empresa On-Line Systems, que mais tarde tornou-se a Sierra. Algumas de suas criações foram King's Quest, The Dagger of Amon Ra e Phantasmagoria.
Susan Kare designer que influenciou a iconografia da computação. Começou a trabalhar na Apple em 1982, criando a interface gráfica para o SO do primeiro Macintosh. Criou ícone de salvar, lixeira, alerta, relógio e paint etc. Projetou a primeira fonte com espaçamento criado para o meio digital, com o objetivo de ser tão legível quanto as letras nas páginas de livro. Hoje trabalha no Pinterest.
Juliana Borin, PhD em Ciência da Computação, escritora da revista SBC Horizontes e professora da UNICAMP. Estuda comunicação sem fio e IoT. Coordena Android Smart Girls, iniciativa que pretende estimular a formação de mulheres em STEM.
Timnit Gebru é uma cientista da computação que trabalha com polarização algorítmica, mineração de dados e ética para a inteligência artificia. Nascida na Etiópia, se mudou para o EUA sob asilo político, se graduou em Stanford e trabalhou para empresas como Apple, Microsoft e Google. Gebru desenvolve estudos e pesquisas visando focadas na ética da inteligência artificial.
Cientista e analista de dados, inventou o transmissor de ilusão, patenteado em 1980. Responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de processamento de imagem em formatos de mídia digital usados nos primeiros anos do programa de satélites da NASA.
Matemática que teve papel fundamental na criação do GPS. Programadora e diretora de um projeto de processamento de dados usados em análises de satélites.
VP de engenharia do Google. Foi VP de pesquisa e desenvolvimento da AT&T. Foi introduzida no Hall da Fama dos Inventores por sua patente sobre a tecnologia VoIP.
Travesti, ativista LGBTQIAP+, desenvolvedora front-end e também atua com gestão de pessoas no projeto educaTRANSforma, onde começou sua carreira sendo uma das primeiras alunas.
Pessoa cega envolvida com diversidade e acessibilidade. Trabalha em prol da acessibilidade na sua rotina no PicPay como Accessibility Program Manager. Formou-se como UX Writing. Voluntária na Ladies That UX.
Pessoa autista neurodivergente. UX Research e Designer de Acessibilidade. Consultora em acessibilidade digital e ativista pelos direitos da comunidade.
Pessoa cega. Produtora de conteúdo digital. Youtuber, palestrante, cantora. Também atua como Engenheira de Software no Itaú.
Pessoa surda. Trabalha como Software Engineer na empresa Uber. Tem experiência em sistemas distribuídos, experimentação e desenvolvimento de aplicativos Android. Accessibility advocate.
CEO e fundadora da iniciativa AfrOya Tech Hub. Tem participação significativa em iniciativas voltadas à diversidade e inclusão na tecnologia, principalmente as comunidades.
Angelica Ross é uma atriz famosa por seus papéis em Pose e American Horror Story, porém além de suas habilidades de atuação ela é uma programadora autodidata. Em 2014, ela fundou a TransTech Social Enterprises que é uma incubadora de Talentos LGBTQ com foco em capacitar economicamente as pessoas transgênerona sociedade. Os membros da TransTech também têm acesso à treinamento, workshops, equipamentos profissionais, espaço de escritório, orientação e oportunidades de trabalho, ou seja, todos os recursos que podem ajudá-los a construir uma carreira em tecnologia. https://missross.com/about/
Responsável por conduzir a excelência em tecnologia da Thoughtworks. Forte defensora da diversidade e inclusão na indústria, especialmente aumentando o número de mulheres na codificação. Fez parte dos conselhos da CodeChix, AnitaB.org e da Agile Alliance, e foi consultora da Women Who Code.
Roberta Arcoverde é Cientista da Computação formada pela UFPE e Diretora de Engenharia na Stack Overflow em 2022 gerenciando o time do qual fez parte como desenvolvedora durante quase 8 anos. Ela também é podcaster e tem várias participações em podcasts. https://rla4.com/
Katherine Johnson, além de concluir aos 18 anos as suas primeiras graduações, em Matemática e Francês, ainda foi a primeira mulher negra a ingressar em um curso de pós-graduação na universidade West Virginia State. Suas ideias fizeram com que trabalhasse na NACA, um órgão que, futuramente, viria a se tornar a NASA. Uma de suas principais contribuições foi o cálculo de trajetória de voo para a missão de primeiro pouso na lua, feito pelo Apolo 11. Uma parte de sua história pode ser assistida no filme “Estrelas Além do Tempo”.
Mila Laranjeira faz douturado de Ciência da Computação pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), é divulgadora ciêntífica no canal Peixe Babel, em que fala sobre Inteligência artificial, linguagens de programação e tudo que envolve o mundo tecnológica com a Vivi Mota, e também cria conteúdo e apresenta alguns quadros no Nerdologia, apresentando a tecnologia com conceitos do cotidiano e relacionando com temas sociais.
Kathleen Hylda Valerie Booth (1922 – 2022), cientista da computação e matemática que escreveu a primeira linguagem assembly e projetou o assembler e o autocode para os primeiros sistemas de computador no Birkbeck College, Universidade de Londres. Ajudou a projetar três máquinas diferentes, incluindo o ARC (Automatic Relay Calculator), SEC (Simple Electronic Computer) e APE(X)C. Chegou também a trabalhar como pesquisadora, professora e publicou seus materiais com artigos e também um livro.
Loiane Groner possui mais de 10 anos de experiência em TI. Já palestrou por vários eventos no Brasil e Estados Unidos. Trabalha como desenvolvedora e analista nos EUA, está sempre compartilhando conhecimento, faz vídeos e diversos materiais gratuitos sobre Angular, Java e muitos outros assuntos. Além disso, é autora de vários livros e participa ativamente dessas comunidades. É possível acompanhar seu conteúdo pelo site loiane.training.
Muriel Tramis, nascida em 1958, é designer de videogame. Foi a primeira mulher negra designer de jogos. Escreveu e dirigiu diversos jogos de aventura como Méwilo, Freedom: Rebels in the Darkness, Geisha, Fascination, Lost in Time e Urban Runner na Coktel Vision. Co-criou a série Gobliiins com Pierre Gilhodes. Desde 2003 dirige a Avantilles, especialista em aplicações 3D em tempo real para a web.
Rebecca Ann Heineman é uma designer e programadora de videogames. Considerada pioneira no mundo dos jogos. Foi membro fundadora das empresas de videogame Interplay Productions, Logicware, Contraband Entertainment e Olde Sküül. Ela é diretora executiva da Olde Sküül desde 2013.
Teve o primeiro contato com a tecnologia aos 8 anos. Aos 14 anos, ganhou os primeiros livros e CDs sobre sistema operacional, montagem de computadores e programação. Hoje é fundadora da organização WoMakersCode. Trabalha na Microsoft como Partner Technology Strategist e Cloud Advocate. É palestrante sobre tecnologia e inovação, também ativa na comunidade há vários anos.
Pioneira da Usenet e da Internet. Contribuiu para o Berkeley UNIX, incluindo o editor vi e o banco de dados terminfo. Criou a primeira ferramenta de anexo binário de e-mail. Solicitou (e conseguiu) a primeira linguagem inclusiva para transgêneros adicionada à Política de Igualdade de Emprego em uma grande empresa americana. É cientista da computação, educadora e ativista transgênero.
Foi uma criptoanalista e autora americana que decifrou códigos em ambas as guerras mundiais e ajudou a resolver casos de contrabando internacional durante a Lei Seca. Foi reconhecida como "a primeira mulher criptoanalista da América".
Executiva e especialista em tecnologia e inovação. Uma das 100 pessoas afrodescendentes com menos de 40 anos mais influentes do mundo (chancelada pela ONU). Fundou o Movimento Black Money e D’Black Bank tendo se especializado em finanças, negócios e web3.0. É investidora anjo, palestrante e empresária. Em 2021 foi eleita a Mulher Mais Disruptiva do mundo pela Women in Tech Global Awards.
Formada em Ciência da Computação pela USP e mestre pela mesma instituição, estagiou no Google na Califórnia e trabalhou para a Iridescent Learning, ONG americana de educação a distância. Voltou ao Brasil para mostrar o poder de transformação da tecnologia e do empreendedorismo. CEO da Mastertech, escola de tecnologia. Fundou a Somas, uma ONG de pesquisa sobre tecnologia nas práticas educacionais, com foco em publicações de domínio público.
Paraense, mãe, Mestra e graduada em Engenharia Elétrica, com vasta atuação em pesquisa e desenvolvimento de software para celulares, treinada na LG-Coreia do Sul. Após quase 10 anos de pausa na carreira, decidiu retornar ao mercado de tecnologia. Fundou a iniciativa Elas Programam para mudar o gap de gênero e diversidade. CTO da Forum Hub. LinkedIn Top Voices 2022 e LinkedIn Creator.
Java Champion, GitHub Star, arquiteta de automação, palestrante internacional e diretora sênior de developer relations da Applitools. Lidera a Test Automation University, já trabalhou em várias empresas, incluindo Twitter e IBM, e é inventora de 27 patentes. Também é proprietária e desenvolvedora do Diva Chix.
Latanya Sweeney é professora de Prática de Governo e Tecnologia em Harvard, diretora e fundadora do Public Interest Tech Lab, editora-chefe da revista Technology Science, diretora e fundadora do Data Privacy Lab, ex-diretora de tecnologia da Comissão Federal de Comércio dos EUA e professora de ciência da computação, tecnologia e política na Carnegie Mellon University. Possui 3 patentes, mais de 100 publicações acadêmicas, foi pioneira no campo conhecido como privacidade de dados. Seu trabalho mais recente centra-se em ferramentas tecnológicas para fortalecer eleições, análises de plataformas de redes sociais e novos paradigmas de privacidade no mundo real.
Fei-Fei Li é cientista e professora na Universidade Stanford, onde também é co-diretora de institutos de pesquisa sobre inteligência artificial, aprendizado de máquina, deep learning, visão computacional e neurociência cognitiva. Ela é uma das principais pesquisadoras no ramo de IA, tendo liderado a iniciativa ImageNet, um grande conjunto de dados de visão computacional. Em 2019, foi reconhecida como uma das 100 Mulheres mais importantes do mundo pela BBC.
Engenheira formada pela USP, professora da PUC - SP e da POLI - USP, compôs a equipe responsável pela criação do primeiro computador brasileiro, o Patinho Feio, em 1972.
Primeira Doutora Brasileira em Computação formada pelo PESC - UFRJ, em 1978. Foi professora associada no PESC, onde criou a linha de ensino e pesquisa Informática e Sociedade.
PhD em Ciência da Computação e pesquisadora na área de cloud computing. Recebeu o prêmio ACM Distinguished Scientist, que reconhece profissionais que contribuíram de forma significativa no campo da computação.
Carolina Guimarães é uma jovem prodígio que desde os 8 anos tem participado de olimpíadas científicas, representando o Brasil em competições internacionais de astronomia. Durante o ensino médio, criou a plataforma de ensino "Cálculo Zero", que atraiu 20 mil estudantes em todo o Brasil. Além disso, desenvolveu um software para uma bicicleta ergométrica geradora de energia e se destacou em projetos de experimentos em túnel de vento e simulações digitais, chegando a apresentar um artigo em uma conferência de engenharia mecânica na Argentina. Atualmente, Carolina estuda Ciência da Computação e Matemática na Universidade Yale, nos Estados Unidos, e tem planos de usar a tecnologia para criar um impacto positivo na educação quando retornar ao Brasil.
Fundadora e CEO da Black Girls Code, se destacou em ciências e matemática quando criança e ganhou uma bolsa de estudos na Universidade Vanderbilt. Bacharel em Engenharia Elétrica com especializações em Matemática e Ciência da Computação. Por mais de duas décadas, Bryant assumiu papéis de liderança técnica em várias empresas farmacêuticas e biotecnológicas, incluindo Novartis e Merck.Fundou a Black Girls Code em 2011, uma organização sem fins lucrativos localizada em São Francisco que expõe meninas negras e não-brancas entre 7 e 17 anos a matérias de STEM. Aqui, as meninas podem aprender habilidades em alta demanda no mercado de tecnologia enquanto pensam sobre o que querem ser quando crescerem. A organização tem o objetivo de ensinar 1 milhão de meninas negras a programar até 2040. Hoje, a organização tem 16 unidades nos Estados Unidos e uma unidade em Joanesburgo, na África do Sul.
Camila Maia é uma engenheira backend brasileira, defensora ativa do open source e apaixonada por compartilhar conhecimentos. Camila criou o ScanAPI, uma ferramenta de testes de integração automatizados e documentação ao vivo para APIs REST. Este projeto open source ganhou destaque por sua simplicidade e capacidade de testar e documentar APIs de forma eficiente. Além disso, ela é cofundadora da Cumbuca Dev, que promove a diversidade em tecnologia com educação e código aberto. Ela é uma figura presente em eventos da comunidade tech, com palestras em conferências internacionais e contribuições em projetos open source.