diff --git a/.nojekyll b/.nojekyll new file mode 100644 index 0000000..e69de29 diff --git a/404.html b/404.html new file mode 100644 index 0000000..f938f1b --- /dev/null +++ b/404.html @@ -0,0 +1,1105 @@ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + Comitê Científico do MONAN + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
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404 - Not found

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Anúncios e Oportunidades

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Passados

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Oportunidade - Inscrições para bolsas PCI em áreas do INPE

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  • Título: Inscrições para bolsas PCI em áreas do INPE
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  • Resumo: O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) recebe inscrições para o Programa de Capacitação Institucional (PCI), no período de 03 a 12 de março de 2023. Estão disponíveis 41 bolsas que variam de R$ 1.950,00 a R$ 5.200,00, com duração de até 8 meses. Podem inscrever-se profissionais de áreas relacionadas a projetos de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico do INPE, conforme a Chamada Pública nº 01/2023. O objetivo do PCI, programa coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é apoiar e viabilizar a execução de projetos de ciência, tecnologia e inovação nas unidades de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). No INPE, os bolsistas podem atuar nas suas diversas unidades, laboratórios e centros regionais que incluem as áreas de engenharia e tecnologia espacial, ciências espaciais e atmosféricas, observação da Terra, previsão do tempo e estudos climáticos, ciências do sistema terrestre, rastreio e controle, integração e testes de satélites.
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  • Data: 03 a 12 de março de 2023
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  • Mais informações: http://antigo.inpe.br/pci/ ou pelo e-mail: pci.programa@inpe.br
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MOOC Machine Learning in Weather & Climate - Workshop ECMWF

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  • Título: MOOC Machine Learning in Weather & Climate
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  • Resumo: In this Massive Open Online Course (MOOC) you will explore the application of Machine Learning – a branch of Artificial Intelligence (AI) – across the main stages of numerical weather and climate predictions. These range from the acquisition and handling of input observations to their assimilation into models, and finally to forecasting and post-processing. In each element you will uncover both the added value and limitations of Machine Learning.
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  • Data: Janeiro a Abril de 2023
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  • Mais informações: https://lms.ecmwf.int/pages/index.html
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Workshop on Machine Learning for Earth Observation and Prediction - Workshop ECMWF-ESA

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  • Título: ECMWF–ESA Workshop on Machine Learning for Earth Observation and Prediction
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  • Resumo: O Workshop de Computação Aplicada (WorCAP) é um evento do programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada (CAP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Existente desde 2000, o WorCAP inicialmente foi um workshop interno para os alunos do programa, depois aberto para a comunidade e finalmente foi evoluindo para um workshop aberto. Em sua 22ª edição, o workshop contará com apresentações de palestras, minicursos, apresentações de trabalhos ou pesquisas em desenvolvimento e um Hackathon. O WorCAP 2022 tem como objetivo promover interações e discussões relacionadas às linhas de pesquisa CAP entre os participantes (comunidade interna e externa ao INPE) e oferecer conteúdo em áreas correlatas. O evento abrange as áreas de pesquisa e aplicações em metodologias, técnicas e ferramentas computacionais aplicadas à tecnologia da informação, extração de informações, e modelagem computacional.
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  • Data: 14 a 17 de Novembro de 2022
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  • Mais informações: https://events.ecmwf.int/event/304/
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XXI Encontro dos Alunos de Pós-Graduação em Meteorologia - EPGMET-CPTEC/INPE

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  • Título: XXI Encontro dos Alunos de Pós-Graduação em Meteorologia
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  • Resumo: Frente às mudanças no cenário global da pandemia, surge a necessidade de aplicar novos moldes na execução de nossos encontros, retomando o contato presencial e transmitindo também as palestras por meio do nosso canal no YouTube, sempre mantendo a tradição de um evento científico de alto nível! Historicamente, além de promover um encontro entre os estudantes de pós-graduação de meteorologia do INPE, abrimos nossas fronteiras para recepcionar estudantes e profissionais da área no país e Brasil afora, em busca de quebrar fronteiras do conhecimento. Para isso, estamos preparando uma programação diversa entre palestras, mesas redondas, apresentações orais e afins, abordando diferentes temas. Você poderá conferir a programação online em breve!! Além disso, convidamos você, pesquisador e pesquisadora, a trazer sua participação na forma de apresentação oral. Você pode conferir os eixos de pesquisa para submissão de trabalhos aqui. A submissão de trabalhos estará disponível em breve aqui nosso site. Fique de olho no prazo! O XXI EPGMET, em sua edição comemorativa, lançou a primeira edição do Concurso de Fotografia. A participação foi tão incrível e enriquecedora para o nosso evento que decidimos anunciar a sua segunda edição! Em breve traremos mais informações. Vem fazer parte deste evento incrível com a gente!
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  • Data: 24 a 27 de Outubro de 2022
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  • Mais informações: http://eventos.cptec.inpe.br/epgmet/
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Workshop de Computação Aplicada WorCAP 2022 - Evento do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada do INPE (PGCAP)

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  • Título: Workshop de Computação Aplicada WorCAP 2022
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  • Resumo: O Workshop de Computação Aplicada (WorCAP) é um evento do programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada (CAP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Existente desde 2000, o WorCAP inicialmente foi um workshop interno para os alunos do programa, depois aberto para a comunidade e finalmente foi evoluindo para um workshop aberto. Em sua 22ª edição, o workshop contará com apresentações de palestras, minicursos, apresentações de trabalhos ou pesquisas em desenvolvimento e um Hackathon. O WorCAP 2022 tem como objetivo promover interações e discussões relacionadas às linhas de pesquisa CAP entre os participantes (comunidade interna e externa ao INPE) e oferecer conteúdo em áreas correlatas. O evento abrange as áreas de pesquisa e aplicações em metodologias, técnicas e ferramentas computacionais aplicadas à tecnologia da informação, extração de informações, e modelagem computacional.
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  • Data: 12 a 16 de Setembro de 2022
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  • Mais informações: https://www.gov.br/inpe/pt-br/eventos/worcap/2022/programacao
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Challenging physics in seamless predictions - ECMWF Annual Seminar 2022

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  • Título: Challenging physics in seamless predictions
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  • Resumo: In this year's Annual Seminar we will take up the challenges in physics across forecast model resolutions and times scales from the 12-hour 4D-Var window in data assimilation to the seasonal prediction range. Improving these forecasts requires challenging the physics itself, whether it be the underlying processes and their mathematical formulation, scale awareness, interactions between the Earth and the Atmosphere, new observational datasets and/or new forecast products required by the end user.
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  • Data: 12 a 16 de Setembro de 2022
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  • Mais informações: https://events.ecmwf.int/event/300/
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4th NOAA Workshop on Leveraging AI in Environmental Sciences

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  • Título: 4th NOAA Workshop on Leveraging AI in Environmental Sciences
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  • Resumo: The interactive workshop will be a virtual event to build collaboration and initiate the active development of AI-powered applications and community standards. We invite developers, data scientists, domain experts, social scientists, and downstream users to form small teams around different use cases that are relevant to three themes relevant to NOAA Mission Areas: Fire Weather and Impacts: Fire weather sits at the intersection between terrestrial ecosystems, atmospheric systems, and society. The impacts of fire weather on communities in or near the path of fire progression can be disastrous both in the short and long term. How can we leverage AI and rich environmental data to develop solutions to help diverse stakeholders to better quantify and manage the impact of fire weather? AI for Ocean Conservation: The ocean plays a crucial role in climate and the world’s sustainable development goals. AI has demonstrated great potential in ocean conservation, such as identifying wildlife, detecting marine debris, and monitoring illegal fishing. How can we proliferate AI development for ocean conservation by reducing the barrier of using state-of-the-art AI tools? Interoperable Digital Twin Earth: Digital Twin Earth (DTE) is a digital representation of the complex Earth system that allows us to visualize, monitor, and forecast natural and human activity on the planet. As different agencies and organizations, including NOAA, NASA, ECMWF, and UK Met Office, start to develop various DTE systems, how can we develop an international standard to ensure digital twins are interoperable and easily integrated into other digital twin systems for different socioeconomic sectors?
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  • Data: 6 a 9 de Setembro de 2022
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  • Mais informações: https://www.noaa.gov/ai/events/4th-noaa-ai-workshop#:~:text=September%206%2D9%2C%202022%3A,powered%20applications%20and%20community%20standards.
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Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera (MONAN)- Workshop CGCT/DIMNT/INPE

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  • Título: Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera (MONAN)
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  • Resumo: O Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera pretende discutir sobre os conhecimentos primordiais sobre a dinâmica e os processos físicos dos oceanos e da criosfera e sua modelagem numérica, no estado da arte, para escalas a nível global e regional. A ênfase é fazer um balanço dos projetos e atividades histórias, atuais e futuras dessa área no INPE e, especialmente, no CPTEC. Com isto, pretende-se descrever, de uma forma geral, o estado atual das metodologias usadas na modelagem numérica oceânica e da criosfera, e os sistemas observacionais in situ e por satélites úteis para a validação de modelos e assimilação que poderiam ajudar na construção da componente de oceano/criosfera do modelo MONAN. O Workshop permitirá a oportunidade para o intercambio de ideias, sugestões, experiências sobre os seguintes tópicos: Dinâmica oceânica e modelagem global; Dinâmica costeira e modelagem regional; Processos ligados ao gelo marinho e modelagem da criosfera; Modelagem de ondas; Modelagem dos ciclos biogeoquímicos; Modelagem Acoplada oceano-atmosfera-gelo marinho-ondas; Modelagem de transporte e dispersão de óleo; Sensoriamento remoto dos oceanos; Sistemas observacionais.
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  • Data: 18 e 19 de Agosto de 2022
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  • Mais informações: https://drive.google.com/file/d/1OORGoQgFt7SWxvq6zVVZSkZJlDgkf4-Q/view?usp=sharing
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Classificação de imagens via redes neurais profundas e grandes bases de dados para aplicações aeroespaciais (IDeepS) - Workshop conjunto LNCC/INPE/IEAv/UNIFESP/ITA/UFSCar

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  • Título: Classificação de imagens via redes neurais profundas e grandes bases de dados para aplicações aeroespaciais (IDeepS)
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  • Resumo: O projeto IDeepS é apoiado pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTI, Brasil) via recursos do supercomputador SDumont. Pesquisadores e alunos de Pós-Graduação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto de Estudos Avançados (IEAv), Universidade Federal de São Paulo - Campus São José dos Campos (UNIFESP), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Universidade Federal de São Carlos - Campus Sorocaba (UFSCar) participam do projeto. O projeto aborda inteligência artificial (IA) para apoiar atividades de sensoriamento remoto e drones.
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  • Data: 18 de Agosto de 2022
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  • Mais informações: https://www.gov.br/inpe/pt-br/eventos/workshop-ideeps/2022
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Palestra na Cerimônia de Comemoração de Aniversário do INPE - 61 anos, com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas

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  • Título: MONAN: Um novo paradigma de foco e organização para o avanço da previsão numérica de tempo, clima e ambiente no Brasil
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  • Resumo: Prever o clima em diversas escalas é um dos maiores desafios técnico-científicos enfrentados pela humanidade. As principais razões das dificuldades residem principalmente na intrínseca natureza caótica da atmosfera e suas interfaces, o sistema de equações diferenciais que governa a dinâmica da atmosfera não admite solução analítica (requer solução aproximada em supercomputadores) e impraticabilidade de caracterizar o estado da atmosfera e suas interfaces com exatidão. No entanto, com investimento e muita pesquisa, diversos centros internacionais vem avançando na qualidade da previsão numérica da atmosfera aumentando sua acurácia, prazos de previsibilidade e usabilidade. Neste seminário, serão discutidos os elementos básicos da previsão numérica de tempo e desafios atuais para o seu contínuo aprimoramento. Se dará ênfase na apresentação do programa MONAN (Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN). O MONAN é um programa nacional comunitário capitaneado pelo INPE que propõe um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o país no estado-da-arte em previsão de tempo, clima e ambiente.
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  • Data: 03 de Agosto de 2022
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  • Mais informações: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2022/08/aos-61-anos-inpe-homenageia-servidores-e-destaca-conquistas-recentes
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  • Observação: no vídeo, a palestra se inicia no tempo 1h25min25s.
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Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop

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  • Título: Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop
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  • Resumo: This summer the Earth Prediction Innovation Center (EPIC), the Unified Forecast System (UFS), and the UFS Research to Operations (R2O) community are coming together to deliver a five-day Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop. Throughout the week, attendees will have the opportunity to explore avenues for their own research development, learn about updates to the UFS, share successes within the scope of contributing the most reliable and accurate forecast modeling system in the world, and voice their thoughts on where our exciting future will go from here. It is the goal of the workshop to engage the greater weather enterprise and academia in the on-going effort to accelerate contributions to the Unified Forecast System. This first-of-its-kind event is your chance to dive into innovations in forecasting.
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  • Data: inscrições até 17 de Junho de 2022
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  • Mais informações: https://epic.noaa.gov/eventsposts/epic-summer-workshop/
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Minicurso de Assimilação de Dados com Dr. Haroldo Fraga de Campos Velho

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  • Resumo: O mini-curso em DA é uma iniciativa do Imperial College London e do INPE. A Profa. Fangxin Fang (Imperial College London) e o pesquisador Dr. Haroldo F. Campos Velho (INPE) são os organizadores do curso. O mini-curso trata de descrições de várias técnicas de assimilação de dados (Nudging, filtro de Kalman, métodos variacionais, redes neurais) em várias aplicações (atmosfera, circulação oceânica, hidrologia (rios), ionosfera, poluição atmosférica urbana, dinâmica do Covid-20) - ver documento anexo.
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  • Local: O curso será online - somente!
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  • Horário: O Curso seguirá os horários de Londres
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  • Data: 10 a 15 de Julho de 2022
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  • Taxa de inscrição: US$ 491
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  • Web-page de registro: https://www.even2.com.br/courseda2022/
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  • E-mail para informações: Course.UKBR.DA@gmail.com
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Colóquio do Instituto de Física da Universidade Federal de Goiás com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas

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  • Título: Novo Modelo de Previsão Climática: Previsão Numérica da Atmosfera e Interfaces no Brasil
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  • Resumo: Em sua segunda edição, o Colóquio do IF recebe na próxima quarta-feira (15/06), o pesquisador Saulo R. Freitas, que atua no Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O evento ocorre a partir das 12h30 horas, no Anfiteatro do IF2, no Câmpus Samambaia. Os interessados podem se inscrever no link: even3.com.br/cdif1306. A participação vale certificado de horas mediante comprovação de presença. Ele abordará o tema Previsão Numérica da Atmosfera e Interfaces no Brasil e discutirá os elementos básicos da previsão numérica de tempo e desafios atuais para o seu contínuo aprimoramento. Durante o Colóquio do IF, ele irá apresentar o programa Model for Ocean-LandAtmosphere Prediction (MONAN), iniciativa nacional e comunitária capitaneada pelo INPE que propõe um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o país no estado-da-arte em previsão de tempo, clima e ambiente.
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  • Data: 15 de Junho de 2022
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  • Mais informações: https://www.if.ufg.br/n/155623-coloquio-do-if-evento-aborda-novo-modelo-para-previsao-climatica
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Workshop de Parametrizações Físicas do Modelo BAM

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  • Título: Workshop de Parametrizações Físicas do Modelo BAM
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  • Resumo: Workshop de Parametrizações Físicas do Modelo BAM +O Workshop de Parametrizações Físicas do modelo BAM será fundamental para discutir as parametrizações físicas desenvolvidas e implementadas na DIMNT/INPE, ampliar a visão dos processos físicos representados nas parametrizações, bem como seus impactos nas previsões de tempo e clima. O evento visa propor uma visão geral da metodologia que poderá ser adotada no desenvolvimento do modelo MONAN.
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  • Data: 6 a 8 de Junho de 2022
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  • E-mail para informações: paulo.kubota@inpe.br
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3rd ACM/IEEE International Conference on Automation of Software Test

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  • Título: 3rd ACM/IEEE International Conference on Automation of Software Test
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  • Resumo: Software pervasiveness in both industry and digital society, as well as the proliferation of Artificial Intelligence (AI) technologies are continuously leading to emerging needs from both software producers and consumers where infrastructures, software components, and applications aim to hide their increasing complexity in order to appear more human-centric. In this context, the potential risk from design errors, poor integrations, and time-consuming engineering phases can result in unreliable solutions that can barely meet their intended objectives. In order to tackle these issues, software testing automation aims at finding solutions to automatically test any concept of software This discipline has produced noteworthy research in the last decade and AST continues with a long record of international scientific forums on methods and solutions to automate software testing. This year AST 2022 is focusing on the special theme: "Software Quality and Trustworthy AI".
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  • Data: 17 e 18 de Maio de 2022
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  • Mais informações: https://conf.researchr.org/home/ast-2022
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Seminário na Computação Aplicada/INPE com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas

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  • Título: MONAN: Um novo paradigma de foco e organização para o avanço da previsão numérica de tempo, clima e ambiente no Brasil
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  • Resumo: Prever o clima em diversas escalas é um dos maiores desafios técnico-científicos enfrentados pela humanidade. As principais razões das dificuldades residem principalmente na intrínseca natureza caótica da atmosfera e suas interfaces, o sistema de equações diferenciais que governa a dinâmica da atmosfera não admite solução analítica (requer solução aproximada em supercomputadores) e impraticabilidade de caracterizar o estado da atmosfera e suas interfaces com exatidão. No entanto, com investimento e muita pesquisa, diversos centros internacionais vem avançando na qualidade da previsão numérica da atmosfera aumentando sua acurácia, prazos de previsibilidade e usabilidade. Neste seminário, serão discutidos os elementos básicos da previsão numérica de tempo e desafios atuais para o seu contínuo aprimoramento. Se dará ênfase na apresentação do programa MONAN (Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN). O MONAN é um programa nacional comunitário capitaneado pelo INPE que propõe um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o país no estado-da-arte em previsão de tempo, clima e ambiente.
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  • Data: 12 de Maio de 2022
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  • Mais informações: https://www.facebook.com/PGCAPINPE/photos/a.322786695163393/1154753311966723/
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Colóquio no LNCC com Dr. Pedro Leite da Silva Dias

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  • Título: Requisitos para o desenvolvimento do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado
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  • Resumo: A comunidade científica brasileira que se dedica aos estudos sobre o clima e tempo há anos vem discutindo a organização de em esforço nacional visando a construção de um sistema computacional eficiente, bem documentado e que permita o desenvolvimento de estudos com enfoque acadêmico e que também possa ser usado para as atividades operacionais de previsão de tempo/clima e suas aplicações setoriais (por ex., agronegócio, energia, defesa civil, defesa nacional, meio ambiente, etc.). Trata-se de um enorme esforço que requer a modelagem de um sistema multifísica, multiescala e de enorme dimensão. Trata-se de um grande esforço que envolve experientes cientistas de diversas áreas do conhecimento associados a programas de formação de pessoal com perfil técnico e de pesquisa básica e aplicada. Buscou-se, na formulação do programa, enfatizar alguns aspectos do problema que sejam particularmente relevantes para a melhoria da qualidade das previsões no Brasil, tendo em vista as peculiaridades da superfície terrestre e dos ecossistemas locais, dos aspectos da circulação oceânica e atmosférica que influencia o tempo e clima no Brasil. Nesta palestra serão apresentados: formalismo teórico do problema, análise dos componentes, interdependências e os requisitos computacionais para a solução do problema em computadores de alto desempenho, massivamente paralelos.
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  • Data: 25 de Outubro de 2021
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  • Mais informações: https://www.gov.br/lncc/pt-br/assuntos/eventos/seminarios/modelo-comunitario-do-sistema-terrestre-unificado
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ESCAPE-2 Final Dissemination Workshop

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  • Título: ESCAPE-2 Final Dissemination Workshop
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  • Data: 3 de Setembro de 2021
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  • Resumo: The EU H2020-funded project ESCAPE-2 develops world-class, extreme-scale computing capabilities for European operational numerical weather and climate prediction systems. It continues the pioneering work of the ESCAPE project. The project aims to attack all three sources of enhanced computational performance at once, namely developing and testing bespoke numerical methods that optimally trade off accuracy, resilience and performance, developing generic programming approaches that ensure code portability and performance portability, testing performance on HPC platforms offering different rocessor technologies. The Final Dissemination Workshop will present the results of the project together with relevant initiatives from international actors. The workshop will be held online, registration is not required.
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  • Mais informações: https://www.hpc-escape2.eu/outreach/events/escape-2-final-dissemination-workshop
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7th JEDI Academy

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19th Workshop on high performance computing in meteorology

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WCRP-WWRP Symposium on Data Assimilation and Reanalysis

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    Brasileiros tem um abatimento na taxa: precisa enviar e-mail para solicitar o "bônus" da taxa de inscrição no e-mail de informação pelo e-mail do curso: Course.UKBR.DA@gmail.com. O "bônus" da taxa de inscrição é válido até 30/Junho/2022. 

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+ + + + + + + + + + \ No newline at end of file diff --git a/assets/images/favicon.png b/assets/images/favicon.png new file mode 100644 index 0000000..1cf13b9 Binary files /dev/null and b/assets/images/favicon.png differ diff --git a/assets/javascripts/bundle.ad660dcc.min.js b/assets/javascripts/bundle.ad660dcc.min.js new file mode 100644 index 0000000..0ffc046 --- /dev/null +++ b/assets/javascripts/bundle.ad660dcc.min.js @@ -0,0 +1,29 @@ +"use strict";(()=>{var Fi=Object.create;var gr=Object.defineProperty;var ji=Object.getOwnPropertyDescriptor;var Wi=Object.getOwnPropertyNames,Dt=Object.getOwnPropertySymbols,Ui=Object.getPrototypeOf,xr=Object.prototype.hasOwnProperty,no=Object.prototype.propertyIsEnumerable;var oo=(e,t,r)=>t in e?gr(e,t,{enumerable:!0,configurable:!0,writable:!0,value:r}):e[t]=r,R=(e,t)=>{for(var r in t||(t={}))xr.call(t,r)&&oo(e,r,t[r]);if(Dt)for(var r of Dt(t))no.call(t,r)&&oo(e,r,t[r]);return e};var io=(e,t)=>{var r={};for(var o in e)xr.call(e,o)&&t.indexOf(o)<0&&(r[o]=e[o]);if(e!=null&&Dt)for(var o of Dt(e))t.indexOf(o)<0&&no.call(e,o)&&(r[o]=e[o]);return r};var yr=(e,t)=>()=>(t||e((t={exports:{}}).exports,t),t.exports);var Di=(e,t,r,o)=>{if(t&&typeof t=="object"||typeof t=="function")for(let n of Wi(t))!xr.call(e,n)&&n!==r&&gr(e,n,{get:()=>t[n],enumerable:!(o=ji(t,n))||o.enumerable});return e};var Vt=(e,t,r)=>(r=e!=null?Fi(Ui(e)):{},Di(t||!e||!e.__esModule?gr(r,"default",{value:e,enumerable:!0}):r,e));var ao=(e,t,r)=>new Promise((o,n)=>{var i=p=>{try{s(r.next(p))}catch(c){n(c)}},a=p=>{try{s(r.throw(p))}catch(c){n(c)}},s=p=>p.done?o(p.value):Promise.resolve(p.value).then(i,a);s((r=r.apply(e,t)).next())});var co=yr((Er,so)=>{(function(e,t){typeof Er=="object"&&typeof so!="undefined"?t():typeof define=="function"&&define.amd?define(t):t()})(Er,function(){"use strict";function e(r){var o=!0,n=!1,i=null,a={text:!0,search:!0,url:!0,tel:!0,email:!0,password:!0,number:!0,date:!0,month:!0,week:!0,time:!0,datetime:!0,"datetime-local":!0};function s(H){return!!(H&&H!==document&&H.nodeName!=="HTML"&&H.nodeName!=="BODY"&&"classList"in H&&"contains"in H.classList)}function p(H){var mt=H.type,ze=H.tagName;return!!(ze==="INPUT"&&a[mt]&&!H.readOnly||ze==="TEXTAREA"&&!H.readOnly||H.isContentEditable)}function c(H){H.classList.contains("focus-visible")||(H.classList.add("focus-visible"),H.setAttribute("data-focus-visible-added",""))}function l(H){H.hasAttribute("data-focus-visible-added")&&(H.classList.remove("focus-visible"),H.removeAttribute("data-focus-visible-added"))}function f(H){H.metaKey||H.altKey||H.ctrlKey||(s(r.activeElement)&&c(r.activeElement),o=!0)}function u(H){o=!1}function h(H){s(H.target)&&(o||p(H.target))&&c(H.target)}function w(H){s(H.target)&&(H.target.classList.contains("focus-visible")||H.target.hasAttribute("data-focus-visible-added"))&&(n=!0,window.clearTimeout(i),i=window.setTimeout(function(){n=!1},100),l(H.target))}function A(H){document.visibilityState==="hidden"&&(n&&(o=!0),te())}function te(){document.addEventListener("mousemove",J),document.addEventListener("mousedown",J),document.addEventListener("mouseup",J),document.addEventListener("pointermove",J),document.addEventListener("pointerdown",J),document.addEventListener("pointerup",J),document.addEventListener("touchmove",J),document.addEventListener("touchstart",J),document.addEventListener("touchend",J)}function ie(){document.removeEventListener("mousemove",J),document.removeEventListener("mousedown",J),document.removeEventListener("mouseup",J),document.removeEventListener("pointermove",J),document.removeEventListener("pointerdown",J),document.removeEventListener("pointerup",J),document.removeEventListener("touchmove",J),document.removeEventListener("touchstart",J),document.removeEventListener("touchend",J)}function J(H){H.target.nodeName&&H.target.nodeName.toLowerCase()==="html"||(o=!1,ie())}document.addEventListener("keydown",f,!0),document.addEventListener("mousedown",u,!0),document.addEventListener("pointerdown",u,!0),document.addEventListener("touchstart",u,!0),document.addEventListener("visibilitychange",A,!0),te(),r.addEventListener("focus",h,!0),r.addEventListener("blur",w,!0),r.nodeType===Node.DOCUMENT_FRAGMENT_NODE&&r.host?r.host.setAttribute("data-js-focus-visible",""):r.nodeType===Node.DOCUMENT_NODE&&(document.documentElement.classList.add("js-focus-visible"),document.documentElement.setAttribute("data-js-focus-visible",""))}if(typeof window!="undefined"&&typeof document!="undefined"){window.applyFocusVisiblePolyfill=e;var t;try{t=new CustomEvent("focus-visible-polyfill-ready")}catch(r){t=document.createEvent("CustomEvent"),t.initCustomEvent("focus-visible-polyfill-ready",!1,!1,{})}window.dispatchEvent(t)}typeof document!="undefined"&&e(document)})});var Yr=yr((Rt,Kr)=>{/*! 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li:nth-child(${p})`,e)&&(a.set(p,En(p,i)),s.replaceWith(a.get(p)))}return a.size===0?M:C(()=>{let s=new g,p=s.pipe(X(),ne(!0)),c=[];for(let[l,f]of a)c.push([P(".md-typeset",f),P(`:scope > li:nth-child(${l})`,e)]);return o.pipe(U(p)).subscribe(l=>{e.hidden=!l,e.classList.toggle("md-annotation-list",l);for(let[f,u]of c)l?_n(f,u):_n(u,f)}),S(...[...a].map(([,l])=>Ln(l,t,{target$:r}))).pipe(L(()=>s.complete()),pe())})}function An(e){if(e.nextElementSibling){let t=e.nextElementSibling;if(t.tagName==="OL")return t;if(t.tagName==="P"&&!t.children.length)return An(t)}}function Cn(e,t){return C(()=>{let r=An(e);return typeof r!="undefined"?fr(r,e,t):M})}var Hn=Vt(Yr());var Fa=0;function kn(e){if(e.nextElementSibling){let t=e.nextElementSibling;if(t.tagName==="OL")return t;if(t.tagName==="P"&&!t.children.length)return kn(t)}}function ja(e){return ge(e).pipe(m(({width:t})=>({scrollable:Tt(e).width>t})),Z("scrollable"))}function $n(e,t){let{matches:r}=matchMedia("(hover)"),o=C(()=>{let n=new 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path{fill:var(--md-mermaid-sequence-message-line-color);stroke:none}.loopLine{fill:var(--md-mermaid-sequence-loop-bg-color);stroke:var(--md-mermaid-sequence-loop-border-color)}.labelBox{fill:var(--md-mermaid-sequence-label-bg-color);stroke:none}.labelText,.labelText>span{fill:var(--md-mermaid-sequence-label-fg-color);font-family:var(--md-mermaid-font-family)}.sequenceNumber{fill:var(--md-mermaid-sequence-number-fg-color)}rect.rect{fill:var(--md-mermaid-sequence-box-bg-color);stroke:none}rect.rect+text.text{fill:var(--md-mermaid-sequence-box-fg-color)}defs #sequencenumber{fill:var(--md-mermaid-sequence-number-bg-color)!important}";var Br,Da=0;function Va(){return typeof mermaid=="undefined"||mermaid instanceof Element?wt("https://unpkg.com/mermaid@10/dist/mermaid.min.js"):I(void 0)}function In(e){return 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l=P(`label[for="${c.id}"]`);l.replaceChildren(x("a",{href:`#${l.htmlFor}`,tabIndex:-1},...Array.from(l.childNodes))),d(l.firstElementChild,"click").pipe(U(p),b(f=>!(f.metaKey||f.ctrlKey)),E(f=>{f.preventDefault(),f.stopPropagation()})).subscribe(()=>{history.replaceState({},"",`#${l.htmlFor}`),l.click()})}return G("content.tabs.link")&&s.pipe(Ce(1),ee(t)).subscribe(([{active:c},{offset:l}])=>{let f=c.innerText.trim();if(c.hasAttribute("data-md-switching"))c.removeAttribute("data-md-switching");else{let u=e.offsetTop-l.y;for(let w of $("[data-tabs]"))for(let A of $(":scope > input",w)){let te=P(`label[for="${A.id}"]`);if(te!==c&&te.innerText.trim()===f){te.setAttribute("data-md-switching",""),A.click();break}}window.scrollTo({top:e.offsetTop-u});let h=__md_get("__tabs")||[];__md_set("__tabs",[...new Set([f,...h])])}}),s.pipe(U(p)).subscribe(()=>{for(let c of $("audio, video",e))c.pause()}),Na(n).pipe(E(c=>s.next(c)),L(()=>s.complete()),m(c=>R({ref:e},c)))}).pipe(Qe(se))}function Un(e,{viewport$:t,target$:r,print$:o}){return S(...$(".annotate:not(.highlight)",e).map(n=>Cn(n,{target$:r,print$:o})),...$("pre:not(.mermaid) > code",e).map(n=>$n(n,{target$:r,print$:o})),...$("pre.mermaid",e).map(n=>In(n)),...$("table:not([class])",e).map(n=>jn(n)),...$("details",e).map(n=>Pn(n,{target$:r,print$:o})),...$("[data-tabs]",e).map(n=>Wn(n,{viewport$:t,target$:r})),...$("[title]",e).filter(()=>G("content.tooltips")).map(n=>lt(n,{viewport$:t})))}function za(e,{alert$:t}){return t.pipe(v(r=>S(I(!0),I(!1).pipe(Ge(2e3))).pipe(m(o=>({message:r,active:o})))))}function Dn(e,t){let r=P(".md-typeset",e);return C(()=>{let o=new g;return o.subscribe(({message:n,active:i})=>{e.classList.toggle("md-dialog--active",i),r.textContent=n}),za(e,t).pipe(E(n=>o.next(n)),L(()=>o.complete()),m(n=>R({ref:e},n)))})}var qa=0;function Qa(e,t){document.body.append(e);let{width:r}=ce(e);e.style.setProperty("--md-tooltip-width",`${r}px`),e.remove();let o=cr(t),n=typeof o!="undefined"?De(o):I({x:0,y:0}),i=S(et(t),kt(t)).pipe(K());return z([i,n]).pipe(m(([a,s])=>{let{x:p,y:c}=Ue(t),l=ce(t),f=t.closest("table");return f&&t.parentElement&&(p+=f.offsetLeft+t.parentElement.offsetLeft,c+=f.offsetTop+t.parentElement.offsetTop),{active:a,offset:{x:p-s.x+l.width/2-r/2,y:c-s.y+l.height+8}}}))}function Vn(e){let t=e.title;if(!t.length)return M;let r=`__tooltip_${qa++}`,o=Pt(r,"inline"),n=P(".md-typeset",o);return n.innerHTML=t,C(()=>{let i=new g;return i.subscribe({next({offset:a}){o.style.setProperty("--md-tooltip-x",`${a.x}px`),o.style.setProperty("--md-tooltip-y",`${a.y}px`)},complete(){o.style.removeProperty("--md-tooltip-x"),o.style.removeProperty("--md-tooltip-y")}}),S(i.pipe(b(({active:a})=>a)),i.pipe(_e(250),b(({active:a})=>!a))).subscribe({next({active:a}){a?(e.insertAdjacentElement("afterend",o),e.setAttribute("aria-describedby",r),e.removeAttribute("title")):(o.remove(),e.removeAttribute("aria-describedby"),e.setAttribute("title",t))},complete(){o.remove(),e.removeAttribute("aria-describedby"),e.setAttribute("title",t)}}),i.pipe(Le(16,me)).subscribe(({active:a})=>{o.classList.toggle("md-tooltip--active",a)}),i.pipe(ct(125,me),b(()=>!!e.offsetParent),m(()=>e.offsetParent.getBoundingClientRect()),m(({x:a})=>a)).subscribe({next(a){a?o.style.setProperty("--md-tooltip-0",`${-a}px`):o.style.removeProperty("--md-tooltip-0")},complete(){o.style.removeProperty("--md-tooltip-0")}}),Qa(o,e).pipe(E(a=>i.next(a)),L(()=>i.complete()),m(a=>R({ref:e},a)))}).pipe(Qe(se))}function Ka({viewport$:e}){if(!G("header.autohide"))return I(!1);let t=e.pipe(m(({offset:{y:n}})=>n),Ye(2,1),m(([n,i])=>[nMath.abs(i-n.y)>100),m(([,[n]])=>n),K()),o=Ve("search");return z([e,o]).pipe(m(([{offset:n},i])=>n.y>400&&!i),K(),v(n=>n?r:I(!1)),Q(!1))}function Nn(e,t){return C(()=>z([ge(e),Ka(t)])).pipe(m(([{height:r},o])=>({height:r,hidden:o})),K((r,o)=>r.height===o.height&&r.hidden===o.hidden),B(1))}function zn(e,{header$:t,main$:r}){return C(()=>{let o=new g,n=o.pipe(X(),ne(!0));o.pipe(Z("active"),We(t)).subscribe(([{active:a},{hidden:s}])=>{e.classList.toggle("md-header--shadow",a&&!s),e.hidden=s});let i=ue($("[title]",e)).pipe(b(()=>G("content.tooltips")),oe(a=>Vn(a)));return r.subscribe(o),t.pipe(U(n),m(a=>R({ref:e},a)),Pe(i.pipe(U(n))))})}function Ya(e,{viewport$:t,header$:r}){return mr(e,{viewport$:t,header$:r}).pipe(m(({offset:{y:o}})=>{let{height:n}=ce(e);return{active:o>=n}}),Z("active"))}function qn(e,t){return C(()=>{let r=new g;r.subscribe({next({active:n}){e.classList.toggle("md-header__title--active",n)},complete(){e.classList.remove("md-header__title--active")}});let o=fe(".md-content h1");return typeof o=="undefined"?M:Ya(o,t).pipe(E(n=>r.next(n)),L(()=>r.complete()),m(n=>R({ref:e},n)))})}function Qn(e,{viewport$:t,header$:r}){let o=r.pipe(m(({height:i})=>i),K()),n=o.pipe(v(()=>ge(e).pipe(m(({height:i})=>({top:e.offsetTop,bottom:e.offsetTop+i})),Z("bottom"))));return z([o,n,t]).pipe(m(([i,{top:a,bottom:s},{offset:{y:p},size:{height:c}}])=>(c=Math.max(0,c-Math.max(0,a-p,i)-Math.max(0,c+p-s)),{offset:a-i,height:c,active:a-i<=p})),K((i,a)=>i.offset===a.offset&&i.height===a.height&&i.active===a.active))}function Ba(e){let t=__md_get("__palette")||{index:e.findIndex(o=>matchMedia(o.getAttribute("data-md-color-media")).matches)},r=Math.max(0,Math.min(t.index,e.length-1));return I(...e).pipe(oe(o=>d(o,"change").pipe(m(()=>o))),Q(e[r]),m(o=>({index:e.indexOf(o),color:{media:o.getAttribute("data-md-color-media"),scheme:o.getAttribute("data-md-color-scheme"),primary:o.getAttribute("data-md-color-primary"),accent:o.getAttribute("data-md-color-accent")}})),B(1))}function Kn(e){let t=$("input",e),r=x("meta",{name:"theme-color"});document.head.appendChild(r);let o=x("meta",{name:"color-scheme"});document.head.appendChild(o);let n=$t("(prefers-color-scheme: light)");return C(()=>{let i=new g;return i.subscribe(a=>{if(document.body.setAttribute("data-md-color-switching",""),a.color.media==="(prefers-color-scheme)"){let s=matchMedia("(prefers-color-scheme: light)"),p=document.querySelector(s.matches?"[data-md-color-media='(prefers-color-scheme: light)']":"[data-md-color-media='(prefers-color-scheme: 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"sourcesContent": ["(function (global, factory) {\n typeof exports === 'object' && typeof module !== 'undefined' ? factory() :\n typeof define === 'function' && define.amd ? define(factory) :\n (factory());\n}(this, (function () { 'use strict';\n\n /**\n * Applies the :focus-visible polyfill at the given scope.\n * A scope in this case is either the top-level Document or a Shadow Root.\n *\n * @param {(Document|ShadowRoot)} scope\n * @see https://github.com/WICG/focus-visible\n */\n function applyFocusVisiblePolyfill(scope) {\n var hadKeyboardEvent = true;\n var hadFocusVisibleRecently = false;\n var hadFocusVisibleRecentlyTimeout = null;\n\n var inputTypesAllowlist = {\n text: true,\n search: true,\n url: true,\n tel: true,\n email: true,\n password: true,\n number: true,\n date: true,\n month: true,\n week: true,\n time: true,\n datetime: true,\n 'datetime-local': true\n };\n\n /**\n * Helper function for legacy browsers and iframes which sometimes focus\n * elements like document, body, and non-interactive SVG.\n * @param {Element} el\n */\n function isValidFocusTarget(el) {\n if (\n el &&\n el !== document &&\n el.nodeName !== 'HTML' &&\n el.nodeName !== 'BODY' &&\n 'classList' in el &&\n 'contains' in el.classList\n ) {\n return true;\n }\n return false;\n }\n\n /**\n * Computes whether the given element should automatically trigger the\n * `focus-visible` class being added, i.e. whether it should always match\n * `:focus-visible` when focused.\n * @param {Element} el\n * @return {boolean}\n */\n function focusTriggersKeyboardModality(el) {\n var type = el.type;\n var tagName = el.tagName;\n\n if (tagName === 'INPUT' && inputTypesAllowlist[type] && !el.readOnly) {\n return true;\n }\n\n if (tagName === 'TEXTAREA' && !el.readOnly) {\n return true;\n }\n\n if (el.isContentEditable) {\n return true;\n }\n\n return false;\n }\n\n /**\n * Add the `focus-visible` class to the given element if it was not added by\n * the author.\n * @param {Element} el\n */\n function addFocusVisibleClass(el) {\n if (el.classList.contains('focus-visible')) {\n return;\n }\n el.classList.add('focus-visible');\n el.setAttribute('data-focus-visible-added', '');\n }\n\n /**\n * Remove the `focus-visible` class from the given element if it was not\n * originally added by the author.\n * @param {Element} el\n */\n function removeFocusVisibleClass(el) {\n if (!el.hasAttribute('data-focus-visible-added')) {\n return;\n }\n el.classList.remove('focus-visible');\n el.removeAttribute('data-focus-visible-added');\n }\n\n /**\n * If the most recent user interaction was via the keyboard;\n * and the key press did not include a meta, alt/option, or control key;\n * then the modality is keyboard. Otherwise, the modality is not keyboard.\n * Apply `focus-visible` to any current active element and keep track\n * of our keyboard modality state with `hadKeyboardEvent`.\n * @param {KeyboardEvent} e\n */\n function onKeyDown(e) {\n if (e.metaKey || e.altKey || e.ctrlKey) {\n return;\n }\n\n if (isValidFocusTarget(scope.activeElement)) {\n addFocusVisibleClass(scope.activeElement);\n }\n\n hadKeyboardEvent = true;\n }\n\n /**\n * If at any point a user clicks with a pointing device, ensure that we change\n * the modality away from keyboard.\n * This avoids the situation where a user presses a key on an already focused\n * element, and then clicks on a different element, focusing it with a\n * pointing device, while we still think we're in keyboard modality.\n * @param {Event} e\n */\n function onPointerDown(e) {\n hadKeyboardEvent = false;\n }\n\n /**\n * On `focus`, add the `focus-visible` class to the target if:\n * - the target received focus as a result of keyboard navigation, or\n * - the event target is an element that will likely require interaction\n * via the keyboard (e.g. a text box)\n * @param {Event} e\n */\n function onFocus(e) {\n // Prevent IE from focusing the document or HTML element.\n if (!isValidFocusTarget(e.target)) {\n return;\n }\n\n if (hadKeyboardEvent || focusTriggersKeyboardModality(e.target)) {\n addFocusVisibleClass(e.target);\n }\n }\n\n /**\n * On `blur`, remove the `focus-visible` class from the target.\n * @param {Event} e\n */\n function onBlur(e) {\n if (!isValidFocusTarget(e.target)) {\n return;\n }\n\n if (\n e.target.classList.contains('focus-visible') ||\n e.target.hasAttribute('data-focus-visible-added')\n ) {\n // To detect a tab/window switch, we look for a blur event followed\n // rapidly by a visibility change.\n // If we don't see a visibility change within 100ms, it's probably a\n // regular focus change.\n hadFocusVisibleRecently = true;\n window.clearTimeout(hadFocusVisibleRecentlyTimeout);\n hadFocusVisibleRecentlyTimeout = window.setTimeout(function() {\n hadFocusVisibleRecently = false;\n }, 100);\n removeFocusVisibleClass(e.target);\n }\n }\n\n /**\n * If the user changes tabs, keep track of whether or not the previously\n * focused element had .focus-visible.\n * @param {Event} e\n */\n function onVisibilityChange(e) {\n if (document.visibilityState === 'hidden') {\n // If the tab becomes active again, the browser will handle calling focus\n // on the element (Safari actually calls it twice).\n // If this tab change caused a blur on an element with focus-visible,\n // re-apply the class when the user switches back to the tab.\n if (hadFocusVisibleRecently) {\n hadKeyboardEvent = true;\n }\n addInitialPointerMoveListeners();\n }\n }\n\n /**\n * Add a group of listeners to detect usage of any pointing devices.\n * These listeners will be added when the polyfill first loads, and anytime\n * the window is blurred, so that they are active when the window regains\n * focus.\n */\n function addInitialPointerMoveListeners() {\n document.addEventListener('mousemove', onInitialPointerMove);\n document.addEventListener('mousedown', onInitialPointerMove);\n document.addEventListener('mouseup', onInitialPointerMove);\n document.addEventListener('pointermove', onInitialPointerMove);\n document.addEventListener('pointerdown', onInitialPointerMove);\n document.addEventListener('pointerup', onInitialPointerMove);\n document.addEventListener('touchmove', onInitialPointerMove);\n document.addEventListener('touchstart', onInitialPointerMove);\n document.addEventListener('touchend', onInitialPointerMove);\n }\n\n function removeInitialPointerMoveListeners() {\n document.removeEventListener('mousemove', onInitialPointerMove);\n document.removeEventListener('mousedown', onInitialPointerMove);\n document.removeEventListener('mouseup', onInitialPointerMove);\n document.removeEventListener('pointermove', onInitialPointerMove);\n document.removeEventListener('pointerdown', onInitialPointerMove);\n document.removeEventListener('pointerup', onInitialPointerMove);\n document.removeEventListener('touchmove', onInitialPointerMove);\n document.removeEventListener('touchstart', onInitialPointerMove);\n document.removeEventListener('touchend', onInitialPointerMove);\n }\n\n /**\n * When the polfyill first loads, assume the user is in keyboard modality.\n * If any event is received from a pointing device (e.g. mouse, pointer,\n * touch), turn off keyboard modality.\n * This accounts for situations where focus enters the page from the URL bar.\n * @param {Event} e\n */\n function onInitialPointerMove(e) {\n // Work around a Safari quirk that fires a mousemove on whenever the\n // window blurs, even if you're tabbing out of the page. \u00AF\\_(\u30C4)_/\u00AF\n if (e.target.nodeName && e.target.nodeName.toLowerCase() === 'html') {\n return;\n }\n\n hadKeyboardEvent = false;\n removeInitialPointerMoveListeners();\n }\n\n // For some kinds of state, we are interested in changes at the global scope\n // only. For example, global pointer input, global key presses and global\n // visibility change should affect the state at every scope:\n document.addEventListener('keydown', onKeyDown, true);\n document.addEventListener('mousedown', onPointerDown, true);\n document.addEventListener('pointerdown', onPointerDown, true);\n document.addEventListener('touchstart', onPointerDown, true);\n document.addEventListener('visibilitychange', onVisibilityChange, true);\n\n addInitialPointerMoveListeners();\n\n // For focus and blur, we specifically care about state changes in the local\n // scope. This is because focus / blur events that originate from within a\n // shadow root are not re-dispatched from the host element if it was already\n // the active element in its own scope:\n scope.addEventListener('focus', onFocus, true);\n scope.addEventListener('blur', onBlur, true);\n\n // We detect that a node is a ShadowRoot by ensuring that it is a\n // DocumentFragment and also has a host property. This check covers native\n // implementation and polyfill implementation transparently. If we only cared\n // about the native implementation, we could just check if the scope was\n // an instance of a ShadowRoot.\n if (scope.nodeType === Node.DOCUMENT_FRAGMENT_NODE && scope.host) {\n // Since a ShadowRoot is a special kind of DocumentFragment, it does not\n // have a root element to add a class to. So, we add this attribute to the\n // host element instead:\n scope.host.setAttribute('data-js-focus-visible', '');\n } else if (scope.nodeType === Node.DOCUMENT_NODE) {\n document.documentElement.classList.add('js-focus-visible');\n document.documentElement.setAttribute('data-js-focus-visible', '');\n }\n }\n\n // It is important to wrap all references to global window and document in\n // these checks to support server-side rendering use cases\n // @see https://github.com/WICG/focus-visible/issues/199\n if (typeof window !== 'undefined' && typeof document !== 'undefined') {\n // Make the polyfill helper globally available. This can be used as a signal\n // to interested libraries that wish to coordinate with the polyfill for e.g.,\n // applying the polyfill to a shadow root:\n window.applyFocusVisiblePolyfill = applyFocusVisiblePolyfill;\n\n // Notify interested libraries of the polyfill's presence, in case the\n // polyfill was loaded lazily:\n var event;\n\n try {\n event = new CustomEvent('focus-visible-polyfill-ready');\n } catch (error) {\n // IE11 does not support using CustomEvent as a constructor directly:\n event = document.createEvent('CustomEvent');\n event.initCustomEvent('focus-visible-polyfill-ready', false, false, {});\n }\n\n window.dispatchEvent(event);\n }\n\n if (typeof document !== 'undefined') {\n // Apply the polyfill to the global document, so that no JavaScript\n // coordination is required to use the polyfill in the top-level document:\n applyFocusVisiblePolyfill(document);\n }\n\n})));\n", "/*!\n * clipboard.js v2.0.11\n * https://clipboardjs.com/\n *\n * Licensed MIT \u00A9 Zeno Rocha\n */\n(function webpackUniversalModuleDefinition(root, factory) {\n\tif(typeof exports === 'object' && typeof module === 'object')\n\t\tmodule.exports = factory();\n\telse if(typeof define === 'function' && define.amd)\n\t\tdefine([], factory);\n\telse if(typeof exports === 'object')\n\t\texports[\"ClipboardJS\"] = factory();\n\telse\n\t\troot[\"ClipboardJS\"] = factory();\n})(this, function() {\nreturn /******/ (function() { // webpackBootstrap\n/******/ \tvar __webpack_modules__ = ({\n\n/***/ 686:\n/***/ (function(__unused_webpack_module, __webpack_exports__, __webpack_require__) {\n\n\"use strict\";\n\n// EXPORTS\n__webpack_require__.d(__webpack_exports__, {\n \"default\": function() { return /* binding */ clipboard; }\n});\n\n// EXTERNAL MODULE: ./node_modules/tiny-emitter/index.js\nvar tiny_emitter = __webpack_require__(279);\nvar tiny_emitter_default = /*#__PURE__*/__webpack_require__.n(tiny_emitter);\n// EXTERNAL MODULE: ./node_modules/good-listener/src/listen.js\nvar listen = __webpack_require__(370);\nvar listen_default = /*#__PURE__*/__webpack_require__.n(listen);\n// EXTERNAL MODULE: ./node_modules/select/src/select.js\nvar src_select = __webpack_require__(817);\nvar select_default = /*#__PURE__*/__webpack_require__.n(src_select);\n;// CONCATENATED MODULE: ./src/common/command.js\n/**\n * Executes a given operation type.\n * @param {String} type\n * @return {Boolean}\n */\nfunction command(type) {\n try {\n return document.execCommand(type);\n } catch (err) {\n return false;\n }\n}\n;// CONCATENATED MODULE: ./src/actions/cut.js\n\n\n/**\n * Cut action wrapper.\n * @param {String|HTMLElement} target\n * @return {String}\n */\n\nvar ClipboardActionCut = function ClipboardActionCut(target) {\n var selectedText = select_default()(target);\n command('cut');\n return selectedText;\n};\n\n/* harmony default export */ var actions_cut = (ClipboardActionCut);\n;// CONCATENATED MODULE: ./src/common/create-fake-element.js\n/**\n * Creates a fake textarea element with a value.\n * @param {String} value\n * @return {HTMLElement}\n */\nfunction createFakeElement(value) {\n var isRTL = document.documentElement.getAttribute('dir') === 'rtl';\n var fakeElement = document.createElement('textarea'); // Prevent zooming on iOS\n\n fakeElement.style.fontSize = '12pt'; // Reset box model\n\n fakeElement.style.border = '0';\n fakeElement.style.padding = '0';\n fakeElement.style.margin = '0'; // Move element out of screen horizontally\n\n fakeElement.style.position = 'absolute';\n fakeElement.style[isRTL ? 'right' : 'left'] = '-9999px'; // Move element to the same position vertically\n\n var yPosition = window.pageYOffset || document.documentElement.scrollTop;\n fakeElement.style.top = \"\".concat(yPosition, \"px\");\n fakeElement.setAttribute('readonly', '');\n fakeElement.value = value;\n return fakeElement;\n}\n;// CONCATENATED MODULE: ./src/actions/copy.js\n\n\n\n/**\n * Create fake copy action wrapper using a fake element.\n * @param {String} target\n * @param {Object} options\n * @return {String}\n */\n\nvar fakeCopyAction = function fakeCopyAction(value, options) {\n var fakeElement = createFakeElement(value);\n options.container.appendChild(fakeElement);\n var selectedText = select_default()(fakeElement);\n command('copy');\n fakeElement.remove();\n return selectedText;\n};\n/**\n * Copy action wrapper.\n * @param {String|HTMLElement} target\n * @param {Object} options\n * @return {String}\n */\n\n\nvar ClipboardActionCopy = function ClipboardActionCopy(target) {\n var options = arguments.length > 1 && arguments[1] !== undefined ? arguments[1] : {\n container: document.body\n };\n var selectedText = '';\n\n if (typeof target === 'string') {\n selectedText = fakeCopyAction(target, options);\n } else if (target instanceof HTMLInputElement && !['text', 'search', 'url', 'tel', 'password'].includes(target === null || target === void 0 ? void 0 : target.type)) {\n // If input type doesn't support `setSelectionRange`. Simulate it. https://developer.mozilla.org/en-US/docs/Web/API/HTMLInputElement/setSelectionRange\n selectedText = fakeCopyAction(target.value, options);\n } else {\n selectedText = select_default()(target);\n command('copy');\n }\n\n return selectedText;\n};\n\n/* harmony default export */ var actions_copy = (ClipboardActionCopy);\n;// CONCATENATED MODULE: ./src/actions/default.js\nfunction _typeof(obj) { \"@babel/helpers - typeof\"; if (typeof Symbol === \"function\" && typeof Symbol.iterator === \"symbol\") { _typeof = function _typeof(obj) { return typeof obj; }; } else { _typeof = function _typeof(obj) { return obj && typeof Symbol === \"function\" && obj.constructor === Symbol && obj !== Symbol.prototype ? \"symbol\" : typeof obj; }; } return _typeof(obj); }\n\n\n\n/**\n * Inner function which performs selection from either `text` or `target`\n * properties and then executes copy or cut operations.\n * @param {Object} options\n */\n\nvar ClipboardActionDefault = function ClipboardActionDefault() {\n var options = arguments.length > 0 && arguments[0] !== undefined ? arguments[0] : {};\n // Defines base properties passed from constructor.\n var _options$action = options.action,\n action = _options$action === void 0 ? 'copy' : _options$action,\n container = options.container,\n target = options.target,\n text = options.text; // Sets the `action` to be performed which can be either 'copy' or 'cut'.\n\n if (action !== 'copy' && action !== 'cut') {\n throw new Error('Invalid \"action\" value, use either \"copy\" or \"cut\"');\n } // Sets the `target` property using an element that will be have its content copied.\n\n\n if (target !== undefined) {\n if (target && _typeof(target) === 'object' && target.nodeType === 1) {\n if (action === 'copy' && target.hasAttribute('disabled')) {\n throw new Error('Invalid \"target\" attribute. Please use \"readonly\" instead of \"disabled\" attribute');\n }\n\n if (action === 'cut' && (target.hasAttribute('readonly') || target.hasAttribute('disabled'))) {\n throw new Error('Invalid \"target\" attribute. You can\\'t cut text from elements with \"readonly\" or \"disabled\" attributes');\n }\n } else {\n throw new Error('Invalid \"target\" value, use a valid Element');\n }\n } // Define selection strategy based on `text` property.\n\n\n if (text) {\n return actions_copy(text, {\n container: container\n });\n } // Defines which selection strategy based on `target` property.\n\n\n if (target) {\n return action === 'cut' ? actions_cut(target) : actions_copy(target, {\n container: container\n });\n }\n};\n\n/* harmony default export */ var actions_default = (ClipboardActionDefault);\n;// CONCATENATED MODULE: ./src/clipboard.js\nfunction clipboard_typeof(obj) { \"@babel/helpers - typeof\"; if (typeof Symbol === \"function\" && typeof Symbol.iterator === \"symbol\") { clipboard_typeof = function _typeof(obj) { return typeof obj; }; } else { clipboard_typeof = function _typeof(obj) { return obj && typeof Symbol === \"function\" && obj.constructor === Symbol && obj !== Symbol.prototype ? \"symbol\" : typeof obj; }; } return clipboard_typeof(obj); }\n\nfunction _classCallCheck(instance, Constructor) { if (!(instance instanceof Constructor)) { throw new TypeError(\"Cannot call a class as a function\"); } }\n\nfunction _defineProperties(target, props) { for (var i = 0; i < props.length; i++) { var descriptor = props[i]; descriptor.enumerable = descriptor.enumerable || false; descriptor.configurable = true; if (\"value\" in descriptor) descriptor.writable = true; Object.defineProperty(target, descriptor.key, descriptor); } }\n\nfunction _createClass(Constructor, protoProps, staticProps) { if (protoProps) _defineProperties(Constructor.prototype, protoProps); if (staticProps) _defineProperties(Constructor, staticProps); return Constructor; }\n\nfunction _inherits(subClass, superClass) { if (typeof superClass !== \"function\" && superClass !== null) { throw new TypeError(\"Super expression must either be null or a function\"); } subClass.prototype = Object.create(superClass && superClass.prototype, { constructor: { value: subClass, writable: true, configurable: true } }); if (superClass) _setPrototypeOf(subClass, superClass); }\n\nfunction _setPrototypeOf(o, p) { _setPrototypeOf = Object.setPrototypeOf || function _setPrototypeOf(o, p) { o.__proto__ = p; return o; }; return _setPrototypeOf(o, p); }\n\nfunction _createSuper(Derived) { var hasNativeReflectConstruct = _isNativeReflectConstruct(); return function _createSuperInternal() { var Super = _getPrototypeOf(Derived), result; if (hasNativeReflectConstruct) { var NewTarget = _getPrototypeOf(this).constructor; result = Reflect.construct(Super, arguments, NewTarget); } else { result = Super.apply(this, arguments); } return _possibleConstructorReturn(this, result); }; }\n\nfunction _possibleConstructorReturn(self, call) { if (call && (clipboard_typeof(call) === \"object\" || typeof call === \"function\")) { return call; } return _assertThisInitialized(self); }\n\nfunction _assertThisInitialized(self) { if (self === void 0) { throw new ReferenceError(\"this hasn't been initialised - super() hasn't been called\"); } return self; }\n\nfunction _isNativeReflectConstruct() { if (typeof Reflect === \"undefined\" || !Reflect.construct) return false; if (Reflect.construct.sham) return false; if (typeof Proxy === \"function\") return true; try { Date.prototype.toString.call(Reflect.construct(Date, [], function () {})); return true; } catch (e) { return false; } }\n\nfunction _getPrototypeOf(o) { _getPrototypeOf = Object.setPrototypeOf ? Object.getPrototypeOf : function _getPrototypeOf(o) { return o.__proto__ || Object.getPrototypeOf(o); }; return _getPrototypeOf(o); }\n\n\n\n\n\n\n/**\n * Helper function to retrieve attribute value.\n * @param {String} suffix\n * @param {Element} element\n */\n\nfunction getAttributeValue(suffix, element) {\n var attribute = \"data-clipboard-\".concat(suffix);\n\n if (!element.hasAttribute(attribute)) {\n return;\n }\n\n return element.getAttribute(attribute);\n}\n/**\n * Base class which takes one or more elements, adds event listeners to them,\n * and instantiates a new `ClipboardAction` on each click.\n */\n\n\nvar Clipboard = /*#__PURE__*/function (_Emitter) {\n _inherits(Clipboard, _Emitter);\n\n var _super = _createSuper(Clipboard);\n\n /**\n * @param {String|HTMLElement|HTMLCollection|NodeList} trigger\n * @param {Object} options\n */\n function Clipboard(trigger, options) {\n var _this;\n\n _classCallCheck(this, Clipboard);\n\n _this = _super.call(this);\n\n _this.resolveOptions(options);\n\n _this.listenClick(trigger);\n\n return _this;\n }\n /**\n * Defines if attributes would be resolved using internal setter functions\n * or custom functions that were passed in the constructor.\n * @param {Object} options\n */\n\n\n _createClass(Clipboard, [{\n key: \"resolveOptions\",\n value: function resolveOptions() {\n var options = arguments.length > 0 && arguments[0] !== undefined ? arguments[0] : {};\n this.action = typeof options.action === 'function' ? options.action : this.defaultAction;\n this.target = typeof options.target === 'function' ? options.target : this.defaultTarget;\n this.text = typeof options.text === 'function' ? options.text : this.defaultText;\n this.container = clipboard_typeof(options.container) === 'object' ? options.container : document.body;\n }\n /**\n * Adds a click event listener to the passed trigger.\n * @param {String|HTMLElement|HTMLCollection|NodeList} trigger\n */\n\n }, {\n key: \"listenClick\",\n value: function listenClick(trigger) {\n var _this2 = this;\n\n this.listener = listen_default()(trigger, 'click', function (e) {\n return _this2.onClick(e);\n });\n }\n /**\n * Defines a new `ClipboardAction` on each click event.\n * @param {Event} e\n */\n\n }, {\n key: \"onClick\",\n value: function onClick(e) {\n var trigger = e.delegateTarget || e.currentTarget;\n var action = this.action(trigger) || 'copy';\n var text = actions_default({\n action: action,\n container: this.container,\n target: this.target(trigger),\n text: this.text(trigger)\n }); // Fires an event based on the copy operation result.\n\n this.emit(text ? 'success' : 'error', {\n action: action,\n text: text,\n trigger: trigger,\n clearSelection: function clearSelection() {\n if (trigger) {\n trigger.focus();\n }\n\n window.getSelection().removeAllRanges();\n }\n });\n }\n /**\n * Default `action` lookup function.\n * @param {Element} trigger\n */\n\n }, {\n key: \"defaultAction\",\n value: function defaultAction(trigger) {\n return getAttributeValue('action', trigger);\n }\n /**\n * Default `target` lookup function.\n * @param {Element} trigger\n */\n\n }, {\n key: \"defaultTarget\",\n value: function defaultTarget(trigger) {\n var selector = getAttributeValue('target', trigger);\n\n if (selector) {\n return document.querySelector(selector);\n }\n }\n /**\n * Allow fire programmatically a copy action\n * @param {String|HTMLElement} target\n * @param {Object} options\n * @returns Text copied.\n */\n\n }, {\n key: \"defaultText\",\n\n /**\n * Default `text` lookup function.\n * @param {Element} trigger\n */\n value: function defaultText(trigger) {\n return getAttributeValue('text', trigger);\n }\n /**\n * Destroy lifecycle.\n */\n\n }, {\n key: \"destroy\",\n value: function destroy() {\n this.listener.destroy();\n }\n }], [{\n key: \"copy\",\n value: function copy(target) {\n var options = arguments.length > 1 && arguments[1] !== undefined ? arguments[1] : {\n container: document.body\n };\n return actions_copy(target, options);\n }\n /**\n * Allow fire programmatically a cut action\n * @param {String|HTMLElement} target\n * @returns Text cutted.\n */\n\n }, {\n key: \"cut\",\n value: function cut(target) {\n return actions_cut(target);\n }\n /**\n * Returns the support of the given action, or all actions if no action is\n * given.\n * @param {String} [action]\n */\n\n }, {\n key: \"isSupported\",\n value: function isSupported() {\n var action = arguments.length > 0 && arguments[0] !== undefined ? arguments[0] : ['copy', 'cut'];\n var actions = typeof action === 'string' ? [action] : action;\n var support = !!document.queryCommandSupported;\n actions.forEach(function (action) {\n support = support && !!document.queryCommandSupported(action);\n });\n return support;\n }\n }]);\n\n return Clipboard;\n}((tiny_emitter_default()));\n\n/* harmony default export */ var clipboard = (Clipboard);\n\n/***/ }),\n\n/***/ 828:\n/***/ (function(module) {\n\nvar DOCUMENT_NODE_TYPE = 9;\n\n/**\n * A polyfill for Element.matches()\n */\nif (typeof Element !== 'undefined' && !Element.prototype.matches) {\n var proto = Element.prototype;\n\n proto.matches = proto.matchesSelector ||\n proto.mozMatchesSelector ||\n proto.msMatchesSelector ||\n proto.oMatchesSelector ||\n proto.webkitMatchesSelector;\n}\n\n/**\n * Finds the closest parent that matches a selector.\n *\n * @param {Element} element\n * @param {String} selector\n * @return {Function}\n */\nfunction closest (element, selector) {\n while (element && element.nodeType !== DOCUMENT_NODE_TYPE) {\n if (typeof element.matches === 'function' &&\n element.matches(selector)) {\n return element;\n }\n element = element.parentNode;\n }\n}\n\nmodule.exports = closest;\n\n\n/***/ }),\n\n/***/ 438:\n/***/ (function(module, __unused_webpack_exports, __webpack_require__) {\n\nvar closest = __webpack_require__(828);\n\n/**\n * Delegates event to a selector.\n *\n * @param {Element} element\n * @param {String} selector\n * @param {String} type\n * @param {Function} callback\n * @param {Boolean} useCapture\n * @return {Object}\n */\nfunction _delegate(element, selector, type, callback, useCapture) {\n var listenerFn = listener.apply(this, arguments);\n\n element.addEventListener(type, listenerFn, useCapture);\n\n return {\n destroy: function() {\n element.removeEventListener(type, listenerFn, useCapture);\n }\n }\n}\n\n/**\n * Delegates event to a selector.\n *\n * @param {Element|String|Array} [elements]\n * @param {String} selector\n * @param {String} type\n * @param {Function} callback\n * @param {Boolean} useCapture\n * @return {Object}\n */\nfunction delegate(elements, selector, type, callback, useCapture) {\n // Handle the regular Element usage\n if (typeof elements.addEventListener === 'function') {\n return _delegate.apply(null, arguments);\n }\n\n // Handle Element-less usage, it defaults to global delegation\n if (typeof type === 'function') {\n // Use `document` as the first parameter, then apply arguments\n // This is a short way to .unshift `arguments` without running into deoptimizations\n return _delegate.bind(null, document).apply(null, arguments);\n }\n\n // Handle Selector-based usage\n if (typeof elements === 'string') {\n elements = document.querySelectorAll(elements);\n }\n\n // Handle Array-like based usage\n return Array.prototype.map.call(elements, function (element) {\n return _delegate(element, selector, type, callback, useCapture);\n });\n}\n\n/**\n * Finds closest match and invokes callback.\n *\n * @param {Element} element\n * @param {String} selector\n * @param {String} type\n * @param {Function} callback\n * @return {Function}\n */\nfunction listener(element, selector, type, callback) {\n return function(e) {\n e.delegateTarget = closest(e.target, selector);\n\n if (e.delegateTarget) {\n callback.call(element, e);\n }\n }\n}\n\nmodule.exports = delegate;\n\n\n/***/ }),\n\n/***/ 879:\n/***/ (function(__unused_webpack_module, exports) {\n\n/**\n * Check if argument is a HTML element.\n *\n * @param {Object} value\n * @return {Boolean}\n */\nexports.node = function(value) {\n return value !== undefined\n && value instanceof HTMLElement\n && value.nodeType === 1;\n};\n\n/**\n * Check if argument is a list of HTML elements.\n *\n * @param {Object} value\n * @return {Boolean}\n */\nexports.nodeList = function(value) {\n var type = Object.prototype.toString.call(value);\n\n return value !== undefined\n && (type === '[object NodeList]' || type === '[object HTMLCollection]')\n && ('length' in value)\n && (value.length === 0 || exports.node(value[0]));\n};\n\n/**\n * Check if argument is a string.\n *\n * @param {Object} value\n * @return {Boolean}\n */\nexports.string = function(value) {\n return typeof value === 'string'\n || value instanceof String;\n};\n\n/**\n * Check if argument is a function.\n *\n * @param {Object} value\n * @return {Boolean}\n */\nexports.fn = function(value) {\n var type = Object.prototype.toString.call(value);\n\n return type === '[object Function]';\n};\n\n\n/***/ }),\n\n/***/ 370:\n/***/ (function(module, __unused_webpack_exports, __webpack_require__) {\n\nvar is = __webpack_require__(879);\nvar delegate = __webpack_require__(438);\n\n/**\n * Validates all params and calls the right\n * listener function based on its target type.\n *\n * @param {String|HTMLElement|HTMLCollection|NodeList} target\n * @param {String} type\n * @param {Function} callback\n * @return {Object}\n */\nfunction listen(target, type, callback) {\n if (!target && !type && !callback) {\n throw new Error('Missing required arguments');\n }\n\n if (!is.string(type)) {\n throw new TypeError('Second argument must be a String');\n }\n\n if (!is.fn(callback)) {\n throw new TypeError('Third argument must be a Function');\n }\n\n if (is.node(target)) {\n return listenNode(target, type, callback);\n }\n else if (is.nodeList(target)) {\n return listenNodeList(target, type, callback);\n }\n else if (is.string(target)) {\n return listenSelector(target, type, callback);\n }\n else {\n throw new TypeError('First argument must be a String, HTMLElement, HTMLCollection, or NodeList');\n }\n}\n\n/**\n * Adds an event listener to a HTML element\n * and returns a remove listener function.\n *\n * @param {HTMLElement} node\n * @param {String} type\n * @param {Function} callback\n * @return {Object}\n */\nfunction listenNode(node, type, callback) {\n node.addEventListener(type, callback);\n\n return {\n destroy: function() {\n node.removeEventListener(type, callback);\n }\n }\n}\n\n/**\n * Add an event listener to a list of HTML elements\n * and returns a remove listener function.\n *\n * @param {NodeList|HTMLCollection} nodeList\n * @param {String} type\n * @param {Function} callback\n * @return {Object}\n */\nfunction listenNodeList(nodeList, type, callback) {\n Array.prototype.forEach.call(nodeList, function(node) {\n node.addEventListener(type, callback);\n });\n\n return {\n destroy: function() {\n Array.prototype.forEach.call(nodeList, function(node) {\n node.removeEventListener(type, callback);\n });\n }\n }\n}\n\n/**\n * Add an event listener to a selector\n * and returns a remove listener function.\n *\n * @param {String} selector\n * @param {String} type\n * @param {Function} callback\n * @return {Object}\n */\nfunction listenSelector(selector, type, callback) {\n return delegate(document.body, selector, type, callback);\n}\n\nmodule.exports = listen;\n\n\n/***/ }),\n\n/***/ 817:\n/***/ (function(module) {\n\nfunction select(element) {\n var selectedText;\n\n if (element.nodeName === 'SELECT') {\n element.focus();\n\n selectedText = element.value;\n }\n else if (element.nodeName === 'INPUT' || element.nodeName === 'TEXTAREA') {\n var isReadOnly = element.hasAttribute('readonly');\n\n if (!isReadOnly) {\n element.setAttribute('readonly', '');\n }\n\n element.select();\n element.setSelectionRange(0, element.value.length);\n\n if (!isReadOnly) {\n element.removeAttribute('readonly');\n }\n\n selectedText = element.value;\n }\n else {\n if (element.hasAttribute('contenteditable')) {\n element.focus();\n }\n\n var selection = window.getSelection();\n var range = document.createRange();\n\n range.selectNodeContents(element);\n selection.removeAllRanges();\n selection.addRange(range);\n\n selectedText = selection.toString();\n }\n\n return selectedText;\n}\n\nmodule.exports = select;\n\n\n/***/ }),\n\n/***/ 279:\n/***/ (function(module) {\n\nfunction E () {\n // Keep this empty so it's easier to inherit from\n // (via https://github.com/lipsmack from https://github.com/scottcorgan/tiny-emitter/issues/3)\n}\n\nE.prototype = {\n on: function (name, callback, ctx) {\n var e = this.e || (this.e = {});\n\n (e[name] || (e[name] = [])).push({\n fn: callback,\n ctx: ctx\n });\n\n return this;\n },\n\n once: function (name, callback, ctx) {\n var self = this;\n function listener () {\n self.off(name, listener);\n callback.apply(ctx, arguments);\n };\n\n listener._ = callback\n return this.on(name, listener, ctx);\n },\n\n emit: function (name) {\n var data = [].slice.call(arguments, 1);\n var evtArr = ((this.e || (this.e = {}))[name] || []).slice();\n var i = 0;\n var len = evtArr.length;\n\n for (i; i < len; i++) {\n evtArr[i].fn.apply(evtArr[i].ctx, data);\n }\n\n return this;\n },\n\n off: function (name, callback) {\n var e = this.e || (this.e = {});\n var evts = e[name];\n var liveEvents = [];\n\n if (evts && callback) {\n for (var i = 0, len = evts.length; i < len; i++) {\n if (evts[i].fn !== callback && evts[i].fn._ !== callback)\n liveEvents.push(evts[i]);\n }\n }\n\n // Remove event from queue to prevent memory leak\n // Suggested by https://github.com/lazd\n // Ref: https://github.com/scottcorgan/tiny-emitter/commit/c6ebfaa9bc973b33d110a84a307742b7cf94c953#commitcomment-5024910\n\n (liveEvents.length)\n ? e[name] = liveEvents\n : delete e[name];\n\n return this;\n }\n};\n\nmodule.exports = E;\nmodule.exports.TinyEmitter = E;\n\n\n/***/ })\n\n/******/ \t});\n/************************************************************************/\n/******/ \t// The module cache\n/******/ \tvar __webpack_module_cache__ = {};\n/******/ \t\n/******/ \t// The require function\n/******/ \tfunction __webpack_require__(moduleId) {\n/******/ \t\t// Check if module is in cache\n/******/ \t\tif(__webpack_module_cache__[moduleId]) {\n/******/ \t\t\treturn __webpack_module_cache__[moduleId].exports;\n/******/ \t\t}\n/******/ \t\t// Create a new module (and put it into the cache)\n/******/ \t\tvar module = __webpack_module_cache__[moduleId] = {\n/******/ \t\t\t// no module.id needed\n/******/ \t\t\t// no module.loaded needed\n/******/ \t\t\texports: {}\n/******/ \t\t};\n/******/ \t\n/******/ \t\t// Execute the module function\n/******/ \t\t__webpack_modules__[moduleId](module, module.exports, __webpack_require__);\n/******/ \t\n/******/ \t\t// Return the exports of the module\n/******/ \t\treturn module.exports;\n/******/ \t}\n/******/ \t\n/************************************************************************/\n/******/ \t/* webpack/runtime/compat get default export */\n/******/ \t!function() {\n/******/ \t\t// getDefaultExport function for compatibility with non-harmony modules\n/******/ \t\t__webpack_require__.n = function(module) {\n/******/ \t\t\tvar getter = module && module.__esModule ?\n/******/ \t\t\t\tfunction() { return module['default']; } :\n/******/ \t\t\t\tfunction() { return module; };\n/******/ \t\t\t__webpack_require__.d(getter, { a: getter });\n/******/ \t\t\treturn getter;\n/******/ \t\t};\n/******/ \t}();\n/******/ \t\n/******/ \t/* webpack/runtime/define property getters */\n/******/ \t!function() {\n/******/ \t\t// define getter functions for harmony exports\n/******/ \t\t__webpack_require__.d = function(exports, definition) {\n/******/ \t\t\tfor(var key in definition) {\n/******/ \t\t\t\tif(__webpack_require__.o(definition, key) && !__webpack_require__.o(exports, key)) {\n/******/ \t\t\t\t\tObject.defineProperty(exports, key, { enumerable: true, get: definition[key] });\n/******/ \t\t\t\t}\n/******/ \t\t\t}\n/******/ \t\t};\n/******/ \t}();\n/******/ \t\n/******/ \t/* webpack/runtime/hasOwnProperty shorthand */\n/******/ \t!function() {\n/******/ \t\t__webpack_require__.o = function(obj, prop) { return Object.prototype.hasOwnProperty.call(obj, prop); }\n/******/ \t}();\n/******/ \t\n/************************************************************************/\n/******/ \t// module exports must be returned from runtime so entry inlining is disabled\n/******/ \t// startup\n/******/ \t// Load entry module and return exports\n/******/ \treturn __webpack_require__(686);\n/******/ })()\n.default;\n});", "/*!\n * escape-html\n * Copyright(c) 2012-2013 TJ Holowaychuk\n * Copyright(c) 2015 Andreas Lubbe\n * Copyright(c) 2015 Tiancheng \"Timothy\" Gu\n * MIT Licensed\n */\n\n'use strict';\n\n/**\n * Module variables.\n * @private\n */\n\nvar matchHtmlRegExp = /[\"'&<>]/;\n\n/**\n * Module exports.\n * @public\n */\n\nmodule.exports = escapeHtml;\n\n/**\n * Escape special characters in the given string of html.\n *\n * @param {string} string The string to escape for inserting into HTML\n * @return {string}\n * @public\n */\n\nfunction escapeHtml(string) {\n var str = '' + string;\n var match = matchHtmlRegExp.exec(str);\n\n if (!match) {\n return str;\n }\n\n var escape;\n var html = '';\n var index = 0;\n var lastIndex = 0;\n\n for (index = match.index; index < str.length; index++) {\n switch (str.charCodeAt(index)) {\n case 34: // \"\n escape = '"';\n break;\n case 38: // &\n escape = '&';\n break;\n case 39: // '\n escape = ''';\n break;\n case 60: // <\n escape = '<';\n break;\n case 62: // >\n escape = '>';\n break;\n default:\n continue;\n }\n\n if (lastIndex !== index) {\n html += str.substring(lastIndex, index);\n }\n\n lastIndex = index + 1;\n html += escape;\n }\n\n return lastIndex !== index\n ? html + str.substring(lastIndex, index)\n : html;\n}\n", "/*\n * Copyright (c) 2016-2024 Martin Donath \n *\n * Permission is hereby granted, free of charge, to any person obtaining a copy\n * of this software and associated documentation files (the \"Software\"), to\n * deal in the Software without restriction, including without limitation the\n * rights to use, copy, modify, merge, publish, distribute, sublicense, and/or\n * sell copies of the Software, and to permit persons to whom the Software is\n * furnished to do so, subject to the following conditions:\n *\n * The above copyright notice and this permission notice shall be included in\n * all copies or substantial portions of the Software.\n *\n * THE SOFTWARE IS PROVIDED \"AS IS\", WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EXPRESS OR\n * IMPLIED, INCLUDING BUT NOT LIMITED TO THE WARRANTIES OF MERCHANTABILITY,\n * FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE AND NON-INFRINGEMENT. IN NO EVENT SHALL THE\n * AUTHORS OR COPYRIGHT HOLDERS BE LIABLE FOR ANY CLAIM, DAMAGES OR OTHER\n * LIABILITY, WHETHER IN AN ACTION OF CONTRACT, TORT OR OTHERWISE, ARISING\n * FROM, OUT OF OR IN CONNECTION WITH THE SOFTWARE OR THE USE OR OTHER DEALINGS\n * IN THE SOFTWARE.\n */\n\nimport \"focus-visible\"\n\nimport {\n EMPTY,\n NEVER,\n Observable,\n Subject,\n defer,\n delay,\n filter,\n map,\n merge,\n mergeWith,\n shareReplay,\n switchMap\n} from \"rxjs\"\n\nimport { configuration, feature } from \"./_\"\nimport {\n at,\n getActiveElement,\n getOptionalElement,\n requestJSON,\n setLocation,\n setToggle,\n watchDocument,\n watchKeyboard,\n watchLocation,\n watchLocationTarget,\n watchMedia,\n watchPrint,\n watchScript,\n watchViewport\n} from \"./browser\"\nimport {\n getComponentElement,\n getComponentElements,\n mountAnnounce,\n mountBackToTop,\n mountConsent,\n mountContent,\n mountDialog,\n mountHeader,\n mountHeaderTitle,\n mountPalette,\n mountProgress,\n mountSearch,\n mountSearchHiglight,\n mountSidebar,\n mountSource,\n mountTableOfContents,\n mountTabs,\n watchHeader,\n watchMain\n} from \"./components\"\nimport {\n SearchIndex,\n setupClipboardJS,\n setupInstantNavigation,\n setupVersionSelector\n} from \"./integrations\"\nimport {\n patchEllipsis,\n patchIndeterminate,\n patchScrollfix,\n patchScrolllock\n} from \"./patches\"\nimport \"./polyfills\"\n\n/* ----------------------------------------------------------------------------\n * Functions - @todo refactor\n * ------------------------------------------------------------------------- */\n\n/**\n * Fetch search index\n *\n * @returns Search index observable\n */\nfunction fetchSearchIndex(): Observable {\n if (location.protocol === \"file:\") {\n return watchScript(\n `${new URL(\"search/search_index.js\", config.base)}`\n )\n .pipe(\n // @ts-ignore - @todo fix typings\n map(() => __index),\n shareReplay(1)\n )\n } else {\n return requestJSON(\n new URL(\"search/search_index.json\", config.base)\n )\n }\n}\n\n/* ----------------------------------------------------------------------------\n * Application\n * ------------------------------------------------------------------------- */\n\n/* Yay, JavaScript is available */\ndocument.documentElement.classList.remove(\"no-js\")\ndocument.documentElement.classList.add(\"js\")\n\n/* Set up navigation observables and subjects */\nconst document$ = watchDocument()\nconst location$ = watchLocation()\nconst target$ = watchLocationTarget(location$)\nconst keyboard$ = watchKeyboard()\n\n/* Set up media observables */\nconst viewport$ = watchViewport()\nconst tablet$ = watchMedia(\"(min-width: 960px)\")\nconst screen$ = watchMedia(\"(min-width: 1220px)\")\nconst print$ = watchPrint()\n\n/* Retrieve search index, if search is enabled */\nconst config = configuration()\nconst index$ = document.forms.namedItem(\"search\")\n ? fetchSearchIndex()\n : NEVER\n\n/* Set up Clipboard.js integration */\nconst alert$ = new Subject()\nsetupClipboardJS({ alert$ })\n\n/* Set up progress indicator */\nconst progress$ = new Subject()\n\n/* Set up instant navigation, if enabled */\nif (feature(\"navigation.instant\"))\n setupInstantNavigation({ location$, viewport$, progress$ })\n .subscribe(document$)\n\n/* Set up version selector */\nif (config.version?.provider === \"mike\")\n setupVersionSelector({ document$ })\n\n/* Always close drawer and search on navigation */\nmerge(location$, target$)\n .pipe(\n delay(125)\n )\n .subscribe(() => {\n setToggle(\"drawer\", false)\n setToggle(\"search\", false)\n })\n\n/* Set up global keyboard handlers */\nkeyboard$\n .pipe(\n filter(({ mode }) => mode === \"global\")\n )\n .subscribe(key => {\n switch (key.type) {\n\n /* Go to previous page */\n case \"p\":\n case \",\":\n const prev = getOptionalElement(\"link[rel=prev]\")\n if (typeof prev !== \"undefined\")\n setLocation(prev)\n break\n\n /* Go to next page */\n case \"n\":\n case \".\":\n const next = getOptionalElement(\"link[rel=next]\")\n if (typeof next !== \"undefined\")\n setLocation(next)\n break\n\n /* Expand navigation, see https://bit.ly/3ZjG5io */\n case \"Enter\":\n const active = getActiveElement()\n if (active instanceof HTMLLabelElement)\n active.click()\n }\n })\n\n/* Set up patches */\npatchEllipsis({ viewport$, document$ })\npatchIndeterminate({ document$, tablet$ })\npatchScrollfix({ document$ })\npatchScrolllock({ viewport$, tablet$ })\n\n/* Set up header and main area observable */\nconst header$ = watchHeader(getComponentElement(\"header\"), { viewport$ })\nconst main$ = document$\n .pipe(\n map(() => getComponentElement(\"main\")),\n switchMap(el => watchMain(el, { viewport$, header$ })),\n shareReplay(1)\n )\n\n/* Set up control component observables */\nconst control$ = merge(\n\n /* Consent */\n ...getComponentElements(\"consent\")\n .map(el => mountConsent(el, { target$ })),\n\n /* Dialog */\n ...getComponentElements(\"dialog\")\n .map(el => mountDialog(el, { alert$ })),\n\n /* Header */\n ...getComponentElements(\"header\")\n .map(el => mountHeader(el, { viewport$, header$, main$ })),\n\n /* Color palette */\n ...getComponentElements(\"palette\")\n .map(el => mountPalette(el)),\n\n /* Progress bar */\n ...getComponentElements(\"progress\")\n .map(el => mountProgress(el, { progress$ })),\n\n /* Search */\n ...getComponentElements(\"search\")\n .map(el => mountSearch(el, { index$, keyboard$ })),\n\n /* Repository information */\n ...getComponentElements(\"source\")\n .map(el => mountSource(el))\n)\n\n/* Set up content component observables */\nconst content$ = defer(() => merge(\n\n /* Announcement bar */\n ...getComponentElements(\"announce\")\n .map(el => mountAnnounce(el)),\n\n /* Content */\n ...getComponentElements(\"content\")\n .map(el => mountContent(el, { viewport$, target$, print$ })),\n\n /* Search highlighting */\n ...getComponentElements(\"content\")\n .map(el => feature(\"search.highlight\")\n ? mountSearchHiglight(el, { index$, location$ })\n : EMPTY\n ),\n\n /* Header title */\n ...getComponentElements(\"header-title\")\n .map(el => mountHeaderTitle(el, { viewport$, header$ })),\n\n /* Sidebar */\n ...getComponentElements(\"sidebar\")\n .map(el => el.getAttribute(\"data-md-type\") === \"navigation\"\n ? at(screen$, () => mountSidebar(el, { viewport$, header$, main$ }))\n : at(tablet$, () => mountSidebar(el, { viewport$, header$, main$ }))\n ),\n\n /* Navigation tabs */\n ...getComponentElements(\"tabs\")\n .map(el => mountTabs(el, { viewport$, header$ })),\n\n /* Table of contents */\n ...getComponentElements(\"toc\")\n .map(el => mountTableOfContents(el, {\n viewport$, header$, main$, target$\n })),\n\n /* Back-to-top button */\n ...getComponentElements(\"top\")\n .map(el => mountBackToTop(el, { viewport$, header$, main$, target$ }))\n))\n\n/* Set up component observables */\nconst component$ = document$\n .pipe(\n switchMap(() => content$),\n mergeWith(control$),\n shareReplay(1)\n )\n\n/* Subscribe to all components */\ncomponent$.subscribe()\n\n/* ----------------------------------------------------------------------------\n * Exports\n * ------------------------------------------------------------------------- */\n\nwindow.document$ = document$ /* Document observable */\nwindow.location$ = location$ /* Location subject */\nwindow.target$ = target$ /* Location target observable */\nwindow.keyboard$ = keyboard$ /* Keyboard observable */\nwindow.viewport$ = viewport$ /* Viewport observable */\nwindow.tablet$ = tablet$ /* Media tablet observable */\nwindow.screen$ = screen$ /* Media screen observable */\nwindow.print$ = print$ /* Media print observable */\nwindow.alert$ = alert$ /* Alert subject */\nwindow.progress$ = progress$ /* Progress indicator subject */\nwindow.component$ = component$ /* Component observable */\n", "/*! *****************************************************************************\r\nCopyright (c) Microsoft Corporation.\r\n\r\nPermission to use, copy, modify, and/or distribute this software for any\r\npurpose with or without fee is hereby granted.\r\n\r\nTHE SOFTWARE IS PROVIDED \"AS IS\" AND THE AUTHOR DISCLAIMS ALL WARRANTIES WITH\r\nREGARD TO THIS SOFTWARE INCLUDING ALL IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY\r\nAND FITNESS. IN NO EVENT SHALL THE AUTHOR BE LIABLE FOR ANY SPECIAL, DIRECT,\r\nINDIRECT, OR CONSEQUENTIAL DAMAGES OR ANY DAMAGES WHATSOEVER RESULTING FROM\r\nLOSS OF USE, DATA OR PROFITS, WHETHER IN AN ACTION OF CONTRACT, NEGLIGENCE OR\r\nOTHER TORTIOUS ACTION, ARISING OUT OF OR IN CONNECTION WITH THE USE OR\r\nPERFORMANCE OF THIS SOFTWARE.\r\n***************************************************************************** */\r\n/* global Reflect, Promise */\r\n\r\nvar extendStatics = function(d, b) {\r\n extendStatics = Object.setPrototypeOf ||\r\n ({ __proto__: [] } instanceof Array && function (d, b) { d.__proto__ = b; }) ||\r\n function (d, b) { for (var p in b) if (Object.prototype.hasOwnProperty.call(b, p)) d[p] = b[p]; };\r\n return extendStatics(d, b);\r\n};\r\n\r\nexport function __extends(d, b) {\r\n if (typeof b !== \"function\" && b !== null)\r\n throw new TypeError(\"Class extends value \" + String(b) + \" is not a constructor or null\");\r\n extendStatics(d, b);\r\n function __() { this.constructor = d; }\r\n d.prototype = b === null ? Object.create(b) : (__.prototype = b.prototype, new __());\r\n}\r\n\r\nexport var __assign = function() {\r\n __assign = Object.assign || function __assign(t) {\r\n for (var s, i = 1, n = arguments.length; i < n; i++) {\r\n s = arguments[i];\r\n for (var p in s) if (Object.prototype.hasOwnProperty.call(s, p)) t[p] = s[p];\r\n }\r\n return t;\r\n }\r\n return __assign.apply(this, arguments);\r\n}\r\n\r\nexport function __rest(s, e) {\r\n var t = {};\r\n for (var p in s) if (Object.prototype.hasOwnProperty.call(s, p) && e.indexOf(p) < 0)\r\n t[p] = s[p];\r\n if (s != null && typeof Object.getOwnPropertySymbols === \"function\")\r\n for (var i = 0, p = Object.getOwnPropertySymbols(s); i < p.length; i++) {\r\n if (e.indexOf(p[i]) < 0 && Object.prototype.propertyIsEnumerable.call(s, p[i]))\r\n t[p[i]] = s[p[i]];\r\n }\r\n return t;\r\n}\r\n\r\nexport function __decorate(decorators, target, key, desc) {\r\n var c = arguments.length, r = c < 3 ? target : desc === null ? desc = Object.getOwnPropertyDescriptor(target, key) : desc, d;\r\n if (typeof Reflect === \"object\" && typeof Reflect.decorate === \"function\") r = Reflect.decorate(decorators, target, key, desc);\r\n else for (var i = decorators.length - 1; i >= 0; i--) if (d = decorators[i]) r = (c < 3 ? d(r) : c > 3 ? d(target, key, r) : d(target, key)) || r;\r\n return c > 3 && r && Object.defineProperty(target, key, r), r;\r\n}\r\n\r\nexport function __param(paramIndex, decorator) {\r\n return function (target, key) { decorator(target, key, paramIndex); }\r\n}\r\n\r\nexport function __metadata(metadataKey, metadataValue) {\r\n if (typeof Reflect === \"object\" && typeof Reflect.metadata === \"function\") return Reflect.metadata(metadataKey, metadataValue);\r\n}\r\n\r\nexport function __awaiter(thisArg, _arguments, P, generator) {\r\n function adopt(value) { return value instanceof P ? value : new P(function (resolve) { resolve(value); }); }\r\n return new (P || (P = Promise))(function (resolve, reject) {\r\n function fulfilled(value) { try { step(generator.next(value)); } catch (e) { reject(e); } }\r\n function rejected(value) { try { step(generator[\"throw\"](value)); } catch (e) { reject(e); } }\r\n function step(result) { result.done ? resolve(result.value) : adopt(result.value).then(fulfilled, rejected); }\r\n step((generator = generator.apply(thisArg, _arguments || [])).next());\r\n });\r\n}\r\n\r\nexport function __generator(thisArg, body) {\r\n var _ = { label: 0, sent: function() { if (t[0] & 1) throw t[1]; return t[1]; }, trys: [], ops: [] }, f, y, t, g;\r\n return g = { next: verb(0), \"throw\": verb(1), \"return\": verb(2) }, typeof Symbol === \"function\" && (g[Symbol.iterator] = function() { return this; }), g;\r\n function verb(n) { return function (v) { return step([n, v]); }; }\r\n function step(op) {\r\n if (f) throw new TypeError(\"Generator is already executing.\");\r\n while (_) try {\r\n if (f = 1, y && (t = op[0] & 2 ? y[\"return\"] : op[0] ? y[\"throw\"] || ((t = y[\"return\"]) && t.call(y), 0) : y.next) && !(t = t.call(y, op[1])).done) return t;\r\n if (y = 0, t) op = [op[0] & 2, t.value];\r\n switch (op[0]) {\r\n case 0: case 1: t = op; break;\r\n case 4: _.label++; return { value: op[1], done: false };\r\n case 5: _.label++; y = op[1]; op = [0]; continue;\r\n case 7: op = _.ops.pop(); _.trys.pop(); continue;\r\n default:\r\n if (!(t = _.trys, t = t.length > 0 && t[t.length - 1]) && (op[0] === 6 || op[0] === 2)) { _ = 0; continue; }\r\n if (op[0] === 3 && (!t || (op[1] > t[0] && op[1] < t[3]))) { _.label = op[1]; break; }\r\n if (op[0] === 6 && _.label < t[1]) { _.label = t[1]; t = op; break; }\r\n if (t && _.label < t[2]) { _.label = t[2]; _.ops.push(op); break; }\r\n if (t[2]) _.ops.pop();\r\n _.trys.pop(); continue;\r\n }\r\n op = body.call(thisArg, _);\r\n } catch (e) { op = [6, e]; y = 0; } finally { f = t = 0; }\r\n if (op[0] & 5) throw op[1]; return { value: op[0] ? op[1] : void 0, done: true };\r\n }\r\n}\r\n\r\nexport var __createBinding = Object.create ? (function(o, m, k, k2) {\r\n if (k2 === undefined) k2 = k;\r\n Object.defineProperty(o, k2, { enumerable: true, get: function() { return m[k]; } });\r\n}) : (function(o, m, k, k2) {\r\n if (k2 === undefined) k2 = k;\r\n o[k2] = m[k];\r\n});\r\n\r\nexport function __exportStar(m, o) {\r\n for (var p in m) if (p !== \"default\" && !Object.prototype.hasOwnProperty.call(o, p)) __createBinding(o, m, p);\r\n}\r\n\r\nexport function __values(o) {\r\n var s = typeof Symbol === \"function\" && Symbol.iterator, m = s && o[s], i = 0;\r\n if (m) return m.call(o);\r\n if (o && typeof o.length === \"number\") return {\r\n next: function () {\r\n if (o && i >= o.length) o = void 0;\r\n return { value: o && o[i++], done: !o };\r\n }\r\n };\r\n throw new TypeError(s ? \"Object is not iterable.\" : \"Symbol.iterator is not defined.\");\r\n}\r\n\r\nexport function __read(o, n) {\r\n var m = typeof Symbol === \"function\" && o[Symbol.iterator];\r\n if (!m) return o;\r\n var i = m.call(o), r, ar = [], e;\r\n try {\r\n while ((n === void 0 || n-- > 0) && !(r = i.next()).done) ar.push(r.value);\r\n }\r\n catch (error) { e = { error: error }; }\r\n finally {\r\n try {\r\n if (r && !r.done && (m = i[\"return\"])) m.call(i);\r\n }\r\n finally { if (e) throw e.error; }\r\n }\r\n return ar;\r\n}\r\n\r\n/** @deprecated */\r\nexport function __spread() {\r\n for (var ar = [], i = 0; i < arguments.length; i++)\r\n ar = ar.concat(__read(arguments[i]));\r\n return ar;\r\n}\r\n\r\n/** @deprecated */\r\nexport function __spreadArrays() {\r\n for (var s = 0, i = 0, il = arguments.length; i < il; i++) s += arguments[i].length;\r\n for (var r = Array(s), k = 0, i = 0; i < il; i++)\r\n for (var a = arguments[i], j = 0, jl = a.length; j < jl; j++, k++)\r\n r[k] = a[j];\r\n return r;\r\n}\r\n\r\nexport function __spreadArray(to, from, pack) {\r\n if (pack || arguments.length === 2) for (var i = 0, l = from.length, ar; i < l; i++) {\r\n if (ar || !(i in from)) {\r\n if (!ar) ar = Array.prototype.slice.call(from, 0, i);\r\n ar[i] = from[i];\r\n }\r\n }\r\n return to.concat(ar || Array.prototype.slice.call(from));\r\n}\r\n\r\nexport function __await(v) {\r\n return this instanceof __await ? (this.v = v, this) : new __await(v);\r\n}\r\n\r\nexport function __asyncGenerator(thisArg, _arguments, generator) {\r\n if (!Symbol.asyncIterator) throw new TypeError(\"Symbol.asyncIterator is not defined.\");\r\n var g = generator.apply(thisArg, _arguments || []), i, q = [];\r\n return i = {}, verb(\"next\"), verb(\"throw\"), verb(\"return\"), i[Symbol.asyncIterator] = function () { return this; }, i;\r\n function verb(n) { if (g[n]) i[n] = function (v) { return new Promise(function (a, b) { q.push([n, v, a, b]) > 1 || resume(n, v); }); }; }\r\n function resume(n, v) { try { step(g[n](v)); } catch (e) { settle(q[0][3], e); } }\r\n function step(r) { r.value instanceof __await ? Promise.resolve(r.value.v).then(fulfill, reject) : settle(q[0][2], r); }\r\n function fulfill(value) { resume(\"next\", value); }\r\n function reject(value) { resume(\"throw\", value); }\r\n function settle(f, v) { if (f(v), q.shift(), q.length) resume(q[0][0], q[0][1]); }\r\n}\r\n\r\nexport function __asyncDelegator(o) {\r\n var i, p;\r\n return i = {}, verb(\"next\"), verb(\"throw\", function (e) { throw e; }), verb(\"return\"), i[Symbol.iterator] = function () { return this; }, i;\r\n function verb(n, f) { i[n] = o[n] ? function (v) { return (p = !p) ? { value: __await(o[n](v)), done: n === \"return\" } : f ? f(v) : v; } : f; }\r\n}\r\n\r\nexport function __asyncValues(o) {\r\n if (!Symbol.asyncIterator) throw new TypeError(\"Symbol.asyncIterator is not defined.\");\r\n var m = o[Symbol.asyncIterator], i;\r\n return m ? m.call(o) : (o = typeof __values === \"function\" ? __values(o) : o[Symbol.iterator](), i = {}, verb(\"next\"), verb(\"throw\"), verb(\"return\"), i[Symbol.asyncIterator] = function () { return this; }, i);\r\n function verb(n) { i[n] = o[n] && function (v) { return new Promise(function (resolve, reject) { v = o[n](v), settle(resolve, reject, v.done, v.value); }); }; }\r\n function settle(resolve, reject, d, v) { Promise.resolve(v).then(function(v) { resolve({ value: v, done: d }); }, reject); }\r\n}\r\n\r\nexport function __makeTemplateObject(cooked, raw) {\r\n if (Object.defineProperty) { Object.defineProperty(cooked, \"raw\", { value: raw }); } else { cooked.raw = raw; }\r\n return cooked;\r\n};\r\n\r\nvar __setModuleDefault = Object.create ? (function(o, v) {\r\n Object.defineProperty(o, \"default\", { enumerable: true, value: v });\r\n}) : function(o, v) {\r\n o[\"default\"] = v;\r\n};\r\n\r\nexport function __importStar(mod) {\r\n if (mod && mod.__esModule) return mod;\r\n var result = {};\r\n if (mod != null) for (var k in mod) if (k !== \"default\" && Object.prototype.hasOwnProperty.call(mod, k)) __createBinding(result, mod, k);\r\n __setModuleDefault(result, mod);\r\n return result;\r\n}\r\n\r\nexport function __importDefault(mod) {\r\n return (mod && mod.__esModule) ? mod : { default: mod };\r\n}\r\n\r\nexport function __classPrivateFieldGet(receiver, state, kind, f) {\r\n if (kind === \"a\" && !f) throw new TypeError(\"Private accessor was defined without a getter\");\r\n if (typeof state === \"function\" ? receiver !== state || !f : !state.has(receiver)) throw new TypeError(\"Cannot read private member from an object whose class did not declare it\");\r\n return kind === \"m\" ? f : kind === \"a\" ? f.call(receiver) : f ? f.value : state.get(receiver);\r\n}\r\n\r\nexport function __classPrivateFieldSet(receiver, state, value, kind, f) {\r\n if (kind === \"m\") throw new TypeError(\"Private method is not writable\");\r\n if (kind === \"a\" && !f) throw new TypeError(\"Private accessor was defined without a setter\");\r\n if (typeof state === \"function\" ? receiver !== state || !f : !state.has(receiver)) throw new TypeError(\"Cannot write private member to an object whose class did not declare it\");\r\n return (kind === \"a\" ? f.call(receiver, value) : f ? f.value = value : state.set(receiver, value)), value;\r\n}\r\n", "/**\n * Returns true if the object is a function.\n * @param value The value to check\n */\nexport function isFunction(value: any): value is (...args: any[]) => any {\n return typeof value === 'function';\n}\n", "/**\n * Used to create Error subclasses until the community moves away from ES5.\n *\n * This is because compiling from TypeScript down to ES5 has issues with subclassing Errors\n * as well as other built-in types: https://github.com/Microsoft/TypeScript/issues/12123\n *\n * @param createImpl A factory function to create the actual constructor implementation. The returned\n * function should be a named function that calls `_super` internally.\n */\nexport function createErrorClass(createImpl: (_super: any) => any): T {\n const _super = (instance: any) => {\n Error.call(instance);\n instance.stack = new Error().stack;\n };\n\n const ctorFunc = createImpl(_super);\n ctorFunc.prototype = Object.create(Error.prototype);\n ctorFunc.prototype.constructor = ctorFunc;\n return ctorFunc;\n}\n", "import { createErrorClass } from './createErrorClass';\n\nexport interface UnsubscriptionError extends Error {\n readonly errors: any[];\n}\n\nexport interface UnsubscriptionErrorCtor {\n /**\n * @deprecated Internal implementation detail. Do not construct error instances.\n * Cannot be tagged as internal: https://github.com/ReactiveX/rxjs/issues/6269\n */\n new (errors: any[]): UnsubscriptionError;\n}\n\n/**\n * An error thrown when one or more errors have occurred during the\n * `unsubscribe` of a {@link Subscription}.\n */\nexport const UnsubscriptionError: UnsubscriptionErrorCtor = createErrorClass(\n (_super) =>\n function UnsubscriptionErrorImpl(this: any, errors: (Error | string)[]) {\n _super(this);\n this.message = errors\n ? `${errors.length} errors occurred during unsubscription:\n${errors.map((err, i) => `${i + 1}) ${err.toString()}`).join('\\n ')}`\n : '';\n this.name = 'UnsubscriptionError';\n this.errors = errors;\n }\n);\n", "/**\n * Removes an item from an array, mutating it.\n * @param arr The array to remove the item from\n * @param item The item to remove\n */\nexport function arrRemove(arr: T[] | undefined | null, item: T) {\n if (arr) {\n const index = arr.indexOf(item);\n 0 <= index && arr.splice(index, 1);\n }\n}\n", "import { isFunction } from './util/isFunction';\nimport { UnsubscriptionError } from './util/UnsubscriptionError';\nimport { SubscriptionLike, TeardownLogic, Unsubscribable } from './types';\nimport { arrRemove } from './util/arrRemove';\n\n/**\n * Represents a disposable resource, such as the execution of an Observable. A\n * Subscription has one important method, `unsubscribe`, that takes no argument\n * and just disposes the resource held by the subscription.\n *\n * Additionally, subscriptions may be grouped together through the `add()`\n * method, which will attach a child Subscription to the current Subscription.\n * When a Subscription is unsubscribed, all its children (and its grandchildren)\n * will be unsubscribed as well.\n *\n * @class Subscription\n */\nexport class Subscription implements SubscriptionLike {\n /** @nocollapse */\n public static EMPTY = (() => {\n const empty = new Subscription();\n empty.closed = true;\n return empty;\n })();\n\n /**\n * A flag to indicate whether this Subscription has already been unsubscribed.\n */\n public closed = false;\n\n private _parentage: Subscription[] | Subscription | null = null;\n\n /**\n * The list of registered finalizers to execute upon unsubscription. Adding and removing from this\n * list occurs in the {@link #add} and {@link #remove} methods.\n */\n private _finalizers: Exclude[] | null = null;\n\n /**\n * @param initialTeardown A function executed first as part of the finalization\n * process that is kicked off when {@link #unsubscribe} is called.\n */\n constructor(private initialTeardown?: () => void) {}\n\n /**\n * Disposes the resources held by the subscription. May, for instance, cancel\n * an ongoing Observable execution or cancel any other type of work that\n * started when the Subscription was created.\n * @return {void}\n */\n unsubscribe(): void {\n let errors: any[] | undefined;\n\n if (!this.closed) {\n this.closed = true;\n\n // Remove this from it's parents.\n const { _parentage } = this;\n if (_parentage) {\n this._parentage = null;\n if (Array.isArray(_parentage)) {\n for (const parent of _parentage) {\n parent.remove(this);\n }\n } else {\n _parentage.remove(this);\n }\n }\n\n const { initialTeardown: initialFinalizer } = this;\n if (isFunction(initialFinalizer)) {\n try {\n initialFinalizer();\n } catch (e) {\n errors = e instanceof UnsubscriptionError ? e.errors : [e];\n }\n }\n\n const { _finalizers } = this;\n if (_finalizers) {\n this._finalizers = null;\n for (const finalizer of _finalizers) {\n try {\n execFinalizer(finalizer);\n } catch (err) {\n errors = errors ?? [];\n if (err instanceof UnsubscriptionError) {\n errors = [...errors, ...err.errors];\n } else {\n errors.push(err);\n }\n }\n }\n }\n\n if (errors) {\n throw new UnsubscriptionError(errors);\n }\n }\n }\n\n /**\n * Adds a finalizer to this subscription, so that finalization will be unsubscribed/called\n * when this subscription is unsubscribed. If this subscription is already {@link #closed},\n * because it has already been unsubscribed, then whatever finalizer is passed to it\n * will automatically be executed (unless the finalizer itself is also a closed subscription).\n *\n * Closed Subscriptions cannot be added as finalizers to any subscription. Adding a closed\n * subscription to a any subscription will result in no operation. (A noop).\n *\n * Adding a subscription to itself, or adding `null` or `undefined` will not perform any\n * operation at all. (A noop).\n *\n * `Subscription` instances that are added to this instance will automatically remove themselves\n * if they are unsubscribed. Functions and {@link Unsubscribable} objects that you wish to remove\n * will need to be removed manually with {@link #remove}\n *\n * @param teardown The finalization logic to add to this subscription.\n */\n add(teardown: TeardownLogic): void {\n // Only add the finalizer if it's not undefined\n // and don't add a subscription to itself.\n if (teardown && teardown !== this) {\n if (this.closed) {\n // If this subscription is already closed,\n // execute whatever finalizer is handed to it automatically.\n execFinalizer(teardown);\n } else {\n if (teardown instanceof Subscription) {\n // We don't add closed subscriptions, and we don't add the same subscription\n // twice. Subscription unsubscribe is idempotent.\n if (teardown.closed || teardown._hasParent(this)) {\n return;\n }\n teardown._addParent(this);\n }\n (this._finalizers = this._finalizers ?? []).push(teardown);\n }\n }\n }\n\n /**\n * Checks to see if a this subscription already has a particular parent.\n * This will signal that this subscription has already been added to the parent in question.\n * @param parent the parent to check for\n */\n private _hasParent(parent: Subscription) {\n const { _parentage } = this;\n return _parentage === parent || (Array.isArray(_parentage) && _parentage.includes(parent));\n }\n\n /**\n * Adds a parent to this subscription so it can be removed from the parent if it\n * unsubscribes on it's own.\n *\n * NOTE: THIS ASSUMES THAT {@link _hasParent} HAS ALREADY BEEN CHECKED.\n * @param parent The parent subscription to add\n */\n private _addParent(parent: Subscription) {\n const { _parentage } = this;\n this._parentage = Array.isArray(_parentage) ? (_parentage.push(parent), _parentage) : _parentage ? [_parentage, parent] : parent;\n }\n\n /**\n * Called on a child when it is removed via {@link #remove}.\n * @param parent The parent to remove\n */\n private _removeParent(parent: Subscription) {\n const { _parentage } = this;\n if (_parentage === parent) {\n this._parentage = null;\n } else if (Array.isArray(_parentage)) {\n arrRemove(_parentage, parent);\n }\n }\n\n /**\n * Removes a finalizer from this subscription that was previously added with the {@link #add} method.\n *\n * Note that `Subscription` instances, when unsubscribed, will automatically remove themselves\n * from every other `Subscription` they have been added to. This means that using the `remove` method\n * is not a common thing and should be used thoughtfully.\n *\n * If you add the same finalizer instance of a function or an unsubscribable object to a `Subscription` instance\n * more than once, you will need to call `remove` the same number of times to remove all instances.\n *\n * All finalizer instances are removed to free up memory upon unsubscription.\n *\n * @param teardown The finalizer to remove from this subscription\n */\n remove(teardown: Exclude): void {\n const { _finalizers } = this;\n _finalizers && arrRemove(_finalizers, teardown);\n\n if (teardown instanceof Subscription) {\n teardown._removeParent(this);\n }\n }\n}\n\nexport const EMPTY_SUBSCRIPTION = Subscription.EMPTY;\n\nexport function isSubscription(value: any): value is Subscription {\n return (\n value instanceof Subscription ||\n (value && 'closed' in value && isFunction(value.remove) && isFunction(value.add) && isFunction(value.unsubscribe))\n );\n}\n\nfunction execFinalizer(finalizer: Unsubscribable | (() => void)) {\n if (isFunction(finalizer)) {\n finalizer();\n } else {\n finalizer.unsubscribe();\n }\n}\n", "import { Subscriber } from './Subscriber';\nimport { ObservableNotification } from './types';\n\n/**\n * The {@link GlobalConfig} object for RxJS. It is used to configure things\n * like how to react on unhandled errors.\n */\nexport const config: GlobalConfig = {\n onUnhandledError: null,\n onStoppedNotification: null,\n Promise: undefined,\n useDeprecatedSynchronousErrorHandling: false,\n useDeprecatedNextContext: false,\n};\n\n/**\n * The global configuration object for RxJS, used to configure things\n * like how to react on unhandled errors. Accessible via {@link config}\n * object.\n */\nexport interface GlobalConfig {\n /**\n * A registration point for unhandled errors from RxJS. These are errors that\n * cannot were not handled by consuming code in the usual subscription path. For\n * example, if you have this configured, and you subscribe to an observable without\n * providing an error handler, errors from that subscription will end up here. This\n * will _always_ be called asynchronously on another job in the runtime. This is because\n * we do not want errors thrown in this user-configured handler to interfere with the\n * behavior of the library.\n */\n onUnhandledError: ((err: any) => void) | null;\n\n /**\n * A registration point for notifications that cannot be sent to subscribers because they\n * have completed, errored or have been explicitly unsubscribed. By default, next, complete\n * and error notifications sent to stopped subscribers are noops. However, sometimes callers\n * might want a different behavior. For example, with sources that attempt to report errors\n * to stopped subscribers, a caller can configure RxJS to throw an unhandled error instead.\n * This will _always_ be called asynchronously on another job in the runtime. This is because\n * we do not want errors thrown in this user-configured handler to interfere with the\n * behavior of the library.\n */\n onStoppedNotification: ((notification: ObservableNotification, subscriber: Subscriber) => void) | null;\n\n /**\n * The promise constructor used by default for {@link Observable#toPromise toPromise} and {@link Observable#forEach forEach}\n * methods.\n *\n * @deprecated As of version 8, RxJS will no longer support this sort of injection of a\n * Promise constructor. If you need a Promise implementation other than native promises,\n * please polyfill/patch Promise as you see appropriate. Will be removed in v8.\n */\n Promise?: PromiseConstructorLike;\n\n /**\n * If true, turns on synchronous error rethrowing, which is a deprecated behavior\n * in v6 and higher. This behavior enables bad patterns like wrapping a subscribe\n * call in a try/catch block. It also enables producer interference, a nasty bug\n * where a multicast can be broken for all observers by a downstream consumer with\n * an unhandled error. DO NOT USE THIS FLAG UNLESS IT'S NEEDED TO BUY TIME\n * FOR MIGRATION REASONS.\n *\n * @deprecated As of version 8, RxJS will no longer support synchronous throwing\n * of unhandled errors. All errors will be thrown on a separate call stack to prevent bad\n * behaviors described above. Will be removed in v8.\n */\n useDeprecatedSynchronousErrorHandling: boolean;\n\n /**\n * If true, enables an as-of-yet undocumented feature from v5: The ability to access\n * `unsubscribe()` via `this` context in `next` functions created in observers passed\n * to `subscribe`.\n *\n * This is being removed because the performance was severely problematic, and it could also cause\n * issues when types other than POJOs are passed to subscribe as subscribers, as they will likely have\n * their `this` context overwritten.\n *\n * @deprecated As of version 8, RxJS will no longer support altering the\n * context of next functions provided as part of an observer to Subscribe. Instead,\n * you will have access to a subscription or a signal or token that will allow you to do things like\n * unsubscribe and test closed status. Will be removed in v8.\n */\n useDeprecatedNextContext: boolean;\n}\n", "import type { TimerHandle } from './timerHandle';\ntype SetTimeoutFunction = (handler: () => void, timeout?: number, ...args: any[]) => TimerHandle;\ntype ClearTimeoutFunction = (handle: TimerHandle) => void;\n\ninterface TimeoutProvider {\n setTimeout: SetTimeoutFunction;\n clearTimeout: ClearTimeoutFunction;\n delegate:\n | {\n setTimeout: SetTimeoutFunction;\n clearTimeout: ClearTimeoutFunction;\n }\n | undefined;\n}\n\nexport const timeoutProvider: TimeoutProvider = {\n // When accessing the delegate, use the variable rather than `this` so that\n // the functions can be called without being bound to the provider.\n setTimeout(handler: () => void, timeout?: number, ...args) {\n const { delegate } = timeoutProvider;\n if (delegate?.setTimeout) {\n return delegate.setTimeout(handler, timeout, ...args);\n }\n return setTimeout(handler, timeout, ...args);\n },\n clearTimeout(handle) {\n const { delegate } = timeoutProvider;\n return (delegate?.clearTimeout || clearTimeout)(handle as any);\n },\n delegate: undefined,\n};\n", "import { config } from '../config';\nimport { timeoutProvider } from '../scheduler/timeoutProvider';\n\n/**\n * Handles an error on another job either with the user-configured {@link onUnhandledError},\n * or by throwing it on that new job so it can be picked up by `window.onerror`, `process.on('error')`, etc.\n *\n * This should be called whenever there is an error that is out-of-band with the subscription\n * or when an error hits a terminal boundary of the subscription and no error handler was provided.\n *\n * @param err the error to report\n */\nexport function reportUnhandledError(err: any) {\n timeoutProvider.setTimeout(() => {\n const { onUnhandledError } = config;\n if (onUnhandledError) {\n // Execute the user-configured error handler.\n onUnhandledError(err);\n } else {\n // Throw so it is picked up by the runtime's uncaught error mechanism.\n throw err;\n }\n });\n}\n", "/* tslint:disable:no-empty */\nexport function noop() { }\n", "import { CompleteNotification, NextNotification, ErrorNotification } from './types';\n\n/**\n * A completion object optimized for memory use and created to be the\n * same \"shape\" as other notifications in v8.\n * @internal\n */\nexport const COMPLETE_NOTIFICATION = (() => createNotification('C', undefined, undefined) as CompleteNotification)();\n\n/**\n * Internal use only. Creates an optimized error notification that is the same \"shape\"\n * as other notifications.\n * @internal\n */\nexport function errorNotification(error: any): ErrorNotification {\n return createNotification('E', undefined, error) as any;\n}\n\n/**\n * Internal use only. Creates an optimized next notification that is the same \"shape\"\n * as other notifications.\n * @internal\n */\nexport function nextNotification(value: T) {\n return createNotification('N', value, undefined) as NextNotification;\n}\n\n/**\n * Ensures that all notifications created internally have the same \"shape\" in v8.\n *\n * TODO: This is only exported to support a crazy legacy test in `groupBy`.\n * @internal\n */\nexport function createNotification(kind: 'N' | 'E' | 'C', value: any, error: any) {\n return {\n kind,\n value,\n error,\n };\n}\n", "import { config } from '../config';\n\nlet context: { errorThrown: boolean; error: any } | null = null;\n\n/**\n * Handles dealing with errors for super-gross mode. Creates a context, in which\n * any synchronously thrown errors will be passed to {@link captureError}. Which\n * will record the error such that it will be rethrown after the call back is complete.\n * TODO: Remove in v8\n * @param cb An immediately executed function.\n */\nexport function errorContext(cb: () => void) {\n if (config.useDeprecatedSynchronousErrorHandling) {\n const isRoot = !context;\n if (isRoot) {\n context = { errorThrown: false, error: null };\n }\n cb();\n if (isRoot) {\n const { errorThrown, error } = context!;\n context = null;\n if (errorThrown) {\n throw error;\n }\n }\n } else {\n // This is the general non-deprecated path for everyone that\n // isn't crazy enough to use super-gross mode (useDeprecatedSynchronousErrorHandling)\n cb();\n }\n}\n\n/**\n * Captures errors only in super-gross mode.\n * @param err the error to capture\n */\nexport function captureError(err: any) {\n if (config.useDeprecatedSynchronousErrorHandling && context) {\n context.errorThrown = true;\n context.error = err;\n }\n}\n", "import { isFunction } from './util/isFunction';\nimport { Observer, ObservableNotification } from './types';\nimport { isSubscription, Subscription } from './Subscription';\nimport { config } from './config';\nimport { reportUnhandledError } from './util/reportUnhandledError';\nimport { noop } from './util/noop';\nimport { nextNotification, errorNotification, COMPLETE_NOTIFICATION } from './NotificationFactories';\nimport { timeoutProvider } from './scheduler/timeoutProvider';\nimport { captureError } from './util/errorContext';\n\n/**\n * Implements the {@link Observer} interface and extends the\n * {@link Subscription} class. While the {@link Observer} is the public API for\n * consuming the values of an {@link Observable}, all Observers get converted to\n * a Subscriber, in order to provide Subscription-like capabilities such as\n * `unsubscribe`. Subscriber is a common type in RxJS, and crucial for\n * implementing operators, but it is rarely used as a public API.\n *\n * @class Subscriber\n */\nexport class Subscriber extends Subscription implements Observer {\n /**\n * A static factory for a Subscriber, given a (potentially partial) definition\n * of an Observer.\n * @param next The `next` callback of an Observer.\n * @param error The `error` callback of an\n * Observer.\n * @param complete The `complete` callback of an\n * Observer.\n * @return A Subscriber wrapping the (partially defined)\n * Observer represented by the given arguments.\n * @nocollapse\n * @deprecated Do not use. Will be removed in v8. There is no replacement for this\n * method, and there is no reason to be creating instances of `Subscriber` directly.\n * If you have a specific use case, please file an issue.\n */\n static create(next?: (x?: T) => void, error?: (e?: any) => void, complete?: () => void): Subscriber {\n return new SafeSubscriber(next, error, complete);\n }\n\n /** @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8. */\n protected isStopped: boolean = false;\n /** @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8. */\n protected destination: Subscriber | Observer; // this `any` is the escape hatch to erase extra type param (e.g. R)\n\n /**\n * @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8.\n * There is no reason to directly create an instance of Subscriber. This type is exported for typings reasons.\n */\n constructor(destination?: Subscriber | Observer) {\n super();\n if (destination) {\n this.destination = destination;\n // Automatically chain subscriptions together here.\n // if destination is a Subscription, then it is a Subscriber.\n if (isSubscription(destination)) {\n destination.add(this);\n }\n } else {\n this.destination = EMPTY_OBSERVER;\n }\n }\n\n /**\n * The {@link Observer} callback to receive notifications of type `next` from\n * the Observable, with a value. The Observable may call this method 0 or more\n * times.\n * @param {T} [value] The `next` value.\n * @return {void}\n */\n next(value?: T): void {\n if (this.isStopped) {\n handleStoppedNotification(nextNotification(value), this);\n } else {\n this._next(value!);\n }\n }\n\n /**\n * The {@link Observer} callback to receive notifications of type `error` from\n * the Observable, with an attached `Error`. Notifies the Observer that\n * the Observable has experienced an error condition.\n * @param {any} [err] The `error` exception.\n * @return {void}\n */\n error(err?: any): void {\n if (this.isStopped) {\n handleStoppedNotification(errorNotification(err), this);\n } else {\n this.isStopped = true;\n this._error(err);\n }\n }\n\n /**\n * The {@link Observer} callback to receive a valueless notification of type\n * `complete` from the Observable. Notifies the Observer that the Observable\n * has finished sending push-based notifications.\n * @return {void}\n */\n complete(): void {\n if (this.isStopped) {\n handleStoppedNotification(COMPLETE_NOTIFICATION, this);\n } else {\n this.isStopped = true;\n this._complete();\n }\n }\n\n unsubscribe(): void {\n if (!this.closed) {\n this.isStopped = true;\n super.unsubscribe();\n this.destination = null!;\n }\n }\n\n protected _next(value: T): void {\n this.destination.next(value);\n }\n\n protected _error(err: any): void {\n try {\n this.destination.error(err);\n } finally {\n this.unsubscribe();\n }\n }\n\n protected _complete(): void {\n try {\n this.destination.complete();\n } finally {\n this.unsubscribe();\n }\n }\n}\n\n/**\n * This bind is captured here because we want to be able to have\n * compatibility with monoid libraries that tend to use a method named\n * `bind`. In particular, a library called Monio requires this.\n */\nconst _bind = Function.prototype.bind;\n\nfunction bind any>(fn: Fn, thisArg: any): Fn {\n return _bind.call(fn, thisArg);\n}\n\n/**\n * Internal optimization only, DO NOT EXPOSE.\n * @internal\n */\nclass ConsumerObserver implements Observer {\n constructor(private partialObserver: Partial>) {}\n\n next(value: T): void {\n const { partialObserver } = this;\n if (partialObserver.next) {\n try {\n partialObserver.next(value);\n } catch (error) {\n handleUnhandledError(error);\n }\n }\n }\n\n error(err: any): void {\n const { partialObserver } = this;\n if (partialObserver.error) {\n try {\n partialObserver.error(err);\n } catch (error) {\n handleUnhandledError(error);\n }\n } else {\n handleUnhandledError(err);\n }\n }\n\n complete(): void {\n const { partialObserver } = this;\n if (partialObserver.complete) {\n try {\n partialObserver.complete();\n } catch (error) {\n handleUnhandledError(error);\n }\n }\n }\n}\n\nexport class SafeSubscriber extends Subscriber {\n constructor(\n observerOrNext?: Partial> | ((value: T) => void) | null,\n error?: ((e?: any) => void) | null,\n complete?: (() => void) | null\n ) {\n super();\n\n let partialObserver: Partial>;\n if (isFunction(observerOrNext) || !observerOrNext) {\n // The first argument is a function, not an observer. The next\n // two arguments *could* be observers, or they could be empty.\n partialObserver = {\n next: (observerOrNext ?? undefined) as (((value: T) => void) | undefined),\n error: error ?? undefined,\n complete: complete ?? undefined,\n };\n } else {\n // The first argument is a partial observer.\n let context: any;\n if (this && config.useDeprecatedNextContext) {\n // This is a deprecated path that made `this.unsubscribe()` available in\n // next handler functions passed to subscribe. This only exists behind a flag\n // now, as it is *very* slow.\n context = Object.create(observerOrNext);\n context.unsubscribe = () => this.unsubscribe();\n partialObserver = {\n next: observerOrNext.next && bind(observerOrNext.next, context),\n error: observerOrNext.error && bind(observerOrNext.error, context),\n complete: observerOrNext.complete && bind(observerOrNext.complete, context),\n };\n } else {\n // The \"normal\" path. Just use the partial observer directly.\n partialObserver = observerOrNext;\n }\n }\n\n // Wrap the partial observer to ensure it's a full observer, and\n // make sure proper error handling is accounted for.\n this.destination = new ConsumerObserver(partialObserver);\n }\n}\n\nfunction handleUnhandledError(error: any) {\n if (config.useDeprecatedSynchronousErrorHandling) {\n captureError(error);\n } else {\n // Ideal path, we report this as an unhandled error,\n // which is thrown on a new call stack.\n reportUnhandledError(error);\n }\n}\n\n/**\n * An error handler used when no error handler was supplied\n * to the SafeSubscriber -- meaning no error handler was supplied\n * do the `subscribe` call on our observable.\n * @param err The error to handle\n */\nfunction defaultErrorHandler(err: any) {\n throw err;\n}\n\n/**\n * A handler for notifications that cannot be sent to a stopped subscriber.\n * @param notification The notification being sent\n * @param subscriber The stopped subscriber\n */\nfunction handleStoppedNotification(notification: ObservableNotification, subscriber: Subscriber) {\n const { onStoppedNotification } = config;\n onStoppedNotification && timeoutProvider.setTimeout(() => onStoppedNotification(notification, subscriber));\n}\n\n/**\n * The observer used as a stub for subscriptions where the user did not\n * pass any arguments to `subscribe`. Comes with the default error handling\n * behavior.\n */\nexport const EMPTY_OBSERVER: Readonly> & { closed: true } = {\n closed: true,\n next: noop,\n error: defaultErrorHandler,\n complete: noop,\n};\n", "/**\n * Symbol.observable or a string \"@@observable\". Used for interop\n *\n * @deprecated We will no longer be exporting this symbol in upcoming versions of RxJS.\n * Instead polyfill and use Symbol.observable directly *or* use https://www.npmjs.com/package/symbol-observable\n */\nexport const observable: string | symbol = (() => (typeof Symbol === 'function' && Symbol.observable) || '@@observable')();\n", "/**\n * This function takes one parameter and just returns it. Simply put,\n * this is like `(x: T): T => x`.\n *\n * ## Examples\n *\n * This is useful in some cases when using things like `mergeMap`\n *\n * ```ts\n * import { interval, take, map, range, mergeMap, identity } from 'rxjs';\n *\n * const source$ = interval(1000).pipe(take(5));\n *\n * const result$ = source$.pipe(\n * map(i => range(i)),\n * mergeMap(identity) // same as mergeMap(x => x)\n * );\n *\n * result$.subscribe({\n * next: console.log\n * });\n * ```\n *\n * Or when you want to selectively apply an operator\n *\n * ```ts\n * import { interval, take, identity } from 'rxjs';\n *\n * const shouldLimit = () => Math.random() < 0.5;\n *\n * const source$ = interval(1000);\n *\n * const result$ = source$.pipe(shouldLimit() ? take(5) : identity);\n *\n * result$.subscribe({\n * next: console.log\n * });\n * ```\n *\n * @param x Any value that is returned by this function\n * @returns The value passed as the first parameter to this function\n */\nexport function identity(x: T): T {\n return x;\n}\n", "import { identity } from './identity';\nimport { UnaryFunction } from '../types';\n\nexport function pipe(): typeof identity;\nexport function pipe(fn1: UnaryFunction): UnaryFunction;\nexport function pipe(fn1: UnaryFunction, fn2: UnaryFunction): UnaryFunction;\nexport function pipe(fn1: UnaryFunction, fn2: UnaryFunction, fn3: UnaryFunction): UnaryFunction;\nexport function pipe(\n fn1: UnaryFunction,\n fn2: UnaryFunction,\n fn3: UnaryFunction,\n fn4: UnaryFunction\n): UnaryFunction;\nexport function pipe(\n fn1: UnaryFunction,\n fn2: UnaryFunction,\n fn3: UnaryFunction,\n fn4: UnaryFunction,\n fn5: UnaryFunction\n): UnaryFunction;\nexport function pipe(\n fn1: UnaryFunction,\n fn2: UnaryFunction,\n fn3: UnaryFunction,\n fn4: UnaryFunction,\n fn5: UnaryFunction,\n fn6: UnaryFunction\n): UnaryFunction;\nexport function pipe(\n fn1: UnaryFunction,\n fn2: UnaryFunction,\n fn3: UnaryFunction,\n fn4: UnaryFunction,\n fn5: UnaryFunction,\n fn6: UnaryFunction,\n fn7: UnaryFunction\n): UnaryFunction;\nexport function pipe(\n fn1: UnaryFunction,\n fn2: UnaryFunction,\n fn3: UnaryFunction,\n fn4: UnaryFunction,\n fn5: UnaryFunction,\n fn6: UnaryFunction,\n fn7: UnaryFunction,\n fn8: UnaryFunction\n): UnaryFunction;\nexport function pipe(\n fn1: UnaryFunction,\n fn2: UnaryFunction,\n fn3: UnaryFunction,\n fn4: UnaryFunction,\n fn5: UnaryFunction,\n fn6: UnaryFunction,\n fn7: UnaryFunction,\n fn8: UnaryFunction,\n fn9: UnaryFunction\n): UnaryFunction;\nexport function pipe(\n fn1: UnaryFunction,\n fn2: UnaryFunction,\n fn3: UnaryFunction,\n fn4: UnaryFunction,\n fn5: UnaryFunction,\n fn6: UnaryFunction,\n fn7: UnaryFunction,\n fn8: UnaryFunction,\n fn9: UnaryFunction,\n ...fns: UnaryFunction[]\n): UnaryFunction;\n\n/**\n * pipe() can be called on one or more functions, each of which can take one argument (\"UnaryFunction\")\n * and uses it to return a value.\n * It returns a function that takes one argument, passes it to the first UnaryFunction, and then\n * passes the result to the next one, passes that result to the next one, and so on. \n */\nexport function pipe(...fns: Array>): UnaryFunction {\n return pipeFromArray(fns);\n}\n\n/** @internal */\nexport function pipeFromArray(fns: Array>): UnaryFunction {\n if (fns.length === 0) {\n return identity as UnaryFunction;\n }\n\n if (fns.length === 1) {\n return fns[0];\n }\n\n return function piped(input: T): R {\n return fns.reduce((prev: any, fn: UnaryFunction) => fn(prev), input as any);\n };\n}\n", "import { Operator } from './Operator';\nimport { SafeSubscriber, Subscriber } from './Subscriber';\nimport { isSubscription, Subscription } from './Subscription';\nimport { TeardownLogic, OperatorFunction, Subscribable, Observer } from './types';\nimport { observable as Symbol_observable } from './symbol/observable';\nimport { pipeFromArray } from './util/pipe';\nimport { config } from './config';\nimport { isFunction } from './util/isFunction';\nimport { errorContext } from './util/errorContext';\n\n/**\n * A representation of any set of values over any amount of time. This is the most basic building block\n * of RxJS.\n *\n * @class Observable\n */\nexport class Observable implements Subscribable {\n /**\n * @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8.\n */\n source: Observable | undefined;\n\n /**\n * @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8.\n */\n operator: Operator | undefined;\n\n /**\n * @constructor\n * @param {Function} subscribe the function that is called when the Observable is\n * initially subscribed to. This function is given a Subscriber, to which new values\n * can be `next`ed, or an `error` method can be called to raise an error, or\n * `complete` can be called to notify of a successful completion.\n */\n constructor(subscribe?: (this: Observable, subscriber: Subscriber) => TeardownLogic) {\n if (subscribe) {\n this._subscribe = subscribe;\n }\n }\n\n // HACK: Since TypeScript inherits static properties too, we have to\n // fight against TypeScript here so Subject can have a different static create signature\n /**\n * Creates a new Observable by calling the Observable constructor\n * @owner Observable\n * @method create\n * @param {Function} subscribe? the subscriber function to be passed to the Observable constructor\n * @return {Observable} a new observable\n * @nocollapse\n * @deprecated Use `new Observable()` instead. Will be removed in v8.\n */\n static create: (...args: any[]) => any = (subscribe?: (subscriber: Subscriber) => TeardownLogic) => {\n return new Observable(subscribe);\n };\n\n /**\n * Creates a new Observable, with this Observable instance as the source, and the passed\n * operator defined as the new observable's operator.\n * @method lift\n * @param operator the operator defining the operation to take on the observable\n * @return a new observable with the Operator applied\n * @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8.\n * If you have implemented an operator using `lift`, it is recommended that you create an\n * operator by simply returning `new Observable()` directly. See \"Creating new operators from\n * scratch\" section here: https://rxjs.dev/guide/operators\n */\n lift(operator?: Operator): Observable {\n const observable = new Observable();\n observable.source = this;\n observable.operator = operator;\n return observable;\n }\n\n subscribe(observerOrNext?: Partial> | ((value: T) => void)): Subscription;\n /** @deprecated Instead of passing separate callback arguments, use an observer argument. Signatures taking separate callback arguments will be removed in v8. Details: https://rxjs.dev/deprecations/subscribe-arguments */\n subscribe(next?: ((value: T) => void) | null, error?: ((error: any) => void) | null, complete?: (() => void) | null): Subscription;\n /**\n * Invokes an execution of an Observable and registers Observer handlers for notifications it will emit.\n *\n * Use it when you have all these Observables, but still nothing is happening.\n *\n * `subscribe` is not a regular operator, but a method that calls Observable's internal `subscribe` function. It\n * might be for example a function that you passed to Observable's constructor, but most of the time it is\n * a library implementation, which defines what will be emitted by an Observable, and when it be will emitted. This means\n * that calling `subscribe` is actually the moment when Observable starts its work, not when it is created, as it is often\n * the thought.\n *\n * Apart from starting the execution of an Observable, this method allows you to listen for values\n * that an Observable emits, as well as for when it completes or errors. You can achieve this in two\n * of the following ways.\n *\n * The first way is creating an object that implements {@link Observer} interface. It should have methods\n * defined by that interface, but note that it should be just a regular JavaScript object, which you can create\n * yourself in any way you want (ES6 class, classic function constructor, object literal etc.). In particular, do\n * not attempt to use any RxJS implementation details to create Observers - you don't need them. Remember also\n * that your object does not have to implement all methods. If you find yourself creating a method that doesn't\n * do anything, you can simply omit it. Note however, if the `error` method is not provided and an error happens,\n * it will be thrown asynchronously. Errors thrown asynchronously cannot be caught using `try`/`catch`. Instead,\n * use the {@link onUnhandledError} configuration option or use a runtime handler (like `window.onerror` or\n * `process.on('error)`) to be notified of unhandled errors. Because of this, it's recommended that you provide\n * an `error` method to avoid missing thrown errors.\n *\n * The second way is to give up on Observer object altogether and simply provide callback functions in place of its methods.\n * This means you can provide three functions as arguments to `subscribe`, where the first function is equivalent\n * of a `next` method, the second of an `error` method and the third of a `complete` method. Just as in case of an Observer,\n * if you do not need to listen for something, you can omit a function by passing `undefined` or `null`,\n * since `subscribe` recognizes these functions by where they were placed in function call. When it comes\n * to the `error` function, as with an Observer, if not provided, errors emitted by an Observable will be thrown asynchronously.\n *\n * You can, however, subscribe with no parameters at all. This may be the case where you're not interested in terminal events\n * and you also handled emissions internally by using operators (e.g. using `tap`).\n *\n * Whichever style of calling `subscribe` you use, in both cases it returns a Subscription object.\n * This object allows you to call `unsubscribe` on it, which in turn will stop the work that an Observable does and will clean\n * up all resources that an Observable used. Note that cancelling a subscription will not call `complete` callback\n * provided to `subscribe` function, which is reserved for a regular completion signal that comes from an Observable.\n *\n * Remember that callbacks provided to `subscribe` are not guaranteed to be called asynchronously.\n * It is an Observable itself that decides when these functions will be called. For example {@link of}\n * by default emits all its values synchronously. Always check documentation for how given Observable\n * will behave when subscribed and if its default behavior can be modified with a `scheduler`.\n *\n * #### Examples\n *\n * Subscribe with an {@link guide/observer Observer}\n *\n * ```ts\n * import { of } from 'rxjs';\n *\n * const sumObserver = {\n * sum: 0,\n * next(value) {\n * console.log('Adding: ' + value);\n * this.sum = this.sum + value;\n * },\n * error() {\n * // We actually could just remove this method,\n * // since we do not really care about errors right now.\n * },\n * complete() {\n * console.log('Sum equals: ' + this.sum);\n * }\n * };\n *\n * of(1, 2, 3) // Synchronously emits 1, 2, 3 and then completes.\n * .subscribe(sumObserver);\n *\n * // Logs:\n * // 'Adding: 1'\n * // 'Adding: 2'\n * // 'Adding: 3'\n * // 'Sum equals: 6'\n * ```\n *\n * Subscribe with functions ({@link deprecations/subscribe-arguments deprecated})\n *\n * ```ts\n * import { of } from 'rxjs'\n *\n * let sum = 0;\n *\n * of(1, 2, 3).subscribe(\n * value => {\n * console.log('Adding: ' + value);\n * sum = sum + value;\n * },\n * undefined,\n * () => console.log('Sum equals: ' + sum)\n * );\n *\n * // Logs:\n * // 'Adding: 1'\n * // 'Adding: 2'\n * // 'Adding: 3'\n * // 'Sum equals: 6'\n * ```\n *\n * Cancel a subscription\n *\n * ```ts\n * import { interval } from 'rxjs';\n *\n * const subscription = interval(1000).subscribe({\n * next(num) {\n * console.log(num)\n * },\n * complete() {\n * // Will not be called, even when cancelling subscription.\n * console.log('completed!');\n * }\n * });\n *\n * setTimeout(() => {\n * subscription.unsubscribe();\n * console.log('unsubscribed!');\n * }, 2500);\n *\n * // Logs:\n * // 0 after 1s\n * // 1 after 2s\n * // 'unsubscribed!' after 2.5s\n * ```\n *\n * @param {Observer|Function} observerOrNext (optional) Either an observer with methods to be called,\n * or the first of three possible handlers, which is the handler for each value emitted from the subscribed\n * Observable.\n * @param {Function} error (optional) A handler for a terminal event resulting from an error. If no error handler is provided,\n * the error will be thrown asynchronously as unhandled.\n * @param {Function} complete (optional) A handler for a terminal event resulting from successful completion.\n * @return {Subscription} a subscription reference to the registered handlers\n * @method subscribe\n */\n subscribe(\n observerOrNext?: Partial> | ((value: T) => void) | null,\n error?: ((error: any) => void) | null,\n complete?: (() => void) | null\n ): Subscription {\n const subscriber = isSubscriber(observerOrNext) ? observerOrNext : new SafeSubscriber(observerOrNext, error, complete);\n\n errorContext(() => {\n const { operator, source } = this;\n subscriber.add(\n operator\n ? // We're dealing with a subscription in the\n // operator chain to one of our lifted operators.\n operator.call(subscriber, source)\n : source\n ? // If `source` has a value, but `operator` does not, something that\n // had intimate knowledge of our API, like our `Subject`, must have\n // set it. We're going to just call `_subscribe` directly.\n this._subscribe(subscriber)\n : // In all other cases, we're likely wrapping a user-provided initializer\n // function, so we need to catch errors and handle them appropriately.\n this._trySubscribe(subscriber)\n );\n });\n\n return subscriber;\n }\n\n /** @internal */\n protected _trySubscribe(sink: Subscriber): TeardownLogic {\n try {\n return this._subscribe(sink);\n } catch (err) {\n // We don't need to return anything in this case,\n // because it's just going to try to `add()` to a subscription\n // above.\n sink.error(err);\n }\n }\n\n /**\n * Used as a NON-CANCELLABLE means of subscribing to an observable, for use with\n * APIs that expect promises, like `async/await`. You cannot unsubscribe from this.\n *\n * **WARNING**: Only use this with observables you *know* will complete. If the source\n * observable does not complete, you will end up with a promise that is hung up, and\n * potentially all of the state of an async function hanging out in memory. To avoid\n * this situation, look into adding something like {@link timeout}, {@link take},\n * {@link takeWhile}, or {@link takeUntil} amongst others.\n *\n * #### Example\n *\n * ```ts\n * import { interval, take } from 'rxjs';\n *\n * const source$ = interval(1000).pipe(take(4));\n *\n * async function getTotal() {\n * let total = 0;\n *\n * await source$.forEach(value => {\n * total += value;\n * console.log('observable -> ' + value);\n * });\n *\n * return total;\n * }\n *\n * getTotal().then(\n * total => console.log('Total: ' + total)\n * );\n *\n * // Expected:\n * // 'observable -> 0'\n * // 'observable -> 1'\n * // 'observable -> 2'\n * // 'observable -> 3'\n * // 'Total: 6'\n * ```\n *\n * @param next a handler for each value emitted by the observable\n * @return a promise that either resolves on observable completion or\n * rejects with the handled error\n */\n forEach(next: (value: T) => void): Promise;\n\n /**\n * @param next a handler for each value emitted by the observable\n * @param promiseCtor a constructor function used to instantiate the Promise\n * @return a promise that either resolves on observable completion or\n * rejects with the handled error\n * @deprecated Passing a Promise constructor will no longer be available\n * in upcoming versions of RxJS. This is because it adds weight to the library, for very\n * little benefit. If you need this functionality, it is recommended that you either\n * polyfill Promise, or you create an adapter to convert the returned native promise\n * to whatever promise implementation you wanted. Will be removed in v8.\n */\n forEach(next: (value: T) => void, promiseCtor: PromiseConstructorLike): Promise;\n\n forEach(next: (value: T) => void, promiseCtor?: PromiseConstructorLike): Promise {\n promiseCtor = getPromiseCtor(promiseCtor);\n\n return new promiseCtor((resolve, reject) => {\n const subscriber = new SafeSubscriber({\n next: (value) => {\n try {\n next(value);\n } catch (err) {\n reject(err);\n subscriber.unsubscribe();\n }\n },\n error: reject,\n complete: resolve,\n });\n this.subscribe(subscriber);\n }) as Promise;\n }\n\n /** @internal */\n protected _subscribe(subscriber: Subscriber): TeardownLogic {\n return this.source?.subscribe(subscriber);\n }\n\n /**\n * An interop point defined by the es7-observable spec https://github.com/zenparsing/es-observable\n * @method Symbol.observable\n * @return {Observable} this instance of the observable\n */\n [Symbol_observable]() {\n return this;\n }\n\n /* tslint:disable:max-line-length */\n pipe(): Observable;\n pipe(op1: OperatorFunction): Observable;\n pipe(op1: OperatorFunction, op2: OperatorFunction): Observable;\n pipe(op1: OperatorFunction, op2: OperatorFunction, op3: OperatorFunction): Observable;\n pipe(\n op1: OperatorFunction,\n op2: OperatorFunction,\n op3: OperatorFunction,\n op4: OperatorFunction\n ): Observable;\n pipe(\n op1: OperatorFunction,\n op2: OperatorFunction,\n op3: OperatorFunction,\n op4: OperatorFunction,\n op5: OperatorFunction\n ): Observable;\n pipe(\n op1: OperatorFunction,\n op2: OperatorFunction,\n op3: OperatorFunction,\n op4: OperatorFunction,\n op5: OperatorFunction,\n op6: OperatorFunction\n ): Observable;\n pipe(\n op1: OperatorFunction,\n op2: OperatorFunction,\n op3: OperatorFunction,\n op4: OperatorFunction,\n op5: OperatorFunction,\n op6: OperatorFunction,\n op7: OperatorFunction\n ): Observable;\n pipe(\n op1: OperatorFunction,\n op2: OperatorFunction,\n op3: OperatorFunction,\n op4: OperatorFunction,\n op5: OperatorFunction,\n op6: OperatorFunction,\n op7: OperatorFunction,\n op8: OperatorFunction\n ): Observable;\n pipe(\n op1: OperatorFunction,\n op2: OperatorFunction,\n op3: OperatorFunction,\n op4: OperatorFunction,\n op5: OperatorFunction,\n op6: OperatorFunction,\n op7: OperatorFunction,\n op8: OperatorFunction,\n op9: OperatorFunction\n ): Observable;\n pipe(\n op1: OperatorFunction,\n op2: OperatorFunction,\n op3: OperatorFunction,\n op4: OperatorFunction,\n op5: OperatorFunction,\n op6: OperatorFunction,\n op7: OperatorFunction,\n op8: OperatorFunction,\n op9: OperatorFunction,\n ...operations: OperatorFunction[]\n ): Observable;\n /* tslint:enable:max-line-length */\n\n /**\n * Used to stitch together functional operators into a chain.\n * @method pipe\n * @return {Observable} the Observable result of all of the operators having\n * been called in the order they were passed in.\n *\n * ## Example\n *\n * ```ts\n * import { interval, filter, map, scan } from 'rxjs';\n *\n * interval(1000)\n * .pipe(\n * filter(x => x % 2 === 0),\n * map(x => x + x),\n * scan((acc, x) => acc + x)\n * )\n * .subscribe(x => console.log(x));\n * ```\n */\n pipe(...operations: OperatorFunction[]): Observable {\n return pipeFromArray(operations)(this);\n }\n\n /* tslint:disable:max-line-length */\n /** @deprecated Replaced with {@link firstValueFrom} and {@link lastValueFrom}. Will be removed in v8. Details: https://rxjs.dev/deprecations/to-promise */\n toPromise(): Promise;\n /** @deprecated Replaced with {@link firstValueFrom} and {@link lastValueFrom}. Will be removed in v8. Details: https://rxjs.dev/deprecations/to-promise */\n toPromise(PromiseCtor: typeof Promise): Promise;\n /** @deprecated Replaced with {@link firstValueFrom} and {@link lastValueFrom}. Will be removed in v8. Details: https://rxjs.dev/deprecations/to-promise */\n toPromise(PromiseCtor: PromiseConstructorLike): Promise;\n /* tslint:enable:max-line-length */\n\n /**\n * Subscribe to this Observable and get a Promise resolving on\n * `complete` with the last emission (if any).\n *\n * **WARNING**: Only use this with observables you *know* will complete. If the source\n * observable does not complete, you will end up with a promise that is hung up, and\n * potentially all of the state of an async function hanging out in memory. To avoid\n * this situation, look into adding something like {@link timeout}, {@link take},\n * {@link takeWhile}, or {@link takeUntil} amongst others.\n *\n * @method toPromise\n * @param [promiseCtor] a constructor function used to instantiate\n * the Promise\n * @return A Promise that resolves with the last value emit, or\n * rejects on an error. If there were no emissions, Promise\n * resolves with undefined.\n * @deprecated Replaced with {@link firstValueFrom} and {@link lastValueFrom}. Will be removed in v8. Details: https://rxjs.dev/deprecations/to-promise\n */\n toPromise(promiseCtor?: PromiseConstructorLike): Promise {\n promiseCtor = getPromiseCtor(promiseCtor);\n\n return new promiseCtor((resolve, reject) => {\n let value: T | undefined;\n this.subscribe(\n (x: T) => (value = x),\n (err: any) => reject(err),\n () => resolve(value)\n );\n }) as Promise;\n }\n}\n\n/**\n * Decides between a passed promise constructor from consuming code,\n * A default configured promise constructor, and the native promise\n * constructor and returns it. If nothing can be found, it will throw\n * an error.\n * @param promiseCtor The optional promise constructor to passed by consuming code\n */\nfunction getPromiseCtor(promiseCtor: PromiseConstructorLike | undefined) {\n return promiseCtor ?? config.Promise ?? Promise;\n}\n\nfunction isObserver(value: any): value is Observer {\n return value && isFunction(value.next) && isFunction(value.error) && isFunction(value.complete);\n}\n\nfunction isSubscriber(value: any): value is Subscriber {\n return (value && value instanceof Subscriber) || (isObserver(value) && isSubscription(value));\n}\n", "import { Observable } from '../Observable';\nimport { Subscriber } from '../Subscriber';\nimport { OperatorFunction } from '../types';\nimport { isFunction } from './isFunction';\n\n/**\n * Used to determine if an object is an Observable with a lift function.\n */\nexport function hasLift(source: any): source is { lift: InstanceType['lift'] } {\n return isFunction(source?.lift);\n}\n\n/**\n * Creates an `OperatorFunction`. Used to define operators throughout the library in a concise way.\n * @param init The logic to connect the liftedSource to the subscriber at the moment of subscription.\n */\nexport function operate(\n init: (liftedSource: Observable, subscriber: Subscriber) => (() => void) | void\n): OperatorFunction {\n return (source: Observable) => {\n if (hasLift(source)) {\n return source.lift(function (this: Subscriber, liftedSource: Observable) {\n try {\n return init(liftedSource, this);\n } catch (err) {\n this.error(err);\n }\n });\n }\n throw new TypeError('Unable to lift unknown Observable type');\n };\n}\n", "import { Subscriber } from '../Subscriber';\n\n/**\n * Creates an instance of an `OperatorSubscriber`.\n * @param destination The downstream subscriber.\n * @param onNext Handles next values, only called if this subscriber is not stopped or closed. Any\n * error that occurs in this function is caught and sent to the `error` method of this subscriber.\n * @param onError Handles errors from the subscription, any errors that occur in this handler are caught\n * and send to the `destination` error handler.\n * @param onComplete Handles completion notification from the subscription. Any errors that occur in\n * this handler are sent to the `destination` error handler.\n * @param onFinalize Additional teardown logic here. This will only be called on teardown if the\n * subscriber itself is not already closed. This is called after all other teardown logic is executed.\n */\nexport function createOperatorSubscriber(\n destination: Subscriber,\n onNext?: (value: T) => void,\n onComplete?: () => void,\n onError?: (err: any) => void,\n onFinalize?: () => void\n): Subscriber {\n return new OperatorSubscriber(destination, onNext, onComplete, onError, onFinalize);\n}\n\n/**\n * A generic helper for allowing operators to be created with a Subscriber and\n * use closures to capture necessary state from the operator function itself.\n */\nexport class OperatorSubscriber extends Subscriber {\n /**\n * Creates an instance of an `OperatorSubscriber`.\n * @param destination The downstream subscriber.\n * @param onNext Handles next values, only called if this subscriber is not stopped or closed. Any\n * error that occurs in this function is caught and sent to the `error` method of this subscriber.\n * @param onError Handles errors from the subscription, any errors that occur in this handler are caught\n * and send to the `destination` error handler.\n * @param onComplete Handles completion notification from the subscription. Any errors that occur in\n * this handler are sent to the `destination` error handler.\n * @param onFinalize Additional finalization logic here. This will only be called on finalization if the\n * subscriber itself is not already closed. This is called after all other finalization logic is executed.\n * @param shouldUnsubscribe An optional check to see if an unsubscribe call should truly unsubscribe.\n * NOTE: This currently **ONLY** exists to support the strange behavior of {@link groupBy}, where unsubscription\n * to the resulting observable does not actually disconnect from the source if there are active subscriptions\n * to any grouped observable. (DO NOT EXPOSE OR USE EXTERNALLY!!!)\n */\n constructor(\n destination: Subscriber,\n onNext?: (value: T) => void,\n onComplete?: () => void,\n onError?: (err: any) => void,\n private onFinalize?: () => void,\n private shouldUnsubscribe?: () => boolean\n ) {\n // It's important - for performance reasons - that all of this class's\n // members are initialized and that they are always initialized in the same\n // order. This will ensure that all OperatorSubscriber instances have the\n // same hidden class in V8. This, in turn, will help keep the number of\n // hidden classes involved in property accesses within the base class as\n // low as possible. If the number of hidden classes involved exceeds four,\n // the property accesses will become megamorphic and performance penalties\n // will be incurred - i.e. inline caches won't be used.\n //\n // The reasons for ensuring all instances have the same hidden class are\n // further discussed in this blog post from Benedikt Meurer:\n // https://benediktmeurer.de/2018/03/23/impact-of-polymorphism-on-component-based-frameworks-like-react/\n super(destination);\n this._next = onNext\n ? function (this: OperatorSubscriber, value: T) {\n try {\n onNext(value);\n } catch (err) {\n destination.error(err);\n }\n }\n : super._next;\n this._error = onError\n ? function (this: OperatorSubscriber, err: any) {\n try {\n onError(err);\n } catch (err) {\n // Send any errors that occur down stream.\n destination.error(err);\n } finally {\n // Ensure finalization.\n this.unsubscribe();\n }\n }\n : super._error;\n this._complete = onComplete\n ? function (this: OperatorSubscriber) {\n try {\n onComplete();\n } catch (err) {\n // Send any errors that occur down stream.\n destination.error(err);\n } finally {\n // Ensure finalization.\n this.unsubscribe();\n }\n }\n : super._complete;\n }\n\n unsubscribe() {\n if (!this.shouldUnsubscribe || this.shouldUnsubscribe()) {\n const { closed } = this;\n super.unsubscribe();\n // Execute additional teardown if we have any and we didn't already do so.\n !closed && this.onFinalize?.();\n }\n }\n}\n", "import { Subscription } from '../Subscription';\n\ninterface AnimationFrameProvider {\n schedule(callback: FrameRequestCallback): Subscription;\n requestAnimationFrame: typeof requestAnimationFrame;\n cancelAnimationFrame: typeof cancelAnimationFrame;\n delegate:\n | {\n requestAnimationFrame: typeof requestAnimationFrame;\n cancelAnimationFrame: typeof cancelAnimationFrame;\n }\n | undefined;\n}\n\nexport const animationFrameProvider: AnimationFrameProvider = {\n // When accessing the delegate, use the variable rather than `this` so that\n // the functions can be called without being bound to the provider.\n schedule(callback) {\n let request = requestAnimationFrame;\n let cancel: typeof cancelAnimationFrame | undefined = cancelAnimationFrame;\n const { delegate } = animationFrameProvider;\n if (delegate) {\n request = delegate.requestAnimationFrame;\n cancel = delegate.cancelAnimationFrame;\n }\n const handle = request((timestamp) => {\n // Clear the cancel function. The request has been fulfilled, so\n // attempting to cancel the request upon unsubscription would be\n // pointless.\n cancel = undefined;\n callback(timestamp);\n });\n return new Subscription(() => cancel?.(handle));\n },\n requestAnimationFrame(...args) {\n const { delegate } = animationFrameProvider;\n return (delegate?.requestAnimationFrame || requestAnimationFrame)(...args);\n },\n cancelAnimationFrame(...args) {\n const { delegate } = animationFrameProvider;\n return (delegate?.cancelAnimationFrame || cancelAnimationFrame)(...args);\n },\n delegate: undefined,\n};\n", "import { createErrorClass } from './createErrorClass';\n\nexport interface ObjectUnsubscribedError extends Error {}\n\nexport interface ObjectUnsubscribedErrorCtor {\n /**\n * @deprecated Internal implementation detail. Do not construct error instances.\n * Cannot be tagged as internal: https://github.com/ReactiveX/rxjs/issues/6269\n */\n new (): ObjectUnsubscribedError;\n}\n\n/**\n * An error thrown when an action is invalid because the object has been\n * unsubscribed.\n *\n * @see {@link Subject}\n * @see {@link BehaviorSubject}\n *\n * @class ObjectUnsubscribedError\n */\nexport const ObjectUnsubscribedError: ObjectUnsubscribedErrorCtor = createErrorClass(\n (_super) =>\n function ObjectUnsubscribedErrorImpl(this: any) {\n _super(this);\n this.name = 'ObjectUnsubscribedError';\n this.message = 'object unsubscribed';\n }\n);\n", "import { Operator } from './Operator';\nimport { Observable } from './Observable';\nimport { Subscriber } from './Subscriber';\nimport { Subscription, EMPTY_SUBSCRIPTION } from './Subscription';\nimport { Observer, SubscriptionLike, TeardownLogic } from './types';\nimport { ObjectUnsubscribedError } from './util/ObjectUnsubscribedError';\nimport { arrRemove } from './util/arrRemove';\nimport { errorContext } from './util/errorContext';\n\n/**\n * A Subject is a special type of Observable that allows values to be\n * multicasted to many Observers. Subjects are like EventEmitters.\n *\n * Every Subject is an Observable and an Observer. You can subscribe to a\n * Subject, and you can call next to feed values as well as error and complete.\n */\nexport class Subject extends Observable implements SubscriptionLike {\n closed = false;\n\n private currentObservers: Observer[] | null = null;\n\n /** @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8. */\n observers: Observer[] = [];\n /** @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8. */\n isStopped = false;\n /** @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8. */\n hasError = false;\n /** @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8. */\n thrownError: any = null;\n\n /**\n * Creates a \"subject\" by basically gluing an observer to an observable.\n *\n * @nocollapse\n * @deprecated Recommended you do not use. Will be removed at some point in the future. Plans for replacement still under discussion.\n */\n static create: (...args: any[]) => any = (destination: Observer, source: Observable): AnonymousSubject => {\n return new AnonymousSubject(destination, source);\n };\n\n constructor() {\n // NOTE: This must be here to obscure Observable's constructor.\n super();\n }\n\n /** @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8. */\n lift(operator: Operator): Observable {\n const subject = new AnonymousSubject(this, this);\n subject.operator = operator as any;\n return subject as any;\n }\n\n /** @internal */\n protected _throwIfClosed() {\n if (this.closed) {\n throw new ObjectUnsubscribedError();\n }\n }\n\n next(value: T) {\n errorContext(() => {\n this._throwIfClosed();\n if (!this.isStopped) {\n if (!this.currentObservers) {\n this.currentObservers = Array.from(this.observers);\n }\n for (const observer of this.currentObservers) {\n observer.next(value);\n }\n }\n });\n }\n\n error(err: any) {\n errorContext(() => {\n this._throwIfClosed();\n if (!this.isStopped) {\n this.hasError = this.isStopped = true;\n this.thrownError = err;\n const { observers } = this;\n while (observers.length) {\n observers.shift()!.error(err);\n }\n }\n });\n }\n\n complete() {\n errorContext(() => {\n this._throwIfClosed();\n if (!this.isStopped) {\n this.isStopped = true;\n const { observers } = this;\n while (observers.length) {\n observers.shift()!.complete();\n }\n }\n });\n }\n\n unsubscribe() {\n this.isStopped = this.closed = true;\n this.observers = this.currentObservers = null!;\n }\n\n get observed() {\n return this.observers?.length > 0;\n }\n\n /** @internal */\n protected _trySubscribe(subscriber: Subscriber): TeardownLogic {\n this._throwIfClosed();\n return super._trySubscribe(subscriber);\n }\n\n /** @internal */\n protected _subscribe(subscriber: Subscriber): Subscription {\n this._throwIfClosed();\n this._checkFinalizedStatuses(subscriber);\n return this._innerSubscribe(subscriber);\n }\n\n /** @internal */\n protected _innerSubscribe(subscriber: Subscriber) {\n const { hasError, isStopped, observers } = this;\n if (hasError || isStopped) {\n return EMPTY_SUBSCRIPTION;\n }\n this.currentObservers = null;\n observers.push(subscriber);\n return new Subscription(() => {\n this.currentObservers = null;\n arrRemove(observers, subscriber);\n });\n }\n\n /** @internal */\n protected _checkFinalizedStatuses(subscriber: Subscriber) {\n const { hasError, thrownError, isStopped } = this;\n if (hasError) {\n subscriber.error(thrownError);\n } else if (isStopped) {\n subscriber.complete();\n }\n }\n\n /**\n * Creates a new Observable with this Subject as the source. You can do this\n * to create custom Observer-side logic of the Subject and conceal it from\n * code that uses the Observable.\n * @return {Observable} Observable that the Subject casts to\n */\n asObservable(): Observable {\n const observable: any = new Observable();\n observable.source = this;\n return observable;\n }\n}\n\n/**\n * @class AnonymousSubject\n */\nexport class AnonymousSubject extends Subject {\n constructor(\n /** @deprecated Internal implementation detail, do not use directly. Will be made internal in v8. */\n public destination?: Observer,\n source?: Observable\n ) {\n super();\n this.source = source;\n }\n\n next(value: T) {\n this.destination?.next?.(value);\n }\n\n error(err: any) {\n this.destination?.error?.(err);\n }\n\n complete() {\n this.destination?.complete?.();\n }\n\n /** @internal */\n protected _subscribe(subscriber: Subscriber): Subscription {\n return this.source?.subscribe(subscriber) ?? EMPTY_SUBSCRIPTION;\n }\n}\n", "import { Subject } from './Subject';\nimport { Subscriber } from './Subscriber';\nimport { Subscription } from './Subscription';\n\n/**\n * A variant of Subject that requires an initial value and emits its current\n * value whenever it is subscribed to.\n *\n * @class BehaviorSubject\n */\nexport class BehaviorSubject extends Subject {\n constructor(private _value: T) {\n super();\n }\n\n get value(): T {\n return this.getValue();\n }\n\n /** @internal */\n protected _subscribe(subscriber: Subscriber): Subscription {\n const subscription = super._subscribe(subscriber);\n !subscription.closed && subscriber.next(this._value);\n return subscription;\n }\n\n getValue(): T {\n const { hasError, thrownError, _value } = this;\n if (hasError) {\n throw thrownError;\n }\n this._throwIfClosed();\n return _value;\n }\n\n next(value: T): void {\n super.next((this._value = value));\n }\n}\n", "import { TimestampProvider } from '../types';\n\ninterface DateTimestampProvider extends TimestampProvider {\n delegate: TimestampProvider | undefined;\n}\n\nexport const dateTimestampProvider: DateTimestampProvider = {\n now() {\n // Use the variable rather than `this` so that the function can be called\n // without being bound to the provider.\n return (dateTimestampProvider.delegate || Date).now();\n },\n delegate: undefined,\n};\n", "import { Subject } from './Subject';\nimport { TimestampProvider } from './types';\nimport { Subscriber } from './Subscriber';\nimport { Subscription } from './Subscription';\nimport { dateTimestampProvider } from './scheduler/dateTimestampProvider';\n\n/**\n * A variant of {@link Subject} that \"replays\" old values to new subscribers by emitting them when they first subscribe.\n *\n * `ReplaySubject` has an internal buffer that will store a specified number of values that it has observed. Like `Subject`,\n * `ReplaySubject` \"observes\" values by having them passed to its `next` method. When it observes a value, it will store that\n * value for a time determined by the configuration of the `ReplaySubject`, as passed to its constructor.\n *\n * When a new subscriber subscribes to the `ReplaySubject` instance, it will synchronously emit all values in its buffer in\n * a First-In-First-Out (FIFO) manner. The `ReplaySubject` will also complete, if it has observed completion; and it will\n * error if it has observed an error.\n *\n * There are two main configuration items to be concerned with:\n *\n * 1. `bufferSize` - This will determine how many items are stored in the buffer, defaults to infinite.\n * 2. `windowTime` - The amount of time to hold a value in the buffer before removing it from the buffer.\n *\n * Both configurations may exist simultaneously. So if you would like to buffer a maximum of 3 values, as long as the values\n * are less than 2 seconds old, you could do so with a `new ReplaySubject(3, 2000)`.\n *\n * ### Differences with BehaviorSubject\n *\n * `BehaviorSubject` is similar to `new ReplaySubject(1)`, with a couple of exceptions:\n *\n * 1. `BehaviorSubject` comes \"primed\" with a single value upon construction.\n * 2. `ReplaySubject` will replay values, even after observing an error, where `BehaviorSubject` will not.\n *\n * @see {@link Subject}\n * @see {@link BehaviorSubject}\n * @see {@link shareReplay}\n */\nexport class ReplaySubject extends Subject {\n private _buffer: (T | number)[] = [];\n private _infiniteTimeWindow = true;\n\n /**\n * @param bufferSize The size of the buffer to replay on subscription\n * @param windowTime The amount of time the buffered items will stay buffered\n * @param timestampProvider An object with a `now()` method that provides the current timestamp. This is used to\n * calculate the amount of time something has been buffered.\n */\n constructor(\n private _bufferSize = Infinity,\n private _windowTime = Infinity,\n private _timestampProvider: TimestampProvider = dateTimestampProvider\n ) {\n super();\n this._infiniteTimeWindow = _windowTime === Infinity;\n this._bufferSize = Math.max(1, _bufferSize);\n this._windowTime = Math.max(1, _windowTime);\n }\n\n next(value: T): void {\n const { isStopped, _buffer, _infiniteTimeWindow, _timestampProvider, _windowTime } = this;\n if (!isStopped) {\n _buffer.push(value);\n !_infiniteTimeWindow && _buffer.push(_timestampProvider.now() + _windowTime);\n }\n this._trimBuffer();\n super.next(value);\n }\n\n /** @internal */\n protected _subscribe(subscriber: Subscriber): Subscription {\n this._throwIfClosed();\n this._trimBuffer();\n\n const subscription = this._innerSubscribe(subscriber);\n\n const { _infiniteTimeWindow, _buffer } = this;\n // We use a copy here, so reentrant code does not mutate our array while we're\n // emitting it to a new subscriber.\n const copy = _buffer.slice();\n for (let i = 0; i < copy.length && !subscriber.closed; i += _infiniteTimeWindow ? 1 : 2) {\n subscriber.next(copy[i] as T);\n }\n\n this._checkFinalizedStatuses(subscriber);\n\n return subscription;\n }\n\n private _trimBuffer() {\n const { _bufferSize, _timestampProvider, _buffer, _infiniteTimeWindow } = this;\n // If we don't have an infinite buffer size, and we're over the length,\n // use splice to truncate the old buffer values off. Note that we have to\n // double the size for instances where we're not using an infinite time window\n // because we're storing the values and the timestamps in the same array.\n const adjustedBufferSize = (_infiniteTimeWindow ? 1 : 2) * _bufferSize;\n _bufferSize < Infinity && adjustedBufferSize < _buffer.length && _buffer.splice(0, _buffer.length - adjustedBufferSize);\n\n // Now, if we're not in an infinite time window, remove all values where the time is\n // older than what is allowed.\n if (!_infiniteTimeWindow) {\n const now = _timestampProvider.now();\n let last = 0;\n // Search the array for the first timestamp that isn't expired and\n // truncate the buffer up to that point.\n for (let i = 1; i < _buffer.length && (_buffer[i] as number) <= now; i += 2) {\n last = i;\n }\n last && _buffer.splice(0, last + 1);\n }\n }\n}\n", "import { Scheduler } from '../Scheduler';\nimport { Subscription } from '../Subscription';\nimport { SchedulerAction } from '../types';\n\n/**\n * A unit of work to be executed in a `scheduler`. An action is typically\n * created from within a {@link SchedulerLike} and an RxJS user does not need to concern\n * themselves about creating and manipulating an Action.\n *\n * ```ts\n * class Action extends Subscription {\n * new (scheduler: Scheduler, work: (state?: T) => void);\n * schedule(state?: T, delay: number = 0): Subscription;\n * }\n * ```\n *\n * @class Action\n */\nexport class Action extends Subscription {\n constructor(scheduler: Scheduler, work: (this: SchedulerAction, state?: T) => void) {\n super();\n }\n /**\n * Schedules this action on its parent {@link SchedulerLike} for execution. May be passed\n * some context object, `state`. May happen at some point in the future,\n * according to the `delay` parameter, if specified.\n * @param {T} [state] Some contextual data that the `work` function uses when\n * called by the Scheduler.\n * @param {number} [delay] Time to wait before executing the work, where the\n * time unit is implicit and defined by the Scheduler.\n * @return {void}\n */\n public schedule(state?: T, delay: number = 0): Subscription {\n return this;\n }\n}\n", "import type { TimerHandle } from './timerHandle';\ntype SetIntervalFunction = (handler: () => void, timeout?: number, ...args: any[]) => TimerHandle;\ntype ClearIntervalFunction = (handle: TimerHandle) => void;\n\ninterface IntervalProvider {\n setInterval: SetIntervalFunction;\n clearInterval: ClearIntervalFunction;\n delegate:\n | {\n setInterval: SetIntervalFunction;\n clearInterval: ClearIntervalFunction;\n }\n | undefined;\n}\n\nexport const intervalProvider: IntervalProvider = {\n // When accessing the delegate, use the variable rather than `this` so that\n // the functions can be called without being bound to the provider.\n setInterval(handler: () => void, timeout?: number, ...args) {\n const { delegate } = intervalProvider;\n if (delegate?.setInterval) {\n return delegate.setInterval(handler, timeout, ...args);\n }\n return setInterval(handler, timeout, ...args);\n },\n clearInterval(handle) {\n const { delegate } = intervalProvider;\n return (delegate?.clearInterval || clearInterval)(handle as any);\n },\n delegate: undefined,\n};\n", "import { Action } from './Action';\nimport { SchedulerAction } from '../types';\nimport { Subscription } from '../Subscription';\nimport { AsyncScheduler } from './AsyncScheduler';\nimport { intervalProvider } from './intervalProvider';\nimport { arrRemove } from '../util/arrRemove';\nimport { TimerHandle } from './timerHandle';\n\nexport class AsyncAction extends Action {\n public id: TimerHandle | undefined;\n public state?: T;\n // @ts-ignore: Property has no initializer and is not definitely assigned\n public delay: number;\n protected pending: boolean = false;\n\n constructor(protected scheduler: AsyncScheduler, protected work: (this: SchedulerAction, state?: T) => void) {\n super(scheduler, work);\n }\n\n public schedule(state?: T, delay: number = 0): Subscription {\n if (this.closed) {\n return this;\n }\n\n // Always replace the current state with the new state.\n this.state = state;\n\n const id = this.id;\n const scheduler = this.scheduler;\n\n //\n // Important implementation note:\n //\n // Actions only execute once by default, unless rescheduled from within the\n // scheduled callback. This allows us to implement single and repeat\n // actions via the same code path, without adding API surface area, as well\n // as mimic traditional recursion but across asynchronous boundaries.\n //\n // However, JS runtimes and timers distinguish between intervals achieved by\n // serial `setTimeout` calls vs. a single `setInterval` call. An interval of\n // serial `setTimeout` calls can be individually delayed, which delays\n // scheduling the next `setTimeout`, and so on. `setInterval` attempts to\n // guarantee the interval callback will be invoked more precisely to the\n // interval period, regardless of load.\n //\n // Therefore, we use `setInterval` to schedule single and repeat actions.\n // If the action reschedules itself with the same delay, the interval is not\n // canceled. If the action doesn't reschedule, or reschedules with a\n // different delay, the interval will be canceled after scheduled callback\n // execution.\n //\n if (id != null) {\n this.id = this.recycleAsyncId(scheduler, id, delay);\n }\n\n // Set the pending flag indicating that this action has been scheduled, or\n // has recursively rescheduled itself.\n this.pending = true;\n\n this.delay = delay;\n // If this action has already an async Id, don't request a new one.\n this.id = this.id ?? this.requestAsyncId(scheduler, this.id, delay);\n\n return this;\n }\n\n protected requestAsyncId(scheduler: AsyncScheduler, _id?: TimerHandle, delay: number = 0): TimerHandle {\n return intervalProvider.setInterval(scheduler.flush.bind(scheduler, this), delay);\n }\n\n protected recycleAsyncId(_scheduler: AsyncScheduler, id?: TimerHandle, delay: number | null = 0): TimerHandle | undefined {\n // If this action is rescheduled with the same delay time, don't clear the interval id.\n if (delay != null && this.delay === delay && this.pending === false) {\n return id;\n }\n // Otherwise, if the action's delay time is different from the current delay,\n // or the action has been rescheduled before it's executed, clear the interval id\n if (id != null) {\n intervalProvider.clearInterval(id);\n }\n\n return undefined;\n }\n\n /**\n * Immediately executes this action and the `work` it contains.\n * @return {any}\n */\n public execute(state: T, delay: number): any {\n if (this.closed) {\n return new Error('executing a cancelled action');\n }\n\n this.pending = false;\n const error = this._execute(state, delay);\n if (error) {\n return error;\n } else if (this.pending === false && this.id != null) {\n // Dequeue if the action didn't reschedule itself. Don't call\n // unsubscribe(), because the action could reschedule later.\n // For example:\n // ```\n // scheduler.schedule(function doWork(counter) {\n // /* ... I'm a busy worker bee ... */\n // var originalAction = this;\n // /* wait 100ms before rescheduling the action */\n // setTimeout(function () {\n // originalAction.schedule(counter + 1);\n // }, 100);\n // }, 1000);\n // ```\n this.id = this.recycleAsyncId(this.scheduler, this.id, null);\n }\n }\n\n protected _execute(state: T, _delay: number): any {\n let errored: boolean = false;\n let errorValue: any;\n try {\n this.work(state);\n } catch (e) {\n errored = true;\n // HACK: Since code elsewhere is relying on the \"truthiness\" of the\n // return here, we can't have it return \"\" or 0 or false.\n // TODO: Clean this up when we refactor schedulers mid-version-8 or so.\n errorValue = e ? e : new Error('Scheduled action threw falsy error');\n }\n if (errored) {\n this.unsubscribe();\n return errorValue;\n }\n }\n\n unsubscribe() {\n if (!this.closed) {\n const { id, scheduler } = this;\n const { actions } = scheduler;\n\n this.work = this.state = this.scheduler = null!;\n this.pending = false;\n\n arrRemove(actions, this);\n if (id != null) {\n this.id = this.recycleAsyncId(scheduler, id, null);\n }\n\n this.delay = null!;\n super.unsubscribe();\n }\n }\n}\n", "import { Action } from './scheduler/Action';\nimport { Subscription } from './Subscription';\nimport { SchedulerLike, SchedulerAction } from './types';\nimport { dateTimestampProvider } from './scheduler/dateTimestampProvider';\n\n/**\n * An execution context and a data structure to order tasks and schedule their\n * execution. Provides a notion of (potentially virtual) time, through the\n * `now()` getter method.\n *\n * Each unit of work in a Scheduler is called an `Action`.\n *\n * ```ts\n * class Scheduler {\n * now(): number;\n * schedule(work, delay?, state?): Subscription;\n * }\n * ```\n *\n * @class Scheduler\n * @deprecated Scheduler is an internal implementation detail of RxJS, and\n * should not be used directly. Rather, create your own class and implement\n * {@link SchedulerLike}. Will be made internal in v8.\n */\nexport class Scheduler implements SchedulerLike {\n public static now: () => number = dateTimestampProvider.now;\n\n constructor(private schedulerActionCtor: typeof Action, now: () => number = Scheduler.now) {\n this.now = now;\n }\n\n /**\n * A getter method that returns a number representing the current time\n * (at the time this function was called) according to the scheduler's own\n * internal clock.\n * @return {number} A number that represents the current time. May or may not\n * have a relation to wall-clock time. May or may not refer to a time unit\n * (e.g. milliseconds).\n */\n public now: () => number;\n\n /**\n * Schedules a function, `work`, for execution. May happen at some point in\n * the future, according to the `delay` parameter, if specified. May be passed\n * some context object, `state`, which will be passed to the `work` function.\n *\n * The given arguments will be processed an stored as an Action object in a\n * queue of actions.\n *\n * @param {function(state: ?T): ?Subscription} work A function representing a\n * task, or some unit of work to be executed by the Scheduler.\n * @param {number} [delay] Time to wait before executing the work, where the\n * time unit is implicit and defined by the Scheduler itself.\n * @param {T} [state] Some contextual data that the `work` function uses when\n * called by the Scheduler.\n * @return {Subscription} A subscription in order to be able to unsubscribe\n * the scheduled work.\n */\n public schedule(work: (this: SchedulerAction, state?: T) => void, delay: number = 0, state?: T): Subscription {\n return new this.schedulerActionCtor(this, work).schedule(state, delay);\n }\n}\n", "import { Scheduler } from '../Scheduler';\nimport { Action } from './Action';\nimport { AsyncAction } from './AsyncAction';\nimport { TimerHandle } from './timerHandle';\n\nexport class AsyncScheduler extends Scheduler {\n public actions: Array> = [];\n /**\n * A flag to indicate whether the Scheduler is currently executing a batch of\n * queued actions.\n * @type {boolean}\n * @internal\n */\n public _active: boolean = false;\n /**\n * An internal ID used to track the latest asynchronous task such as those\n * coming from `setTimeout`, `setInterval`, `requestAnimationFrame`, and\n * others.\n * @type {any}\n * @internal\n */\n public _scheduled: TimerHandle | undefined;\n\n constructor(SchedulerAction: typeof Action, now: () => number = Scheduler.now) {\n super(SchedulerAction, now);\n }\n\n public flush(action: AsyncAction): void {\n const { actions } = this;\n\n if (this._active) {\n actions.push(action);\n return;\n }\n\n let error: any;\n this._active = true;\n\n do {\n if ((error = action.execute(action.state, action.delay))) {\n break;\n }\n } while ((action = actions.shift()!)); // exhaust the scheduler queue\n\n this._active = false;\n\n if (error) {\n while ((action = actions.shift()!)) {\n action.unsubscribe();\n }\n throw error;\n }\n }\n}\n", "import { AsyncAction } from './AsyncAction';\nimport { AsyncScheduler } from './AsyncScheduler';\n\n/**\n *\n * Async Scheduler\n *\n * Schedule task as if you used setTimeout(task, duration)\n *\n * `async` scheduler schedules tasks asynchronously, by putting them on the JavaScript\n * event loop queue. It is best used to delay tasks in time or to schedule tasks repeating\n * in intervals.\n *\n * If you just want to \"defer\" task, that is to perform it right after currently\n * executing synchronous code ends (commonly achieved by `setTimeout(deferredTask, 0)`),\n * better choice will be the {@link asapScheduler} scheduler.\n *\n * ## Examples\n * Use async scheduler to delay task\n * ```ts\n * import { asyncScheduler } from 'rxjs';\n *\n * const task = () => console.log('it works!');\n *\n * asyncScheduler.schedule(task, 2000);\n *\n * // After 2 seconds logs:\n * // \"it works!\"\n * ```\n *\n * Use async scheduler to repeat task in intervals\n * ```ts\n * import { asyncScheduler } from 'rxjs';\n *\n * function task(state) {\n * console.log(state);\n * this.schedule(state + 1, 1000); // `this` references currently executing Action,\n * // which we reschedule with new state and delay\n * }\n *\n * asyncScheduler.schedule(task, 3000, 0);\n *\n * // Logs:\n * // 0 after 3s\n * // 1 after 4s\n * // 2 after 5s\n * // 3 after 6s\n * ```\n */\n\nexport const asyncScheduler = new AsyncScheduler(AsyncAction);\n\n/**\n * @deprecated Renamed to {@link asyncScheduler}. Will be removed in v8.\n */\nexport const async = asyncScheduler;\n", "import { AsyncAction } from './AsyncAction';\nimport { Subscription } from '../Subscription';\nimport { QueueScheduler } from './QueueScheduler';\nimport { SchedulerAction } from '../types';\nimport { TimerHandle } from './timerHandle';\n\nexport class QueueAction extends AsyncAction {\n constructor(protected scheduler: QueueScheduler, protected work: (this: SchedulerAction, state?: T) => void) {\n super(scheduler, work);\n }\n\n public schedule(state?: T, delay: number = 0): Subscription {\n if (delay > 0) {\n return super.schedule(state, delay);\n }\n this.delay = delay;\n this.state = state;\n this.scheduler.flush(this);\n return this;\n }\n\n public execute(state: T, delay: number): any {\n return delay > 0 || this.closed ? super.execute(state, delay) : this._execute(state, delay);\n }\n\n protected requestAsyncId(scheduler: QueueScheduler, id?: TimerHandle, delay: number = 0): TimerHandle {\n // If delay exists and is greater than 0, or if the delay is null (the\n // action wasn't rescheduled) but was originally scheduled as an async\n // action, then recycle as an async action.\n\n if ((delay != null && delay > 0) || (delay == null && this.delay > 0)) {\n return super.requestAsyncId(scheduler, id, delay);\n }\n\n // Otherwise flush the scheduler starting with this action.\n scheduler.flush(this);\n\n // HACK: In the past, this was returning `void`. However, `void` isn't a valid\n // `TimerHandle`, and generally the return value here isn't really used. So the\n // compromise is to return `0` which is both \"falsy\" and a valid `TimerHandle`,\n // as opposed to refactoring every other instanceo of `requestAsyncId`.\n return 0;\n }\n}\n", "import { AsyncScheduler } from './AsyncScheduler';\n\nexport class QueueScheduler extends AsyncScheduler {\n}\n", "import { QueueAction } from './QueueAction';\nimport { QueueScheduler } from './QueueScheduler';\n\n/**\n *\n * Queue Scheduler\n *\n * Put every next task on a queue, instead of executing it immediately\n *\n * `queue` scheduler, when used with delay, behaves the same as {@link asyncScheduler} scheduler.\n *\n * When used without delay, it schedules given task synchronously - executes it right when\n * it is scheduled. However when called recursively, that is when inside the scheduled task,\n * another task is scheduled with queue scheduler, instead of executing immediately as well,\n * that task will be put on a queue and wait for current one to finish.\n *\n * This means that when you execute task with `queue` scheduler, you are sure it will end\n * before any other task scheduled with that scheduler will start.\n *\n * ## Examples\n * Schedule recursively first, then do something\n * ```ts\n * import { queueScheduler } from 'rxjs';\n *\n * queueScheduler.schedule(() => {\n * queueScheduler.schedule(() => console.log('second')); // will not happen now, but will be put on a queue\n *\n * console.log('first');\n * });\n *\n * // Logs:\n * // \"first\"\n * // \"second\"\n * ```\n *\n * Reschedule itself recursively\n * ```ts\n * import { queueScheduler } from 'rxjs';\n *\n * queueScheduler.schedule(function(state) {\n * if (state !== 0) {\n * console.log('before', state);\n * this.schedule(state - 1); // `this` references currently executing Action,\n * // which we reschedule with new state\n * console.log('after', state);\n * }\n * }, 0, 3);\n *\n * // In scheduler that runs recursively, you would expect:\n * // \"before\", 3\n * // \"before\", 2\n * // \"before\", 1\n * // \"after\", 1\n * // \"after\", 2\n * // \"after\", 3\n *\n * // But with queue it logs:\n * // \"before\", 3\n * // \"after\", 3\n * // \"before\", 2\n * // \"after\", 2\n * // \"before\", 1\n * // \"after\", 1\n * ```\n */\n\nexport const queueScheduler = new QueueScheduler(QueueAction);\n\n/**\n * @deprecated Renamed to {@link queueScheduler}. Will be removed in v8.\n */\nexport const queue = queueScheduler;\n", "import { AsyncAction } from './AsyncAction';\nimport { AnimationFrameScheduler } from './AnimationFrameScheduler';\nimport { SchedulerAction } from '../types';\nimport { animationFrameProvider } from './animationFrameProvider';\nimport { TimerHandle } from './timerHandle';\n\nexport class AnimationFrameAction extends AsyncAction {\n constructor(protected scheduler: AnimationFrameScheduler, protected work: (this: SchedulerAction, state?: T) => void) {\n super(scheduler, work);\n }\n\n protected requestAsyncId(scheduler: AnimationFrameScheduler, id?: TimerHandle, delay: number = 0): TimerHandle {\n // If delay is greater than 0, request as an async action.\n if (delay !== null && delay > 0) {\n return super.requestAsyncId(scheduler, id, delay);\n }\n // Push the action to the end of the scheduler queue.\n scheduler.actions.push(this);\n // If an animation frame has already been requested, don't request another\n // one. If an animation frame hasn't been requested yet, request one. Return\n // the current animation frame request id.\n return scheduler._scheduled || (scheduler._scheduled = animationFrameProvider.requestAnimationFrame(() => scheduler.flush(undefined)));\n }\n\n protected recycleAsyncId(scheduler: AnimationFrameScheduler, id?: TimerHandle, delay: number = 0): TimerHandle | undefined {\n // If delay exists and is greater than 0, or if the delay is null (the\n // action wasn't rescheduled) but was originally scheduled as an async\n // action, then recycle as an async action.\n if (delay != null ? delay > 0 : this.delay > 0) {\n return super.recycleAsyncId(scheduler, id, delay);\n }\n // If the scheduler queue has no remaining actions with the same async id,\n // cancel the requested animation frame and set the scheduled flag to\n // undefined so the next AnimationFrameAction will request its own.\n const { actions } = scheduler;\n if (id != null && actions[actions.length - 1]?.id !== id) {\n animationFrameProvider.cancelAnimationFrame(id as number);\n scheduler._scheduled = undefined;\n }\n // Return undefined so the action knows to request a new async id if it's rescheduled.\n return undefined;\n }\n}\n", "import { AsyncAction } from './AsyncAction';\nimport { AsyncScheduler } from './AsyncScheduler';\n\nexport class AnimationFrameScheduler extends AsyncScheduler {\n public flush(action?: AsyncAction): void {\n this._active = true;\n // The async id that effects a call to flush is stored in _scheduled.\n // Before executing an action, it's necessary to check the action's async\n // id to determine whether it's supposed to be executed in the current\n // flush.\n // Previous implementations of this method used a count to determine this,\n // but that was unsound, as actions that are unsubscribed - i.e. cancelled -\n // are removed from the actions array and that can shift actions that are\n // scheduled to be executed in a subsequent flush into positions at which\n // they are executed within the current flush.\n const flushId = this._scheduled;\n this._scheduled = undefined;\n\n const { actions } = this;\n let error: any;\n action = action || actions.shift()!;\n\n do {\n if ((error = action.execute(action.state, action.delay))) {\n break;\n }\n } while ((action = actions[0]) && action.id === flushId && actions.shift());\n\n this._active = false;\n\n if (error) {\n while ((action = actions[0]) && action.id === flushId && actions.shift()) {\n action.unsubscribe();\n }\n throw error;\n }\n }\n}\n", "import { AnimationFrameAction } from './AnimationFrameAction';\nimport { AnimationFrameScheduler } from './AnimationFrameScheduler';\n\n/**\n *\n * Animation Frame Scheduler\n *\n * Perform task when `window.requestAnimationFrame` would fire\n *\n * When `animationFrame` scheduler is used with delay, it will fall back to {@link asyncScheduler} scheduler\n * behaviour.\n *\n * Without delay, `animationFrame` scheduler can be used to create smooth browser animations.\n * It makes sure scheduled task will happen just before next browser content repaint,\n * thus performing animations as efficiently as possible.\n *\n * ## Example\n * Schedule div height animation\n * ```ts\n * // html:
\n * import { animationFrameScheduler } from 'rxjs';\n *\n * const div = document.querySelector('div');\n *\n * animationFrameScheduler.schedule(function(height) {\n * div.style.height = height + \"px\";\n *\n * this.schedule(height + 1); // `this` references currently executing Action,\n * // which we reschedule with new state\n * }, 0, 0);\n *\n * // You will see a div element growing in height\n * ```\n */\n\nexport const animationFrameScheduler = new AnimationFrameScheduler(AnimationFrameAction);\n\n/**\n * @deprecated Renamed to {@link animationFrameScheduler}. Will be removed in v8.\n */\nexport const animationFrame = animationFrameScheduler;\n", "import { Observable } from '../Observable';\nimport { SchedulerLike } from '../types';\n\n/**\n * A simple Observable that emits no items to the Observer and immediately\n * emits a complete notification.\n *\n * Just emits 'complete', and nothing else.\n *\n * ![](empty.png)\n *\n * A simple Observable that only emits the complete notification. It can be used\n * for composing with other Observables, such as in a {@link mergeMap}.\n *\n * ## Examples\n *\n * Log complete notification\n *\n * ```ts\n * import { EMPTY } from 'rxjs';\n *\n * EMPTY.subscribe({\n * next: () => console.log('Next'),\n * complete: () => console.log('Complete!')\n * });\n *\n * // Outputs\n * // Complete!\n * ```\n *\n * Emit the number 7, then complete\n *\n * ```ts\n * import { EMPTY, startWith } from 'rxjs';\n *\n * const result = EMPTY.pipe(startWith(7));\n * result.subscribe(x => console.log(x));\n *\n * // Outputs\n * // 7\n * ```\n *\n * Map and flatten only odd numbers to the sequence `'a'`, `'b'`, `'c'`\n *\n * ```ts\n * import { interval, mergeMap, of, EMPTY } from 'rxjs';\n *\n * const interval$ = interval(1000);\n * const result = interval$.pipe(\n * mergeMap(x => x % 2 === 1 ? of('a', 'b', 'c') : EMPTY),\n * );\n * result.subscribe(x => console.log(x));\n *\n * // Results in the following to the console:\n * // x is equal to the count on the interval, e.g. (0, 1, 2, 3, ...)\n * // x will occur every 1000ms\n * // if x % 2 is equal to 1, print a, b, c (each on its own)\n * // if x % 2 is not equal to 1, nothing will be output\n * ```\n *\n * @see {@link Observable}\n * @see {@link NEVER}\n * @see {@link of}\n * @see {@link throwError}\n */\nexport const EMPTY = new Observable((subscriber) => subscriber.complete());\n\n/**\n * @param scheduler A {@link SchedulerLike} to use for scheduling\n * the emission of the complete notification.\n * @deprecated Replaced with the {@link EMPTY} constant or {@link scheduled} (e.g. `scheduled([], scheduler)`). Will be removed in v8.\n */\nexport function empty(scheduler?: SchedulerLike) {\n return scheduler ? emptyScheduled(scheduler) : EMPTY;\n}\n\nfunction emptyScheduled(scheduler: SchedulerLike) {\n return new Observable((subscriber) => scheduler.schedule(() => subscriber.complete()));\n}\n", "import { SchedulerLike } from '../types';\nimport { isFunction } from './isFunction';\n\nexport function isScheduler(value: any): value is SchedulerLike {\n return value && isFunction(value.schedule);\n}\n", "import { SchedulerLike } from '../types';\nimport { isFunction } from './isFunction';\nimport { isScheduler } from './isScheduler';\n\nfunction last(arr: T[]): T | undefined {\n return arr[arr.length - 1];\n}\n\nexport function popResultSelector(args: any[]): ((...args: unknown[]) => unknown) | undefined {\n return isFunction(last(args)) ? args.pop() : undefined;\n}\n\nexport function popScheduler(args: any[]): SchedulerLike | undefined {\n return isScheduler(last(args)) ? args.pop() : undefined;\n}\n\nexport function popNumber(args: any[], defaultValue: number): number {\n return typeof last(args) === 'number' ? args.pop()! : defaultValue;\n}\n", "export const isArrayLike = ((x: any): x is ArrayLike => x && typeof x.length === 'number' && typeof x !== 'function');", "import { isFunction } from \"./isFunction\";\n\n/**\n * Tests to see if the object is \"thennable\".\n * @param value the object to test\n */\nexport function isPromise(value: any): value is PromiseLike {\n return isFunction(value?.then);\n}\n", "import { InteropObservable } from '../types';\nimport { observable as Symbol_observable } from '../symbol/observable';\nimport { isFunction } from './isFunction';\n\n/** Identifies an input as being Observable (but not necessary an Rx Observable) */\nexport function isInteropObservable(input: any): input is InteropObservable {\n return isFunction(input[Symbol_observable]);\n}\n", "import { isFunction } from './isFunction';\n\nexport function isAsyncIterable(obj: any): obj is AsyncIterable {\n return Symbol.asyncIterator && isFunction(obj?.[Symbol.asyncIterator]);\n}\n", "/**\n * Creates the TypeError to throw if an invalid object is passed to `from` or `scheduled`.\n * @param input The object that was passed.\n */\nexport function createInvalidObservableTypeError(input: any) {\n // TODO: We should create error codes that can be looked up, so this can be less verbose.\n return new TypeError(\n `You provided ${\n input !== null && typeof input === 'object' ? 'an invalid object' : `'${input}'`\n } where a stream was expected. You can provide an Observable, Promise, ReadableStream, Array, AsyncIterable, or Iterable.`\n );\n}\n", "export function getSymbolIterator(): symbol {\n if (typeof Symbol !== 'function' || !Symbol.iterator) {\n return '@@iterator' as any;\n }\n\n return Symbol.iterator;\n}\n\nexport const iterator = getSymbolIterator();\n", "import { iterator as Symbol_iterator } from '../symbol/iterator';\nimport { isFunction } from './isFunction';\n\n/** Identifies an input as being an Iterable */\nexport function isIterable(input: any): input is Iterable {\n return isFunction(input?.[Symbol_iterator]);\n}\n", "import { ReadableStreamLike } from '../types';\nimport { isFunction } from './isFunction';\n\nexport async function* readableStreamLikeToAsyncGenerator(readableStream: ReadableStreamLike): AsyncGenerator {\n const reader = readableStream.getReader();\n try {\n while (true) {\n const { value, done } = await reader.read();\n if (done) {\n return;\n }\n yield value!;\n }\n } finally {\n reader.releaseLock();\n }\n}\n\nexport function isReadableStreamLike(obj: any): obj is ReadableStreamLike {\n // We don't want to use instanceof checks because they would return\n // false for instances from another Realm, like an

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Reunião do Comitê Científico do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera. Às 14h00 do dia 03 de agosto de 2023, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), USP (Universidade de São Paulo), LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), UFPA (Universidade Federal do Pará), UFPel (Universidade Federal de Pelotas), UECE (Universidade Estadual do Ceará), FAB (Força Aérea Brasileira), MB (Marinha do Brasil), MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) e SMN (Serviço de Meteorológico Nacional da Argentina). Com o objetivo avançar com os trabalhos e discussões do Comitê Científico (CC) e à tomada de decisão sobre adoção do modelo MPAS (Model for Prediction Across Scales) como núcleo dinâmico atmosférico do MONAN (Model for Ocean-laNd-Atmosphere-predictioN). Esta ata registra a memória da reunião realizada e congrega as informações inseridas no chat, como links e outras informações pertinentes às discussões realizadas. Seguindo a abertura da reunião, conduzida pelos coordenadores institucionais Saulo Freitas/INPE e Pedro Dias/USP, este documento está orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas, durante a sua apresentação.

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Ao iniciar a 9ª Reunião do Comitê Científico do MONAN, Saulo Freitas dá as boas vindas a todos os participantes e anuncia os itens a serem discutidos durante a reunião do CC do MONAN. Ressalta e agradece a participação de Gilvan Sampaio, Coordenador da Coordenação-Geral de Ciências da Terra CGCT do INPE e Antonio Mendonça, representando o MCTI. A seguir, Saulo Freitas informa que fará uma breve explanação da pauta, anunciará os novos membros e fará uma breve retrospectiva das ações realizadas para o desenvolvimento do MONAN, inclusive, no sentido de obter recursos para o programa. Na sequência será apresentada a preposição de adoção do MPAS do NCAR (National Center for Atmospheric Research), como base para suportar o núcleo dinâmico da componente atmosférica do MONAN; iniciando, com duas apresentações, uma sobre os aspectos computacionais por Luiz Flávio/INPE e outra sobre a avaliação dos aspectos de físicas pela Ariane Frassoni/INPE. Concluídas as apresentações, será aberta discussão geral do CC, visando à tomada de decisão e a confirmação do CC para a adoção do MPAS como núcleo dinâmico da componente atmosférica do MONAN. Saulo Freitas falará também sobre o planejamento de atividades para os próximos meses. Para finalizar, o pesquisador Pedro Peixoto/USP anunciará o Curso de Métodos de Volumes Finitos para Modelos Globais Multiescala com foco no MPAS, que ministrará para comunidade e, então, discutiremos os detalhes daquele que deve ser o primeiro curso no âmbito do MONAN para entendimento sólido do MPAS.

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Pauta 1 - Novos Membros e atualizações gerais

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Saulo Freitas cumprimenta e dá boas vindas aos novos membros do CC do MONAN: 1. Yanina García Skabar, Diretora de Produtos de Modelagem Ambiental e de Sensoriamento Remoto da Diretoria Nacional de Ciência e Inovação em Produtos e serviços do Serviço Meterológico Nacional (SMN) da Argentina; 2. Fabricio Pereira Härter da UFPel, representando as universidades do sul do Brasil. Como Otávio Acevedo está nos Estados Unidos, é importante o Fabrício Härter possa assumir essa posição; 3. Gilson de Paula e Silva como Secretário Executivo na Assessoria Executiva ao Programa MONAN. Saulo Freitas agradece pela participação dos pesquisadores Rafael Maroneze da UFSM, como convidado e representando o pesquisador Otávio Acevedo. Saulo Freitas comenta que os pesquisadores recentemente publicaram um artigo científico sobre nova parametrização de turbulência, algo promissor para testes no âmbito do MONAN. Referente a FUNCEME, informa que os pesquisadores Alexandre Araújo e Francisco Vasconcelos, que não puderam participar desta reunião em razão de suas agendas.

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Pauta 2 - Ações realizadas em busca de recursos para o projeto do MONAN

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Saulo Freitas faz um resumo das ações realizadas no âmbito do MONAN. Ressalta que o CC do MONAN foi criado em 2021, com a participação de diversas instituições nacionais e que agora conta também com a participação do SMN da Argentina. A intenção é dar abertura para os demais centros meteorológicos e de pesquisas da América do Sul e da América Latina, de modo que o MONAN seja um sistema para as Américas, trabalhando nessas regiões. Essa é a nona reunião do CC, o desenvolvimento do MONAN está no planejamento estratégico do INPE e foi reconhecido como projeto institucional do MCTI, com orçamento e duração de 10 anos. Houve uma reorganização interna do INPE com foco no MONAN para o desenvolvimento da modelagem numérica para ser a base da nova geração de produtos numéricos. Desde o momento de sua criação, já foram realizados cinco workshops internos à DIMNT (Divisão de Modelagem Numérica do sistema Terrestre) da CGCT/INPE, envolvendo como temas a atmosfera, os oceanos e a criosfera e a assimilação de dados, preparando o INPE internamente para o MONAN. Sendo o MONAN um projeto institucional do MCTI, no orçamento atual de 2023, foram solicitados R$ 5 milhões, porém, foram aprovados apenas R$ 96.000,00. Por essa razão os recursos são muito escassos, principalmente, para envolver a toda a comunidade nacional. O que foi colocado é que no próximo PPA (Plano Pluri Anual) 2024, serão alocados R$ 6 milhões e a partir de então, R$ 6 milhões anuais, e o compromisso é que 50% do orçamento do MONAN, seja destinado para comunidade nacional através de editais do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

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Saulo Freitas comenta também sobre o Projeto RISC (Renovação da Infraestrutura de SuperComputação) e informa que há dificuldades de acesso aos recursos financeiros para compra do novo supercomputador, mas que, apesar disso, o processo está em andamento. Saulo Freitas comenta também sobre a reprovação da proposta para instituir o MONAN como um INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia). Acrescenta que houveram também várias ações junto ao CNPq, MCTI e CAPES (Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para obter apoio e que toda essa busca por recursos culminou com uma reunião com a SEPPE (Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos) do MCTI. Nesta reunião, realizada em 23 de junho de 2023, participaram os pesquisadores Osvaldo Luiz Leal de Moraes, diretor do Departamento de Clima e Sustentabilidade do MCTI, Ricardo Magnus Osorio Galvão, presidente do CNPq, Olival Freire Junior, diretor científico do CNPq, Clezio Marcos de Nardin, diretor do INPE, Gilvan Sampaio de Oliveira, coordenador da CGCT/INPE, Saulo Ribeiro de Freitas coordenador da DIMNT-CGCT/INPE e os pesquisadores Pedro da Silva Dias, Júlia Clarinda Paiva Cohen, Fabrício Pereira Härter, Enio Pereira Souza, Márcia Akemi Yamasoe, Vinícius Buscioli Capistrano, Karla Maria Longo de Freitas e o assessor administrativo do MONAN, Gilson de Paula e Silva. Nesta reunião, para a qual foram chamados todos representantes da comunidade acadêmica das cinco regiões do país, foi feita uma exposição detalhada do projeto do MONAN e qual é a demanda para o projeto do modelo. Nesta reunião foi proposta uma nova ação para o PPA 2024-2027. Uma proposta para criar uma plataforma computacional para pesquisa e inovação em tempo, clima e meio ambiente para o Brasil, baseada no MONAN, além da estrutura computacional idealizada pelo CENAPAD1 (Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho) e o LNCC, como centros de processamento de alto desempenho. Uma plataforma de serviço de supercomputação para acesso da comunidade nacional ao serviço de computação de alto desempenho para poder participar efetivamente do desenvolvimento, das aplicações e uso do MONAN. Essa proposta se alinha muito bem com as diretrizes básicas do novo governo no PPA, com redução de assimetrias regionais, foco em implantação de sistemas multiusuários, formação de recursos humanos e aplicações de ciência e tecnologia para a sustentabilidade na questão ambiental. Uma das ideias é a criação de um novo CENAPAD, mas também instrumentar e modernizar os CENAPADs que existe atualmente, priorizando as regiões Norte e Nordeste. Além disso, na reunião foram feitas requisições para programas de iniciação cientifica, mestrado, doutorado, bolsas de pós-doutorado no exterior (para aperfeiçoamento de jovens pesquisadores) e recursos para um plano científico de treinamento, além de infraestrutura e equipamentos de informática para os membros.

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Na sequência, Saulo Freitas convida Gilvan Sampaio para falar sobre o PPA. Gilvan Sampaio destaca que foram feitas tentativas de negociação de uma nova ação no PPA. Embora bem recebido pelo MCTI, quando chegou a proposta no Ministério do Planejamento, houveram vários questionamentos e a perspectiva nesse momento é de que não haveria aumento do orçamento com uma nova ação, que isso acabaria por repartir o recurso já existente com uma eventual nova ação. Como já existe um orçamento para o MONAN vigente na LOA (Lei Orçamentária Anual) 2023, seria melhor pleitear o aumento do orçamento na PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) 2024, e trabalhar de agora até 2024. Gilvan Sampaio acrescenta que é necessário aguardar o quantitativo da PLOA 2024 para saber se foi contemplado ou não. Adicionalmente, Saulo Freitas comenta sobre a importância dessa ação junto ao MCTI, para consecução desse orçamento e viabilizar a plataforma anteriormente mencionada. Saulo Freitas complementa dizendo que é importante viabilizar a plataforma de acesso aos recursos computacionais para permitir que as universidades do país possam contribuir para o desenvolvimento do MONAN.

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Pauta 3 - Proposta de adoção do MPAS/NCAR como a base da estrutura de dados e da dinâmica da componente atmosférica do MONAN

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Saulo Freitas anuncia as apresentações a serem feitas dentro desta pauta e convida Luiz Flávio para apresentar o relatório da avaliação dos candidatos dos aspectos computacionais dos cores dinâmicos testados. Luiz Flávio inicia a sua apresentação, agradece aos membros da equipe que trabalharam nas avaliações. Cita os tecnologistas Denis Magalhães de Almeida Eiras, Eduardo Georges Khamis, Carlos Renato de Souza, João Messias da Silva do GCC (Grupo de Computação Científica) do INPE, além dos colaboradores do LNCC, Roberto P. Souto e Eduardo Lucio Mendes Garcia.

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Avaliação dos Requisitos de Qualidade de Software dos Núcleos Dinâmicos (GCC)

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Luiz Flávio esclarece que o foco são os requisitos de qualidade do software, que são fundamentais para dar sobrevida para o software. Acrescenta que costuma tomar por referência o SCD-1 (Satélite de Coleta de Dados-1) do Brasil, que bateu o recorde como o mais velho satélite no espaço, com 30 anos de serviço. Comenta que isso foi possível devido à preocupação com a qualidade dos softwares, nos quais foram empregados métodos, processos, técnicas e padrões que garantiram as qualidades e os seus controles de qualidades. Luiz Flávio acrescenta que é com esse cuidado que estão trabalhando no MONAN. Luiz Flávio explica que para isso, o primeiro passo foi determinar um documento técnico normativo. A versão apresentada é referente a 2023, mas há uma versão mais nova, que está recebendo atualizações devido ao acordo de colaboração com NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) e o NCAR. Esse documento contém o padrão de codificação a ser usado no MONAN para melhorar a qualidade de software, além da forma como o código deve ser documentado internamente e como deve ser a sua estrutura interna. Acrescenta que, com esses padrões, foi possível avaliar cada um dos núcleos dinâmicos testados e determinar é o que mais se adequa aos requisitos de software do MONAN. Comenta que todos os núcleos dinâmicos ainda tem desenvolvimentos a serem realizados, mas que apesar disso, é necessário saber qual deles é mais compatível com o atual do estado da arte do desenvolvimento e qualidade de software.

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No contexto da qualidade de software, Luiz Flávio cita os principais fundamentos da ISO9126, que trata da qualidade interna e externa do softwares, além de aspectos relacionados com a funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência, performance, manutenibilidade e portabilidade de software. Comenta que o GCC focou nos aspectos de performance, eficiência, comportamento do modelo em relação ao tempo (se é rápido, se é lento), custo computacional, se tem conformidade com padrões atuais de eficiência de software, a manutenibilidade (se é fácil de entender, modificar), se é estável e se tem conformidade com nosso padrão. Sobre a portabilidade, cita que há muitas máquinas com processadores diferentes, compiladores diferentes, e que é sabido que, que quando migra-se de uma maquina para outra, em geral, é necessário adequar o software para a nova máquina. Acrescenta que esse é um problema comum, que continuará ocorrendo, porque as máquinas evoluem muito rapidamente. O GAM (Grupo de Avaliação de Modelos) da DIMNT, liderado pela Ariane Frassoni, ficou de analisar os aspectos de funcionalidade, confiabilidade e usabilidade do modelo.

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Sobre a escolha núcleo dinâmico do MONAN, considerando os critérios de qualidade de software e os requisitos não funcionais, Luiz Flávio informa que foram escolhidas ferramentas livres e de código aberto para os testes com os núcleos dinâmicos. Luiz Flávio acrescenta que escolheram o MPAS do NCAR, que a maioria das pessoas conhecem e que tem a possibilidade de regionalização. Comenta que os modelos GEF (Global Eta Framework), baseado no modelo Eta do CPTEC e o FV3, adotado atualmente pela NOAA, trabalham com uma grade em forma de esfera cubada e que também podem ser regionalizados. Comenta que, esses três modelos, por volta de 2014, tinham sido avaliados pela NOAA para escolha do seu novo núcleo dinâmico. Com isso, decidiu-se focar nos núcleos dinâmicos desses três modelos, desconsiderando as parametrizações físicas e avaliar como os núcleos dinâmicos se comportam com relação a qualidade do software.

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Sobre a forma como os testes e avaliações foram conduzidos, Luiz Flávio cita as dificuldades enfrentadas em relação à infraestrutura. Comenta que, infelizmente, o supercomputador do CPTEC está funcionando com limitações, mas que em breve deverá ser levantado novamente por meio de um projeto. Cita que durante as avaliações, não foi possível utilizar todos nós do supercomputador devido ao uso pela operação do CPTEC. Acrescenta que foi utilizado o cluster Egeon (máquina Dell adquirida pelo CPTEC em 2022), que conta com 33 nós com duas CPUs AMD Epyc cada. Cita também a utilização do cluster Minerva, que foi cedido pela Dell para testes (ficam registrados publicamente os agradecimentos à Dell pela concessão da máquina para testes). Esta máquina conta com 64 nós, muito parecidos com esses nós do cluster Egeon do CPTEC. Acrescenta que também utilizaram o cluster Rattler que possui 7 nós com GPU (cada nó com 2 CPUs AMD Epyc e 4 GPUs NVIDIA A100). Luiz Flávio menciona que apesar dos 7 nós disponíveis, conseguiram utilizar mais nós.

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Luiz Flávio continua sua apresentação apresentando os resultados das avaliações realizadas. Na avaliação da manutenibilidade, cita que foram examinados aspectos como a analisabilidade para identificar a facilidade de diagnóstico de problemas e a capacidade de compreender e identificar falhas no software, além da facilidade de modificar códigos. Destacou a importância da documentação abrangente, de forma a permitir a compreensão clara das estruturas de laços e funções (modificabilidade). Cita também que a reusabilidade foi analisada quanto à possibilidade de se reutilizar o software facilmente e sua estabilidade, em que a estabilidade não se restringe ao modelo não falhar, mas sim à capacidade de alterações não causarem efeitos colaterais negativos. Acrescenta que foram identificadas características que podem causar efeitos colaterais graves. Na testabilidade, menciona que considerou-se a capacidade de isolar o software para testes, empregando métricas como a complexidade ciclomática de McCabe e métricas de software da RADC (Rome Air Development Center). Foram utilizadas ferramentas abertas, adaptadas para atender às necessidades de avaliação do GCC e com os detalhes presentes no documento no repositório GitHub do monanadmin2.

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Luiz Flávio comenta que a qualidade do software foi avaliada, sendo os resultados detalhados no documento a ser publicado na Biblioteca do INPE. Cita que os três modelos foram analisados em relação às subcaracterísticas de manutenibilidade. O modelo GEF, devido à falta de recursos, teve a pior performance e foi abandonado, concentrando-se nos outros dois. A comparação entre os modelos FV3 e MPAS revelou que o MPAS apresentou vantagens em termos da analisabilidade e estabilidade. A usabilidade foi similar entre os dois, com um ligeiro benefício para o FV3 em termos de estabilidade nas métricas. O MPAS demonstrou ligeira vantagem em testabilidade. Em relação à portabilidade, foram verificadas questões de interdependência em diferentes arquiteturas, avaliando adaptabilidade e capacidade de instalação, considerando a confiabilidade portabilidade. Luiz Flávio acrescenta que os processadores AMD e Intel foram avaliados quanto a suas capacidades funcionais, concedendo pontos para cada processador compatível. Foram privilegiados softwares com menos pacotes de bibliotecas, pois mais pacotes complicam a instalação. Foi destacada a necessidade de compatibilidade com MPI (Massive Parsing Interface), OpenMP e OpenACC, bem como compiladores NVIDIA e Intel, pontuando para cada biblioteca e compilador compatível. Os resultados finais indicaram que o MPAS teve melhor pontuação geral de 8,2 pontos, com compatibilidade com compilador NVIDIA e menor número de pacotes. O FV3 teve uma pontuação geral de 4,4 pontos, enfrentando desafios com mais bibliotecas e falta de suporte para compilador NVIDIA.

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A escalabilidade dos modelos foi avaliada, observando o aumento de nós e o comportamento das curvas de desempenho. Luiz Flávio comenta que a eficiência do MPAS aumentou acima de 100% à medida que os nós aumentavam, com uma curva superlinear, possivelmente relacionada ao uso de memória. Comenta que o speed up foi bem-sucedido com o uso de GPU, e a eficiência do MPAS caiu abaixo de 30% com um maior número de nós. Acrescenta que a performance comparada destacou que o MPAS apresentou desempenho inferior ao FV3 com o uso de CPUs, mas o FV3 com GPU teve uma extrapolação positiva para 150 segundos com 64 nós. Foi mencionado que sobre a ausência de resultados de GPU para o FV3 devido à falta de acesso aos dados da NVIDIA. A normalização dos critérios de manutenibilidade, portabilidade e performance foi conduzida, destacando a superioridade do MPAS na manutenibilidade (152 pontos) e portabilidade (8,4 pontos) em relação ao FV3 (132 pontos e 4,4 pontos, respectivamente). No quesito performance, o MPAS superou o FV3 com o uso de CPUs, e o FV3 com o uso de GPU teve 90% do valor do MPAS. Na figura a seguir, apresenta-se uma comparação da performance dos núcleos dinâmicos FV3 e MPAS no cluster Minerva.

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Scorecard SHiELD e MPAS +

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Comparação da performance dos núcleos dinâmicos FV3 e MPAS no cluster Minerva.
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Luiz Flávio cita que os números detalhados não estão presentes no relatório enviado, mas que estarão disponíveis no relatório final a ser publicado na biblioteca do INPE. Comenta que não houve atribuição de peso especial a critérios específicos e que as conclusões foram baseadas em análises de qualidade de código, manutenibilidade, portabilidade e desempenho. A tabela a seguir, resume a pontuação final normalizada dos núcleos dinâmicos FV3 e MPAS (a explicação dos valores da tabela abaixo pode ser encontrada em 31'56" do registro da reunião do CC).

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CritérioScore MPAS (Melhor = 1,0)Score FV3 (Melhor = 1,0)
Manutenibilidade152 (1,0)132 (0,9)
Portabilidade8,4 (1,0)4,4 (0,5)
PEE (Performance, Escalabilidade e Eficiência)239/150 (CPU=0,7)(GPU=1,0)166 (CPU=1,0)(GPU=0,9)
Pontuação Final (Máximo de 3 pontos = Nota 10)CPU/CPU - Nota 9, GPU/CPU - Nota 10CPU/CPU - Nota 8, GPU/CPU - Nota 7,6
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Após a apresentação do Luiz Flávio, Saulo Freitas abre espaço para algumas perguntas dos participantes.

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Haroldo Fraga pergunta para Luiz Flávio se no teste de desempenho há um relatório mais detalhado de quais rotinas que demandam mais tempo de computação. Haroldo Fraga comenta que esse é uma informação importante que permite entender onde estão os gargalos do código. Luis Flávio responde que não. Comenta que há resultados sobre o particionamento dos valores de cada rotina da dinâmica que foi avaliada, mas que a parte física dos modelos não entrou nessa discussão. Acrescenta que o GCC já tem trabalhado para determinar se encontra gargalos específicos dentro da dinâmica dos modelos testados. Comenta também que nos dois códigos não existe um responsável pelos gargalos, não existe uma rotina que aumenta o tempo de processamento da dinâmica, o tempo está mais ou menos distribuído uniformemente, ou seja todas que as rotinas consomem bastante ou por igual. Luiz Flávio esclarece que, para quem já trabalha com HPC (High Performance Computing) entende quando se tem uma rotina responsável é fácil descobrir, atacar e resolver. Quando se tem uma performance uniforme, significa que é necessário atacar tudo, para melhorar performance geral. Mas, esse é um trabalho que o GCC vai ter que fazer posteriormente, quando já se estiver trabalhando com o MONAN e não mais com o MPAS ou FV3. Haroldo Fraga comenta que às vezes pode-se não ter apenas uma só uma rotina, ter duas ou três rotinas que podem impactar a performance. Luiz Flávio concorda e comenta há outras informações que não estão no relatório, mas que estão nos documentos2 disponíveis no repositório.

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Fabrício Härter pergunta sobre a instalação do MPAS, se há dificuldades com a biblioteca PIO (Parallel I/O). Luiz Flávio comenta que sim e que foi documentada a forma de instalar o MPAS. Acrescenta que, se o MPAS for escolhido como núcleo dinâmico da componente atmosférica do MONAN, a versão nova do MPAS não precisa mais do PIO, pois está sendo utilizada a SMIOL (Simple MPAS I/O Layer). Pedro Peixoto comenta que tem trabalhado no repositório MPAS-BR, que serve mais para desenvolvimentos científicos, mas onde podem ser encontrada uma série de script de instalação do MPAS.

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Saulo Freitas passa a palavra para a Ariane Frassoni, que vai falar sobre os aspectos meteorológicos e de física dos núcleos dinâmicos testados e avaliados.

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Avaliação dos Requisitos de Funcionalidade de Software dos Núcleos Dinâmicos (GAM)

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Ariane Frassoni inicia a sua apresentação, agradecendo pela oportunidade de participar da reunião do CC do MONAN. Comenta que fará uma apresentação dos resultados que GAM gerou, com foco na funcionalidade dos núcleos dinâmicos testados. Cita que o seu grupo é composto por ela e os colaboradores Julio Pablo Reyes Fernandez, Marcelo Barbio Rosa, Bárbara Alessandra Gonçalves Pinheiro Yamada, além de membros de outros grupos da DIMNT: o Carlos Frederico Bastarz e o João Gerd Zell de Mattos do grupo de Assimilação de Dados e também o Jose Roberto Rozante da DIPTC (Divisão de Previsão de Tempo e Clima) que tem bastante experiencia na avaliação de precipitação. Aproveita para agradecer ao GCC, especialmente o Denis Magalhães de Almeida Eiras que ajudou a entender melhor as métricas de avaliação de qualidade de software.

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Ariane Frassoni comenta que o objetivo principal foi analisar os modelos globais avaliados em termos de funcionalidade. Cita sobre o interesse sobre como esses modelos atendem às necessidades do MONAN, considerando os usuários externos e os colegas que operacionalizarão os modelos no dia a dia.

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Sobre os aspectos relacionados à funcionalidade, Ariane Frassoni cita a adequação, interoperabilidade, acurácia e facilidade de uso. Comenta que foram avaliados os núcleos dinâmicos FV3, SHiELD (System for High-resolution modeling for Earth-to-Local Domains), MPAS e GEF. Acrescenta que foi levado em consideração como o MONAN seria aplicado dentro da abordagem do sistema terrestre, para satisfazer necessidades de diversas instituições em várias escalas de tempo e espaço. Nesse sentido, comenta que o MONAN envolverá diversas instituições acadêmicas e formadoras de políticas públicas, e seus produtos serão utilizados para uma variedade de serviços ambientais em diferentes escalas. Portanto, os modelos devem atender a uma ampla gama de necessidades, desde escalas locais até regionais e centros de meteorologia estaduais. As subcaracterísticas relacionadas com aspectos de funcionalidade são as subcarecterísticas de adequação, se esse software é adequado para os objetivos propostos, se é interoperável, se se comunica com outros componentes necessários aos trabalhos a serem realizados, a acurácia que é avaliada em termos estatísticos e meteorológicos e também a facilidade de uso, que entra dentro de usabilidade.

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Entende-se também que o MONAN terá como atores diversas instituições acadêmicas públicas, privadas, formadores de politicas públicas em ciência e meteorologia e os produtos numéricos serão utilizados com base numa oferta de uma série de serviços ambientais, em diferentes escala de tempo e espaço. Então precisam atender necessidades em diversas escalas, não só nas locais, na escala regional e na escala local também, visando à utilização de centros de meteorologia estaduais.

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Em termos de operabilidade, o MONAN nessa abordagem do sistema terrestre, o núcleo dinâmico precisa estar apto a receber outras componentes, como oceanos, assimilação de dados, superfície, dentre outros. Essa subcaracterística é importante, para identificar se os modelos avaliados consideram essa capacidade de interoperabilidade.

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Em termos de usabilidade, é um aspecto mais subjetivo, mas, leva em consideração a capacidade desse software possibilitar que o usuário entenda como ele funciona. Cita a pergunta que o Fabrício Härter fez sobre alguns desafios para instalação do MPAS. Se esse software é apropriado, como ele pode ser utilizado nas diversas atividades desse usuário e se ele é de fácil entendimento. Se o usuário consegue compreender o que o software se propõe, se ele é possível de ser operacionalizado, se ele tem conformidade com alguns padrões preestabelecidos. E além dessas questões foram que aqui mencionadas, a gente inclui usabilidade a capacidade de colaboração que é a facilidade de se comunicar, de contribuir com outros centros, tudo isso envolve esse modelo, então focou-se nessa questão de ter a possibilidade de ter uma maior interação entre os grupos que são desenvolvedores desse software.

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Em termos de acurácia, focou-se na medida de avaliação estatística dos experimentos numéricos realizados. Sobre os experimentos, Ariane Frassoni cita que eles compreendem escalas de curto prazo, nesse momento, para objetivo inicial do MONAN, é a escala de previsão numérica de tempo. Foram considerados esses modelos com aproximadamente 15 km de resolução horizontal e os níveis verticais que estavam disponíveis, com prazo de previsão de até 10 dias. O grupo se propôs a fazer avaliações de até 10 dias de previsão com inicio a 00 UTC e as condições iniciais utilizadas foram provenientes da reanálise do Era5, para período de avaliação um ano de julho de 2021 a junho de 2022. Dentro desse período em função dos recursos computacionais disponíveis, foi necessário reduzir o número de casos avaliados e foram selecionados alguns dias desse período. A cada cinco dias o modelo foi inicializado novamente para compor 64 casos de experimentos. A resolução temporal adotada foi de 6 horas e a resolução espacial foi interpolada de 0,25 graus de latitude e longitude, isso somente para que fosse possível comparar diretamente comparar com a reanálise do Era5. Para a visualização dos resultados, foram pós-processadas algumas variáveis essenciais para cumprir com os objetivos de análise de acurácia, considerando alguns aspectos.

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Em termos das parametrizações físicas utilizadas, foram adotadas as opções padrão dos modelos. Ariane Frassoni esclarece que não foram feitos testes de sensibilidade, pois o objetivo não era analisar a física dos modelos, mas entender como os modelos se comportam com suas opções padrão, em termos estatísticos e meteorológicos. Além disso, acrescenta, as físicas deverão ser desenvolvidas dentro do CPTEC em colaboração com diversos parceiros. Na sequência, Ariane Frassoni lista as opções padrão de físicas dos modelos para a radiação, superfície continental, processo de superfície. Para o modelo SHiELD, que é um modelo simplificado que calcula os fluxos superfície oceano e atmosfera, microfísica de nuvens, convecção rasa e profunda, ondas de gravidade, camada limite planetária e a química de aerossóis, apesar dos dois modelos (MPAS e SHiELD) terem condições executadas com esses dois componentes (química e aerossóis), elas foram desligadas.

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Em relação às recomendações da OMM (Organização Meteorológica Mundial), Ariane Frassoni explica que existem determinadas métricas e áreas espaciais para fazer avaliações de previsões de variáveis continuas e de previsões dicotômicas, que são previsões binárias (sim ou não, ocorre ou não ocorre). Adiciona que foram considerados todos os aspectos recomendados pelo OMM, nos manuais da WMO Integrated Processing and Prediction System (WIPPS) e outros manuais disponibilizados também pela OMM.

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Os dados de referencia utilizados nas avaliações foram o Era5 para variáveis meteorológicas, exceto a precipitação, para a qual foi considerado o GPM (Global Precipitation Measurement Mission) para o domínio global. Para domínio da América do Sul, foi considerado o MERGE3 que é um produto desenvolvido no CPTEC e que tem sido continuamente aperfeiçoado.

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Sobre a inicialização dos modelos, foram inicializados às 00 UTC, mas para que fosse possível avaliar a precipitação considerando principalmente o MERGE, as previsões de precipitação foram acumuladas a partir de 12 horas de integração, de forma que as nossas previsões de 24 horas apresentadas são as previsões de 36 horas, as previsões de 48 horas são as previsões de 60 horas e assim por diante.

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Para a avaliação das parametrizações físicas, também foram utilizadas métricas de avaliação recomendadas pela OMM, tais como correlação de anomalias, viés, raiz do erro quadrático médio para as variáveis continuas. Para simplificar, explica, serão apresentados diagrama de desempenho, que resume alguns desses índices dicotômicos. Além destas métricas conhecidas e recomendadas pela OMM, Ariane Frassoni explica que também foi feito o cálculo da distância de Mahalanobis, que foi implementada pelo Marcelo Barbio. A distância de Mahalanobis consiste de uma métrica multivariada que considera a diferença entre uma série de variáveis. Ariane Frassoni explica que esta métrica foi utilizada para que fosse possível ter uma visão geral de como se comportam os erros desses dois modelos.

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Em relação aos resultados obtidos, a primeira métrica considerada envolve os aspectos de algumas subcaracterísticas. Foi avaliado se o núcleo dinâmico dos modelos atendiam as necessidades do projeto MONAN. Para isso, explica, foi considerado que esse modelo precisaria atender as escalas global e regional e, por isso, é necessário que o núcleo dinâmico seja não-hidrostático. Complementa dizendo que, assim como fora explicado pelo Luiz Flávio, foram pontuados esses quesitos e foram atribuídos três pontos, tanto para o SHiELD quanto para o MPAS e um ponto para o GEF, que nesse caso foi considerado inapropriado para as aplicações pretendidas para o MONAN. Com isso, o modelo GEF passou a não ser avaliado nos outros quesitos em termos de acurácia, principalmente devido tempo de computação requerido. Além disso, Ariane Frassoni cita os manuais técnicos dos modelos e se eles são disponíveis e de fácil acesso. Então, continua, se o manual técnico do modelo estivesse disponível e fosse de fácil acesso, ele ganharia 3 pontos; se não estivesse disponível, não fosse de fácil acesso ou uso ou as duas coisas, receberia 1 ponto. Dessa maneira, em termos de comparação, o MPAS recebeu 3 pontos e o SHiELD apenas 1 ponto, devido à dificuldade de encontrar informações para que fosse possível entender os aspectos do modelo, tais como a instalação e o pós-processamento. Além do que fora citado, Ariane Frassoni cita também outros aspectos relevantes como o entendimento do uso do modelo e a estabilidade numérica. Em termos de estabilidade numérica, comenta que os dois modelos obtiveram máxima pontuação e que não tiveram nenhum tipo de instabilidade ao longo do tempo de integração. Adiciona que, basicamente, os modelos considerados têm aplicações e possibilidades de aplicações muito semelhantes, com variações em uma ou outra aplicação (e.g., ondas oceânicas, clima urbano, qualidade do ar, agricultura, previsão de tempo) e a pontuação final deles é muito próxima. Durante a sua apresentação, Ariane Frassoni explica que não foram mostradas todas as métricas avaliadas, mas que todos os resultados destas métricas estarão disponíveis no relatório final que será publicado na biblioteca do INPE.

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Dando continuidade à sua apresentação, Ariane Frassoni apresenta os resultados das previsões dos modelos considerados. Começando pela intensidade média da precipitação de 24 e 120 horas sobre o domínio global, em mm/dia, em comparação com os dados do GPM e MERGE. Em termos gerais, em comparação com o GPM, os modelos representam a distribuição espacial da precipitação de forma satisfatória, onde podem ser identificados os aspectos de grande escala da precipitação, como as zonas de convergência intertropical, zonas de convergência do Pacífico Sul e do oceano Atlântico. Também, acrescenta, podem ser identificadas áreas de precipitação associadas com passagem de sistemas frontais, o que considera-se como um aspecto geral de grande escala bem representado. Observando de forma mais detalhada a região dos Trópicos, percebe-se que o modelo SHiELD tende a superestimar a precipitação enquanto o modelo MPAS tende a subestimar. Essas características opostas se refletem numericamente na comparação com das médias do MPAS e do SHiELD com a média do MERGE. Na explicação, Ariane Frassoni explica que o MPAS tem uma precipitação de 3,1%, correspondente a uma diferença em relação ao MERGE de -3,2%, enquanto o SHiELD apresenta uma diferença na intensidade de precipitação média de aproximadamente 3,5%. Ainda em termos da diferença percentual, explica, o maior valor encontrado foi de 8,5% do modelo SHiELD em relação ao MERGE (na média da previsão de 24 horas). Para 120 horas de integração, notou-se que o MPAS tende a superestimar a intensidade da precipitação para prazos de previsão mais longos, com uma diferença percentual de 3,2%, enquanto que o SHiELD aumenta essa diferença para 15%. Comparando todos os prazos de integração, notou-se que o modelo MPAS - em comparação com o modelo SHiELD, tende a ser mais consistente em termos da representação da intensidade de precipitação média por dia. Nesse sentido, o modelo SHiELD tende aumentar a precipitação média ao longo do tempo de integração.

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Sobre os índices de previsões dicotômicas em termos de diagramas de desempenho, são mostrados o Bias o frequency Bias, mostrando a frequência de ocorrência de precipitação versus a probabilidade de ocorrência de eventos. São apresentados também outras métricas como a POD (Probability of Detection) - probabilidade de detecção, a SR (Success Ratio) - razão de sucesso, razão de falso alarme, CSI (Critical Success Index) - índice crítico de sucesso entre outros. Comenta que a avaliação desses índices foi feita sobre o domínio global, mas também sobre áreas da América do Sul, onde foram utilizados os dados do MERGE. Ariane Frassoni comenta que as áreas da América do Sul, escolhidas para as avaliações, são baseadas no trabalho de Figueroa et al. (2016)4. Durante a apresentação, Ariane Frassoni aponta as áreas de interesse: área B1, correspondente a parte da Argentina e região sul do Brasil, Paraguai e Uruguai; área B2 ao leste do Brasil, área B3 corresponde à parte da região centro-sul e parte da região central da Bolívia, Paraguai, Norte do Paraguai; área B4 correspondente à maior parte do Nordeste; e a área B5, correspondendo à maior parte da região Amazônica.

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Como os resultados são em grande quantidade, Ariane Frassoni apresenta apenas alguns. Mostra as previsões de 36 horas (que na verdade são as de 24 horas), para todas as áreas B1, B2, B3, B4 e B5 e os limiares de precipitação, com aqui círculos de menor para maior, cada um representando um limiar de precipitação que vai de 0,5 até 50 mm. Em preto, está representado o modelo SHiELD e, em vermelho, o modelo MPAS. Em termos gerais, o MPAS tende a subestimar precipitação para alguns limiares, enquanto que o MPAS ou ele superestima ou subestima, dependendo dos limiares de precipitação. Por exemplo, para a região B1, região sul do Brasil e nordeste da Argentina, o MPAS tem um desempenho melhor até 20 mm e ele apresenta bias próximo de 1, enquanto que o bias do SHiELD nessa região indica subestimativa da precipitação para esses limiares de 2 até 20 mm. Em termos de eventos raros, para as previsões de 50 mm, o SHiELD apresenta maior bias do que o MPAS. Nesse sentido, para a área B1, a tendência é que o modelo SHiELD apresente um desempenho superior relacionado com a probabilidade de detecção.

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Para as outras áreas, por exemplo, para a área B5 (Amazônia), há uma maior dispersão desses limiares. Há uma tendência de superestimativas, porque há limiares mais baixos e médios e para limiares superiores além de 5 mm, o bias é mais próximo de 1. Ariane Frassoni destaca que há maior probabilidade detecção do SHIELD em comparação com MPAS, mas por outro lado ocorre uma superestimativa do SHIELD em comparação com MPAS sobre a região.

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Para a precipitação de até 10 mm (domínio global), o bias se mantém próximo de 1, ao longo do tempo de integração para o MPAS, enquanto que o bias aumenta para o SHiELD. O POD do MPAS tem um sinal positivo, em comparação com o SHiELD, apesar do limiar de 10 mm estar sendo avaliado nesse caso. Por outro lado, o SR que é a probabilidade do evento observado dado que ele foi previsto, é maior para o MPAS e menor para o SHiELD. O CSI também é um bom indicativo para esses limiares de precipitação, embora não seja um bom indicativo para limiares mais altos de precipitação e eventos raros. Nesse caso, o domínio é do MPAS para limiares menores de precipitação.

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Para a precipitação maior do que 35 mm, o comportamento dos modelos se altera. Levando em consideração que o POD é um bom indicativo para eventos raros, encontrou-se que o SHiELD tem um desempenho melhor para esses eventos raros, como precipitação mais intensa. Em termos de bias, o modelo MPAS passa a subestimar a precipitação a partir desse limiar, enquanto que o modelos SHiELD também subestima.

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Em termos gerais, o que foi encontrado é um desempenho ligeiramente superior do SHiELD em relação ao MPAS. Na figura a seguir, estão resumidos os resultados desta avaliação.

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Scorecard SHiELD e MPAS +

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Scorecard com o resumo das estatísticas BIAS, POD, SR e CSI da precipitação de até 10 e 35 mm, para os modelos MPAS e SHiELD. Azul (vermelho) indica melhor (pior) desempenho; seta para cima (baixo), indica aumento (diminuição) em relação ao limiar inferior.
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Em termos da distância de Mahalanobis, foram consideradas as variáveis vento e temperatura, ao longo da coluna atmosférica, para as previsões de 48 horas dos modelos MPAS e SHiELD. Os períodos considerados foram o verão, Dezembro, Janeiro e Fevereiro e o inverno, Junho, Julho e Agosto. Ariane Frassoni explica que, para as distâncias de Mahalanobis, quanto maior a distância, maior é a distância entre a previsão e a observação (nesse caso, a referência é a reanálise do Era5). Com isso, a distância de Mahalanobis indica desempenho melhor quando a predominância nos gráficos é a cor azul e, quanto menor a distância, melhor.

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Para o prazo de previsão de 48 horas, as distâncias são menores período de verão, sendo mais predominante na região central do Brasil próximo à região de ocorrência da Zona de Convergência e no sul da América do Sul, para ambos os modelos. Para o inverno, também ocorre um padrão semelhante, mas com algumas diferenças. Para os prazos de previsão iniciais, a distância é menor, enquanto que para prazos de previsão mais longos, a distância tende a aumentar. Observando as regiões mais sensíveis, por exemplo, os Andes, comparando-se o verão com o inverno, o MPAS apresenta maior distância nessa região. Ariane Frassoni comenta que isso foi um dos fatores que chamaram atenção e que já tinha sido destaca em uma reunião interna da DIMNT e que, possivelmente, está associada com a coordenada vertical do modelo. Ariane Frassoni destaca que este é um ponto sensível que deve ser considerado pelo CC do MONAN e que é importante investir na avaliação e melhoria da coordenada vertical do modelo. Sobre essa parte, finaliza dizendo que os dois modelos tendem a apresentar maiores valores de distância sobre a região dos Andes, sendo o MPAS o modelo que apresenta os maiores valores. Para o prazo de previsão de 120 hora, nota-se a tendência destas distâncias apresentarem valores maiores, com maior variabilidade na região sul da América do Sul, enquanto ocorre menor variabilidade na região Tropical e essas diferenças aumentam sobre a região dos Andes.

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Ariane Frassoni elenca algumas das vantagens e limitações dos modelos avaliados. Comenta que o modelo SHiELD tem a vantagem de ser o modelo operacional do NCEP (National Center for Environmental Predictions), com coordenada vertical Lagrangiana. Cita que o modelo MPAS também é operacional, mas em empresa privada, que tem bom suporte do NCAR, o que, ao longo período de trabalho, pôde ser comprovado pelo suporte do NCAR no entendimento de alguns processos. Outra vantagem do modelo MPAS, conforme mencionado pelo Luiz Flávio, é a utilização de GPUs para o seu processamento, um ponto fundamental, principalmente considerando o cenário atual de evolução das máquinas e supercomputadores e a tendência de aumento de uso de GPUs. Sobre as desvantagens, comenta que o SHiELD não possui bom suporte e documentação, cita sobre as deficiências encontradas com a coordenada vertical do modelo MPAS e que ambos os modelos, são limitados quanto às opções de pós-processamento.

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Ariane Frassoni menciona que também foram verificas as correlações de anomalias dos modelos. Comenta que ambos os modelos apresentam, em média, 8 dias de previsão útil. Além disso, comenta que as diferenças nos campos de precipitação dos modelos podem estar associadas às parametrizações físicas testadas. Sobre os erros das topografias, comentam que isso precisa ser melhor investigado. Acrescenta que também é necessário complementar o estudo com cálculo da significância, para asseverar se as diferenças - principalmente nos diagramas de desempenho, são estatisticamente significativas.

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Ariane Frassoni termina a sua apresentação informando que um relatório completo vai ser publicado na biblioteca do INPE e que será disponibilizado para o CC do MONAN.

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Discussão Sobre a Escolha do Núcleo Dinâmico do MONAN

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Após as apresentações do Luiz Flávio e da Ariane Frassoni, Saulo Freitas inicia as discussões com os membros do CC do MONAN para definir qual será o núcleo dinâmico a ser adotado para a componente atmosférica do MONAN. No registro da gravação da reunião do CC do MONAN, as discussões se iniciam em 1h18'15". Saulo Freitas expressa a sua opinião e diz que há uma direção clara no sentido do modelo MPAS, mas que a decisão deve ser coletiva.

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Pedro Dias comenta que tem aplicado o modelo MPAS com os seus alunos e que a documentação e a facilidade de uso do MPAS são fatores bastante importantes. Sobre o FV3, comenta que também já ouviu relatos sobre dificuldades no uso e na resolução de problemas, devido à falta de documentação do FV3. Sobre o problema com a coordenada vertical apontado pela Ariane Frassoni, comenta que esse é um desafio que deverá ser abordado e que tem discutido sobre o assunto com o Pedro Peixoto e acredita que o MONAN possa contribuir com a solução desse problema, que não ocorre apenas sobre os Andes, mas em regiões de topografia muito ingrime. Acrescenta dizendo que a solução desse problema deve ser encarada com a mais alta prioridade.

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Pedro Peixoto comenta que, apesar das deficiências, o CC está buscando um modelo que sirva como base para o MONAN, para que a comunidade científica do MONAN possa construir em cima e de forma sustentável. Acrescenta que tem a percepção de que o modelo FV3 possui vários aspectos bons em termos de performance, mas que a sua base foi concebia de forma mais complicada, o que o torna menos acessível nesse sentido. Por outro lado, diz que o modelo MPAS possui uma base mais fácil de lidar e que, nesse sentido, a decisão pelo MPAS parece ser uma decisão acertada do CC do MONAN. Comenta também que, se a opção a ser adotada fosse um modelo que não contivesse nenhum problema ou desafio, a comunidade do MONAN seria apenas um usuário desse modelo. Dessa forma, a comunidade científica do MONAN tem potencial para ajudar a resolver esses problemas.

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Saulo Freitas contribui relatando uma discussão sobre as aplicações do modelo FV3 em escala convectiva e os problemas e desafios que a NOAA vem enfrentando com isso. Comenta que, segundo um crítico da organização da NOAA5 6, apesar dos Estados Unidos terem feito um grande investimento em previsão de tempo e clima, ainda não conseguiram, ao longo do tempo, melhorar o seu desempenho frente, por exemplo, ao ECMWF (European Centre for Medium-range Weather Forecasts). Acrescenta que os problemas enfrentados com o FV3 são instrínsecos à formulação do modelo e que a própria NOAA está pensando em adotar o MPAS em substituição ao FV3. Comenta também que para a comunidade de MONAN, é muito difícil adotar um modelo que já é bastante criticado e que é difícil de obter suporte e colaboração. Finaliza a sua contribuição dizendo que o Brasil quer atingir um nível de matirudade mundial, que quer deixar de ser usuário e quer ser desenvolvedor e que o MPAS, apesar dos seus defeitos, representa uma oportunidade para isso.

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Haroldo Fraga comenta que é necessário optar pelo modelo que forneça uma estrutura de software que permita atingir os objetivos propostos pelo MONAN. Cita como exemplo a aplicação de grades não-estruturadas para que seja possível regionalizar o modelo e detalhar as áreas de interesse. Acrescenta que, na sua visão, acredita ser mais fácil cooperar com o NCAR do que com o NCEP. Na sua posição, diz, opta pelo modelo MPAS.

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Luciano Pezzi dá a sua contribuição. Comenta que o seu grupo (Oceano e Gelo Continental e Marítimo) tem considerado a adoção do modelo MOM6 (Modular Ocean Model 6) como usuário. Acrescenta que, no caso da componente atmosférica, entende que, pelo aspecto comunitário e pelo desejo do MONAN em contribuir efetivamente com desenvolvimentos - e receber também feedback da comunidade de usuários do modelo, acredita que a escolha pelo MPAS seja mais interessante. Saulo Freitas comenta a que a equipe que desenvolve o MPAS é a equipe que desenvolveu também o modelo WRF (Weather Research and Forecasting Model). Como o modelo WRF é amplamente utilizado e aplicado em todo o mundo, isso demonstra que a sua base de usuário é grande porque recebe o suporte e o feedback da equipe de desenvolvimento, o que também é uma vantagem. Pedro Dias acrescenta que o modelo MPAS tem também recebido desenvolvimentos para ser acoplado com o modelo MOM6 e que isso pode tornar o acoplamento entre as componentes mais integrada.

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Caio Coelho questiona se, para a escolha do novo núcleo dinâmico da componente atmosférica do MONAN, estão sendo consideradas as aplicações do modelo nas escalas subsazonal, sazonal e climática. Caio Coelho explica que esta escolha também deve considerar estas aplicações e que é importante iniciar os desenvolvimentos do MONAN junto com a parte climática. +Caio Coelho cita o CESM (Communit Earth System Model) como ponto de partida para o desenvolvimento do MONAN para aplicações em escala climática, uma vez que o CESM já possui o modelo MOM6 acoplado. Saulo Freitas argumenta que o próprio NCAR tem em seu plano de trabalho fazer com que o CESM possua também o MPAS como núcleo dinâmico do CESM. Acrescenta que o Brasil já tem experiência com o modelo MOM6 e que esses fatores também corroboram a escolha do MPAS como o núcleo dinâmico da componente atmosférica do MONAN. Pedro Dias endossa as argumentações do Saulo Freitas e acrescenta que ter o MPAS como núcleo dinâmico do CESM, é uma das prioridades do NCAR. Caio Coelho agradece as resposta e comenta que as perspectivas são promissoras.

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Enio Pereira comenta que, na sua percepção, a escolha pelo MPAS é certa. Pergunta quando e como será feita a transição do MPAS para o MONAN. Luiz Flávio comenta que tem discutido com o Pedro Peixoto sobre a utilização de um repositório comum para que seja possível disseminar ferramentas adequadas para o pré e o pós-processamento do MPAS. Acrescenta que fazer a regionalização do modelo utilizando a grade Voronoi do MPAS, não é uma tarefa fácil, além da necessidade de se preparar os dados para a sua utilização, entre outros aspectos. Comenta também que o GCC está trabalhando na logística de interação com o NCAR para que seja possível obter as físicas e as atualizações dos códigos para que sejam aplicados ao MONAN. Da mesma forma, essa logística envolve também as contribuições do MONAN para o MPAS. Em resumo, comenta que o MPAS é o ponto de partida para o código do MONAN e que a ideia é que em setembro de 2023 já se tenha a primeira release do MONAN. Os comentários do Luiz Flávio podem ser encontradas no registro da reunião do CC do MONAN em 1h43'46".

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Pedro Peixoto comenta que, do ponto de vista prático, o INPE deve gerir o repositório principal do MONAN. Acrescenta que ele possui um repositório MPAS-BR onde tem desenvolvido ferramentas para o pré-processamento do MPAS, as quais já podem ser incorporadas ao repositório do MONAN para uso. No seu ponto de vista, os dois repositórios devem conversar, junto também com o repositório oficinal do MPAS, de forma que as contribuições sejam centralizadas no repositório do MONAN. Dessa forma, o repositório do MPAS também pode utilizar os desenvolvimento do MONAN que forem importantes para o NCAR. Finaliza dizendo é importante concentrar os esforços e evitar esforços desnecessários para acelerar a curva de aprendizado dos participantes.

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Haroldo Fraga e Pedro Peixoto fazem comentários sobre a geração da grade do MPAS. Pedro Peixoto comenta que já existe uma ferramenta pronta para isso, o que diminui sobremaneira os esforços e dificuldades para gerar as grades para o modelo, o que deverá ser disponibilizado para todos. Haroldo Fraga comenta que é necessário ter uma página para o MONAN com todos os manuais e instruções para a realização do modelo. No seu ponto de vista, é importante ter estes aspectos consolidados para que o modelo comece a ser realmente comunitário para que os colegas da América do Sul e América Latina também possam usar e contribuir com o MONAN.

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Caio Coelho questiona se o MOU (Memorandum of Understanding) entre o INPE e o NCAR inclui o CESM ou se cita explicitamente apenas o MPAS. Luiz Flávio comenta que o MOU ainda não está finalizado e há espaço para incluir outros aspectos no acordo entre as duas instituições.

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Finalizadas as discussões, Saulo Freitas encaminha a reunião para a tomada de uma decisão formal acerca da escolho do núcleo dinâmico da componente atmosférica do MONAN. Dentre as pautas da reunião, menciona a proposição de que o CC do MONAN adote o MPAS como sendo a base do MONAN, além das parametrizações físicas do modelo de superfície e atmosfera que já estão embarcadas no MPAS. Com isso, o próximo passo é a organização da versão inicial do MONAN e o versionamento do código pelo GCC. Em seguida, essa versão do MONAN atmosférico será operacionalizada, em caráter experimental, pela DIPTC da CGCT/INPE para avaliação de desempenho. Acrescenta que, neste momento, por questões computacionais, não será possível configurar o MONAN com um resolução variável, de forma que o domínio do modelo será global, com resolução entre 10 e 20 km (a depender do custo computacional), com integração até 10 dias. À medida em que o modelo for integrado, os resultados serão reportados ao CC do MONAN.

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Saulo Freitas anuncia, de acordo com o entendimento mútudo do CC do MONAN, a aprovação do MPAS como a estrutura de dados para a dinâmica atmosférica do MONAN.

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Outros Assuntos

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Pedro Peixoto anuncia o oferecimento de um curso online intensivo, a ser realizado ao longo de um mês (três vezes por semana) sobre a parte horizontal do modelo MPAS. Segundo ele, o conteúdo do curso inicia com um modelo unidimensional de advecção em volumes finitos, depois avança para a dimensão bidimensional em água rasa, seguindo para a esfera nesse tipo de malha. O curso envolve também a discussão das malhas do MPAS e se extende até como estes conceitos se conectam com o código do MPAS. Mais informações sobre o curso podem ser encontradas em https://www.ime.usp.br/~pedrosp/modelagem-numerica-atmosfera/.

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Atividades Para os Próximos 6 a 12 Meses

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  1. Assinatura do convênio entre o NCAR e o INPE;
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  3. Implementação experimental do MONAN;
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  5. Definição das componentes do oceanos e criosfera e componente superfície continental;
  6. +
  7. Sistema de assimilação de dados, o grupo de GAD (Grupo de Assimilação de Dados) está estudando a adoção do sistema JEDI (Joint Effor for Data Assimilation Integration);
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  9. Desenvolvimento da versão inicial do MONAN atmosférico, com sistema de controle de versão e disponibilização para a comunidade;
  10. +
  11. Se houverem recursos, a realização de um workshop de treinamento já no próximo semestre. Sobre os recursos, será necessário outra forma de financiamento, pois o recurso disponível até o momento é insuficiente para tratar desse workshop. O workshop seria um ponto de partida importante para que a comunidade, para começar a usar o MPAS, instalar e começar produzir resultados.
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+Anexos + +
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    No Brasil, há atualmente nove CENAPADs que compõem o programa SINAPAD (Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho). 

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  2. +
  3. +

    Outras informações, além dos scripts utilizados nas avaliações, podem ser encontradas nos endereços https://github.com/monanadmin/monan/wiki e https://github.com/monanadmin/monan/tree/main/tools/qas_eval

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  4. +
  5. +

    José Roberto Rozante, Enver Ramirez Gutierrez, Alex de Almeida Fernandes & Daniel A. Vila (2020) Performance of precipitation products obtained from combinations of satellite and surface observations, International Journal of Remote Sensing, 41:19, 7585-7604, DOI: 10.1080/01431161.2020.1763504. 

    +
  6. +
  7. +

    Figueroa, S. N., and Coauthors, 2016: The Brazilian Global Atmospheric Model (BAM): Performance for Tropical Rainfall Forecasting and Sensitivity to Convective Scheme and Horizontal Resolution. Wea. Forecasting, 31, 1547–1572, https://doi.org/10.1175/WAF-D-16-0062.1. 

    +
  8. +
  9. +

    Mass, C., 2006: The Uncoordinated Giant: Why U.S. Weather Research and Prediction Are Not Achieving Their Potential. Bull. Amer. Meteor. Soc., 87, 573–584, https://doi.org/10.1175/BAMS-87-5-573. 

    +
  10. +
  11. +

    Mass, C., 2023: The Uncoordinated Giant II: Why U.S. Operational Numerical Weather Prediction Is Still Lagging and How to Fix It. Bull. Amer. Meteor. Soc., 104, E851–E871, https://doi.org/10.1175/BAMS-D-22-0037.1. 

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+ + + + + + + + + + \ No newline at end of file diff --git a/ata_cc_04_junho_2021/index.html b/ata_cc_04_junho_2021/index.html new file mode 100644 index 0000000..d7ffc38 --- /dev/null +++ b/ata_cc_04_junho_2021/index.html @@ -0,0 +1,1501 @@ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ◾04 de Junho de 2021 - Comitê Científico do MONAN + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
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04 de Junho de 2021

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ATA 002/2021 - Revisão 004

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+Informações +
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    +
  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
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  • Revisado por: Fabielle Adriane Mota Alves, apoio administrativo
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  • 04 de Junho de 2021
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Coordenação: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

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REVISÃODATA DA REVISÃOALTERAÇÕES
R00016/06/2021
  • Versão inicial
R00121/06/2021
  • Revisão geral e adequação da escrita por Carlos Bastarz/INPE
R00202/07/2021
  • Revisão geral e adequação da escrita por Fabielle Mota/INPE
R00305/07/2021
  • Consolidação das alterações da R002 e revisão geral por Carlos Bastarz/INPE
R00408/07/2021
  • Alteração solicitada por Roberto Souto/LNCC (pg. 3)
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Membros Participantes

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    +
  • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Chou Sin Chan, Daniel Vila, Haroldo Fraga de Campos Velho, Joaquim Eduardo Rezende Costa, João Gerd Zell de Mattos, Jorge Luís Gomes, Karla Longo, Luiz Flávio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
  • +
  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
  • +
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • +
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • +
  • ITA: Jairo Panetta.
  • +
  • INPA: Luiz Cândido.
  • +
  • MB: Flávia Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
  • +
  • UFSM: Otávio Acevedo.
  • +
  • USP: Marcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto.
  • +
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • +
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.
  • +
  • UFPA: Júlia Clarinda Paiva Cohen (ausente).
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Participantes Convidados

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    +
  • Gilberto Bonatti/INMET
  • +
  • Faber Cuco/INMET
  • +
  • Renato Henrique Ferreira/INPE
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  • Cristiane Mariano Zavati/INPE
  • +
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Apoio Administrativo

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    +
  • Fabielle Adriane Mota Alves
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Local, Data e Hora

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Link da gravação

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Repositório das apresentações

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Reunião do Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado.

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Às 15:00hs do dia 04 de Junho de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), USP (Universidade de São Paulo), LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) e MB (Marinha do Brasil), com o objetivo de discutir e dar continuidade aos trabalhos do Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado (MCSTU). Esta ata registra a memória da reunião realizada e congrega as informações inseridas no chat, como links e informações pertinentes às discussões realizadas. Seguindo a abertura da reunião, realizada pelo Saulo Freitas, este documento está orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresentação.

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Pauta 1 - Abertura

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Saulo Freitas anunciou os novos membros do Comitê Científico do MCSTU, indicações da Marinha do Brasil (MB), Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente) e Flávia Rodrigues Pinheiro, os quais serão os pontos focais da MB no contexto do MCSTU e trarão as necessidades, demandas e contribuições da MB. Da UFPA, Júlia Clarinda Paiva Cohen (ausente), da USP, Marcia Akemi Yamasoe e do INPE, Karla Longo. Em seguida, foi dada a palavra para a apresentação dos novos membros.

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Flávia Pinheiro iniciou a sua apresentação aos membros do MCSTU e informou que tomou conhecimento do Comitê Científico na semana anterior à data desta reunião. Esclareceu que, devido à ausência da MB nas primeiras reuniões, aproveita esta esta oportunidade para se inteirar sobre os assuntos e discussões no âmbito do MCSTU, pois a partir disso é que será possível identificar os pontos de colaboração e necessidades da MB com o MCSTU.

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Saulo Freitas concordou e apontou sobre a possibilidade de marcar uma reunião específica com os membros da MB para explicar detalhadamente como a colaboração poderá ocorrer com as forças armadas.

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Pedro Dias acrescentou que é importante ter um feedback das forças armadas, pois eles têm necessidades específicas. Quem trabalha com a parte operacional, sabe quais são as dificuldades que os modelos têm em termos de acurácia e que deve-se entender melhor quais são as especificidades desse grupo (DHN - Diretoria de Hidrografia e Navegação). Acrescenta que falta mão de obra e é necessário contar com a ajuda e a experiência de pessoas especializadas.

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Flavia Pinheiro concordou sobre a ideia de marcar uma reunião para a próxima semana.

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Saulo Freitas comentou que todas as propostas para o MCSTU sairão das reuniões do Comitê Científico, mas que o MCSTU está em fase de construção. Em seguida, passou a palavra à Karla Longo, a qual fez sua apresentação. Karla Longo em sua apresentação ao Comitê Científico do MCSTU, comentou sobre o seu trabalho com a composição química da atmosfera, com modelos que descrevem a sua composição química e a sua interação com os outros sistemas. Acrescentou que a sua expectativa é contribuir com o MCSTU, o qual representa o futuro da modelagem no Brasil.

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Saulo Freitas anunciou que durante a presente reunião, Renato Henrique Ferreira e Cristiane Mariano Zavati, servidores do INPE, falarão sobre técnicas de gestão de projetos de alta complexidade.

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Saulo Freitas informou que a Ata da 2a. Reunião do MCSTU está disponível. Reservou alguns momentos para que os membros do Comitê Científico pudessem se manifestar sobre as retificações na ata da reunião. Como não houve manifestações, declarou aprovada a Ata da 2a. Reunião do MCSTU.

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Saulo Freiras retomou o assunto dos eventos científicos e do programa de colaboração com o ECMWF, no âmbito do MCSTU. Ressaltou uma questão importante, sobre a necessidade de aprofundar a discussão dos membros focais do Comitê Científico do MCSTU, pois há várias instâncias de participação no MCSTU e o Comitê Científico é uma instância superior.

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Pauta 2 - Definição dos Membros do Comitê para Coletar e Documentar os Requisitos, Demandas e Contrapartidas do MCSTU

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Saulo Freitas comentou sobre os membros atuais do Comitê Científico do MCSTU e sobre os temas aos quais estão associados. Informou sobre uma reunião entre Pedro Dias, ele e um grupo expandido da área da Oceanografia. Acrescentou que Júlia Cohen ficará responsável pelas universidades da região Norte do Brasil e que Flávia Pinheiro e Walid Seba serão os representantes da MB.

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Ronald Buss comentou sobre a participação da MB, e como são dois representantes, supôs que um estivesse associado ao oceano e o outro, à atmosfera. Informou que no dia anterior à data desta reunião, foi feita uma live (transmissão ao vivo na internet) relacionada à sociedade de Oceanografia, onde falou-se bastante sobre o trabalho e o envolvimento que a MB tem com a rede REMO (Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica).

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Flávia Pinheiro informou que é a encarregada da divisão de Previsão Numérica Operacional, onde há duas seções - modelagem atmosférica e do oceano, as quais são integradas. Comentou que Walid Seba é da DGN (Diretoria Geral de Navegação) da MB, e que a DHN está subordinada à DGN. Com isso, a participação de Walid Seba será com enfoque organizacional, por parte da MB.

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Otávio Acevedo comentou que iniciou os contatos na região Sul do Brasil, onde há dois cursos de meteorologia e outros em áreas afins. Acrescentou que a sua impressão é que deve ser feito um primeiro contato e depois a distribuição por áreas da Meteorologia. Questionou se este posicionamento está correto ou se é necessário buscar quais são as demandas da região Sul do Brasil para o MCSTU.

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Saulo Freitas concordou e disse que é importante buscar demandas, identificar na região os processos mais importantes que o MCSTU deve ser capaz de resolver. Acrescentou que as Universidades serão importantes para a divulgação do MCSTU.

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Otávio Acevedo comentou que a região Sul pode contribuir mais com a representação e modelagem da Camada Limite Planetária.

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Saulo Freitas afirmou que é importante fazer a divulgação nas Universidades e identificar quais são as demandas regionais.

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Jairo Panetta acrescentou à discussão dizendo ao Otávio Acevedo que não basta considerar apenas o aspecto meteorológico. Comentou que no Sul do Brasil há um grupo de PAD (Processamento de Alto Desempenho) representado pelo Philippe Navaux/UFRGS, que trabalha nessa área e que pode colaborar com o MCSTU. O importante é o "conjunto da obra", que transpõe o aspecto meteorológico.

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Otávio Acevedo acolheu a informação e afirmou que será necessária ajuda com os aspectos do MCSTU que não são da sua especialidade.

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Joaquin Costa comentou que a sua participação no Comitê Científico está na contribuição entre as atmosferas neutra e ionizada, no uso comuns dos dados (até em Assimilação de Dados) e nos experimentos que podem ser relacionados com as outras componentes do MCSTU.

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Antonio Manzi contribuiu com a discussão dizendo que é necessário organizar a questão do representante local com o ponto focal que representa o país (essa pessoa deve ser uma facilitadora), pois PAD é um tema específico, cujos colaboradores podem estar em qualquer região.

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Saulo Freitas concordou com Antonio Manzi e acrescentou que esse assunto deverá ser discutido.

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Haroldo Fraga afirmou que as questões são complementares. Acrescentou que deve-se divulgar nas Universidades indicando onde estão as necessidades do MCSTU, mas de forma geral (nas áreas da Meteorologia, Oceanografia, PAD, Desenvolvimento de Software etc.). As equipes devem ser multidisciplinares. A questão é ampla e todos devem falar a mesma linguagem.

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Luiz Flávio complementou dizendo que algumas Universidades tem vocação clara (e.g., qualidade de software) e que podem ser fundamentais para o desenvolvimento do MCSTU. Acrescentou que ninguém deverá ser excluído e que deve-se trazer todos para o melhor desenvolvimento do MCSTU, pois o mesmo deve ser sólido.

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Jairo Panetta interviu comentando que o ponto levantado pelo Antonio Manzi não está resolvido, pois parece haver duplicidade de atribuições.

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Antonio Manzi adicionou que é preciso uma boa coordenação para evitar duplicidade de informações.

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Pedro Leite acrescentou à discussão dizendo que é importante trazer esse assunto para a sua coordenação, para que se tome a decisão de como encaminhar cada caso de conflito. Disse que é muito importante o contato com algumas Sociedades Científicas. Comentou que há alguns anos houve o interesse da SBMAC (Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional) sobre programas de modelagem climática. Faltou a evidência de um programa como esse para que houvesse a participação da SBMAC, que tem potencial para contribuir.

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Joaquim Costa comentou que uma forma de integrar essas pessoas é através da figura do liaison. Essa pessoa participa de reuniões com outros grupos e traz essas informações para o Comitê Científico do MCSTU.

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Enio Bueno acrescentou que é necessário dar às pessoas que querem participar da iniciativa do MCSTU, as informações que elas precisam. Pode-se ter uma homepage em que as pessoas identificam as informações sobre o MCSTU e encontram onde elas podem participar. Já se sabe o mínimo que o MCSTU deve ter e ser. As pessoas podem aderir a determinados aspectos por afinidade. Isso ajuda a organizar os grupos e as pessoas devem saber que essa iniciativa existe.

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Saulo Freitas argumentou que o papel das Universidades, no contexto do MCSTU, é justamente fazer a divulgação e atuar em temas específicos e que está preocupado com a questão exposta pelo Antonio Manzi. Como exemplo, comentou que na região Sul do Brasil há pessoas que trabalham com Assimilação de Dados e que o João Gerd é quem deverá organizar os grupos desse tema, mesmo não estando nesta região.

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Pedro Dias acrescentou que iniciou contatos com alguns grupos, mas que ainda há muita gente para conversar. Os primeiros contatos feitos foram com o grupo da Oceanografia. Enio Bueno argumentou dizendo que não há duplicidade de atribuições. O problema é quando um expert não fica sabendo sobre o MCSTU e não poder contribuir.

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Saulo Freitas apontou que cada um dos membros do Comitê Científico do MCSTU deverá entrar em contato com as suas redes de colaboradores e organizar as colaborações.

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João Gerd informou que deve conversar com o Otávio Acevedo para que este o coloque em contato com as pessoas da região Sul do Brasil, para que se possa conversar sobre os temas específicos.

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Haroldo Fraga acrescentou uma sugestão, e diz que o Otávio Acevedo é o responsável por apresentar o projeto na região Sul do Brasil e que ele poderá divulgar quais são os pontos focais sobre os temas.

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João Gerd apontou que seria interessante formular um documento com a ideia do Comitê Científico do MCSTU, informando o que se busca em cada uma das áreas para que os parceiros possam entender o que está sendo feito. De forma padronizada, os membros do Comitê Científico podem passar as mesmas informações sobre o MCSTU.

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Jorge Gomes concordou com as colocações do João Gerd e do Enio Bueno, comentou que a homepage e o documento podem ajudar a equalizar o discurso de todos. Localmente, os parceiros devem ser agentes multiplicadores. A rede vai aumentar localmente quando os parceiros do MCSTU tiverem as informações necessárias.

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Saulo Freitas solicitou ao João Gerd a organização de uma nota padronizada que possa ser distribuída para os membros do Comitê Científico.

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Caio Coelho comentou sobre o tema "pré e pós-processamento de tempo e clima" e disse que pode ser o ponto focal, mas que a sua especialidade não está na Previsão Numérica de Tempo. Indicou que o Carlos Bastarz e o Paulo Kubota são pessoas que tem experiência nessa parte de pré e pós-processamento para as Previsões de Tempo.

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Saulo Freiras reiterou que o Caio Coelho deve ser o ponto focal e que deverá procurar as pessoas para colaborar nos temas específicos.

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Ronald Buss acrescentou que está ficando mais claro como serão abordados os temas relacionados às componentes do MCSTU, mas que ainda falta a representação na área de Hidrologia. Há uma deficiência muito grande na modelagem Hidrológica, do ponto de vista nacional (e.g., previsão de nível de rios, descargas de rios etc.). Disse que no Brasil há uma rede de monitoramento de parâmetros hidrológicos, mas que a representação dessa componente está faltando no MCSTU.

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Pedro Dias comentou que há alguns trabalhos nessa linha, e.g., trabalhos do Walter Collichonn/UFRGS e outros na USP também. Acrescentou que o ponto importante nessa área são as áreas alagadas e o acoplamento entre os modelos hidrológico e atmosférico. É necessário haver um ponto focal nessa área.

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Haroldo Fraga sugeriu que os pontos focais do Comitê Científico listem os seus pontos de contato e que são especialistas em áreas específicas. Os membros do Comitê Científico precisam saber quem são essas pessoas para direcionar os trabalhos dos pontos focais.

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Saulo Freitas apontou que a FUNCEME (cujo ponto de contato seria o Francisco Hoilton Rios, Diretoria Técnica da FUNCEME) é uma entidade importante que pode ajudar nessa área.

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Pauta 3 - Desenvolvimento do Modelo Comunitário: Parceria com Empresas de PAD - O Caso da NVIDIA

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Saulo Freitas informou que o Luiz Flávio está adiantado no contato com as empresas privadas e que vai fazer uma comunicação sobre o caso da empresa NVIDIA.

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Luiz Flávio iniciou sua fala comentando sobre a importância do desenvolvimento de software e o contato que tem com empresas da iniciativa privada (e.g., NVIDIA, NEC, BULL, IBM). Essas empresas estão interessadas em participar no desenvolvimento do MCSTU. A evolução das arquiteturas de computadores é muito rápida, e se não a acompanharmos, não seremos mais capazes de portar nossos códigos para as novas arquiteturas. Questionou o que é bom para o nosso núcleo dinâmico. A iniciativa privada tem muita experiência na portabilidade de códigos (eles têm o interesse prático, na otimização dos códigos), na adequação dos modelos para arquiteturas específicas. Eles também têm outros interesses comerciais. Ganhos com a NVIDIA — eles têm conhecimento sobre os diferentes núcleos dinâmicos, conhecem as dificuldades de cada núcleo dinâmico e tem expertise no uso das atuais e futuras GPUs. Caso de sucesso da NVIDIA — o modelo GRAF (Global High-Resolution Atmospheric Forecasting System) da IBM, completamente portado para GPU (com assimilação de dados e núcleo dinâmico do MPAS — Model for Prediction Across Scales). Esse produto é um concorrente oriundo da iniciativa privada. Eles têm experiência em parcerias heterogênea — Centros de Pesquisas, Centros Operacionais e Universidade (e.g., projeto ESCAPE). A NVIDIA propôs 30 minutos de palestras para os membros do Comitê Científico do MCSTU.

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Saulo Freitas questionou sobre as vantagens do uso de GPUs sobre CPUs, do ponto de vista do custo e da codificação.

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Luiz Flávio respondeu dizendo que depende do que vai ser codificado para a GPU. Informou que em linguagem CUDA é como portar o Fortran para a linguagem C. Acrescentou que os modelos numéricos, quando portados para GPU, têm resultados muito expressivos em performance.

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Saulo Freitas questionou novamente sobre o nível de intervenção no código. Perguntou ao Luiz Flávio se ele sabe quantas linhas de código adicionais são necessárias para portar um código escrito para CPU e depois para GPU.

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Luiz Flávio respondeu com o exemplo do OpenACC em que as modificações são poucas. Partindo de um núcleo dinâmico portado para GPU, é mais simples pois será necessário portar a física e fazer o mesmo trabalho que foi feito com o núcleo dinâmico.

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Jairo Panetta acrescentou à discussão argumentando que deve-se tomar uma decisão sobre esse aspecto: os esforços de desenvolvimento do MCSTU serão baseados no OpenACC? Disse que é discutível se o futuro manterá o OpenACC. Pode ser que o OpenMP target tome o espaço do OpenACC. O esforço dessa conversão com certeza não é pequeno.

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Saulo Freitas manifestou preocupação sobre os rápidos desenvolvimentos na arquitetura dos computadores, em vista da tomada de decisões importantes para o desenvolvimento do MCSTU.

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Jairo Panetta comentou sobre o exemplo dado pelo Luiz Flávio dizendo que não se trata apenas de um mapeamento entre OpenACC e OpenMP e que é necessário discutir muito bem o assunto. A maior preocupação é sobre qual estrutura de software deve ser adotada. É necessário saber o que farão centros como o ECMWF, NCAR, NCEP, etc.

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Luiz Flávio concordou com a colocação do Jairo Panetta sobre o OpenACC e afirmou que é fundamental nos conectarmos às empresas que estão na vanguarda desses desenvolvimentos. As empresas têm interesse em contribuir porque eles querem vender as suas próprias máquinas e os modelos precisam ter boa performance nelas.

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Pedro Peixoto comentou sobre a sua experiência no MetOffice e no ECMWF. Eles fazem o desenvolvimento de software por camadas, sendo que uma delas é a parte científica do modelo e a outra é a do acoplamento (separação de conceitos). Como exemplos de projetos que utilizam a separação de conceitos, citou os projetos LFRic (do MetOffice) e PSyclone (componente do projeto GungHo).

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Haroldo Fraga adicionou à discussão e disse que as intervenções e a organização das equipes dependerão da escolha de estrutura de computação que demandará menos intervenções. Ainda não está claro qual será essa estrutura, mas temos que contar com o que vai requerer menos interferências no código.

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Pedro Peixoto respondeu ao último questionamento feito pelo Saulo Freitas (sobre a rápida evolução das arquiteturas de computadores e o MCSTU), dizendo que é necessário desenvolver estruturas de software que permitam adaptações flexíveis, utilizando a separação de conceitos.

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Saulo Freitas comentou dizendo que é por esta razão que é necessário um programa de formação específica da comunidade.

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Pedro Dias acrescentou que se não forem feitas as escolhas corretas, as chances de não dar certo são grandes. Comentou sobre a competência do Brasil nessa área e que podemos contribuir com as parcerias internacionais e com a expertise que o país possui.

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Enio Bueno concordou com a fala do Pedro Peixoto. Na área da Física, afirmou que há muitas pessoas especializadas, mas que não são especialistas em Computação Científica. Com isso, entregarão uma boa física para o pessoal da computação otimizar.

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Jairo Panetta acrescentou que o problema é mais profundo, e.g., se você escrever um modelo de transferência radiativa como o RRTM-G (Rapid Radiative Transfer Modelo for GCMs), com uma única coluna, não há como fazer com que o OpenACC ou OpenMP otimizem esse código para ser executado em GPUs. Toda a física do modelo deve trabalhar com independência, em múltiplas colunas.

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Pauta 4 - Gestão Organizacional de Projetos no INPE - Exemplo do Monitora-BR

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Saulo Freitas apresentou o Renato Branco e a Cristiane Zavati, da Coordenação de Gestão de Projetos e Inovação Tecnológica — COGPI do INPE. Convidou o Renato Branco para a sua apresentação.

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Renato Branco apresentou exemplos de gestão de projetos no Instituto e como o INPE está respondendo à demanda de restruturação do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações). Muito do que tem sido feito no âmbito do INPE, ajuda na organização dos projetos internos, além de atender à própria demanda do MCTI. Na estrutura organizacional do INPE, a COGPI (propriedade intelectual), observa todo o Instituto e organiza um roadmap de desenvolvimento de tecnologias, em aderência com o que o MCTI espera. Com isso, o INPE desdobra esse roadmap de acordo com o seu planejamento estratégico (em termos de produtos, serviços e resultados). Como exemplo para o MCSTU, foi apresentada a estrutura do projeto "Monitora-BR", componente do projeto "Biomas-BR" (ao lado dos projetos "BIG" (Base de Informações Georeferenciadas do INPE) e do MCSTU; o Biomas-BR deve ser um dos projetos estruturantes do INPE). Dentro do "Monitora-BR", há quatro componentes que podem ser financiados com recursos do GCF (Green Climate Fund).

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Saulo Freitas explicou que, nesse contexto, o GCF é um programa de fundos do Ministério da Economia e pode ser uma possível fonte de recursos para o MCSTU. Questionou o Renato Brando sobre como acompanhar a execução do projeto e que tipo de apoio a COGPI pode dar para o seu efetivo cumprimento.

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Antonio Manzi interveio e destacou que o projeto do MCSTU visa o desenvolvimento de software, e que precisamos de um gerenciamento específico dessa plataforma, que tudo tem que caminhar em sintonia e esse aspecto é muito importante.

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Renato Branco respondeu ao Saulo Freitas e afirmou que não há como a COGPI gerenciar o MCSTU em nenhum desses aspectos. O que a COGPI pode fazer é apresentar quais são os métodos e a forma como o Comitê Científico do MCSTU pode desenvolver o seu projeto. Cabe ao Comitê Científico buscar os sistemas e os parceiros que irão ajudar a gerenciar o projeto. Podemos fazer uma rotina para acompanhar periodicamente o projeto, mas a gestão não deve ser feita pela COGPI.

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Saulo Freitas afirmou que o MCSTU precisa de um guia sobre como aplicar na prática essas ferramentas de gestão, para que seja possível enxergar como o projeto está avançando, quais são os pontos fracos e o que deve ser feito para melhorar.

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Pedro Dias acrescentou que a questão da gestão de software é algo que precisa ser providenciado. Afirmou que acreditava que o COGPI do INPE faria também a gestão de software.

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Renato Branco destacou que é possível que daqui há alguns anos essa gestão possa ser feita pela BIG, quando ela estiver estabelecida. No INPE, não há entidade ou coordenação que faça essa gestão ou que tenha estabelecido esse padrão.

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Roberto Souto acrescentou que na sua experiência, softwares como o Trello e Redmine podem ser usados para a gestão de projetos e desenvolvimento de software. Para comunicação entre os membros, pode-se usar o Slack e o Discord.

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Renato Branco incluiu que com o Trello se administram as ações dos projetos. Para a parte de gestão de requisitos e ações, se usa o Trello, o Redmine para a organização dos pacotes de entrega, o Subversion e o Tortoise para o versionamento dos arquivos do Microsoft Word.

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João Gerd acrescentou que o CPTEC já está habituado a usar o Subversion e o Redmine para o versionamento de software e o gerenciamento de projetos, respectivamente.

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Luiz Flávio argumentou que tem se preocupado com estes aspectos, que já solicitou a inclusão do Git no Redmine no CPTEC. A razão para isso é que a comunidade em torno do MCSTU deverá ser grande e o Git permite commits locais, permite melhor controle das revisões e evita problemas. Métodos ágeis como o Kanban devem vir na frente destas ferramentas. Afirmou que está escrevendo sobre isso e que temos que nos preocupar com os princípios de desenvolvimento de software. Trata-se de um modelo comunitário, que haverá grupos e eles precisam fazer com que suas tarefas sejam distribuídas, caso contrário não precisamos de uma comunidade. Essa comunidade precisa de princípios de desenvolvimento de software e tudo precisa ser muito bem controlado.

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Renato Branco acrescentou que o legado é importante, mas que as ferramentas do MCTI são uma imposição, e fora dela, não há o que fazer.

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Joaquim Costa afirmou que o que o Renato está dizendo é que há um template para incluir informações, mas isso não resolve o problema que o Saulo Freitas expôs que é a necessidade de um program management.

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Saulo Freitas finalizou e agradeceu a contribuição e a presença de todos.

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Ações Para a Próxima Reunião

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  1. Apresentação de um documento padronizado para comunicação dos pontos focais em suas regiões;
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  3. Solicitar para os pontos focais do Comitê Científico os seus contatos de especialistas nas diversas componentes do MCSTU;
  4. +
  5. Providenciar a construção de uma homepage do MCSTU para agregar as informações sobre o modelo e onde seja possível aos participantes, identificar possíveis áreas de colaboração;
  6. +
  7. Convidar a FUNCEME para participação no MCSTU na área de Hidrologia;
  8. +
  9. Discutir sobre a estrutura de software a ser adotada, diante das opções de desenvolvimento voltadas para as novas arquiteturas (separação de conceitos, OpenACC, OpenMP Target);
  10. +
  11. Buscar meios para o gerenciamento de projetos e software do MCSTU, em aderência aos requisitos do MCTI.
  12. +
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+Anexos + +
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04 de Novembro de 2021

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ATA 004/2021 - Revisão 004

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+Informações +
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  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
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  • 04 de Novembro de 2021
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Coordenação: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

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REVISÃODATA DA REVISÃOALTERAÇÕES
R00004/11/2021
  • Versão inicial
R00118/11/2021
  • Revisão geral por Carlos Bastarz/INPE
R00223/11/2021
  • Revisão geral e complementação de informações por Carlos Bastarz/INPE
R00325/11/2021
  • Informações adicionais por Carlos Bastarz/INPE
R00426/11/2021
  • Informações adicionais por Carlos Bastarz/INPE
R00529/11/2021
  • Revisão geral por Carlos Bastarz/INPE
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Membros Participantes

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  • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Chou Sin Chan, Daniel Vila, Fabielle Adriane Mota Alves, Haroldo Fraga de Campos Velho, Joaquim Eduardo Rezende Costa, João Gerd Zell de Mattos, Jorge Luís Gomes, Luiz Flávio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
  • +
  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
  • +
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • +
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • +
  • ITA: Jairo Panetta.
  • +
  • INPA: Luiz Cândido.
  • +
  • MB: Flávia Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
  • +
  • UFSM: Otávio Acevedo.
  • +
  • USP: Marcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto, Ricardo de Camargo.
  • +
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • +
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.
  • +
  • UFRJ: Afonso de Moraes Paiva.
  • +
  • UFPA: Júlia Clarinda Paiva Cohen (ausente).
  • +
  • FAB: Helio Abreu Nogueira (ausente).
  • +
  • EB: Luiz Claudio Oliveira de Andrade (ausente).
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Local, Data e Hora

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  • Plataforma RNP
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  • 04 de Novembro de 2021, das 09:00 horas às 11:00 horas
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Link da gravação

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Repositório das apresentações

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Reunião do Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado. Às 09:00hs do dia 04 de Novembro de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), USP (Universidade de São Paulo), LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), com o objetivo de dar continuidade aos trabalhos do Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado (MCSTU)1. Esta ata registra a memória da reunião realizada e congrega as informações inseridas no chat, como links e informações pertinentes às discussões realizadas. Seguindo a abertura da reunião, realizada pelo Saulo Freitas e pelo Pedro Dias, este documento está orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas a condução da reunião.

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Abertura

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Saulo Freitas inicia a reunião dando as boas vindas aos participantes e, em seguida, apresenta as pautas a serem discutidas:

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  1. Breve relatório de atividades da coordenação do Comitê Científico (CC);
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  3. O processo de escolha do nome do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado (apresentação do relatório por Saulo Freitas/INPE e Pedro Dias/USP);
  4. +
  5. O futuro da Assimilação de Dados (apresentação do relatório por João Gerd/INPE);
  6. +
  7. Relatório de reuniões de subcomitês:
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    • Superfície Continental e Solos;
    • +
    • Assimilação de dados;
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  8. +
  9. Comunicação do membro do CC Ronald Buss/INPE;
  10. +
  11. Próximas ações.
  12. +
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Pauta 1 - Breve relatório de atividades da coordenação do Comitê Científico (CC)

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Saulo Freitas informa que foram abertos dois Termos de Abertura de Projeto (TAP) dentro do INPE/MCTI: um TAP para o MCSTU, com a perspectiva de R$ 50 milhões para 10 anos; e o outro TAP associado à compra de um super computador e contratação de serviços de desenvolvimento (via Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT): com a perspectiva de R$ 30 milhões (para bolsas, serviços e custeio) para 4 anos e R$ 170 milhões (incluindo o novo super computador, um centro de dados e infraestrutura de energia e refrigeração). Informa que neste momento, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) está preparando um termo de execução orçamentaria via (FINEP), mas há incerteza quanto ao Ministério da Economia (ME). Houve também a produção de relatórios e reuniões junto ao Operador Nacional do Sistema (ONS) sobre a crise hídrica. Foram feitas gestões junto à Coordenação Geral das Ciências da Terra (CGCT/INPE): 50% da capacidade do cluster EGEON será reservada exclusivamente para o desenvolvimento do MCSTU (2 mil cores); será reservada 50% da carga de trabalho do grupo de Processamento de Alto Desempenho (PAD, o qual envolve 3 funcionários da Divisão de Modelagem Numérica do sistema Terrestre - DIMNT/INPE) para o desenvolvimento do MCSTU; bolsas do Programa de Capacitação Institucional (PCI) do INPE com nível de mestrado para desenvolvimento das componentes de Física, Dinâmica, Superfície, Assimilação de Dados, PAD e Avaliação de Modelos. Saulo Freitas informa também que estão sendo feitas ações junto a Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) para acesso a serviços de PAD. Cita a apresentação do projeto do MCSTU no evento de aniversário de 51 anos do INPE de Cachoeira Paulista, que contou com a presença do representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e do diretor do INPE.

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Pauta 2 - O processo de escolha do nome do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado

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Saulo Freitas apresenta o resultado do processo de escolha do nome do modelo comunitário. Cita que foram sugeridos 9 nomes e 24 pessoas votaram, informa que o nome "BRACES" foi o mais votado. Comenta que o novo nome para o modelo comunitário ainda não está adequado. Acrescenta que, para atrair parceiros internacionais, o nome não deve fazer alusão ao país de origem, que não é uma tradição colocar o nome dos países nos nomes dos modelos porque isso inibe a atração de parceiros, principalmente da América Latina. Pedro Dias complementa citando o caso do modelo Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modeling System (BRAMS). Comenta que pensou sobre o significado da palavra braces em inglês, que pode ter significados diversos e que, por este motivo, questiona se esse nome é adequado para um modelo numérico. Comenta sobre o significado do nome "MONAM", que indica uma relação com deuses indígenas da América do Sul. Cita que o nome "COMMUTES" é interessante e que, em inglês, mostra conexões com o "espirito" da modelagem. Comenta que o nome "BRUMA" remete mais à parte ambiental. Conclui que os nome s "COMMUTES" e "MONAM" são mais adequados para o nome de um modelo numérico. Após a divulgação do resultado, Saulo Freitas e Pedro Dias iniciam a discussão com os membros do CC.

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Enio Souza comenta que, diante dos argumentos apresentados, deve-se escolher entre os nomes "COMMUTES" e "MONAM". Revela que votou no nome "MONAM". Sustenta que sua escolha se justifica pelo arrazoado do nome não fazer referência explicita a algum aspecto específico do modelo, além de ser de fácil pronúncia. Comenta que na explicação do nome do modelo há uma invocação positiva (cujo contexto é indígena e ambiental) e que isso é importante, principalmente para as próximas décadas.

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Marcia Yamasoe, pelo chat, comenta sobre o nome "MONAN", demonstra receio devido a possíveis associações com personalidades folclóricas. Ronald Buss comenta que enviou uma sugestão a qual não foi contemplada por não ter enviado a tempo. Na sua visão, comenta que os nomes dos modelos não podem fazer referência apenas à parte meteorológica. Concorda que o nome não deve conter o nome do país, mas que deve ser simples e indicar o que o modelo faz. Cita o modelo Brazilian Earth System Model (BESM) e que a sua sugestão para o nome é Earth System Model (ESM, sem a letra B). Comenta que o nome "MONAM" não representa o nosso alinhamento cultural com os povos indígenas. Acrescenta que deve-se partir do pressuposto que o nome reflita de maneira básica e direta a sua funcionalidade essencial. Comparando-se com o nome de outros modelos, nota-se que é desnecessário que o nome do modelo reflita os aspectos comunitário, unificado e brasileiro. Conclui que a sigla, mais tarde, pode ser unida ao país ou instituição de origem, como é o caso de vários modelos do Climate Model Intercomparisson Project (CMIP).

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Haroldo Fraga comenta que a escolha do nome é muito importante. Cita o exemplo dos físicos, que adotaram nomes específicos para determinadas teorias da física e que isso tirou o mérito dos autores destas teorias. Adiciona que, por este motivo, vale a pena dedicar mais tempo para a definição do nome do modelo.

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Marcia Yamasoe complementa a sua manifestação inicial dizendo que achou a proposta do nome "MONAM" interessante, mas que a associação com personalidades folclóricas pode não ser positiva. Acrescenta que ao invés de "BRACES", poderia ser Latin America Climate model of the Earth System (LACES). Saulo Freitas comenta que é uma boa ideia, mas que até o momento, ainda não há parceiros internacionais. Haroldo Fraga concorda com Saulo Freitas. Luiz Cândido, pelo chat, sugere que, diante do estabelecimento destas regras, é melhor fazer uma nova rodada para a proposição e a escolha do nome. Saulo Freitas concorda e reforça que é uma boa ideia fazer uma nova rodada de proposições para o nome do modelo comunitário. Haroldo Fraga também concorda com a proposição de Luiz Cândido.

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Antônio Manzi sugere que, por enquanto, pode-se ficar com a sigla atual e que deve-se pensar em uma opção que melhor represente o modelo comunitário. Sugere que, além do nome do modelo não fazer alusão ao Brasil, uma das regras deve ser que o nome contenha Earth System Model (ESM).

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Ronald Buss, pelo chat, concorda com o Antônio Manzi. Haroldo Fraga concorda com a fala inicial de Pedro Dias, de que o nome deve ser bem escolhido e que o significado em inglês também deve ser bem pensado, para evitar conotações ruins. Concorda com uma segunda rodada para a sugestão dos nomes. Comenta que não faz restrições quanto à referências indígenas.

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Luiz Flávio comenta que a escolha do nome é especialmente importante para o pessoal da computação, pois é a partir dessa escolha que serão iniciadas as bases do modelo nos repositórios. Complementa dizendo que é importante que o nome do modelo comunitário seja definido em breve para que os trabalham possam iniciar e evitar dificuldades futuras.

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Ronald Buss cita a Figura 3 de Casagrande et al. (2021) com uma lista de 20 acrônimos de modelos do sistema terrestre. Saulo solicita que a lista seja enviada para a Fabielle Alves para disseminação entre os membros do CC.

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Pedro Peixoto, pelo chat, compartilha um link com uma lista de acrônimos que a American Meteorological Society (AMS) recomenda para as suas publicações e indica a seção "Climatic, meteorological, oceanographic, and other models" da lista.

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Enio Souza defende o nome "MONAM" e comenta que as personalidades folclóricas lembradas pela Marcia Yamasoe são algo da nossa cultura e que essa não é uma questão relevante.

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Joaquim Costa, pelo chat, sugere o nome "MODEST".

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Saulo Freitas conclui dizendo que será solicitada uma nova enquete para a escolha do novo nome do modelo comunitário.

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João Gerd, pelo chat, sugere que cada pessoa possa votar em mais de um nome.

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Pauta 3 - Futuro da Assimilação de Dados

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João Gerd inicia sua apresentação falando sobre a assimilação de dados com o intuito de apresentar os conceitos principais para todos os membros do CC. Em seguida fala sobre o uso do Joint Effort for Data assimilation Integration (JEDI), que é um esforço comunitário para a assimilação de dados para uso com diversos modelos numéricos. Cita que para diferentes componentes, em geral, há sistemas de assimilação de dados que são distintos entre si e que com o JEDI, busca-se contornar as diferenças entre estes sistemas. Cita também que os sistemas de assimilação de dados modernos são muito complexos para que uma única pessoa possa dominar sozinha. Acrescenta que a modernização de software aumenta a velocidade dos desenvolvimentos futuros, além de facilitar a manutenção e aumentar a portabilidade e a sua eficiência. Além disso, a modernização de software reduz a duplicação de esforços entre os parceiros do Joint Center for Satelitte Data Assimilation (JCSDA), principalmente na inclusão de novas observações e na implementação de novos algoritmos. Acrescenta que as metodologias empregadas pelo JEDI permitem que todas as componentes do sistema terrestre sejam tratadas dentro do mesmo sistema de assimilação de dados, o que facilita a transição entre a pesquisa e a operação (Operations to Research to Operations - O2R2O). Comenta sobre a componente Object-Oriented Prediction System (OOPS), que é a base do JEDI. Originalmente desenvolvido pelo European Centre for Medium-range Weather Forecasts (ECMWF), o OOPS é uma camada de abstração do JEDI, em que são implementas algumas classes que são aplicadas em diferentes tipos de algoritmos e modelos numéricos, algo que se denomina como separação de conceitos. Cita as diferenças principais entre o Gridpoint Statistical Interpolation (GSI) e o JEDI quanto ao operador observação, as dificuldades e o custo envolvido em se trabalhar com cada sistema: para o GSI, é necessário modificar o sistema de assimilação de dados como um todo, para que ele trabalhe com um novo modelo numérico. Isso não e necessário no JEDI, que possui implementações genéricas e faz com que o usuário apenas entregue as previsões do modelo numérico no formato padrão do JEDI.

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Pedro Dias intervém e cita a importância do operador observação. Comenta que o assunto parece simples enquanto que na realidade, não é. Argumenta que é necessário entender muito bem do modelo para transformar as previsões em radiâncias, que é o que o satélite mede. Acrescenta que isso faz com que seja necessária uma equipe que entenda muito bem do modelo e do processo de assimilação de dados. Menciona que esse é um fator que atrasou a implementação do sistema de assimilação de dados no Brasil e o que faltou foi a interação entre estas duas equipes (modelagem numérica e assimilação de dados). Conclui que isso deve servir como exemplo para o desenvolvimento do MCSTU.

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Haroldo Fraga menciona os erros cometidos no passado, cita que a assimilação de dados é o processo que une tudo e a todos no processo de modelagem. Para a assimilação, são necessários os dados de observações. Às vezes têm-se os dados, mas muitas vezes não se sabe sobre a qualidade deles e então eles deixar de ser assimilados. Comenta que isso precisa ser feito de forma automática e que esse é um ponto a ser avaliado. Essa é uma questão fundamental e que nunca foi equacionada. Ronald Buss, pelo chat, concorda com o Haroldo Fraga e comenta que esse é um dos grandes problemas para os dados oceanográficos.

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João Gerd concorda que esses pontos são importantes, que o processo de controle de qualidade dos dados de observações é automatizado porque alguém o programou. Complementa dizendo que os dados de satélites são os mais abundantes e que é necessário alguém dessa área (especialista em dados de satélites) para trabalhar com isso. Comenta sobre os operadores de observações que já estão implementados no JEDI e que o JEDI está sendo desenvolvido por uma agência de dados de satélites, o JCSDA, e que o interesse deles é que os dados sejam utilizados na modelagem numérica.

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Pedro Dias pergunta se os dados que não estão no Global Telecommunication System (GTS) podem também ser assimilados pelo JEDI.

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João Gerd comenta sobre o Interface for Observation Data Access (IODA) e as suas interfaces genéricas, que podem ser utilizadas para a inclusão de outros tipos de dados e sobre a implementação dos procedimentos de controle de qualidade.

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Haroldo Fraga questiona se alguém já domina esse sistema, argumenta que é necessário conhecer o sistema para se desenvolver a capacidade de assimilar os dados de observações sobre o Brasil e que não estão disponíveis através do GTS.

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João Gerd comenta que o JCSDA tem oferecido cursos e treinamentos sobre o JEDI (JEDI Academy), onde todas as componentes do JEDI são explicadas e treinadas. Cita que os treinamentos são independente do modelo, ressalta a metodologia de desenvolvimento aberto do sistema e que oferecem suporte para os desenvolvimentos necessários. Conclui que estas abordagens de desenvolvimento do JEDI são importantes para eles, pois os usuários contribuem também com os desenvolvimentos dos códigos.

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Haroldo Fraga pergunta se há alguém que está destacado para preparar os dados para entrar no processo de assimilação de dados, cita que é necessário haver pessoas especializadas nesse assunto para dar a devida atenção. Saulo Freitas concorda com o ponto levantado pelo Haroldo Fraga. Carlos Bastarz, pelo chat, adiciona um link e comenta que devemos nos informar sobre como os sistema funciona e que o JCSDA/JEDI podem nos orientar sobre questões específicas.

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João Gerd argumenta sobre a necessidade de haver especialistas em dados de observações e cita o histórico dessa questão na assimilação de dados do CPTEC e o maior enfoque dado no aspecto da modelagem numérica do centro, em contraponto às necessidades quanto ao tratamento das observações de satélites para uso na assimilação de dados.

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Pedro Dias intervém e cita que na história do CPTEC, houve um grupo de análise de dados que contribuía com a construção dos sistemas de controle de qualidade. Com o tempo, esta função evoluiu para outras atividades e o objetivo inicial ficou em segundo plano. Acrescenta que o pessoal da modelagem ficou mais preocupado com os modelos em si e não com as interfaces entre modelo e sistema de assimilação de dados, que é tão importante quanto o modelo.

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João Gerd comenta sobre o processo de controle de qualidade das observações e cita o processo de buddy ckeck, em alusão ao comentário do Pedro Dias sobre a necessidade de se aprimorar esses processos. Carlos Bastarz, pelo chat, indica um artigo em que há uma discussão sobre o aprimoramento dos processos de controle de qualidade das observações.

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Antônio Manzi intervém e comenta sobre o necessidade do controle de qualidade dos dados de satélites para uso na assimilação de dados. Sugere a criação de um grupo intermediário de dados na Divisão de Satélites e Sensores Meteorológicos (DISSM)2, de forma que as suas atividades atuais também possam continuar, no desenvolvimento de novos produtos a partir de novos satélites. Outro aspecto ressaltado pelo Antônio Manzi, é sobre a atuação de um grupo de previsão que possa acompanhar as previsões numéricas para auxiliar no desenvolvimento do modelo. Para ambas as proposições, Antônio Manzi ressalta a necessidade de haver discussões.

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João Gerd cita que a utilização de observações sintéticas é uma importante ferramenta para a quantificação do impacto dos sistemas de observações na qualidade das análises. Acrescenta que a DISSM é o maior grupo de especialistas em satélites e que é necessário aproveitar o conhecimento desse grupo para as atividades relacionadas com os dados de satélites na assimilação de dados.

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Haroldo Fraga intervém e argumenta que é necessário apresentar a demanda por essa atividade, no sentido de solicitar os dados que o grupo de satélites possui e realizar os testes necessários para a sua assimilação. Comenta que, embora essa iniciativa seja necessária, ela necessita de uma coordenação para que seja efetiva no âmbito operacional. +Pedro Dias comenta sobre a oportunidade da modelagem numérica contribuir também com as atividades de desenvolvimento de produtos de satélites. Cita que a modelagem pode indicar quais são as demandas em termos de produtos de sensoriamento remoto que podem auxiliar na modelagem numérica. Argumenta que a assimilação de dados é tão importante quanto a modelagem numérica e que é fundamental desenvolver produtos de satélites que tragam informações úteis para a melhoria das previsões.

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João Gerd comenta sobre outras componentes do JEDI, como o Interface for Observational Data (IODA), OOPS e Unified Forward Operator (UFO). Fala sobre a portabilidade do sistema, o qual pode ser executado em contêineres em sistemas como workstations, laptops, na nuvem e em ambientes de High Performance Computing (HPC).

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Pedro Dias comenta que a apresentação do João Gerd foi fundamental para o entendimento da complexidade e a importância da assimilação de dados. Acrescenta que este tema está dentro do espírito do grupo que é a ideia de usar as ferramentas que estão disponíveis, como o JEDI.

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Saulo Freitas reforça o seu compromisso em trabalhar junto ao grupo de assimilação de dados e que sem as condições iniciais adequadas, não será possível alcançar os objetivos do MCSTU.

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Outros Assuntos

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Haroldo Fraga comenta que há uma versão do modelo BRAMS está disponível na forma de contêiner.

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Ronald Buss reporta sobre as atividades do subcomitê de oceanos e criosfera. Comenta que, de acordo com as discussões do grupo, há o consenso de que a prioridade deve ser resolução da escala do tempo meteorológico. Sob a perspectiva do clima, para um modelo do sistema terrestre isso será mais lento. Do ponto de vista oceanográfico, a assimilação de dados não se revolve apenas com os dados de satélites. A rede Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica (REMO) é um exemplo disso, pela forma como trata as observações. Cita os exemplos de aplicações dos modelos HYbrid Coordinate Ocean Model (HYCOM) e Regional Ocean Modeling System (ROMS) para estudos acoplados de oceano-atmosfera na escala de tempo, que não são os mesmos aplicados para estudos de processos oceânicos na escala climática, a exemplo da aplicação do Modular Ocean Model 6 (MOM6) no contexto do desenvolvimento do modelo Brazilian Earth System Model (BESM). Comenta que estas duas escalas devem ser priorizadas e que a aplicação destes modelos deve ainda ser discutida dentro do subcomitê. Acrescenta que há poucos grupos que têm trabalhado com modelos oceânicos regionais, mas que os membros do subcomitê têm interagido com eles. Além disso, há outros grupos que têm trabalhado com o acoplamento entre os processos de oceano, atmosfera e gelo marinho e estes processos são mais importantes para a representação de fenômenos de escala climática sazonal, os quais exercem influência sobre o clima do Brasil. Complementa dizendo que na assimilação de dados, é importante identificar os processos que devem ser dominados de forma os dados pertinentes sejam assimilados.

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Saulo Freitas agradece o relatório apresentado por Ronald Buss e comenta que cada subcomitê deve delimitar bem as suas demandas, pois é necessário trazer recursos para o MCSTU. Todas as informações fornecidas, devem ser consideradas para aproveitar as oportunidades para a prospecção dos recursos. Convida Ronald Buss para detalhar o seu relatório na próxima reunião do CC.

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Ronald Buss comenta que a Secretaria da Comissão Interministerial para Recursos do Mar (SECIRM) da Marinha do Brasil (MB), divulgou um convênio junto à Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) para projetos na área de ciências do mar (para até 10 projetos financiados em até R$ 1 milhão cada). Comenta que é uma oportunidade para a realização de uma ação direta para que parte destes recursos possam ser utilizados em projetos de modelagem acoplada oceano-atmosfera, o que pode ser do interesse da SECIRM por ser coordenada pela MB.

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Saulo Freitas agradece a presença de todos e encerra a reunião.

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Ações Para a Próxima Reunião

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    +
  1. Discussão com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP);
  2. +
  3. Reuniões internas com a Pós-Graduação em Meteorologia (PGMET) e DIMNT do INPE sobre o papel destas instâncias no desenvolvimento do MCSTU;
  4. +
  5. Reunião do subcomitê da atmosfera;
  6. +
  7. Reunião do subcomitê dos oceanos/criosfera;
  8. +
  9. Demandas da Marinha do Brasil (MB) e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para o MCSTU (quais são os requisitos que o MCSTU deve ter):
      +
    • INMET: Francisco Quixaba;
    • +
    • Marinha do Brasil: Flávia Rodrigues.
    • +
    +
  10. +
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+Anexos + +
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    +
  1. +

    Até a presente data de divulgação desta ata, o acrônimo "MCSTU" e o seu respectivo significado são provisórios. 

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  2. +
  3. +

    Antônio Manzi referenciou a divisão como DSA (Divisão de Satélites e sistemas Ambientais), sendo este o nome da divisão na antiga estrutura organizacional do INPE. 

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  4. +
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05 de Maio de 2021

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ATA 001/2021 - Revisão 004

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  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
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  • Revisado por: Fabielle Adriane Mota Alves, apoio de secretaria
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  • 05 de Maio de 2021
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Coordenação: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

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REVISÃODATA DA REVISÃOALTERAÇÕES
R00013/05/2021
  • Versão inicial
R00119/05/2021
  • Revisão realizada por Fabielle Mota/INPE
R00220/05/2021
  • Inclusão da tabela de Histórico de Revisões por Carlos Bastarz/INPE (pg. 2)
  • Alterações solicitadas por Roberto Souto/LNCC (pg. 8 e 12)
  • Alterações solicitadas por Caio Coelho/INPE (pg. 12)
R00327/05/2021
  • Consolidação das alterações da R002 por Carlos Bastarz/INPE
R00428/05/2021
  • Alteração solicitada por Ivan Saraiva/CENSIPAM (pg. 4)
  • Versão Final
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Membros Participantes

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  • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Chou Sin Chan, Daniel Vila, Fabielle Adriane Mota Alves, Haroldo Fraga de Campos Velho, João Gerd Zell de Mattos, Jorge Luís Gomes, Luiz Flávio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
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  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
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  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
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  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
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  • ITA: Jairo Panetta.
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  • INPA: Luiz Cândido.
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  • UFSM: Otávio Acevedo.
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  • USP: Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto.
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  • LNCC: Roberto P. Souto.
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  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.
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Participantes Convidados

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  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
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  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
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  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
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  • ITA: Jairo Panetta.
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  • INPA: Luiz Cândido.
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  • UFSM: Otávio Acevedo.
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  • USP: Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto.
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  • LNCC: Roberto P. Souto.
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  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.
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Local, Data e Hora

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Link da gravação

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Repositório das apresentações

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Reunião do Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado. Às 15:00hs do dia 05 de Maio de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), USP (Universidade de São Paulo), LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica) e UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), com o objetivo de apresentar e iniciar os trabalhos do Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado (MCSTU). Esta ata registra a memória da reunião realizada e congrega as informações inseridas no chat, como links e informações pertinentes às discussões realizadas. Seguindo a abertura da reunião, realizada pelo Saulo Freitas e pelo Pedro Dias, este documento está orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresentação.

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Abertura

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Saulo Freitas e Pedro Dias cumprimentam a todos os convidados e lembram que a primeira reunião deste comitê ocorreu no dia 08 de Abril de 2021, quando ocorreu a nomeação, pelo Diretor do INPE dos membros do INPE que compõem o Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado.

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Pauta 1 - Introdução do MCSTU

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Gilvan Sampaio (Coordenador-Geral da CGCT/INPE) agradece a todos pelo aceite do convite, perante o desafio de formar o modelo unificado. Ressalta a presença dos membros do CENSIPAM e do INMET, mas destaca que estas duas instituições são também stakeholders desse esforço comunitário. Agrade também a presença do Fernando Ii. Sobre o modelo comunitário, destaca que o objetivo do comitê - que é científico, é debater a ciência, discutir e gerenciar o desenvolvimento do modelo comunitário. As decisões que foram tomadas devem ser científicas e não tem relação direta com o Sistema Nacional de Meteorologia. O comitê deve tomar decisões baseadas em critérios científicos. Essas discussões são importantes, pois serão apresentadas aos demais grupos de trabalho. Destaca que é um passo muito importante para a meteorologia nacional. Por parte do INPE, na figura do Diretor, que está comprometido com esse processo, os membros do comitê científico contarão com o apoio da CGCT (Coordeção-Geral de Ciências da Terra) e da Direção do INPE, cujos papéis são de facilitadores.

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Clezio de Nardin (Diretor do INPE) agradece a presença de todos, principalmente dos membros externos, reitera o apoio do INPE ao processo que se está estabelecendo. Informa que participará sempre, mas que gostaria que a sua presença seja solicitada quando necessário.

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Saulo Freitas reitera que a participação do Diretor é sempre bem vinda. É um trabalho que não é trivial e que o apoio do Diretor do INPE é importante. Destaca que em algum momento, será pertinente também a participação do Diretor do INMET e dos diretores e pró-reitores das universidades brasileiras participantes. Afirma que esta atividade transcende os muros do INPE, e que o desenvolvimento do modelo comunitário do sistema terrestre unificado é um modelo do Brasil para o Brasil.

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Saulo Freitas agradece ao Diretor, apresenta o relator do comitê científico Carlos Bastarz e Fabielle Mota como apoio de secretaria.

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Pauta 2 - Histórico das iniciativas do INPE para desenvolver um sistema de modelagem unificada

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Pedro Dias faz um resumo dos fatos históricos no contexto dos desenvolvimentos dos modelos no Brasil e o que ocorreu no CPTEC. Revisão histórica do início da modelagem atmosférica no Brasil até o estabelecimento do CPTEC. Os anos 80 foram marcado pela pesquisa com modelos regionais, globais espectrais simplificados, além de modelos oceânicos e de poluição atmosférica também com foco em pesquisa. Nessa época, constatou-se que o Brasil tinha competência mínima para entrar na área operacional, por meio do LACCAS (Latin American and Caribean Center for Atmospheric Sciences). O projeto CPTEC e escolha de um modelo: global, proveniente do COLA e regional, partindo do RAMS (atualmente BRAMS, com desenvolvimentos brasileiros), ETA (também com desenvolvimentos brasileiros). A escolha do ETA foi devido ao uso da coordenada apropriada para regiões montanhosas e abruptas. Nos anos 90, houve o inicio da operação dos modelo global e regional, o inicio da previsão de tempo por conjuntos e algumas melhorias na performance dos modelos (cooperação com Jairo Panetta, Saulo Barros, Pedro Dias e outros colaboradores). Os primeiros experimentos com assimilação de dados (colaboração com a JMA). Nos anos 2000, ocorre o acoplamento entre atmosfera e o oceano (Paulo Nobre e equipe), a previsão estendida até 30 dias. Fundamental a participação do CPTEC no TIGGE (fornecendo previsões acima de 10 dias). Em 2009, houve a realização do workshop de Santa Rita do Passa Quatro, com a tentativa de se traçar uma visão de futuro para a modelagem. Pedro Dias afirma que, curiosamente, muitas das questões que se fizeram naquela época, permanecem até hoje. Houve avanços em pesquisas, mas operacionalmente, pouco se avançou. A partir de 2011, houve o impacto da redução dos recursos financeiros. Algumas questões de prioridade que se colocam: por que fazer previsão global? É estratégico? Não se pode apenas usar as previsões globais de outros centros para apenas inicializar os regionais? Deve-se ou não ter independência na geração de produtos de previsão? Está correto depender das previsões de órgãos no exterior? Modelos globais são necessários para previsões climáticas sazonais. Todos os atores do sistema meteorológico, executam modelos regionais. Todo este esforço é necessário? Quem domina o desenvolvimento desses modelos? Totalmente, apenas o CPTEC (incluindo a assimilação de dados). O CPTEC tinha e tem conhecimento das entranhas desse processo. Executar modelos "dá status", mas é importante desenvolver produtos para usuários específicos. O insucesso se deu, em parte, por problemas de gestão do sistema nacional de meteorologia. Isso acarretou em atrasos técnicos, principalmente na atualização dos supercomputadores, do aproveitamento das novas arquiteturas, do uso do paralelismo massivo, do uso de co-processadores, do seamless prediction (previsão sem costuras - visão multiescala e multifísica). O desafio está em ajustar os modelos à nossa realidade; em agregar pessoas de diferentes especialidades; ter como metas, produtos com competitividade internacional (é necessário deixarmos de ser usuários); colocar maior ênfase nos processos essenciais, maior influência nos trópicos. É necessário reconhecer que ficamos para trás. Parte do problema foi financeiro e a outra parte, de articulação entre os atores do sistemas meteorológico nacional. É necessário desenvolver parcerias estáveis. Temos que ter múltiplos parceiros. Pelo chat, Ronald Buss questiona por que o foco deve ser a região tropical, visto que o país é continental e um dos problemas que se tem à relativa baixa previsibilidade na região sudeste, justamente afetada por fenômenos originários nos subtrópicos e oceano, os quais dependem de links remotos, inclusive com a Antártica. Pedro Dias argumenta o que se quer é ter a melhor previsão sobre a América do Sul e vizinhanças; os oceanos adjacentes à América do Sul são fundamentais, mas deve-se ter como métrica de avaliação a melhoria das previsões sobre o Brasil. Pelo chat, Pedro Dias complementa dizendo que se um fenômeno remoto tiver impacto na melhoria da previsão, ele deveser incluído.

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Gilvan Sampaio corrobora a fala do Pedro Dias e acrescenta que em 2016, foram feitas algumas reuniões no CPTEC, em que foram iniciadas as discussões sobre um modelo unificado. Infelizmente, não foi para frente devido a várias mudanças no centro. Ainda sim, continuou-se com esse foco, pois foi firmado um acordo com a NOAA e com o ECMWF. Como foi mencionado pelo Pedro Dias, em 2017, 2018 e 2019, houve continuação na discussão com a NOAA. Em 2019, o acordo com a NOAA passa a ser revisto e reformulado. Historicamente, esses convênios tem sido pouco explorados. Com a NOAA, o convênio era referente a satélites e atualmente será incluída a modelagem.

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Pauta 3 - Apresentação da Proposta Inicial de Atividades Científicas no escopo do MCSTU

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Paulo Kubota apresenta uma proposta inicial de temas científicos a serem abordados dentro do escopo do MCSTU. O objetivo é fomentar a base de desenvolvimentos do MCSTU. A proposta inicial, considera a realização de palestras e mesas redondas sobre os temas científicos "assimilação de dados e sistemas de observações terrestres", "modelagem do sistema terrestre", "núcleos dinâmicos", "processamento de alto desempenho", "tecnologias de acoplamento" e "temas gerais". Apesar de ainda não haver um cronograma inicial (há a dependência das agendas do Coordenador do CGCT e da Direção do INPE), as atividades científicas estão previstas a se realizarem com duração de 5 semanas, sendo cada semana dedicada a determinados temas. Estão previstas 2 ou 3 palestras com uma mesa redonda por dia e a comissão de atividades científicas deverá se reunir no final da semana para realizar um relatório sobre o tema da semana, coletando as informações mais importante apresentadas e os resultados das discussões. Este relatório, deverá ser entregue para o comitê científico do MCSTU. Paulo Kubota ressalta que a comissão está aberta a sugestões dos membros do comitê científico do MCSTU e que o documento com a proposição inicial será entregue para a apreciação, revisão e coleta de sugestões dos membros do comitê. Saulo Freitas informa que na próxima reunião do comitê científico, será decidida a proposta, já com as contribuições dos membros.

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Pedro Dias ressalta que, sobre o tema assimilação de dados, não se deve considerar apenas a atmosfra. O JEDI (Joint Effort for Data assimilation Integration) é sistema importante, porque está relacionado ao sistema terrestre como um todo. Deve-se pensar em uma metodologia que se aplique a todos os sistemas do sistema terrestre.

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Jairo Panetta comenta sobre a estrutura de software, que deve compreender o aspecto global, regional, o acoplamento, a inserção dinâmica de variáveis de campos de outros sistemas do sistema terrestre. Questiona o Paulo Kubota se esses aspectos estão inclusos em algum tópico de pesquisa e sugere juntar esses aspectos com processamento de alto desempenho. Isso está relacionado com a forma como é projetada a dinâmica, a física etc.

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Pedro Peixoto fez dois comentários aos tópicos apresentados pelo Paulo Kubota, no contexto das colocações feitas pelo Jairo Panetta. 1. estrutura computacional é muito importante e ressalta que o MetOffice e o ECMWF investiram muito nisso. Exemplos disso são o ESCAPE (Energy-efficient Scalable Algorithms for Weather Prediction at Exascale) e o GungHo!, os quais são projetos focados nesses aspectos. Nesse mesmo contexto, Pedro Peixoto indica pelo chat o link de um artigo sobre a infraestrutura de software desenhada pelo MetOffice, denominada LFRic (uma alusão ao cientista Lewis Fry Richardson). É necessário desenhar uma plataforma flexível o suficiente para acomodar tudo isso e esse é um trabalho muito intenso de desenvolvimento de software. 2. a costura entre esses aspectos. Algumas decisões possuem interdependências, e é necessário pensar como todos os grupos podem se beneficiar. Não se trata apenas de acoplamento entre as componentes, mas como escolhê-las. Exemplifica que dentro do atmosférico, quando são incluídas otimizações entre outros, não pode ser bom apenas para uma componente, mas tem que ser para todas as demais componentes do sistema terrestre. Saulo Freitas cita o nome do pesquisador Peter Bauer do ECMWF e tem a concordância do Pedro Peixoto, como pessoa para colaborar no estabelecimento destes aspectos.

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Haroldo Fraga discute sobre a refatoração de software e questiona como os códigos de física já produzidos podem ser reaproveitados em um novo núcleo dinâmico. Afirma que deve-se discutir sobre a viabilidade disso, em resgatar o que já foi feito, pois isso pode ajudar na tomada de decisões. O OLAN (Ocean Land Atmosphere Model), por exemplo, pode ser resgatado, pois foi investido algum tempo nesse projeto e o mesmo não está sendo utilizado. Seria o caso de reutilizar o que já foi feito? Destaca ainda que a métrica das avaliações deve ser o melhor desempenho de previsão de chuva sobre o Brasil.

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Roberto Souto acrescenta sobre o tema de refatoração de software, e propõe o nome do pesquisador Tadeu Gomes do LNCC para o tema de "Processamento de Alto Desempenho" nos ciclos de palestras e mesas redondas. Cita que, embora ele não trabalhe com o previsão de tempo, é engenheiro de software e tem foco na computação científica.

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Luiz Flávio destaca que o documento com a proposição inicial das atividades científicas o qual foi feito para receber as contribuições de todos, o que é fundamental. Destaca que também sobre a organização dos desenvolvimentos a serem realizados. Esse tema pode ser mais especifico com o time de computação, e a computação é um tema transversal. É necessário padronizar a metodologia de desenvolvimento de software. Com uma equipe pequena, já é difícil fazer o controle de software. Com uma equipe maior, será mais difícil. Se não for estabelecido um padrão, corre-se o risco de não se conseguir desenvolver o software, o que não ocorreria com uma equipe maior. No contexto da engenharia de software, Haroldo Fraga aponta a transição do modelo MM5 para o WRF como um exemplo de sucesso.

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Pedro Dias afirma que os pontos levantados são fundamentais e é isso que vai dar confiabilidade e longevidade no desenvolvimento do software.

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Luiz Cândido questiona sobre qual escala se deseja alcançar com o desenvolvimento do modelo, pois percebe que não foram citados tópicos como a microfísica de nuvens e outros processos. Saulo Freitas reitera que esses tópicos serão discutidos. Serão necessárias parametrizações físicas que sejam adequadas para várias escalas (multiescala e multifísica). É um objetivo audacioso, mas que deve ser perseguido. Pedro Dias afirma que o Brasil possui competências nessas áreas e que muitas pessoas podem contribuir.

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Pauta 4 - Definição dos membros do comitê para coletar e documentar os requisitos, demandas, contrapartidas do MCTSU

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Saulo Freitas comenta sobre a definição dos membros do comitê, como uma aproximação de ordem zero. As pessoas indicadas serão pontos focais, e serão responsáveis por criar subredes de colaboração com os demais parceiros da comunidade nacional e internacional (as partes interessadas, stakeholders). Deverão ser formatados documentos que tragam os requisitos de físicos, da dinâmico, da grade computacional, de tecnologias de acoplamento, de PAD (Processamento de Alto Desempenho), de métodos de assimilação de dados, etc. As demandas são as aplicações, os problemas a serem tratados, o desempenho necessário e a acurácia mínima. As contrapartidas são o que a comunidade brasileira pode oferecer aos parceiros e às instituições internacionais. Do que a comunidade pode se beneficiar a partir do desenvolvimento do modelo comunitário? Quais são as demandas de infraestrutura, os recursos para equipamentos de computação e observação do sistema terrestre? O material produzido pelos pontos focais e as subredes serão a base do trabalho. Os pontos focais devem se reunir com os grupos de desenvolvimento e pesquisas regionais para formar as subredes que deverão ser integradas ao escopo do trabalho. Os pontos focais nomeados inicialmente, são:

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  1. Sistema integrado de Modelagem: Pedro Dias/USP
  2. +
  3. Atmosfera: Saulo Freitas/INPE
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  5. Superficie e Solos Continentais: Antonio Manzi/INPE
  6. +
  7. Oceanos e Gelo Continental e Marítimo: Ronald Buss/INPE
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  9. Clima Espacial: Joaquim Costa/INPE
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  11. Processamento de Alto Desempenho e Qualidade de Código: Luiz Flávio/INPE
  12. +
  13. Assimilação de Dados do Sistema Terrestre: João Gerd/INPE
  14. +
  15. Métodos Avançados de Assimilação de Dados e aplicações de Inteligência Artificial: Haroldo Fraga/INPE
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  17. Universidades do Norte/Nordeste: Ênio Souza/UFCG
  18. +
  19. Universidades do Sudeste e Institutos de Pesquisa: Pedro Dias/USP
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  21. Universidades do Sul: Otávio Acevedo/UFSM
  22. +
  23. Universidades do Centro-Oeste: Vinicius Capistrano/UFMS
  24. +
  25. CENSIPAM: Ivan Saraiva
  26. +
  27. INMET: Francisco Quixaba
  28. +
  29. Sugestões? O que está faltando?
  30. +
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Ronald Buss, pelo chat, aponta que um nome melhor para tema "Oceanos e Gelo Continental e Marítimo", é "Oceanos e Criosfera". Argumenta que "criosfera = gelo marinho, calotas polares e terceiro polo (montanhas geladas) - desconsiderando o permafrost por enquanto". Pedro Dias aponta que está faltando um ponto focal para o tema "avaliação". Questiona se este tema não deve ser considerado. A métrica de avaliação depende muito das necessidades do usuário. Para o setor de energia, pode ser que a chuva (como mencionou o Haroldo), não seja a métrica mais adequada; pode ser o vento, a radiação etc. Os stakeholders tem necessidades diferentes (o agronegócio, a Agência Nacional de Águas etc, os grandes usuários do INMET).

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Saulo Freitas concorda e sugere que o comitê busque um ponto focal que possa cumprir com essa coordenação e questiona sobre quem pode fazer essa aproximação, perguntar para os stackeholders quais são as suas necessidades deles quanto à avaliação do sistema a ser desenvolvido.

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Francisco Quixaba informa que com o COSMOS, o INMET tem atendido alguns usuários (eg., o agronegócio). Questiona a ausência da Marinha, que também tem processado modelos numéricos.

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Pedro Dias questiona se o CENSIPAM não engloba esse setor; Gilvan Sampaio afirma que sim, que o CENSIPAM é o órgão que representa as forças armadas.

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Ivan Saraiva informa que, nesse momento, não tem uma resposta certa sobre a representação da Marinha no CENSIPAM, mas que irá verificar sobre essa representação.

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Gilvan Sampaio aponta que o Caio Coelho pode contribuir, pois é membro do grupo de avaliações do S2S (Subseasonal to Seasonal), e acredita que ele deve ser incluído como representante.

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Enio Souza aponta que, quando foi feita a divisão dos pontos focais, o Norte e Nordeste foram unidos. Argumenta que são duas regiões diferentes e com grupos e stakeholders diferentes. Sugere separar as regiões, com o Luis Cândido cuidando do Norte e ele (Enio Souza), cuidando do Nordeste.

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Ronald Buss argumenta que existe um desbalanço entre o pessoal da área de atmosfera e oceanos e gelo. Aponta que a comunidade científica sobre oceano e gelo estão mal representados e que gostaria de expor que a comunidade de oceanografia física é muito grande e faltam pessoas dessa área no comitê científico do MCSTU. Argumenta que não pode e não se sente seguro em representar, de maneira solitária, esse grupo. A rede REMO (Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica) é uma rede estabelecida e existem alguns entraves para que esse grupo forneça produtos para a sociedade. Diz que tem a expectativa de que a comunidade possa ser envolvida e representada no desenvolvimento do modelo, que o modelo deve funcionar abaixo d'água e acima dela.

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Pedro Dias concorda com Ronald Buss e diz que a rede REMO é fundamental e essa parceria tem que ser institucionalizada.

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Saulo Freitas reitera que, efetivamente, esta é a primeira reunião. Todos serão acolhidos e não há "limite de cadeiras". O comitê científico está na sua primeira aproximação, está sendo estruturado e que as pessoas indicadas pelo Ronald Buss serão convidadas.

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Pauta 5 - Convênio do INPE-ECMWF no Contexto do MCSTU

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Saulo Freitas introduz o convênio INPE-ECMWF, no contexto do modelo comunitário. Convida Fernando Ii e o Caio Coelho para apresentação.

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Fernando Ii listou os possíveis tópicos de colaboração com o ECMWF. Apontou que uma das razões do sucesso do ECMWF é ter um único objetivo, que é desenvolver o modelo de previsões de médio a longo prazo. Todos os convênios que o ECMWF faz, visam melhorar o próprio modelo. O ECMWF dispõe de estrutura adequada e atualizada para as suas atividades operacionais e de desenvolvimento. A cooperação entre INPE e ECMWF acontece desde 1988 e todos os anos, são revistas as áreas de cooperação. O ECMWF pode cooperar com o INPE, no contexto do desenvolvimento do modelo comunitário, com palestras e workshops em modelagem, treinamento. No acordo com o ECMWF, para qualquer curso, sempre há uma "cadeira gratuita". Há um acordo que inclui a modelagem e o Copernicus (C3S - Copernicus Climate Change Service para o monitoramento atmosférico, mudanças climáticas etc), inteligência artificial, escalabilidade, OpenIFS programme (modelo do ECMWF, aberto para pesquisa e ensino - a versão anterior e sem assimilação de dados), cloud computing - European Weather Cloud e ClimetLab - software de acesso para conjuntos de dados meteorológicos.

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Pedro Dias solicita esclarecimento sobre a possibilidade de pessoas externas ao INPE possam partcipar dos treinamentos oferecidos pelo ECMWF, dentro do escopo do convênio do INPE. Caio Coelho e Fernando Ii apontam que é possível, com a anuência do INPE.

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Saulo Freitas afirma que os cursos podem ser feitos online. Destaca que pode-se utilizar a física do OpenIFS como base para desenvolver a do modelo comunitário, as análises do ECMWF para validação, além do MetView para a visualização de grades não estruturadas.

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Haroldo Fraga argumenta que é importante negociar um plano de trabalho específico do modelo comunitário dentro do convênio do INPE-ECMWF.

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Fernando Ii aponta que o convênio INPE-ECMWF é renovado a cada 5 anos e que os planos de trabalho são anuais.

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Caio Coelho adiciona que o foco do ECMWF também está apenas na previsão entre poucos dias a poucos meses (previsão estendida - até 10 dias, sub-sasonal - até 5 semanas, sazonal - até 6 meses, usando 50% dos recursos computacionais disponíveis para as atividades de pesquisa para o desenvolvimento do modelo para essas três escalas). Não fazem nowcasting e nem projeções de mudanças climáticas. A contribuição deles em projeções de mudanças climáticas está em prover as ferramentas para armazenamento e acesso as projeções produzidas por outros centros para uso da comunidade em geral.

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Outros Assuntos

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Haroldo Fraga, pelo chat, sugere a utilização da plataforma da Conferênciaweb da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) para a gravação das reuniões.

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Durante a fala do Gilvan Sampaio, após a apresentação do Pedro Dias no contexto da "Pauta 2 - Histórico das iniciativas do INPE para desenvolver um sistema de modelagem unificada", Francisco Quixaba questiona Pedro Dias sobre o convênio INMET-CPTEC; esta discussão pode ser verificada no chat da gravação a partir de 58'46".

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Durante as discussões sobre a infraestrutura computacional a ser projetada para o desenvolvimento comunitário, no contexto da "Pauta 3 - Apresentação Proposta Inicial de Atividades Cientificas no escopo do MCSTU", Carlos Bastarz sugere a padronização do ambiente de desenvolvimentos com a utilização de contêineres.

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Ações Para a Próxima Reunião

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  1. Enviar o documento com a proposição inicial dos nomes elencados para as palestras e mesas redondas para a apreciação e coleta de sugestões do comitê científico;
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  3. Buscar um ponto focal para a subrede de avaliações do modelo comunitário;
  4. +
  5. Considerar o nome do pesquisador Tadeu Gomes/LNCC para o tema de "Processamento de Alto Desempenho" nos ciclos de palestras e mesas redondas (sugestão do Roberto Souto/LNCC) e do pesquisador Peter Bauer/ECMWF como participante das discussões no escopo das atividades científicas;
  6. +
  7. Reforçar a necessidade de que a assimilação de dados seja contemplada em todas as componentes do sistema terrestre (sugestão Pedro Dias/USP);
  8. +
  9. Considerar a sugestão do Ronald Buss/INPE para a alteração do nome do tema "Oceanos e Gelo Continental e Marítimo", para "Oceanos e Criosfera";
  10. +
  11. Incluir/detalhar as propostas de engenharia de software no desenvolvimento do modelo comunitário (sugestões Roberto Souto/LNCC, Pedro Peixoto/USP, Haroldo Fraga/INPE e Luiz Flávio/INPE);
  12. +
  13. Rever as necessidades do comitê científico dentro do escopo do convênio INPE-ECMWF;
  14. +
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+Anexos + +
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05 de Março de 2024

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ATA 001/2024 - Revisão 005

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+Informações +
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  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz - relator e Gilson de Paula e Silva - assessor administrativo
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  • 05 de Março de 2024
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Coordenação: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

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REVISÃODATA DA REVISÃOALTERAÇÕES
R00005/03/2024
  • Versão inicial por Carlos Frederico Bastarz/INPE
R00119/03/2024
  • Revisão geral por Gilson Silva/INPE
R00225/03/2024
  • Revisão por Carlos Frederico Bastarz/INPE
R00325/03/2024
  • Link adicionado por Carlos Frederico Bastarz/INPE
R00426/03/2024
  • Link adicionado por Carlos Frederico Bastarz/INPE
R00527/03/2024
  • Removido link adicionado por Carlos Frederico Bastarz/INPE
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Membros Participantes

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    Brasil

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    • INPE: Caio Augusto dos Santos Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Celso Von Randow, Chou Sin Chan, Daniel Alejandro Vila, Denis Magalhães de Almeida Eiras, Haroldo Fraga de Campos Velho, João Gerd Zell de Mattos, Jorge Luís Gomes, Luciano Ponzi Pezzi, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
    • +
    • FURG: Elisa Helena Leão Fernandes.
    • +
    • INMET: Gilberto Ricardo Bonatti.
    • +
    • UFCG: Enio Pereira de Souza.
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    • CENSIPAM: Marcio Nirlando.
    • +
    • INPA: Luiz Antonio Candido.
    • +
    • USP: Márcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias.
    • +
    • LNCC: Roberto P. Souto.
    • +
    • UFPA: Júlia Clarinda Paiva Cohen.
    • +
    • MCTI: Antonio Marcos Mendonça.
    • +
    • FAB: José Hélio Abreu Nogueira.
    • +
    • FUNCEME: Francisco das Chagas Vasconcelos Júnior.
    • +
    +
  • +
  • +

    Argentina

    +
      +
    • SMN: Yanina García Skabar.
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Participantes Convidados

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    +
  • INPE: Gilvan Sampaio de Oliveira.
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Local, Data e Hora

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    +
  • Plataforma ConferênciaWeb
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  • 05 de Março de 2023, das 10:00 horas às 12:00 horas
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Link da gravação

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Repositório das apresentações

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Reunião do Comitê Científico do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera. Às 10h00 do dia 05 de março de 2023, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), USP (Universidade de São Paulo), LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), UFPA (Universidade Federal do Pará), UFPel (Universidade Federal de Pelotas), UECE (Universidade Estadual do Ceará), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), FAB (Força Aérea Brasileira), MB (Marinha do Brasil), MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) e SMN (Serviço de Meteorológico Nacional da Argentina), com o objetivo avançar com os trabalhos e discussões do Comitê Científico (CC). Esta ata registra a memória da reunião realizada e congrega as informações inseridas no chat, como links e outras informações pertinentes às discussões realizadas. Seguindo a abertura da reunião, conduzida pelos coordenadores institucionais Saulo Freitas/INPE e Pedro Dias/USP, este documento está orientado de acordo com as pautas estabelecidas por Saulo Freitas, durante a sua apresentação.

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Ao iniciar a 10ª reunião do CC, Saulo Freitas convida Gilvan Sampaio (Coordenador da Coordenação Geral de Ciências da Terra do INPE) para abrir a reunião. Gilvan Sampaio anuncia a recepção dos recursos para a compra do novo supercomputador do o INPE, montante no valor aproximado de R$ 45.000.000,00 (quarenta e cinco milhões de reais). Comenta que o recurso já está na FUNCATE e que a documentação para a licitação da compra já está pronta. Gilvan Sampaio comenta que o processo de compra é complexo, mas que todas as pendências relacionadas a este foram sanadas. A segunda notícia, é o aumento de orçamento para o MONAN, sendo alocados da ordem de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais) do PO (Projeto Orçamentário) do CPTEC. Este orçamento permitirá a realização do workshop presencial do MONAN. Gilvan Sampaio comenta que estas são boas notícias para o INPE e para o MONAN, pois permitirão melhorar as condições de trabalho no âmbito de desenvolvimento do MONAN. Em seguida, Saulo Freitas convida Pedro Dias para a sua fala inicial.

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Pedro Dias pergunta a Gilvan Sampaio sobre o orçamento para a reforma do DC (Data Center) do CPTEC, que deverá ser alocado na segunda parcela. Gilvan Sampaio explica que a primeira parcela é para o supercomputador e que a segunda é para a atualização do sistema de ar condicionado e energia do DC do CPTEC. Isso porque será permitido que outras instituições possam utilizar o DC do CPTEC na forma "colocation". Gilvan Sampaio complementa dizendo que esta atualização contempla também a instalação de uma usina fotovoltaica para a geração de energia elétrica.

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No mesmo assunto, Haroldo Fraga pergunta para Gilvan Sampaio quando e como será realizado o repasse das outras parcelas. Gilvan Sampaio comenta que estes repasses estão atrasados e que é necessário cumprir uma execução da parcela vigente do projeto para que as demais possam ser liberadas. Gilvan Sampaio complementa dizendo que a expectativa é que as demais parcelas sejam liberadas no segundo semestre de 2024 ou no início de 2025. Na discussão com outros membros do CC do MONAN, foi comentado que 70% da parcela anterior tem que ser gasta para que a próxima seja liberada.

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Após a finalização dos anúncios iniciais realizados pelo Gilvan Sampaio e pelo Saulo Freitas, além das perguntas dos membros do CC do MONAN, Saulo Freitas anuncia a pauta da reunião, citando os seguintes itens:

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  1. Informes gerais e atualização sobre o financiamento;
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  3. Proposta do primeiro curso de treinamento da comunidade;
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  5. Discussão das atividades dos grupos planejadas para 2024 (Atmosfera, Superfície, Oceano-Criosfera, Processamento de Alto Desempenho e Assimilação de Dados);
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  7. Discussão geral e próximas etapas.
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Pauta 1 – Informes gerais e atualização sobre o financiamento

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Dentro das atividades da DIMNT/INPE (Divisão de Modelagem Numérica do sistema Terrestre do INPE) no MONAN em 2023/2024, Saulo cita a análise para a escolha do núcleo dinâmico do MONAN, além da visita de 2 pesquisadores da DIMNT/INPE em duas oportunidades ao NCAR (National Center for Atmospheric Research). Comenta também sobre a realização de um workshop interno sobre o uso do MPAS/MONAN. Cita a produção de relatórios técnicos (publicados na biblioteca do INPE, também disponíveis no site do MONAN em https://monanadmin.github.io e no site do CC do MONAN em https://monanadmin.github.io/monan_cc_docs/relatorios/. Além disso, comenta sobre a criação do repositório do MONAN no GitHub (em https://github.com/monanadmin), a instalação do MONAN v0.1.0 na máquina EGEON do INPE para uso pela DIMNT/INPE e pela PGMET (Pós-Graduação em Meteorologia) do INP e a produção, em caráter experimental, do MPAS/MONAN. Saulo Freitas comenta sobre a instalação dos testes contínuos do MONAN na DIMNT/INPE para produção diária, em modo de testes, com condições iniciais do NCEP (National Centers for Environmental Predictions).

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Sobre os recursos financeiros para o MONAN, Saulo Freitas cita a PLOA (Projeto de Lei Orçamentária) de 2024. Para o CPTEC, o orçamento de 2023 foi de R$ 90.000,00 (noventa mil reais) e o orçamento de 2024 de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais). Saulo Freitas cita que os recursos serão utilizados para a contratação de pessoal para o desenvolvimento do software do MONAN, além da ampliação da estrutura do DC do CPTEC. Gilvan Sampaio complementa dizendo que também estão sendo previstas melhorias de acesso ao DC do CPTEC, de forma que a comunidade possa acessar também o novo supercomputador. Na forma de colocation, será possível que outros centros utilizem a estrutura física do DC do CPTEC para instalar outras máquinas. Saulo Freitas complementa dizendo que a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) está disponibilizando 5 bolsas de pós-doutorado para trabalhar com o MONAN (custeio no valor de R$ 500.000,00 – quinhentos mil reais, a serem gastos até 2026). Saulo Freitas comenta que foi apresentado o projeto do MONAN pelo INPE ao FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Esse é um reconhecimento do INPE e das instituições, que enviaram cartas de anuência confirmando a sua participação no projeto. Sobre este assunto, Gilvan Sampaio comenta que o termo de referência está no MCTI (Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação) e que há a tendência para que o projeto seja transformado em chamada pública ao invés de encomenda. Haroldo Fraga questiona se a chamada pública atende o valor do projeto do MONAN. Gilvan Sampaio esclarece que a tendência do atual governo é transformar todas as encomendas em chamadas públicas. Do ponto de vista legal, Saulo Freitas comenta que estão trabalhando em dois MOUs (Memorandum of Understanding), um com a NOAA (National Oceanic and Atmosphere Administration) e outro com o NCAR. Citam também que há 9 vagas para a DIMNT/INPE a partir do concurso do INPE.

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Pauta 2 - Proposta do primeiro curso de treinamento da comunidade

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Com a disponibilidade de recursos, Saulo Freitas anuncia a realização de um treinamento presencial de duas semanas para uso do MONAN, a ser realizado ainda em 2024. Este curso inicial servirá para ensinar, primeiramente, os membros do CC do MONAN para o uso do modelo. A previsão é que o curso seja realizado na cidade de São José dos Campos/SP. Em seguida, Saulo Freitas convida Gilson de Paula para apresentar a proposta de orçamento para a realização do curso de treinamento.

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Gilson de Paula comenta que foi feito um orçamento, considerando um evento de duas semanas com estimativa de valores de diárias, passagens aéreas, hospedagem, alimentação etc. Comenta sobre os preços de passagens aéreas em diferentes companhias, assim como diferentes hotéis na cidade de São José dos Campos. No total, Gilson de Paula comenta que o custo seria de aproximadamente R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), sem contar as passagens internacionais. Saulo Freitas comenta sobre a possibilidade de trazer o pessoal da NOAA e NCAR para discutir os aspectos críticos do desenvolvimento do MONAN, além de ser uma oportunidade para selar os acordos entre as instituições. Pelo chat, Daniel Vila questiona como o treinamento do MONAN está vinculado ao treinamento a ser oferecido pela OMM (Organização Meteorológica Mundial). Daniel Vila pergunta se os cursos serão separados ou se haverá alguma relação entre eles. Saulo comenta que está a par das discussões do curso da OMM (que é um curso geral voltado para Previsão Numérica de Tempo) e comenta que ainda não há uma convergência entre os cursos, mas que esta é uma possibilidade. Comenta também que o curso da OMM tem uma tendência para ocorrer por volta de agosto de 2024. Daniel Vila acrescenta que a sua ideia é unir os esforços para facilitar a organização de ambos os cursos, além do que as pessoas que virão para o treinamento da OMM aproveitarão também a oportunidade de participar do treinamento do MONAN, que representa o futuro em termos de modelagem (ponto para discussão futura).

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Enio Souza comenta que um curso de treinamento de duas semanas é um pouco exagerado e que uma semana é mais objetivo. Complementa dizendo que esse curso servirá para pessoas já iniciadas em modelagem e elas aprenderão sobre o MONAN. Além disso, o mês de julho é um período mais complicado, pois as famílias reservam este tempo para estarem juntas (férias escolares).

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Pauta 3 - Discussão das atividades dos grupos planejadas para 2024 (Atmosfera, Superfície, Oceano-Criosfera, Processamento de Alto Desempenho e Assimilação de Dados)

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Seguindo a pauta, Saulo Freitas convida Paulo Kubota para fazer uma breve apresentação sobre a organização do seu grupo (atmosfera) em torno dos desenvolvimentos do MONAN.

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Paulo Kubota apresenta o plano de trabalho para 2024 do grupo de modelagem numérica da atmosfera da DIMNT/INPE em torno do desenvolvimento do MONAN. Paulo Kubota cita que o plano de trabalho está focado em 2024, mas que alguns pontos podem se estender para o ano de 2025. Comenta que o objetivo é aprimorar os conhecimentos da interação entre todos os processos físicos que atuam na atmosfera, nas diferentes escalas conhecidas. A justificativa do plano é gerar produtos numéricos de curtíssimo prazo (nowcasting), curto prazo (previsão de tempo), previsão subsazonal e previsão climática, com alta qualidade e competitivos com outros centros de previsão de tempo. O objetivo está no desenvolvimento e nas implementações de novas parametrizações físicas que serão utilizadas em diferentes escalas. A metodologia de trabalho proposta pelo grupo envolve testar e analisar os resultados das simulações e listar as deficiências do MONAN, relacionando-as com os processos físicos. Paulo Kubota cita também a pesquisa na literatura sobre a disponibilidade de novas formulações matemáticas para parametrizações dos processos físicos em diferentes escalas, além de garantir a melhoria das simulações do MONAN com as novas implementações e a criação de um banco de dados com observações de campo, estimativas de satélites e dados de reanálise. Paulo Kubota apresenta a sua equipe e as especialidades de cada um e, em seguida, faz um detalhamento das atividades do grupo. No chat, Haroldo Fraga comenta se haverá algum projeto específico sobre reanálise. Paulo Kubota responde que o banco será composto por dados de reanálise sobre regiões que não possuem muitos dados de observação convencionais e que será utilizado para a verificação do MONAN.

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Saulo Freitas agradece a Paulo Kubota pela apresentação e passa a palavra ao João Gerd, que apresenta sobre as atividades do grupo de assimilação de dados da DIMNT/INPE para o desenvolvimento do MONAN.

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João Gerd inicia a sua fala comentando sobre as atividades que o seu grupo está desenvolvendo. Cita que no início deste ano (2024), o grupo começou uma discussão sobre as atividades internas ao INPE, mas que estas atividades convergem para o MONAN. João Gerd comenta o que se tem feito atualmente na assimilação de dados com a utilização do BAM (Brazilian Atmospheric Model) v2.2.1 na resolução espacial TQ0299L064 (com resolução aproximadamente de 45 km sobre o Equador e com 64 níveis em coordenada vertical híbrida) e modelo de superfície IBIS (Integrated Biosphere Simulator) e que, atualmente, esta atividade inclui a correção de bugs. Cita que está sendo utilizando o sistema GSI (Gridpoint Statistical Interpolation) para a assimilação de dados, na versão 3.7, com a capacidade de assimilar milhões de observações (entre observações convencionais e não convencionais) e que novos sensores estão sendo estudados para inclusão no processo. Cita a migração para dos códigos computacionais para a plataforma do GitHub, já pensando em um alinhamento com os desenvolvimentos do MONAN e a conexão com os repositórios de desenvolvimento do NCEP. Entre as atividades, cita também os ajustes na matriz de covariâncias dos erros de previsão (matriz B), um sistema de monitoramento do desempenho do Sistema de Modelagem Numérica e Assimilação de dados (SMNA – o sistema de assimilação de dados atmosférico composto pelo modelo BAM e o sistema GSI). Comenta também sobre a assimilação de dados de superfície com o uso de dados de temperatura e umidade atmosférica para ajustes na umidade do solo). Sobre a inicialização do modelo MONAN, comenta sobre a possibilidade de adaptação da análise do SMNA, sendo necessário conversar com o pessoal do NCEP para entender o planejamento deles em termos da migração de um sistema para o outro (i.e., do sistema GSI para o sistema - JEDI - Joint Effort for Data Assimilation Integration). Comenta também sobre os desenvolvimentos atuais da assimilação e que servem para o sistema JEDI e o modelo MPAS. Cita sobre as matrizes de covariâncias (B e R – as matrizes de covariâncias dos erros de previsão e observação, respectivamente), o operador H (forward model ou operador observação) e as observações. Estas duas últimas, são muito dependentes das outras divisões do CPTEC (o fluxo de dados de observações passa pelas divisões DISSM e DIPTC da CGCT/INPE). Comenta que é necessário ter pessoas trabalhando nos operadores de observação, os quais são responsáveis por interpolar o modelo para o ponto da observação durante o processo de assimilação de dados. Sobre a implementação do sistema JEDI no modelo MPAS, cita a sua estrutura, fala sobre o OOPS (Object-Oriented Prediction System), onde estão implementados os operadores de observação. Cita as componentes IODA (Interface for Observational Data Access) e o UFO (Unified Forward Operator) para o ajuste do fluxo de observações e controle de qualidade. Comenta também sobre os métodos de assimilação de dados disponíveis no JEDI e o desenvolvimento das ferramentas de monitoramento da assimilação de dados. João Gerd comenta também sobre as atividades do INPE relacionadas com o sistema de previsões numéricas por conjunto (ensemble) atmosférico, como a integração dos sistemas de previsão subsazonal com a escala de tempo estendido, entre outras atividades. Finaliza citando os componentes do grupo e os seus colaboradores.

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Marcio Nirlando pergunta se na assimilação de dados para o MONAN estão sendo considerados os dados de radar com a finalidade de previsão imediata (nowcasting). João Gerd responde que será difícil trabalhar com este assunto ainda em 2024, mas que a equipe possui especialistas. Saulo Freitas complementa dizendo que há um cronograma de entregas para o MONAN e que a primeira considera a escala de previsão de tempo. Comenta que, uma vez que isso esteja feito, as outras escalas serão atacadas – inclusive a escala de nowcasting e a assimilação de dados de radar. Saulo Freitas aproveita para convidar a comunidade do MONAN para os desenvolvimentos, apesar de que as apresentações realizadas refletem como as divisões do INPE estão se organizando para o trabalho com o MONAN em 2024. Saulo Freitas acrescenta que o grupo do CC do MONAN também tem que ser acionado para os desenvolvimentos. Pedro Dias acrescenta que alguns módulos da assimilação de dados também podem ser adiantados com a participação dos próprios membros do CC. Na discussão, João Gerd ressalta que é importante combinar com o NCAR como será feita a transição do GSI para o JEDI, de forma que os esforços sejam bem dimensionados. Saulo Freitas comenta que haverá uma visita ao NCAR neste ano (2024) de forma que isso possa ser viabilizado, além da visita deles ao INPE. Haroldo Fraga comenta que a assimilação de dados de radar é importante também para a assimilação de chuva e que concorda com o João Gerd sobre a inviabilidade de fazer isso ainda em 2024. Apesar disso, comenta que essa deve ser uma atividade a ser feita e que a forma como será feita, é uma outra discussão. Complementa dizendo que um item de pauta deve ser a discussão da assimilação de dados de radar no âmbito do CC do MONAN e que se isso não for uma meta, será difícil de ser realizado.

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Saulo Freitas passa a palavra para Denis Eiras e Roberto Souto falarem sobre o planejamento das atividades do grupo de PAD (Processamento de Alto Desempenho).

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Denis Eiras inicia a sua fala citando os membros do grupo de PAD. Em seguida, cita as atividades realizadas no âmbito do desenvolvimento do modelo MONAN, citando o uso extensivo da ferramenta Scrum na plataforma do GitHub, o que tem sido muito bom para o grupo. Comenta que uma das entregas do grupo é um pacote de automação de execução do modelo MONAN na máquina Egeon e que se encontra disponível no GitHub do modelo (para testes em 24 km de resolução horizontal). Comenta também que este pacote está sendo adaptado para o supercomputador Santos Dumont do LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica) e que há testes contínuos em curso na Egeon (com uma simulação diária com a condição inicial proveniente do NCEP, com a finalidade de observar alguns aspectos de uso e características do sistema). Neste sentido, Denis Eiras cita que há algumas demandas dos usuários do CPTEC (e.g., a inclusão de variáveis no pós-processamento e um sistema de interpolação externa ao código do MPAS). Em outras atividades, cita o desenvolvimento de uma ferramenta automática de code review, que verifica a padronização dos códigos escritos. Em seguida, Denis Eiras passa a palavra para Roberto Souto.

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Roberto Souto comenta sobre os trabalhos realizados pelo LNCC no escopo do desenvolvimento do modelo MONAN. Cita o desenvolvimento de um novo sistema de montagem de código, mais moderno e automatizado, uma ferramenta de cópia da estrutura de código do MPAS para outra no MONAN. Roberto Souto cita também o uso da ferramenta FPM (Fortran Package Manager) para compilar o código do modelo, o uso do Fypp (Python Powered Fortran Metaprogramming); a separação de ferramentas e bibliotecas auxiliares do MPAS em ferramentas e bibliotecas distintas do modelo. Cita também a nova estrutura de diretórios separando arquivos por funções (e.g., arquivos fontes, arquivos de configuração etc). Para o ano de 2024, cita as seguintes atividades: elaboração do setup para simulações com 10 km de resolução horizontal para a operação; implementação final e testes mais robustos do novo sistema de montagem de código (build setup e compilação do MONAN); container com pacotes de testes (na resolução horizontal de 100 km) para laptops e desktops (container com o modelo para portabilidade entre máquinas); a implementação de novas parametrizações físicas; a automação de code reviews ao integrar código no repositório (via GitHub actions), o desenvolvimento de ferramentas de pós-processamento mais eficientes e a realização de um workshop do MONAN. Pelo chat, Haroldo questiona quando o container do modelo MONAN estará disponível. Carlos Bastarz comenta que, durante o curso oferecido pelo Pedro Peixado sobre o modelo MPAS, desenvolveram um container do Singularity para o uso do modelo, com todas as ferramentas e bibliotecas pré-instaladas (https://github.com/pedrospeixoto/MPAS-BR/tree/master/local_software/mpas-tools-br). Denis Eira comenta que este desenvolvimento também está sendo considerado pelo grupo de PAD. Francisco Junior pergunta para Saulo Freitas e Roberto Souto sobre qual versão do MPAS estão trabalhando no GitHub do MONAN. Roberto Souto responde indicando que a versão do MONAN é um fork do MPAS do NCAR e que haverá uma integração com a versão do MPAS-BR, mantida pelo Pedro Peixoto. Saulo Freitas acrescenta que a versão 0.1 do MONAN é exatamente a versão 8.0.1 do MPAS.

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Saulo Freitas passa a palavra para Ronald Buss comentar sobre algumas atividades recentes do grupo de oceanos e criosfera.

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Ronald Buss apresenta o seu grupo e os colaboradores internos e externos. Em seguida, Ronald Buss comenta sobre alguns resultados apresentados em congressos e conferências que participou recentemente. Cita que os resultados que apresentou demonstram a importância de determinados processos na interação oceano-atmosfera e que são importantes de serem representados pelos modelos.

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Ronald Buss passa a palavra para Rosio Camayo para apresentar o planejamento das atividades do grupo de oceanos e criosfera no contexto do desenvolvimento do modelo MONAN. Na sua apresentação, Rosio Camayo fala sobre as atividades relacionadas com as simulações numéricas dos modelos a serem considerados para a escolha da componente oceânica do modelo MONAN. Cita a parceria com o LOF-COPPE/UFRJ (Laboratório de Oceanografia Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro), em colaboração com o pesquisador Afonso Paiva e a equipe e a elaboração do plano de trabalho desta atividade. Cita também a implementação do sistema de previsão oceânica do LOF/UFRJ para apoio à iniciativa do programa MONAN. Comenta sobre a elaboração do plano de trabalho para a definição da componente oceânica do MONAN e a compilação do modelo MOM 6 na máquina Egeon, com estrutura pronta para os testes de comparação (colaboração entre os pesquisadores Emanuel Giarolla e Manuel Baptista). Adiciona que o objetivo principal para o ano de 2024, é o processo de definição dos requisitos mínimos de escolha e avaliação dos modelos candidatos para a definição da componente oceânica do MONAN, considerando sua performance computacional e melhor representação numérica dos principais processos físicos, dinâmica oceânica entre outros aspectos. Finaliza apresentando a equipe e a parceria com colaboradores internos e externos ao INPE.

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Saulo Freitas agradece Rosio Camayo e propõe deixar o último ponto da pauta para a próxima reunião (busca de recursos para a comunidade) e abrir para discussão geral. Dentre os assuntos a serem discutidos, Saulo Freitas destaca as visitas ao NCAR com a participação de membros externos do CC do MONAN. Saulo Freitas comenta que deveriam ser realizadas reuniões sobre os temas assimilação de dados, computação científica, física, modelagem oceânica e acoplamento. Além disso, destaca também a discussão de um projeto estratégico com o LNCC. Saulo Freitas comenta sobre o funcionamento das reuniões dos subcomitês. Na sua visão, comenta que dentro da proposta de trabalho do CC do MONAN, foram criados os subcomitês para o quais foram designadas pessoas como pontos focais para organizar as atividades sobre os temas e que é necessário ter mais reuniões dos subcomitês para que as questões mais técnicas sejam discutidas com mais tempo e profundidade. Comenta que o Pedro Dias também tem essa percepção. Cita como exemplo a Assimilação de Dados, para a qual atribui grande prioridade na realização de reuniões deste subcomitê, de forma que sejam discutidas com mais profundidade as questões e as dificuldades com relação ao tema, além do planejamento das atividades. Com relação ao Treinamento do MONAN, comenta que poderia fazer uma enquete e enviar ao CC do MONAN para reunir respostas sobre o melhor formato e o melhor período de realização, ao invés de discutir este assunto neste momento. Saulo Freitas conclui dizendo que a discussão das reuniões com a NCAR e como tratar das questões mais técnicas e mais profundas são mais importantes nesse momento em razão do tempo.

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Pedro Dias comenta que, entre as prioridades, para o assunto da Assimilação de Dados, acredita ser necessário criar uma cultura mais bem estabelecida sobre o assunto no sistema de previsão de tempo e clima, que é importante agregar mais gente nessa discussão. Comenta que há grupos dentro e fora do Brasil e cita a participação da Yanina Skabar da Argentina, que tem experiência no assunto. Pedro Dias comenta também sobre o acesso mais eficiente ao supercomputador Santos Dumont. Cita que foi marcada uma reunião com o Roberto Souto sobre esse assunto e que depois irá reportar os desdobramentos. Ainda na sua fala, comenta que deve-se aproveitar as estruturas disponíveis no Brasil e cooperações internacionais para agilizar esse processo e que se impressionou o progresso do grupo de Oceanos e Criosfera. Na sua opinião, comenta que estão indo bem com esse esforço de comparação entre os modelos MOM 6 (Modular Ocean Model) e MPAS-Ocean, e outros modelos, colocando as métricas de avaliação da física e da eficiência computacional, que são aspectos a serem ponderados no processo de escolha. Cita também como interessante, a articulação para o desenvolvimento do modelo e a parte observacional e destaca que no Brasil é necessário articular melhor essa colaboração entre modelagem e a parte observacional, o que Ronald Buss chamou bastante atenção, uma vez que a validação dos modelos faz parte da missão do MONAN. Pedro Dias comenta ainda sobre o caso da Amazônia (participação da Julia Cohen), em particular, e que o preocupou bastante no sentido de que não há essa ponte. Cita que alguns dos membros do CC do MONAN estão envolvidos nessas iniciativas, e que é preciso articular melhor essa colaboração. Ao final de sua fala, Pedro Dias parabeniza o Ronald Buss e ao seu grupo pela forma como estão articulando essas necessidades e que são um exemplo para outras partes do MONAN.

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Ronald Buss agradece ao Pedro Dias e comenta que é um incentivo também para muitos que estão começando e cita que muitos alunos de mestrado e doutorado estão sendo incluídos no sistema. Aproveita a oportunidade para agradecer também à DIMNT por proporcionar o espaço físico e a parceiros como Ricardo Camargo do IAG/USP (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas).

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Julia Cohen comenta estar satisfeita, acrescenta que lembrou das primeiras reuniões do CC do MONAN, parabeniza o grupo em que tem trabalhado. Na sua fala, chama a atenção para o que Pedro Dias falou sobre os centros da Amazônia. Comenta sobre a criação do CISAM (Centro Integrado de Sociobiodiversidade Amazônica) e que nele há em torno de dez coordenadorias e que participa de uma delas. Acrescenta que falta uma apresentação deste grupo para o CC do MONAN e que está à disposição para responder a dúvidas sobre esse assunto. Saulo Freitas comenta que talvez possam marcar uma reunião com um grupo menor para ver como o MONAN pode ser apresentado para o grupo do CISAM. Julia Cohen, comenta que, no início de Abril, foi convidada também para participar de uma reunião entre as academias Brasileira e Chinesa de ciências no tema da modelagem regional e que trará mais detalhes para o CC do MONAN.

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Saulo Freitas agradece a Julia Cohen e passa a palavra ao Haroldo Fraga.

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Haroldo Fraga parabeniza ao Ronald Buss, à Rosio Camayo e ao grupo dos Oceanos e Criosfera pelo esforço e trabalho. Comenta que, independentemente do modelo eleito para o acoplamento com o MPAS, está também a expectativa da questão do acoplador e da assimilação e que gostaria de ouvir comentários de Luciano Pezzi e João Gerd a respeito de como estão essas articulações.

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Luciano Pezzi agradece o reconhecimento do grupo de oceanos e criosfera e ressalta a importância do comentário do Haroldo e a preocupação com o acoplador, algo já compartilhado por ele com alguns e que é algo muito semelhante à questão da assimilação de dados. Comenta que acredita que é necessário decidir em que direção ir. Acrescenta que para isso, é necessário conhecer melhor as ferramentas e também entende que o Carlos Renato está trabalhando numa linha, mas que as interações com NCAR vão ser de extrema valia para guiar nessa direção. Comenta que serão necessários testes para definir em qual direção seguir. Além disso, comenta que existem soluções individuais de acopladores como já existem soluções mais nativas ligadas a determinados modelos e que este é um desafio filosófico, matemático e computacional complexo.

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Haroldo Fraga comenta que esse é um ponto, que há rotinas já automatizadas para fazer acoplamento entre modelos. Relata que já fizeram acoplamento no modelo de ondas com o modelo atmosférico WRF, e que em colaboração com Rosio Camayo, fizeram o acoplamento desse modelo de ondas (que já era operacional) com o modelo BRAMS (Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modeling System). Acrescenta também que obtiveram bons resultados com o acoplamento com o modelo BRAMS. Comenta que vale a pena testar o acoplamento com diferentes modelos e não só fazer a execução e que há também a questão relacionada com a criosfera pois trata-se de outra escada de tempo. Adiciona que as escalas de tempo de oceano e atmosfera são fundamentais nessa troca de informações, que o oceano é bem lento e a atmosfera, bem ligeira. Conclui sugerindo incluir essa questão para que seja analisada também na avaliação dos acopladores, pois às vezes, o acoplamento pode gerar diferenças em termos de desempenho e não de computação, mas de representatividade da simulação.

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Ronald Buss comenta que uma das discussões que têm sido recorrentes em seu grupo, é essa questão do acoplador, embora não tenha sido verificada na prática, mas que o mais simples é realizar o modelo MPAS oceânico e acoplá-lo com a atmosfera, contanto com experiência de colegas de fora. Acrescenta que algo que tem sido bastante comentado no grupo é a questão das resoluções espaciais das grades atmosférica e oceânica, o que também precisa ser verificado na prática.

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João Gerd comenta sobre assimilação de dados, sobre como o grupo lidará com isso. A questão é exatamente como Luciano Pezzi comentou sobre o acoplador. A assimilação, no primeiro passo, precisa definir o modelo e que a partir disso será possível saber a direção a ser tomada na assimilação. Comenta que se hoje for escolhido o modelo MOM 6, o sistema JEDI estaria acoplado. Acrescenta que, se for escolhido outro modelo, será necessário verificar o que usar dentre os sistemas de assimilação de dados. João Gerda comenta que, atualmente o trabalho em desenvolvimento com o Clemente Tanajura é importante para um grupo que tem mais conhecimento em assimilação atmosférica e de superfície e que esta experiência será importante para ajudar o grupo de modelagem oceânica a tomar uma decisão mais acertada.

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Saulo Freitas faz um arrazoado do que foi discutido na reunião e o que ainda será necessário fazer nos próximos meses:

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  1. Há uma série de coisas a serem resolvidas, mas que em razão da questão de tempo, ainda não foi possível fazer;
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  3. Quanto ao treinamento e workshop científico, será enviada uma enquete via e-mail para o CC do MONAN para respostas até que se chegue a uma convergência e que contará com a colaboração de todos que receberem os e-mails - neste item, acrescenta que é necessário apoio para a organização do evento;
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  5. Realizar uma reunião com a NCAR - sobre este assunto, Pedro Dias menciona que breve estaria em visita ao NCAR e que poderia se reunir de alguma forma com eles para fazer uma programação. Pedro Dias acrescenta que já poderia iniciar negociação para agendar uma série de encontros técnicos do Brasil, não envolvendo só o INPE, mas a comunidade do CC do MONAN. Comenta que poderá incluir pessoas do CC do MONAN nessa visita técnica para tentar articular reuniões técnicas para assuntos nas áreas de computação de alto desempenho, assimilação de dados, modelagem oceânica e acoplamento, de forma que se tenha noção ainda no primeiro semestre de 2024 sobre quais decisões serão tomadas. Pedro Dias comenta achar importante que o grupo de oceanos e criosfera tenha uma resposta sobre a sua decisão até agosto de 2024;
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  7. Agendar uma reunião com a Julia Cohen para discutir a questão do centro da Amazônia;
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  9. quanto ao LNCC, Saulo Freitas comenta que o Pedro Dias conversará com o Roberto Souto para buscar uma forma para que o MONAN seja um programa estratégico dentro do LNCC, de para facilitar o acesso da comunidade para realizar simulações com o MONAN;
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  11. Que os subcomitês não estão funcionando a contento e que será necessário voltar com as reuniões dos subcomitês. Na verdade era para os líderes dos subcomitês organizarem as reuniões e que talvez o CC do MONAN convoque reuniões específicas, com um cronograma começando com a assimilação de dados. Saulo Freitas comenta que será convocado todo o grupo, envolvendo também o Fabrício Härter, o Haroldo Fraga e também o Pedro Dias, entre outros participantes, para discutir com mais profundidade a questão da assimilação de dados sobre quais métodos serão utilizados. Acrescenta que essa reunião vai se beneficiar da experiência com a NCAR para ver o próprio planejamento que a NCAR tem;
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  13. Com os novos recursos de custeio, do ponto de vista material, a nossa interação com a comunidade nacional tem que ser mais frequente e, com isso, pode-se fazer com que a comunidade participe de forma efetiva, com condições de participação e aproveitando estes recursos que têm surgido para levar o nosso projeto a bom termo.
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Pedro Dias comenta que tem a impressão de que será necessário conduzir as reuniões de forma segmentada, pois juntar todos é muito difícil. Acrescenta que alguns temas interessam a um grupo menor e que é necessário estudar melhor a questão de como dividir os grupos de forma que o contato fique mais eficiente.

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Haroldo Fraga comenta sobre a questão da pauta para grupos, temas como a assimilação de dados, a questão de assimilar radar, a questão dos acopladores, a avaliação de desempenho do acoplamento entre oceano e atmosfera, além de incluir essa avaliação colocar como item de pauta.

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Saulo Freitas comenta que o grupo de oceanos e criosfera apresentou parte do planejamento com programação de atividades e metas, mas que a questão dos acopladores será colocada como ponto específico a ser tratado com mais foco e profundidade.

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Marcio Nirlando sugere, em nome do CENSIPAM, um trabalho conjunto com o seu grupo sobre a assimilação de dados de radar, visto que não está previsto para o ano de 2024. Nesse sentido, comenta que poderiam contribuir nesse tema fazendo um trabalho paralelo com a sua equipe e que estão recebendo mais sete servidores de um concurso do ano passado.

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Pelo chat, Yanina Skabar, comenta que seria interessante uma reunião conjunta com ela, grupo de assimilação de dados do CC do MONAN.

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Ronald Buss comenta que o problema de acoplamento não é apenas um problema de oceano e atmosfera, mas é um problema de computação e é um assunto que demanda pessoas dedicadas a trabalhar com isso.

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Saulo Freitas comenta que o Carlos Renato/INPE está fazendo doutorado no tema de acoplamento. Comenta que essa não é uma discussão só da criosfera e do oceano e da atmosfera, mas do sistema todo, que é uma decisão coletiva a se tomar. Saulo Freitas acrescenta que a única coisa frisada é que a questão do acoplamento tem que ser levada em conta, para poder conversar com o resto do sistema. Pedro Dias complementa dizendo que o acoplamento com hidrologia de superfície também é um assunto complexo.

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Saulo Freitas comenta ter sido uma reunião proveitosa e encerra agradecendo a participação de todos.

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Ações Para a Próxima Reunião

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  1. Alinhamento entre a organização do I Workshop do MONAN (para os membros do CC do MONAN) e a organização do curso a ser oferecido pela OMM no INPE;
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  3. Organizar reunião do subcomitê de assimilação de dados para discussão da assimilação de dados de radar no âmbito do CC do MONAN;
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  5. Discussão sobre a captação de recursos dentro do escopo do CC do MONAN;
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  7. Realização de uma enquete entre os membros do CC do MONAN com sugestões sobre a realização do I Workshop;
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  9. Revisão da lista de ações elencadas pelo Saulo Freitas na "Pauta 3 - Discussão das atividades planejadas para 2024"
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+Anexos + +
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06 de Dezembro de 2021

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ATA 005/2021 - Revisão 001

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+Informações +
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  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
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  • 06 de Dezembro de 2021
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Coordenação: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

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REVISÃODATA DA REVISÃOALTERAÇÕES
R00014/01/2022
  • Versão inicial
R00126/01/2022
  • Revisão geral e adequação da escrita por Carlos Bastarz/INPE
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Membros Participantes

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  • INPE: Caio Augusto dos Santos Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Celso Mendes, Chou Sin Chan, Daniel Vila, Luiz Flávio Rodrigues, Luciano Ponzi Pezzi, Saulo Ribeiro de Freitas.
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  • INMET: Francisco Quixaba Filho (ausente).
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  • UFCG: Enio Pereira de Souza (ausente).
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  • CENSIPAM: Ivan Saraiva (ausente).
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  • ITA: Jairo Panetta.
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  • INPA: Luiz Cândido (ausente).
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  • MB: Flávia Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
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  • FAB: José Hélio Abreu Nogueira.
  • +
  • UFSM: Otávio Acevedo.
  • +
  • USP: Marcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto, Ricardo de Camargo.
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  • LNCC: Roberto P. Souto.
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  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano (ausente).
  • +
  • UFPA: Júlia Clarinda Paiva Cohen (ausente).
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Apoio Administrativo

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  • Fabielle Adriane Mota Alves
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Local, Data e Hora

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  • Plataforma RNP
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  • 06 de Dezembro de 2021, das 9:00 horas às 11:00 horas
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Link da gravação

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Repositório das apresentações

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Reunião do Comitê Científico do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera.

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Às 9:00hs do dia 06 de Dezembro de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade de São Paulo (USP), Laboratório Nacional de Computação Cientí ca (LNCC), Marinha do Brasil (MB) e Força Aérea Brasileira (FAB), com o objetivo de discutir e dar continuidade aos trabalhos do Comitê Cientí co do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera. Esta ata registra a memória da reunião realizada e congrega as informações inseridas no chat, como links e informações pertinentes às discussões realizadas. Este documento está orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresentação.

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Abertura

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Saulo Freitas inicia os trabalhos lembrando a todos que esta é a 6ª reunião do Comitê Cientí co (CC) do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Uni cado e que esta atividade irá completar 1 ano, período este que marca a ideia inicial do modelo em dezembro de 2020. Relembra que primeiro houve uma reunião informal, em seguida uma reunião com o diretor do INPE, a partir da qual criou-se o comitê inicial e, em seguida, o início das reuniões. Cita que o CC está empenhado em obter os recursos necessários para o desempenho das atividades relacionadas com o desenvolvimento do modelo. Adiciona que o país está passando por di culdades, o que di culta a obtenção dos recursos, mas que não pode impedir o desenvolvimento do modelo, que deve conferir ao país a autonomia técnico-cientí ca que necessita nesta área. Saulo Freitas passa para a apresentação das pautas da reunião.

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Pauta 1 - O Processo de Escolha do Nome do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado - Relatório

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Saulo Freitas apresenta o relatório do processo de escolha do nome do modelo comunitário. Relembra que o processo de escolha do nome se deu por meio de uma enquete em que os membros do CC sugeriram nomes com o seu arrazoado. Os nomes foram compilados e divulgados para a escolha dos membros do CC pela Fabielle Alves. Para tal, foi necessária a realização de duas rodadas de sugestões devido a que, na primeira, os nomes sugeridos continham menções ao Brasil (dadas as discussões anteriores, chegou-se ao consenso de que o nome do país não deveria compor o nome do modelo), além de acrônimos que já estavam sendo utilizados por outros modelos. Na segunda rodada, foram sugeridos novos nomes que atendiam os requisitos propostos. Como não houveram objeções e nem a necessidade de uma terceira rodada para a escolha do nome do modelo comunitário, encerrou-se o processo. O nome escolhido, com 8 votos, foi "Model for Ocean-laNdAtmosphere predictioN (MONAN)", com a tradução para o português "Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera". Em ambos os idiomas, o acrônimo do modelo é MONAN. Saulo Freitas acrescenta que o nome escolhido já deve ser utilizado a partir das próximas reuniões, sendo este comunicado aos órgãos e divisões pertinentes. O grupo de Processamento de Alto Desempenho (PAD) também já deve começar a utilizar o nome escolhido para a organização dos repositórios e outras atividades.

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Pauta 2 - Relatório das Reuniões dos Subcomitês - Superfície Continental, Solos e Atmosfera

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Saulo Freitas inicia a apresentação do relatório da reunião do subcomitê da atmosfera. Comenta que foi realizada uma reunião no dia 26 de novembro de 2021, para a qual foram convidados 26 pesquisadores da comunidade cientí ca brasileira, relacionados com a modelagem atmosférica. Dentre os 26 convidados, 20 puderam participar. Um dos aspectos fundamentais discutidos inicialmente, foram as escalas espaciais e temporais que devem ser consideradas no MONAN. Diante das discussões do grupo, chegou-se à conclusão de que o modelo deve ser capaz de realizar previsões na escala espacial de 1 km e na escala temporal de 1 hora. Essa conclusão deve-se às limitações impostas pelos núcleos dinâmicos atualmente existentes, os quais estão preparados para funcionar dentro destes limites. Apesar disso, a expectativa do grupo é a de que seja possível, com os especialistas associados ao MONAN, que estas limitações possam ser superadas. Além disso, o grupo tem por objetivo trabalhar os processos da Camada Limite Planetária (CLP), os quais são observados na escala espacial de dezenas de metros.

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Pedro Dias faz comentários sobre as escalas de realização do modelo comunitário. Cita que, quando se diz que o modelo tem a escala de 1 km, signi ca que ele deve representar fenômenos que estejam na escala de 1 km. Consequentemente, a resolução do modelo deve ser menor. Saulo Freitas concorda com Pedro Dias e comenta que há uma confusão entre o que é a resolução efetiva do modelo e o espaçamento entre os pontos da sua grade. Saulo Freitas complementa dizendo que os modelos que utilizam os núcleos dinâmicos Model for Prediction Across Scales (MPAS) e Finite Volume Cubed-Sphere Dynamical Core (FV3), não possuem físicas tão re nadas para resolver explicitamente processos na escala de 1 km.

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Saulo Freitas comenta também que durante a reunião do subcomitê de modelagem atmosférica, foram discutidas algumas das características desejáveis para o MONAN, em termos de núcleo dinâmico, método de discretização e grade computacional. Dentre as características da grade computacional, discutiu-se se esta deve ser do tipo não estruturada com possibilidade de re namento ou com o aninhamento de grade; se deve ser global ou de área limitada (fronteiras abertas) e se deve ser discretizada em volumes nitos, elementos espectrais ou em outro método. Em termos do núcleo dinâmico, o grupo discutiu se este deve ser localmente conservativo em massa, se deve ser hidrostático ou não-hidrostático, se deve ser totalmente compreensível, se deve ser adequado para a atmosfera "profunda" e qual a sua ordem de acurácia global e efetiva. Sobre este último aspecto, destaca o detalhamento apresentado pelo Pedro Peixoto durante a reunião. Destaca também que a Chou Chan falou sobre a versão do Global Eta Framework (GEF) - modelo Eta em escala global, destacando as características principais dessa versão do modelo.

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Pedro Peixoto comenta sobre o limite da aplicação do método espectral em modelos de escala global e quais as opções dos núcleos dinâmicos do MPAS, FV3 e do GEF. Devido à escalabilidade computacional, as malhas poderão ser estruturas de hexágonos ou pentágonos (malhas de Voronoi, do FV3 e MPAS), ou poderão ser estruturas por um cubo projetada sobre uma esfera (esfera cubada, do GEF). Dentre estas opções, há vantagens e desvantagens. A esfera cubada demanda a aplicação de operadores de maior precisão, além de requerer a aninhamento de malhas. Por outro lado, embora a acurácia dos operadores em malhas de Voronoi seja menor, é mais exível e permite melhores re namentos na malha para a alta resolução em escala regional. Além disso, há a coordenada vertical. O FV3 utiliza uma coordenada vertical de pressão, que segue o terreno, enquanto que o MPAS utiliza uma coordenada de altura que também segue o terreno. Dentre as discussões realizadas pelo subcomitê de modelagem atmosférica, Pedro Peixoto comentou sobre as discussões se estas coordenadas que seguem o terreno são adequadas para a representação de regiões de grande variação topográ ca como a cordilheira dos Andes. Complementa dizendo que estes aspectos foram todos discutidos, mas que não houve uma decisão sobre o que deve ser utilizando pelo MONAN.

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Pedro Dias acrescenta sobre a exibilidade da malha e os problemas advindos da utilização de uma grade não homogênea. Comenta que o imprinting que surge nestas malhas é um problema localizado que pode ser controlado. A escolha da coordenada vertical é preocupante, pois na América do Sul há acidentes geográ cos como a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, os quais exercem importante in uência na Meteorologia. Sobre a coordenada vertical Eta, utilizada também na versão global do modelo Ocean Land Atmosphere Model (OLAM), comenta que a variação de resolução vertical, próxima à superfície é muito grosseira e não representa adequadamente os processos próximos à superfície. O aninhamento na vertical pode ser uma alternativa, como por exemplo, re nar a resolução vertical sobre a Cordilheira dos Andes. O problema de se fazer isso, são os resíduos gerados pela integração numérica, que podem ser resolvidos com a difusão, o que não é necessariamente bom. Acrescenta que a formulação clássica da coordenada vertical Eta já não é mais utilizada e que há uma versão mais moderna que considera uma inclinação entre os diferentes estratos da coordenada (shopping steps ou shaved cells), o que ameniza o problema dos uxos perpendiculares à montanha, permitindo que os uxos horizontais ocorram. Esta característica, diminui a necessidade de difusão numérica. Pedro Dias corrobora a fala de Pedro Peixoto e diz que será necessário estudar mais as opções, principalmente a aplicação da coordenada Eta e que será necessário desenhar experimentos para testar as opções.

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Jairo Panetta questiona se os modelos do European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF) estão sendo contemplados também nas discussões, além dos modelos americanos MPAS e FV3. Pedro Peixoto responde dizendo que o modelo do ECMWF, o Integrated Forecast System (IFS), é um modelo de volumes nitos, de malha octaédrica e que preserva as linhas de latitude. Isso signi ca que eles conseguem aplicar a transformada de Fourier, ao menos localmente, e preservar toda a estrutura computacional do IFS. Essa versão do IFS-Finite Volume, utiliza uma discretização semelhante à empregada no FV3, mas utiliza toda a parte de pré e pós-processamento já em uso pelo modelo do ECMWF. O Met Office está desenvolvendo um núcleo dinâmico em malha cubada com elementos nitos mistos. Comenta também que a França está seguindo uma linha semelhante ao do MPAS e que na Alemanha, estão fazendo outros tipos de testes. O núcleo dinâmico do ECMWF é o mais recomendado. Jairo Panetta questiona também se não é uma boa ideia seguir os desenvolvimentos do ECWMF. Pedro Dias e Saulo Freitas comentam que o ECMWF não disponibiliza o código operacional do IFS, apenas versões anteriores e que podem haver restrições quanto ao uso operacional do IFS por outros centros.

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Saulo Freitas comenta sobre a possibilidade de se utilizar o mesmo núcleo dinâmico com uma coordenada vertical em um domínio urbano, para a simulação do escoamento em cânions urbanos.

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Pedro Dias complementa dizendo que, na sua experiência, isso só foi possível ser feito com o uso da versão moderna da coordenada Eta, ou utilizando modelos diferentes (e com diferentes resoluções) aninhados. Para o uso com um mesmo modelo, cita que apenas conseguiu fazer este tipo de simulação utilizando a versão moderna da coordenada Eta. Saulo Freitas complementa dizendo sobre a importância do grupo de PAD que poderá explorar todos estes aspectos relacionados com os núcleos dinâmicos.

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Saulo Freitas comenta sobre as parametrizações físicas, sobre como um modelo deve ser capaz de simular sem emendas, com parametrizações físicas que se adaptam às resoluções variáveis (sistema seamless), que deve ser um dos pontos principais do modelo. Cita também outros aspectos discutidos como módulos de radiação solar e terrestre, microfísica de nuvens, o acoplamento com o modelo de aerossóis para o prognóstico de núcleos de condensação de água líquida e gelo. Complementa dizendo sobre a necessidade de se ter uma formulação única da parametrização de nuvens para qualquer escala espacial, especialmente na escala de subgrade e na chamada zona cinzenta (em que uma parametrização pode tentar resolver fenômenos nas escalas da grade e subgrade que contribuem para os processos turbulentos). No aspecto do tratamento da turbulência, destaca a necessidade de simulação explícita dos processos de mistura horizontal na escala de tempestades (storm-scales, entre 1 e 4 km). Cita também os desa os relacionados com a representação da composição da atmosfera e qualidade do ar, como os módulos de emissões antrópicas e naturais e de uxos biogênicos. Em termos dos requisitos da grade computacional do modelo, cita que é desejável que o MONAN tenha uma grade global de resolução variável, com um re namento sobre a América do Sul. Ainda sobre este aspecto, comenta que uma das possibilidades é a produção de previsões ambientais em escala regional e local simultâneas.

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Saulo Freitas convida o Otávio Acevedo para apresentar o relatório do subcomitê de superfície e camada limite.

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Otávio Acevedo inicia a sua apresentação comentando sobre a composição do subcomitê de superfície e camada limite. Comenta que o objetivo não é iniciar os desenvolvimentos a partir do zero, mas aproveitar desenvolvimentos já existentes, como pacotes desenvolvidos pelo National Center for Atmospheric Research (NCAR). Comenta sobre as di culdades encontradas em esforços anteriores (eg., o Modelo Integrado de Processos Super ciais - Inland, devido à problemas de PAD). Cita que este modelo já está defasado em relação aos outros, que a assimilação de dados é importante, embora não tenha sido priorizada até agora. Acrescenta outros aspectos relevantes como necessidade de se melhorar a representação do carbon dioxide removal. Otávio Acevedo acrescenta também que o grupo levantou questões relevantes para o desenvolvimento do MONAN sobre a América do Sul, como o importante papel no balanço de carbono global, o protagonismo do Brasil na solução de grandes problemas ambientais e, especi camente, a representação da Amazônia, da cordilheira dos Andes, da meteorologia tropical, da convecção entre outros.

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Otávio Acevedo, em relação à representação da Camada Limite Planetária (CLP), destaca a importância da representação da turbulência e CLP noturna para a previsão de extremos, tempo severo entre outros. Cita problemas relacionados com o acoplamento do modelo de CLP ao modelo de superfície e acrescenta que o modelo Weather Research and Forecasting Model (WRF) possui um módulo separado para resolver a interface entre os uxos da camada super cial e a CLP.

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Saulo Freitas destaca a importância do subcomitê de superfície e camada limite, por ser um grupo capaz de testar diferentes soluções e implementações de parametrizações no MONAN, em diferentes escalas espaciais. A sinergia entre os diferentes grupos para a solução dos problemas também é um aspecto importante, pois há a oportunidade de atacar os problemas utilizando a experiência dos membros dos grupos.

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Pedro Dias destaca a troca de experiências como algo muito positivo, a interação entre os grupos e a troca de informações dentro do MONAN. Otávio Acevedo concorda e cita que outros grupos também tem demandas sobre a CLP e que isso também é algo importante. Complementa dizendo que o Brasil tem uma tradição acima da média em observações da CLP, com plataformas observacionais que podem ser utilizadas no desenvolvimento do MONAN. Pedro Dias concorda e cita que a diversidade de grupos envolvidos e os dados observacionais são importantes também na modelagem numérica. Pelo chat, Márcia Yamasoe informa que o seu grupo de trabalho está avaliando o efeito dos aerossóis de queimadas na irradiância solar incidente e de superfície.

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Luciano Pezzi comenta sobre a base de dados de observações de navios que tem sido utilizados no estudo e compreensão de fenômenos. Cita que estes dados devem também ser utilizados para a melhoria dos modelos numéricos.

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Pauta 3 - As Demandas e Requisitos da Marinha do Brasil

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Flávia Pinheiro inicia a sua apresentação citando os serviços meteorológicos realizados pela MB por meio da Diretoria de Hidrogra a e Navegação (DHN). Cita que o Serviço Meteorológico Marinho (SMM) envolve aspectos operacionais e de pesquisa, mas as limitações computacionais do SMM limitam as ações em termos de pesquisa e desenvolvimento. Comenta que o SMM realiza previsões não apenas para as áreas oceânicas mas também para regiões ribeirinhas, sendo os serviços realizados pela SMM abrangentes tanto na área oceanográ ca quanto na área meteorológica. Dentre os serviços realizados, comenta que o monitoramento meteorológico e oceanográ co das áreas de busca e salvamento, é o mais importante. Em relação aos produtos entregues pela SMM, estão cartas sinóticas, boletins meteorológicos e climatológicos, avisos de mau tempo, previsões especiais, boletins de informações ambientais e auxílio à decisão. Em relação aos boletins climatológicos, explica as di culdades relacionadas devido ao fato de que a SMM não realiza previsões climáticas e que é necessário reunir uma grande quantidade de informações para a sua elaboração. Comenta que estes produtos atendem não apenas à MB, mas também à sociedade civil.

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Flávia Pinheiro, em relação à modelagem conduzida pelo SMM, cita que são realizados cinco modelos diferentes. Para a modelagem atmosférica, comenta que são utilizados principalmente os modelos Consortium for Small-scale Modeling (COSMO) e, mais recentemente, o modelo Icosahedral Nonhydrostatic Model - Limited Area Mode (ICON-LAM), ambos com resolução horizontal de 7 km (este último modelo, recém instalado e em fase de con guração e ajustes). Comenta que o modelo WRF (com 10 km de resolução horizontal) é utilizado como contingência mas que, apesar das necessidades, um fator limitante é a capacidade computacional do SMM para a realização destes modelos. Cita que a MB possui uma parceria com a The Deutscher Wetterdienst (DWD) desde que a previsão numérica foi estabelecida na MB. Saulo Freitas questiona sobre o tempo necessário para a realização das previsões e qual é a extensão das previsões realizadas. Flávia Pinheiro comenta que o modelo ICON-LAM é realizado para até 120 horas (ie., 5 dias) e que é necessário 1 hora para a sua completa realização, com duas realizações diárias a partir das quais são gerados todos os produtos. Em relação ao modelo de ondas, comenta que o SMM utiliza o Wave Watch III (WW3), realizado com forçantes dos modelos Global Forecast System (GFS), ICON e COSMO. Cita que, apesar do SMM não poder realizar um ensemble dos modelos, estas três forçantes são utilizadas para a geração de um produto similar que auxilia nas previsões. Pedro Dias questiona se, no caso das forçantes do GFS, são utilizados os conjuntos de previsões ou apenas as previsões controle. Flávia Pinheiro responde que são utilizadas apenas as previsões controle. Em relação aos modelos oceanográ cos, cita que o SMM realiza o modelo HYbrid Coordinate Ocean Model (HYCOM), com grande aporte de desenvolvimento por parte da equipe da Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica (REMO) e do Centro de Hidrogra a da Marinha (CHM). Comenta que o modelo HYCOM possui um esquema de assimilação de dados baseado em Ensemble Optimal Interpolation, com duas grades diferentes de aproximadamente 9 km e 4 km de resolução horizontal. Com a equipe da REMO, cita alguns trabalhos realizados em conjunto (eg., Sistema de Previsão de Correntes de Maré em Águas Rasas, parte integrante da Previsão Ambiental da Marinha - PAM). Pedro Dias questiona se há algum produto para o a foz do rio Amazonas. Flávia Pinheiro responde que a MB faz previsões para áreas ribeirinhas mas que é muito difícil fazer previsões para regiões especí cas de rios devido ao modelo COSMO ter o seu domínio sobre o oceano. Comenta que o continente está sob a jurisdição do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), mas que a MB também tem a responsabilidade de ter informações sobre o continente (em regiões ribeirinhas), mas que há a di culdade de se fazer as previsões utilizando os modelos atuais. Flávia Pinheiro demostra, por meio da PAM, que as previsões do modelo COSMO são feitas para as regiões ribeirinhas, mas que o seu detalhamento é muito inferior em relação ao domínio oceânico.

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Flávia Pinheiro, em relação às necessidades demandas da MB para o MONAN, cita que a assimilação de dados atmosférica é um dos principais problemas a serem resolvidos. Comenta que o principal fator limitante neste ponto, é a parte computacional. O modelo HYCOM possui um esquema de assimilação de dados, mas a parte atmosférica não possui. Outro ponto de destaque é o modelo acoplado oceano-atmosfera, que também não é contemplada pelo SMM. Comenta que um modelo acoplado poderia fornecer previsões de maior extensão (atualmente, as previsões do SMM são limitadas a 5 dias). As anomalias da temperatura da superfície do mar também são importantes para a previsão de eventos extremos sobre o oceano e que isso é um desa o para o SMM. Cita também a aplicação de um modelo de CLP que, no contexto dos produtos e serviços prestados pelo SMM, é importante para a previsão de nevoeiros costeiros e oceânicos. Conclui dizendo que se o MONAN possuir alguns destes aspectos destacados, será de grande valia para as atividades realizadas pela MB.

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Saulo Freitas agradece a exposição realizada pela Flávia Pinheiro e abre a palavra para as discussões entre os demais componentes do CC do MONAN. Saulo Freitas questiona qual seria o espaçamento de grade ideal para as previsões sobre o oceano, pensando sobre o que é desejável e o que é factível. Flávia Pinheiro responde dizendo que, atualmente, não é possível aumentar a resolução dos modelos em uso pelo SMM, devido às limitações computacionais. Comenta que, para a situação atual, 4 km de resolução horizontal é o ideal, principalmente devido à interpolação que é feita nas forçantes atmosféricas (o modelo HYCOM em uso possui resolução horizontal de aproximadamente 4 km, enquanto que a forçante atmosférica possui resolução horizontal de 7 km). Essa interpolação não é o ideal e a paridade entre as resoluções do modelo oceânico e das forçantes atmosféricas é um aspecto importante a ser considerado. Comenta que uma solução é investir no modelo WRF porque é um modelo mais conhecido e amigável, na tentativa de aumentar a sua resolução.

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Saulo Freitas comenta que um problema de se utilizar o modelo WRF, é a perda da inicialização do modelo. Saulo Freitas questiona se a interação entre os processos atmosférico e oceânicos são retroalimentamos ou se são completamente desacoplamos. Flávia Pinheiro responde que a interação entre estes processos é inteiramente desacoplada, mas que apesar disso, o modelo WW3 em uso está bem con gurado para o domínio da MB. Por estas razões, comenta sobre a necessidade de se ter um modelo acoplado.

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Pedro Dias questiona como é o suporte computacional em termos de PAD para o SMM.

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Flávia Pinheiro responde que para o SMM há 10 o ciais e que eles são também responsáveis pela parte de PAD dos modelos utilizados. Comenta que o acúmulo das atribuições relacionadas com as atividades da modelagem é um grande desa o (modelagem, otimização e realização operacional dos modelos). Entre outros aspectos dos desa os e atividades do SMM, Flávia Pinheiro comenta também sobre as demandas decorrentes do episódio do derrame do óleo na costa brasileira ocorrido em 2019.

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Pedro Peixoto questiona sobre o acordo com o DWD. Flávia Pinheiro comenta que o acordo com o DWD (desenvolvedor do modelo COSMO) com a MB iniciou-se em 1997 quando a previsão numérica foi estabelecida na MB. Comenta que os custos com o modelo COSMO (licenciamento e suporte) é de aproximadamente 20 mil euros anuais. Isso ocorre devido ao fato do modelo ser de código fechado.

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Pauta 4 - Próximas Ações

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Saulo Freitas apresenta as próximas ações a serem realizadas no âmbito do desenvolvimento do MONAN. Como ações iniciais, cita a implementação dos núcleos dinâmicos FV3, MPAS e Global-Eta no INPE e no Laboratório Nacional de Computação Cientí ca (LNCC), para o início das atividades de prospecção e avaliação. Comenta que esta ação será feita em conjunto com a comunidade para se ter ideias sobre o que deve ser testado e para a troca de informações e experiências entre os envolvidos a m de que todos possam convergir na escolha do núcleo dinâmico a ser utilizado pelo MONAN. Cita que estão previstas reuniões internas com a pós-graduação em Meteorologia do INPE (PGMET) e a Divisão de Modelagem Numérica do Sistema Terrestre (DIMNT) para a de nição dos seus papéis no desenvolvimento do MONAN. Comenta que no âmbito da PGMET será criada uma linha especial focada nos assuntos especí cos para pesquisa e desenvolvimento do modelo comunitário.

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Saulo Freitas cita sobre a importância da continuidade das reuniões dos subcomitês da atmosfera, superfície e camada limite e PAD. Comenta também sobre a sugestão do diretor do INPE sobre a apresentação do projeto do MONAN para a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), em 2022. Outras ações incluem a apresentação das demandas do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) e do INMET para o modelo comunitário, através dos seus respectivos representantes, Ivan Saraiva e Francisco Quixaba.

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Ações Para a Próxima Reunião

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  • Apresentação do relatório da reunião do subcomitê dos oceanos e criosfera.
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+Anexos + +
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13 de Outubro de 2022

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ATA 002/2022 - Revisão 002

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  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
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  • 13 de Outubro de 2022
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Coordenação: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

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REVISÃODATA DA REVISÃOALTERAÇÕES
R00014/10/2022
  • Versão inicial
R00118/10/2022
  • Revisão geral por Carlos Bastarz/INPE
R00219/10/2022
  • Revisão ortográfica por Carlos Bastarz/INPE
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Membros Participantes

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  • INPE: Caio Augusto dos Santos Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Celso Mendes, Celso Von Randow, Chou Sin Chan, Haroldo Fraga de Campos Velho, João Gerd Zell de Mattos, Joaquim Eduardo Rezende Costa, Jorge Luís Gomes, Luciano Ponzi Pezzi, Luiz Flávio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Renato Galante Negri, Ribeiro de Freitas.
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  • INMET: Francisco Quixaba Filho, Gilberto Bonatti.
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  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
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  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
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  • ITA: Jairo Panetta.
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  • INPA: Luiz Antonio Candido.
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  • UFSM: Otávio Acevedo.
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  • USP: Márcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro da Silva Peixoto, Ricardo de Camargo.
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  • LNCC: Roberto P. Souto.
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  • UFMS: Vinícius Buscioli Capistrano.
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  • FAB: José Hélio Abreu Nogueira.
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  • MB: Flávia Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba.
  • +
  • MCTI: Antônio Marcos Mendonça.
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  • UFPA: Júlia Clarinda Paiva Cohen.
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  • WMO: Daniel Alejandro Vila.
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Participantes Convidados

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  • INPE: Ariane Frassoni Dos Santos De Mattos.
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Local, Data e Hora

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  • Plataforma Cisco Webex
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  • 13 de Outubro de 2022, das 15:00 horas às 17:00 horas
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Link da gravação

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Repositório das apresentações

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Reunião do Comitê Científico do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera. Às 15:00 horas do dia 13 de Outubro de 2022, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), USP (Universidade de São Paulo), LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), FAB (Força Aérea Brasileira), MB (Marinha do Brasil) e MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) com o objetivo de prosseguir com os trabalhos e discussões do Comitê Científico do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera. Esta ata registra a memória da reunião realizada e congrega as informações inseridas no chat, como links e outras informações pertinentes às discussões realizadas. Seguindo a abertura da reunião, conduzida pelos coordenadores institucionais Saulo Freitas/INPE e Pedro Dias/USP, este documento está orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresentação.

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Saulo Freitas inicia a reunião dando as boas vindas a todos os participantes e anuncia os itens a serem discutidos durante a reunião do CC do MONAN.

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Pauta 1 - Novos Membros

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Saulo Freitas, na discussão da primeira pauta da reunião, anuncia os novos membros do CC do MONAN: 1. Celso von Randow da Divisão de Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades (DIIAV) do INPE; 2. Renato Galante Negri da Divisão de Satélites e Sistemas Meteorológicos (DISSM) do INPE e 3. Antônio Marcos Mendonça como representante do MCTI. Anuncia também que o membro Daniel Alejandro Vila foi convidado para ser representante da World Meteorological Organization (WMO), e que, por este motivo, passará a ser um membro externo da WMO no CC do MONAN.

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Pauta 2 - Retrospectiva e Ações

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Saulo Freitas, na discussão da segunda pauta da reunião, faz uma retrospectiva dos acontecimentos desde a primeira reunião do CC, comenta sobre as instituições participantes e que atualmente o CC conta com 35 membros. Fala sobre o desenvolvimento do MONAN constando no planejamento estratégico do INPE para os próximos 5 anos e que o programa já foi reconhecimento como um programa do MCTI, com orçamento próprio e duração inicial de 10 anos. Comenta sobre o convênio assinado com o European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF) para acesso aos códigos do Open Integrated Forecasting System (OpenIFS), acesso a dados, realização de seminários e treinamentos e a produção de um programa de visualização para malhas não estruturadas utilizando o METView. Comenta sobre o Termo de Abertura de Projeto (TAP) para o convênio com a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA).

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Ainda dentro da retrospectiva, Saulo Freitas comenta que o ano corrente (2022) foi muito importante pela reorganização interna do INPE com foco no MONAN: cita que entre os dias 31/08 e 02/09, foi realizado um workshop interno da Coordenação Geral de Ciências da Terra (CGCT) do INPE, com o objetivo de discutir a reorganização das divisões Divisão de Modelagem Numérica do Sistema Terrestre (DIMNT), Divisão de Satélites e Sistemas Meteorológicos (DISSM) e Divisão de Previsão de Tempo e Clima (DIPTC) do centro em torno do desenvolvimento do MONAN. Comenta que, nesta reorganização, foram estabelecidos grupos transversais (denominados macrogrupos), formados com membros de todas as três divisões. Acrescenta que foram também realizados outros workshops internos sobre os temas atmosfera, oceanos e criosfera e assimilação de dados, como preparação para os desenvolvimentos do MONAN. Cita que a organização dos macrogrupos foi estruturada e registrada no Serviço Eletrônico de Informações (SEI). Saulo Freitas comenta também sobre a busca de recursos com o apoio do diretor do INPE, Clézio Marcos De Nardin, e do coordenador da CGCT, Gilvan Sampaio de Oliveira. Cita a aprovação do projeto Renovação da Infraestrutura de Computação do INPE (RISC), com orçamento de R$ 200 milhões em 4 anos, aprovados pela FINEP. O projeto possui 7 metas, sendo 3 delas destinadas à operacionalização do MONAN utilizando o novo supercomputador. Saulo Freitas comenta também sobre a proposta do MONAN como um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), com perspectiva orçamentária de R$ 7 milhões em 5 anos, geridos por 11 membros do CC do MONAN. Comenta também sobre outra busca de recurso, um pedido de orçamento para 2023, com R$ 5 milhões anuais, sendo aprovado como programa do MCTI. Com isso, foi submetida uma proposta para linha de CT&I na Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para custeio/capital. Outra proposta que pode ser trabalhada é dentro do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), dentro do tema de alterações no uso e ocupação da terra e agropecuária, estratégias de redução de emissões de gases e efeito estufa e adaptação às mudanças do clima.

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Pauta 3 - Relatório do subcomitê de PAD

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Luiz Flávio inicia a sua apresentação comentando sobre as atividades realizadas pelo Grupo de Computação Científica (GCC), sendo uma delas a análise de 3 núcleos dinâmicos para o MONAN. Luiz Flávio comenta sobre a formação da equipe, composta pelos servidores Carlos Renato de Souza, Denis Magalhães de Almeira Eiras, Eduardo Georges Khamis, João Messias Alves da Silva do INPE e o servidor Roberto P. Souto do LNCC. Comenta que a equipe está sendo aumentada e que se dedicou muito ao trabalho realizado. Cita que o códigos avaliados foram o Global Eta Framework (GEF), o Finite Volume 3 (FV3) e o Model for Prediction Across Scales (MPAS), lembrando que os modelos FV3 e MPAS já foram avaliados pela NOAA. Luiz Flávio comenta que as avaliações realizadas tiveram o código-fonte dos modelos como foco e não foram considerados os requisitos não funcionais, i.e., se os núcleos dinâmicos representam bem a física ou não. A avaliação funcional dos modelos será realizada pelo Grupo de Avaliação de Modelos (GAM) do INPE. Para a avaliação foram abordados os aspectos de manutenibilidade, portabilidade, performance, escalabilidade e eficiência. Cita que todas as tarefas foram realizadas e registradas no GitHub e no ZenHub do MONAN. No primeiro tópico, manutenibilidade, o modelo MPAS foi o que obteve a maior pontuação (22 pontos), muito próximo do FV3 (20 pontos). Sobre a portabilidade, o modelo MPAS também fez mais pontos (8,2 pontos para o MPAS e 4,4 para o FV3). Luiz Flávio comenta que o relatório com as regras, pontuações e os resultados completos desta avaliação, estão disponíveis no documento Relatório da Avaliação Computacional de Núcleos Dinâmicos.

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Luciano Pezzi pergunta para Luiz Flávio sobre os valores negativos de pontuação, atribuídos a alguns pacotes utilizados pelos núcleos dinâmicos. Luiz Flávio comenta que os pontos são removidos porque a instalação de alguns destes pacotes não é trivial, o que aumenta a complexidade de utilização do código-fonte dos modelos.

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Em seguida, Luiz Flávio convida Roberto Souto para explicar os resultados de paralelismo e eficiência do código (qualidade de código e Performance, Escalabilidade e Eficiência - PEE), considerando o modelo MPAS 15 km, em uma simulação de 24 horas sem a física do modelo. Com problemas técnicos de Roberto Souto, Luiz Flávio retoma a apresentação. Sobre a análise de qualidade de código, no quesito PEE, o modelo MPAS 15 Km foi testado para previsões de apenas 24 horas devido às limitações de tempo e de uso da máquina Rattler da Dell. Em processamento para Graphics Processing Unit (GPU), o modelo MPAS foi mais rápido do que o modelo FV3, inclusive sendo mais rápido o que ele próprio quando utilizado apenas com processamento via CPU. Em geral, no aspecto PEE, o modelo MPAS foi ligeiramente melhor do que o modelo FV3, apesar de o modelo FV3 ser mais fácil de se trabalhar (é mais simples do ponto de vista do código-fonte). Luiz Flávio comenta que, a versão atual do modelo MPAS perde em tempo de processamento para o modelo FV3.

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Saulo Freitas comenta sobre o bom trabalho realizado pelo GCC em relação ao relatório de avaliação dos núcleos dinâmicos e, em seguida, abre para perguntas.

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Pedro Dias questiona Luiz Flávio se a documentação para o usuário final também foi avaliada. Luiz Flávio comenta que este foi um dos requisitos da avaliação, que é a quantidade do número de linhas de código documentáveis. Pedro Dias complementa a pergunta sobre o manual de uso e das opções de cada modelos e se isso foi avaliado também. Luiz Flávio responde que para o modelo FV3, esse tipo de documentação não estava disponível, mas que a organização da comunidade é ágil quando aos questionamentos dos usuários. Luiz Flávio complementa dizendo que apenas a documentação do código é que foi avaliada.

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Vinicius Capistrano pergunta sobre a estrutura de acoplamento do modelo FV3 e se as avaliações levaram em consideração isso também. Luiz Flávio responde que sim.

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Saulo Freitas comenta sobre o aspecto da complexidade do código, sendo bastante evidente a diferença entre os modelos MPAS e FV3. Nesse sentido, Saulo Freitas cita a questão de envolvimento da comunidade, para a qual a simplicidade do código é importante. Nesse sentido, pergunta para Luiz Flávio se o aspecto da programação em GPU será uma dificuldade para a comunidade. Luiz Flávio responde dizendo que, atualmente, a programação para GPUs não é mais um grande desafio e que a linguagem de programação Compute Unified Device Architecture (CUDA) avançou bastante a ponto de se utilizar o OpenACC, o que facilita sobremaneira a programação através da inserção de diretivas no código-fonte, as quais indicam para o compilador quais partes do código deverão ser processadas em GPU.

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Enio Souza pergunta para Luiz Flávio se o processamento via GPU é um requerimento do MONAN, se esse requerimento já estava definido ou não. Luiz Flávio responde que esse é um aspecto que ainda está em aberto e que não necessariamente será utilizado de forma direta. Apesar disso, o processamento via GPU está mais focado em aplicações que dependem da inteligência artificial. Cita o artigo High-Performance Computing in Meteorology under a Context of an Era of Graphical Processing Units (Nakaegawa, 2022) onde é feito um levantamento dos centros que utilizam GPUs para o processamento de modelos numéricos. A maioria dos centros ainda está utilizando CPUs.

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Caio Coelho pergunta sobre a aplicação dos núcleos dinâmicos dos modelos MPAS e FV3 para as escalas subsazonal, sazonal a climática. Saulo Freitas responde que essa questão, que envolve a física, ainda está por ser estudada e que na etapa atual das avaliações, o objetivo é testar a qualidade dos núcleos dinâmicos para verificar a sua eficiência computacional. Pedro Dias comenta que, por enquanto, nenhum centro está aplicando o modelo MPAS para previsões nestas escalas. Saulo Freitas complementa dizendo que, para estas escalas, é a física do modelo que domina a habilidade de previsão do modelo e não a dinâmica, pois os erros de primeira ordem são dominados pela física. Acrescenta que, se quisermos um modelo pronto para a escala sazonal, devemos escolher o modelo FV3, mas quisermos um modelo para o qual possamos contribuir com o nosso legado e fazer com que funcione de forma competitiva em todas as escalas, devemos escolher o modelo MPAS. Antonio Manzi sugere a criação de um subgrupo dentro do CC do MONAN que mantenha contato com o pessoal do National Center for Atmospheric Research (NCAR) para acompanhar os desenvolvimentos do MPAS para as escalas de previsão que o Caio Coelho abordou em seu comentário. Pedro Dias se comprometeu em conversar com alguns de seus contatos no NCAR.

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Pauta 4 - Planejamento da Avaliação sob os Aspectos Meteorológicos

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Passando para a próxima pauta, Saulo Freitas convida a pesquisadora Ariane Frassoni dos Santos de Mattos/INPE para a sua apresentação sobre a avaliação funcional com a comparação dos resultados dos núcleos dinâmicos dos modelo MPAS e FV3.

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Ariane Frassoni inicia a sua apresentação que aborda os núcleos dinâmicos sob o ponto de vista meteorológico e de qualidade do código-fonte. Comenta que o objetivo é determinar métricas para a avaliação dos núcleos dinâmicos para que sejam utilizadas no MONAN. As características dos aspectos funcionais dos núcleos dinâmicos envolvem a adequação, acurácia, interoperabilidade, conformidade e segurança. Durante a sua apresentação, Ariane Frassoni cita os requisitos para o núcleo dinâmico não-hidrostático e que, os núcleos dinâmicos que não possuírem essa característica, são considerados inaptos para as aplicações pretendidas para o MONAN.

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Saulo Freitas agradece a apresentação e abre para a discussão. Pedro Peixoto pergunta se o pré-processamento e o pós-processamento, que foram utilizados para gerar os resultados apresentados pela Ariane Frassoni, estão públicos no GitHub, pois há o interesse em se reunir todas as informações em apenas um repositório. Comenta que possui alguns programas e scripts com os quais pode contribuir também e que é importante fazer esses desenvolvimentos de forma colaborativa. Saulo Freitas e Luiz Flávio concordam com a proposição de Pedro Peixoto e Luiz Flávio comenta que esses códigos podem ser colocados no repositório do MONAN.

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Pedro Dias comenta que é importante ter ferramentas de diagnósticos objetivos a para avaliação de modelos numéricos, mas que é preciso fazer comparações com os dados reais observados (e.g., radiossonda) também.

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Ações Para a Próxima Reunião

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  1. Criar um canal de comunicação com os desenvolvedores do NCAR para o acompanhamento do desenvolvimento do modelo MPAS para aplicações em escalas subsazonal a climática;
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  3. Criar um canal de colaboração entre o Grupo de Avaliação de Modelos da DIMNT (GAM) e o grupo de pesquisa do Pedro Peixo para o compartilhamento de scripts e programas de pré-processamento e pós-processamento para o MPAS;
  4. +
  5. Conversar com o Roberto Souto sobre o que é possível executar no supercomputador Santos Dumont do LNCC para os experimentos com os núcleos dinâmicos MPAS e FV3;
  6. +
  7. Relatório do João Gerd sobre a realização do Workshop DAS-DIMNT (Assimilação de Dados).
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+Anexos + +
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+ + + + + + + + + + \ No newline at end of file diff --git a/ata_cc_28_marco_2022/index.html b/ata_cc_28_marco_2022/index.html new file mode 100644 index 0000000..9113e17 --- /dev/null +++ b/ata_cc_28_marco_2022/index.html @@ -0,0 +1,1543 @@ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ◾28 de Março de 2022 - Comitê Científico do MONAN + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
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28 de Março de 2022

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ATA 001/2022 - Revisão 002

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+Informações +
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  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
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  • 28 de Março de 2022
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Coordenação: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

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REVISÃODATA DA REVISÃOALTERAÇÕES
R00005/05/2022
  • Versão inicial
R00105/05/2022
  • Inserção do título "Pauta 3" por Carlos Bastarz/INPE
  • Reposicionando título "Outros Assuntos" por Carlos Bastarz/INPE
R00206/05/2022
  • Revisão ortográfica por Carlos Bastarz/INPE
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Membros Participantes

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  • INPE: Caio Augusto dos Santos Coelho (ausente), Carlos Frederico Bastarz, Celso Mendes (ausente), Chou Sin Chan, Daniel Alejandro Vila, Fabielle Adriane Mota Alves, Haroldo Fraga de Campos Velho, João Gerd Zell de Mattos, Joaquim Eduardo Rezende Costa, Jorge Luís Gomes, Luciano Ponzi Pezzi, Luiz Flávio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
  • +
  • INMET: Francisco Quixaba Filho (ausente), Gilberto Bonatti.
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  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
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  • CENSIPAM: Ivan Saraiva (ausente).
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  • ITA: Jairo Panetta (ausente).
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  • INPA: Luiz Antonio Candido (ausente).
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  • UFSM: Otávio Acevedo (ausente).
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  • USP: Márcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro da Silva Peixoto, Ricardo de Camargo (ausente).
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  • LNCC: Roberto P. Souto.
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  • UFMS: Vinícius Buscioli Capistrano.
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  • FAB: José Hélio Abreu Nogueira.
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  • MB: Flávia Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
  • +
  • UFPA: Júlia Clarinda Paiva Cohen (ausente).
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Participantes Convidados

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  • INPE: Ariane Frassoni Dos Santos De Mattos, Gilvan Sampaio de Oliveira.
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Local, Data e Hora

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  • Plataforma RNP
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  • 28 de Março de 2022, das 09:00 horas às 12:00 horas
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Link da gravação

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Repositório das apresentações

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Reunião do Comitê Científico do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera. Às 09:00 horas do dia 28 de Março de 2022, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), USP (Universidade de São Paulo), LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), FAB (Força Aérea Brasileira) e MB (Marinha do Brasil) com o objetivo de prosseguir com os trabalhos e discussões do Comitê Científico do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera. Esta ata registra a memória da reunião realizada e congrega as informações inseridas no chat, como links e outras informações pertinentes às discussões realizadas. Seguindo a abertura da reunião, conduzida pelos coordenadores institucionais Saulo Freitas/INPE e Pedro Dias/USP, este documento está orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresentação.

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Abertura

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Saulo Freitas dá as boas vinda aos participantes do 7a. reunião do Comitê Científico do MONAN - Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera. Lista as pautas da reunião, dentre elas o anúncio do pesquisador Gilberto Bonatti/INMET como novo membro representante do INMET no Comitê Científico (CC) do MONAN, a comunicação do pesquisador Gilvan Sampaio da Coordenação-Geral de Ciências da Terra (CGCT/INPE), uma retrospectiva das ações realizadas até o momento e aquelas que estão em andamento, a apresentação do relatório do subcomitê de Processamento de Alto Desempenho (PAD), o relatório do subcomitê dos oceanos e criosfera e o seminário da pesquisadora Ariane Frassoni/INPE sobre as atividades do Working Group on Numerical Experimentation (WGNE) da World Meteorological Organization (WMO).

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Comunicação - Gilvan Sampaio/INPE

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Saulo Freitas convida Gilvan Sampaio para atualizar os membros do CC do MONAN sobre os últimos desdobramentos relacionados com a prospecção de recursos financeiros para a realização do projeto MONAN.

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Gilvan Sampaio agradece ao Saulo Freitas e cumprimenta os membros do CC. Inicia a sua comunicação com o anúncio da prospecção de um novo recurso para a renovação da infraestrutura de supercomputação do INPE e para o desenvolvimento do MONAN, a partir de um projeto aprovado pela FINEP, de título "Renovação da Infraestrutura de Supercomputação do INPE e sua aplicação no avanço das Previsões e monitoramento do tempo, clima e ambiente no país". Cita algumas das metas do projeto, como a ampliação da capacidade de supercomputação, atualização do sistema de armazenamento de dados, infraestrutura de suporte, uma usina de geração de energia elétrica fotovoltaica associada. Para o MONAN, cita a construção do sistema de acoplamento da modelagem do modelo, envolvendo todas as componentes do sistema terrestre, o desenvolvimento do sistema de operacionalização do modelo no INPE e instituições parceiras em modo de produção para a escala de tempo de horas, dias, subsazonal e sazonal com domínio espacial global e regionalizados sobre a América do Sul e oceanos adjacentes. Complementa informando que o montante dos recursos é de R$ 200 milhões, sendo R$ 60 milhões para o ano de 2022, R$ 50 milhões para o ano de 2023, R$ 45 milhões para 2024 e 2025. Estes recursos são provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que é não contingenciável e que deve ser executado por já ter sido aprovado. Informa que estes recursos já estão sendo aguardados. Adiciona que já foi estabelecida uma comissão para a especificação do novo supercomputador, entre outras ações. Acrescenta também que para o próximo ano, será aberta uma linha específica para o MONAN dentro do orçamento do INPE. Explica que a ideia é ter um programa específico do MONAN dentro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o que deverá ser negociado, de forma que possam ser repassados os recursos financeiros do INPE (a perspectiva é de R$ 5 milhões) pertinentes ao MONAN para a concessão de bolsas de qualquer nível e em qualquer lugar do país onde seja possível o desenvolvimento do modelo (universidades e institutos de pesquisa do Brasil). Outra ação executada refere-se à uma reunião com o representante da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), no âmbito das pesquisas de mudanças climáticas globais. Como resultados desta reunião, destaca que o MONAN pode e deve ser submetido como um projeto temático (na faixa de R$ 30 milhões). Informa que a FAPESP se prontificou em fazer articulações com as outras Fundações de Amparo à Pesquisa dos demais estados (FAPES), a depender também das articulações dos membros do CC do MONAN, como representantes nos seus respectivos estados. Isso é importante pois permitirá que sejam abertas chamadas bilaterais (e.g., FAPESP e FAPEAM). Além disso, há a possibilidade de articulação com outros órgãos internacionais, e.g., Fundo Newton entre outros. Estas ações e articulações podem viabilizar a ampliação do orçamento para o desenvolvimento do MONAN. Ressalta que há outras possibilidades para a prospecção de recursos e que a articulação da comunidade é muito importante. Informa também sobre a Rede Nacional de Meteorologia, cujo decreto está sendo revisto pela Casa Civil e que deve ser publicado em breve. Esse decreto também é importante porque o MONAN é um dos elementos centrais de desenvolvimento e na geração de previsões operacionais.

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Pauta 1 - Retrospectiva e Ações

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Saulo Freitas agradece a comunicação do Gilvan Sampaio. Dando iniciando a apresentação da Pauta 1, faz uma retrospectiva das reuniões realizadas em 2021. Relembra que o CC foi constituído pelo Diretor do INPE em 8 de abril de 2021, tendo a participação comunitária como uma de suas premissas fundamentais. Cita algumas das instituições participantes como o INPE, INMET, LNCC, INPA, CENSIPAM, Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Exército Brasileiro EB, Marinha do Brasil (MB) e diversas universidades, entre os seus atuais 35 membros. Relembra que já foram realizadas 6 reuniões do CC, 4 reuniões dos subcomitês (superfície, atmosfera, PAD e oceanos e criosfera). Comenta sobre o Termo de Abertura de Projeto (TAP) do MONAN dentro da estrutura organizacional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que foi aprovado pelo INPE com duração inicial de 10 anos. Cita também o desenvolvimento e aplicação do MONAN como um dos pilares do planejamento estratégico do INPE, o convênio com o European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF) a partir do qual será possível instalar uma versão do Open Integrated Forecasting System (OpenIFS) para servir de benchmark para o MONAN, além de acesso as séries de dados produzidos pelo centro, seminários e treinamentos. Além disso, o convênio entre o INPE e o ECMWF prevê também o desenvolvimento conjunto de um sistema de visualização de malhas não estruturadas.

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Saulo Freitas cita os esforços realizados para a prospecção de recursos financeiros. Além das notícias reportadas pelo Gilvan Sampaio, Saulo Freitas informa que o INPE destinará R$ 1,5 milhões do seu orçamento para a compra de um sistema baseado em Graphics Processing Unit (GPU) para o desenvolvimento do MONAN. Informa que esta máquina será adquirida antes do novo supercomputador, o que deverá auxiliar na prospecção do núcleo dinâmico e físicas para os desenvolvimentos dos modelos componentes do MONAN, não apenas para o INPE mas também para os centros regionais. Informa também que houve uma reunião com o Banco Central e que, embora não tenha havido ainda uma decisão, há a possibilidade de financiamento de pessoal através do Banco Central.

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Saulo Freitas cita, durante a retrospectiva das ações realizadas em 2021, a definição do nome do modelo MONAN - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN, cujo significado, em resumo, é "terra sem males". Acrescenta que o Luiz Flávio desenvolveu um logo para o MONAN, um símbolo Tupi-Guarani cujo significado é a palavra união. Cita que o logo traz as cores principais que representam as componentes do sistema terrestre (e.g., o verde das matas e o marrom da terra e da areia sobre a superfície terrestre, o azul sobre a superfície oceânica e o céu em suas diversas tonalidades).

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Saulo Freitas apresenta detalhes sobre as metas da Ação CT-INFRA 2021, em referência à comunicação do Gilvan Sampaio (título: "Renovação da infraestrutura de supercomputação do INPE e sua aplicação no atendimento das demandas crescentes da sociedade brasileira por melhores previsões e monitoramento do tempo, clima e ambiente"). Cita que dentre as 7 metas, 3 são relativas do MONAN, a saber:

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  1. Construção e acoplamento do sistema de modelagem MONAN e testes de estabilidade, eficiência e correção dos resultados;
  2. +
  3. Disponibilização do código desenvolvido em área pública com acesso livre para a comunidade nacional e internacional;
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  5. Operacionalização do modelo comunitário do sistema terrestre MONAN no INPE em escala global e regional para previsão de tempo.
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Complementa dizendo que o orçamento total da Ação CT-INFRA é de R$ 200 milhões, com aproximadamente R$ 18 milhões distribuídos entre estas 3 metas, o que deve ser concretizado a partir da contratação de pessoas jurídicas, sendo esta uma condição para a alocação de pessoal para o desenvolvimento do modelo. Um edital deverá ser feito pela FUNCATE onde constarão as demandas de qualificação, nível de formação e experiência dos recursos humanos.

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Saulo Freitas comenta também sobre as ações que estão sendo realizadas sobre a reorganização do INPE em torno do programa do MONAN. Cita que é uma tradição no INPE haver vários grupos, cada qual com o seu próprio modelo e que neste tipo de organização, uma dificuldade é a comunicação. Cita que a Divisão de Modelagem Numérica do sistema Terrestre (DIMNT/INPE) está se organizando em torno do modelo MONAN e que os grupos são sendo reorganizados em torno das suas componentes, ao invés de serem organizados por modelos. No âmbito da CGCT/INPE, elenca as divisões e as suas diversas atividade e atribuições (e.g., DIMNT, Divisão de Satélites e Sensores Meteorológicos - DISSM, Divisão de Observação da Terra e Geoinformática - DIOTG, Divisão de Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades - DIIAV e Divisão de Previsão de Tempo e Clima - DIPTC) em relação ao desenvolvimento do MONAN. A DIMNT, deverá liderar o esforço em modelagem; a DISSM, deverá liderar a parte de produção de dados, principalmente para alimentar o sistema de assimilação de dados do MONAN; a DIOTG, deverá fornecer os dados necessários para que o MONAN seja o "Digital Twin da Terra" (e.g., Working towards a Digital Twin of Earth), no sentido de que as previsões do MONAN sejam uma representação realista do sistema terrestre; a DIIAV, deverá cuidar da representação das mudanças antrópicas na Terra; a DIPTC, deverá produzir as previsões numéricas do MONAN além de ser o canal de comunicação com o CC através dos relatórios de desempenho do modelo em relação às referências utilizadas no desenvolvimento do modelo. No âmbito da CGCT, os grupos estarão organizados em macrogrupos (e.g., atmosfera, oceanos, PAD etc) e cada um destes macrogrupos correspondem a um subprograma do MONAN, com atribuições e TAP específicos.

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Saulo Freitas conclui a primeira pauta da reunião, considerando a situação econômica do país, como um relativo sucesso para o início do desenvolvimento do MONAN, o qual é importante para o planejamento estratégico do país. Convida o Pedro Dias para comentar.

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Pedro Dias enfatiza a importância pela busca de auxílio financeiro nas FAPES. Cita que a reunião com a FAPESP mostra que sem um projeto temático ficará mais difícil ter um programa de financiamento específico para o MONAN. Cita também as dificuldades de se buscar financiamento em órgãos tradicionais como o CNPq, cuja contribuição atualmente é muito limitada para programas de nível nacional. Conclui dizendo que os recursos estão nas FAPES e que é fundamental fazer articulações entre elas.

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Saulo Freitas complementa dizendo que o subcomitê de superfície liderado pelo Antônio Manzi já possui alguma articulação com o grupo de Santa Maria/RS para fazer um projeto temático.

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Enio Souza pergunta para Pedro Dias e Saulo Freitas sobre a documentação necessária para montar uma proposta, diz que já existe alguma experiência entre a FAPE da sua região com a FAPESP. Pedro Dias reponde que o documento enviado para a FINEP poderia ser utilizado por conter muitas informações a respeito do MONAN. Enio Souza questiona sobra a página do projeto onde podem ser encontradas todas as informações sobre o projeto MONAN. Saulo Freitas responde que ainda não houve como fazer uma página devido às diversas articulações que estão sendo feitas no projeto, além da coordenação da DIMNT no INPE. Complementa dizendo que há uma página da DIMNT, mas que ainda não há uma página para o MONAN. Enio Souza sugere que a documentação possa ser reunida pela Fabielle Alves e enviada por email para os líderes dos subcomitês.

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Pauta 2 - Relatório do Subcomitê de PAD

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Luiz Flávio inicia a sua apresentação sobre os testes iniciais realizados com os núcleos dinâmicos que estão sendo verificados para uso no MONAN. Luiz Flávio informa que há dois grupos dentro do subcomitê de PAD. O primeiro grupo, formado pelos membros natos do INPE - Luiz Flávio, Roberto Souto, Denis Eiras, Eduardo Khamis e Carlos Renato e o segundo grupo, formado por membros transversais. Informa que o grupo tem realizado reuniões semanais com a finalidade de organizar toda a parte relacionada com a infraestrutura de software para o desenvolvimento do MONAN. Informa que foi colocada uma página no GitHub e que esta plataforma foi escolhida por ser adequada às necessidades de desenvolvimento do modelo (plataforma aberta que permite que todos os membros que queiram desenvolver ou verificar o código). Cita que na página constam os padrões que estão sendo desenvolvidos e aplicados nos desenvolvimentos, e.g., critérios de escolha do núcleo dinâmico, padrão de desenvolvimento etc, além da descrição das tarefas de cada grupo do subcomitê de PAD (e.g., codificação e testes). Acrescenta que, neste momento, estes padrões estão sendo definidos e que alguns já se encontram bem definidos, com a colaboração dos membros natos e transversais.

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Luiz Flávio apresenta o fluxo de desenvolvimento do MONAN. Informa que este fluxo já está sendo aplicado e que a metodologia de desenvolvimento é baseada no Método Ágil (e.g., Scrum - ainda não está definido). Acrescenta que deverão ser realizados treinamentos nesta área e que estes cursos estão previstos no orçamento do modelo. Todos os envolvidos com o desenvolvimento do MONAN deverão participar dos treinamentos, não apenas o subcomitê de PAD. Ressalta que a participação de todos é importante porque isso deve melhorar as articulações necessárias para o desenvolvimento técnico do modelo. Sobre o fluxo de desenvolvimento do modelo, explica que há um repositório principal e que cada desenvolvedor pode criar um branch (i.e., uma ramificação do código) para realizar os seus próprios desenvolvimentos. A partir desse branch, com os seus desenvolvimentos finalizados, o desenvolvedor faz um pull-request (i.e., uma solicitação de entrega do código) o qual será submetido a um subgrupo de revisão de código. Este subgrupo, de acordo com o documento normativo pertinente à padronização do código, realiza a etapa de revisão. Se forem encontrados problemas relacionados com a escrita do código, o desenvolvedor que fez a solicitação de pull-request é acionado e é orientado pelo subgrupo a depender da complexidade das alterações. Na etapa seguinte, o subgrupo de testes de software, de acordo com o documento normativo pertinente ao padrão de testes, realiza os testes necessários de funcionamento do software. Luiz Flávio explica que nesta etapa, o software é submetido a testes que indicam se o ele produz os resultados esperados. Uma vez aprovado na etapa de testes, o próximo passo é o acionamento do subgrupo de PAD que, de acordo com o documento normativo pertinente ao processamento de alto desempenho, realiza os testes e aferições necessários. Nesta etapa, o desenvolvedor também pode ser acionado para que faça intervenções no seu código, a depender da complexidade dos seus desenvolvimentos. Com a aprovação dos desenvolvimentos propostos, o subgrupo de PAD aciona o subgrupo de versionamento de código que, por sua vez, consolida as modificações no repositório principal do modelo e cria um release candidate. A versão release candidate é então entregue para a operação do centro que irá realizar os testes operacionais do código. Luiz Flávio ressalta que estes testes são importantes, pois é nesta etapa que o código será testado em modo e ambiente operacional de produção, o que difere dos testes realizados nas etapas anteriores. Com a aprovação dos testes da versão release candidate em ambiente operacional, consolida-se a versão como uma release do modelo. Esta é a versão estável que poderá ser utilizada pela comunidade do MONAN para aplicações e outros desenvolvimentos. Além da versão estável do código, poderão existir também versões de desenvolvimento que também poderão ser utilizadas e testadas pela comunidade. Luiz Flávio ressalta que, além dos subgrupos envolvidos no fluxo de desenvolvimento do código do MONAN, há também uma gerência central acompanhará todas etapas do processo de desenvolvimento. Nesta primeira etapa do trabalho, a equipe de PAD está trabalhando com códigos de outros projetos, mas que o interesse é que se tenha o núcleo dinâmico desses projetos mas com as físicas que já foram desenvolvidas no país.

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Luiz Flávio comenta sobre o processo de escolha do núcleo dinâmico do modelo. Comenta que foi estabelecida uma metodologia objetiva baseada em critérios de qualidade, funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência e manutenibilidade. Destaca que, em relação à funcionalidade, o Grupo de Avaliação de Modelos, liderado pela pesquisadore Ariane Frassoni, deverá estabelecer quais são os fenômenos e casos a serem reproduzidos pelo MONAN. Os demais critérios, estão sendo aplicados pelo grupo de PAD. Acrescenta que a avaliação da manutenibilidade do código está mais avançada, e que esta avaliação indica o grau de facilidade que se tem para modificar o código. Argumenta que estes critérios são importantes de serem avaliados devido à característica comunitária do modelo, que deve envolver muitas pessoas e que o código deve ser compreensível para todos. A metodologia e os resultados das avaliações, podem ser encontradas em https://github.com/monanadmin/monan/wiki. Outros aspectos destacados pelo Luiz Flávio, envolvem a portabilidade e a confiabilidade. Em relação a estes aspectos, Luiz Flávio destaca a necessidade do código desenvolvido ser capaz de ser executado em CPU (AMD, Intel), Graphics Processing Unit (GPU), máquinas híbridas (que combinam o uso CPUs e GPUs) e vetoriais (e.g., TSUBASA). Além disso, estão sendo verificados também os requerimentos de software, i.e., se o código funciona com MPI, MPICH, oneAPI, OpenMP, OpenACC etc. Ainda no quesito software, há também os compiladores que podem ser utilizados com os códigos, i.e., NEC, Intel, NVIDIA/PGI, GNU e destaca que Intel, NVIDIA e GNU são abertos e que a prioridade é avaliar os códigos com este compiladores. Para os quesitos eficiência e confiabilidade, reporta que foram avaliados os modelos Global Eta Framework (GEF), Finite-Volume Cubed-Sphere Dynamical Core (FV3) e Model for Prediction Across Scales (MPAS). Todos os códigos foram compilados e executados para as avaliações. Entre os modelos citados, o modelo MPAS é o que possui maior pontuação.

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Luiz Flávio convida Roberto Souto para a sua parte da apresentação. Roberto Souto, antes de iniciar a sua apresentação, responde à pergunta do Haroldo Fraga sobre se há intenção de se testar a utilização de processadores da arquitetura Advanced RISC Machine (ARM). Luiz Flávio responde que a ideia é testar com todos os processadores disponíveis no mercado e cita que a arquitetura ARM é uma grande concorrente. Acrescenta que ainda não há uma máquina com esta arquitetura disponível para testes, mas que alguns testes poderão ser realizados em máquinas da Fujitsu e da NEC.

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Roberto Souto inicia a sua apresentação citando os testes realizados com os modelos MPAS e FV3 em um cluster disponibilizado pela Dell e no supercomputador Santos Dumont do LNCC. Roberto Souto cita que o código do MPAS utilizado está disponível no GitHub e que este código foi utilizado nos testes. Acrescenta que a última release estável mais recente (7.3) não foi utilizada devido a que a versão estável anterior (6.3) é aquela compatível com GPUs. Cita que há um branch da versão 7.x em desenvolvimento para GPUs e que ainda não está estável. Os testes foram realizados para a simulação da atmosfera utilizando processamento por GPU e instruções OpenACC. Os dados utilizados para os testes variaram de resolução horizontal, entre 120 a 10 km. Acrescenta que nos testes, foram aferidos o consumo de memória para cada resolução espacial. Nos testes, cita que houve a limitação do uso de apenas um nó e que esta limitação está sendo verificada. Sobre os testes realizados, considerando a parte atmosférica dos modelos com 30 km de resolução horizontal e 56 níveis verticais (o que requer 92 GB de memória), apresenta comparações entre as execuções do código somente com CPUs e com CPUs e GPUs combinadas. Sobre as configurações dos ambientes de testes, cita que foram utilizados o cluster Rattler da Dell e o supercomputador Santos Dumont. O cluster Rattler possui duas partições, a primeira configurada com 2 CPUs Intel Xeon Gold 6334, com 16 cores e 250 GB de RAM cada e 4 GPUs NVIDIA A100 PCIE (PCIE é um protocolo de comunicação) com 40 GB de memória; a segunda configurada com 2 CPUs AMD EPYC 7543, com 32 cores e 250 GB de memória cada e 4 GPUs NVIDIA A100 SXM4 NVLINK (NVLINK é um protocolo de comunicação mais rápido do que o PCIE) de 40 GB de memória. O supercomputador Santos Dumont foi utilizado a partir da partição Sequana, configurada com 2 CPUs Intel Xeon Gold 6252 com 24 cores e 188 GB de memória RAM cada e 4 GPUs NVIDIA V100 SXM2 com 32 GB de memória. Roberto Souto cita que a quantidade de memória RAM das GPUs é uma característica importante para a execução dos modelos. Em relação aos resultados (Tabela 1), comenta que o tempo de execução do modelo testado foi maior nos testes que consideraram apenas o uso de CPUs, sendo que o melhor desempenho foi obtido com o cluster Rattler utilizando processadores da AMD. Em relação aos testes com GPUs, que desempenharam melhor (i.e., menor tempo de execução) em relação à CPUs, cita que os processadores da NVIDIA foram os melhores, também no cluster Rattler (os resultados dos testes podem ser visualizados a partir do minuto 50'50" do vídeo de gravação da reunião).

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Tabela 1 - Benchmark do modelo MPAS-A (30KM_L56, atmosfera) utilizando CPUs e GPUs no cluster Rattler e supercomputador Santos Dumont.

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PartiçãoArquiteturaMPI ranksTempo (s)
Rattler gpuqCPU Intel Xeon 6334CPU:1612.00
Rattler gpuqGPU A100-PCIEGPU:41.48
Rattler xe8545CPU AMD EPYC 7543CPU:169.14
Rattler xe8545GPU A100-SXM4GPU:41.10
SdumontSequanaCPU Intel Xeon 6252CPU:1615.28
SdumontSequanaGPU V100-SXM2GPU:42.14
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Roberto Souto explica que os testes iniciais foram executados para rodadas curtas e foram aferidos os tempos do passo de tempo da dinâmica do modelo, sem a parte da radiação. Explica que estes testes iniciais foram feitos desta forma devido a que a chamada da radiação não ocorre no mesmo passo de tempo da chamada da dinâmica do modelo quando o processamento é feito por meio de CPUs e GPUs. Acrescenta que apenas a dinâmica é executada em GPUs. Saulo Freitas pergunta para Roberto Souto qual é o passo de tempo da dinâmica do MPAS-A testado. Roberto Souto informa que são 180 segundos.

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Roberto Souto, em relação ao código do FV3, informa que foram realizado testes semelhantes pelo Eduardo Khamis/INPE, a partir do código disponibilizado no repositório do GitHub. Relata que os testes foram conduzidos utilizando os sistemas (modelos) System for High-resolution prediction on Earth-to-Local-Domains (SHiELD) e o UFS Short-Range Weather Application (UFS-SRWA). Nos testes iniciais, relata que durante a utilização do container SHiELD no clustes da Dell, houveram problemas de execução e que isso está sendo investigado.

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Saulo Freitas agradece a apresentação e cumprimenta o grupo de computação científica pelo trabalho realizado e abra a palavra para os demais membros fazerem as suas perguntas.

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Luciano Pezzi comenta sobre os esforços iniciais com o núcleo dinâmico do modelo atmosférico e pergunta sobre os planos para tratar da componente oceânica do MONAN. Comenta que a escolha do modelo para a componente oceânica já deve estar mais avançada, mas que tem dúvidas sobre a escalabilidade e a adaptação dessa componente aos testes computacionais que estão sendo realizados com a componente atmosférica. Acrescenta que tem dúvidas se os códigos da componente oceânica já estão no mesmo patamar de desenvolvimento e testes que a componente atmosférica. Conclui dizendo que se o MONAN é um modelo do sistema terrestres, o desenvolvimento das suas componentes devem estar em sintonia e que é necessário uma estratégia para isso. Outra questão, é sobre qual o tipo de acoplador que será utilizado e que é também necessário ter um profissional da computação dedicado a esta tarefa, o qual deverá também ajudar a direcionar os esforços de desenvolvimento da componente oceânica do MONAN.

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Luiz Flávio, comenta que tem mantido contato com a NVIDIA que eles se comprometeram em disponibilizar a equipe de desenvolvedores deles para o que for necessário no desenvolvimento do MONAN. Cita que um ex-pesquisador do National Center for Atmospheric Research (NCAR) foi contratado pela NVIDIA para integrar a equipe de desenvolvimentos da companhia, que está focada em aplicações semelhantes à do MONAN. Complementa dizendo que esta estratégia da companhia é importante para auxiliar a equipe de desenvolvimento do MONAN e que isto deve ajudar também nos desenvolvimentos da parte oceânica do modelo. Por outro lado, comenta que ainda não sabe dizer qual será o acoplador a ser utilizado.

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Haroldo Fraga contribui com a discussão dizendo que a proximidade com outras equipes de desenvolvedores, seja de outros modelos, seja da NVIDIA, deverá ajudar o CC do MONAN a identificar as partes que precisam ser desenvolvidas e deve também ajudar a identificar as pessoas que deverão atuar em determinados desenvolvimentos.

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Pedro Dias comenta que o Modular Ocean Model (MOM) tem incorporado algumas características do modelo HYbrid Coordinate Ocean Model (HYCOM), e que este deve ser um modelo candidato para representar a componente oceânica do MONAN. Acrescenta que, pelo fato de o modelo MOM ser desenvolvido pelo NCAR, isso também deve facilitar a escolha do modelo para a componente oceânica.

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Saulo Freitas argumenta que deve haver uma lista de prioridades que ajude o CC do MONAN nas suas escolhas. Nessa ordem de prioridades, cita que primeiro, o MONAN deve atender as físicas que são necessárias e nas escalas de interesse do projeto; em segundo, a escolha da arquitetura computacional e em terceiro, a forma como será feito o acoplamento entre as componentes do sistema terrestre. Comenta que, seguindo as discussões do subcomitê de oceanos e criosfera, o grupo deve decidir sobre o sistema de modelagem que será utilizado em função das necessidades de representação das físicas que se deseja resolver e nas escalas de interesse. Acrescenta que, na sua visão, o sistema de acoplamento é uma questão tecnológica e que deve ser discutida para que as componentes possam se comunicar de forma harmônica dentro do MONAN.

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Pauta 3 - Relatório do Subcomitê de Oceanos e Criosfera

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Saulo Freitas convida o Ronald Buss para fazer a sua apresentação sobre as discussões dentro do subcomitê de oceanos e criosfera. Ronald Buss inicia a sua fala citando a criosfera e a sazonalidade dos gelos ártico e antártico, que são processos importantes e que precisam ser compreendidos. Cita que, atualmente, há o consenso de que é melhor trabalhar com área de gelo ao invés da sua extensão, pois é uma variável que não depende do tamanho da grade do modelo e que é estimada por satélites. Em modelos de circulação oceânica, o Brasil possui vários grupos experientes espalhados pelo país e que estes são focados em processos específicos (e.g., processos estuarinos, de plataforma, de transporte e dispersão de hidrocarbonetos ou cedimentos). Em relação à modelagem, sob o ponto de vista climático, aponta que a quantidade de grupos dedicados à esse assunto é ainda menor. Relata que, para a primeira reunião do seu grupo, tentou-se congregar esses grupos e acrescenta que também convidou alguns pesquisadores da Argentina, mas que ainda não puderam participar. Cita que, entre os pesquisadores brasileiros, houve a participação de cerca de 40 pesquisadores. Acrescenta que houve um atraso na realização desta primeira reunião pois havia a necessidade de se esclarecer quais são as prioridades de entregas desta componente para o MONAN.

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Ronald Buss relata os principais assuntos tratados na primeira reunião do subcomitê de oceanos e criosfera. Entre os participantes desta primeira reunião, destaca a participação dos grupos do INPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica (REMO), Instituto Oceanográfico da USP (IOUSP), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Petrobrás, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e MB. Participaram também da reunião, outros representantes de universidades cujos titulares não puderam comparecer (Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e outras universidades). Sobre os assuntos tratados durante a reunião do subcomitê, cita a necessidade de se trabalhar com foco em processos e variáveis em múltiplas escalas de tempo e espaço, a importância dos modelos de ondas, o consenso sobre o conceito do modelo Community Earth System Model (CESM) do NCAR que executa o modelo MOM6 (cita a experiência do grupo liderado pelo pesquisador Paulo Nobre/INPE), sobre a integração dos esforços da Década dos Oceanos, sobre a necessidade de se ter um sistema de assimilação de dados acoplado, sobre o aspecto multi-escalas em um modelo global e regional, sobre a formação de recursos humanos, sobre quem serão os clientes do modelo e sobre a elaboração de um questionário para avaliar as prioridades.

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Saulo Freitas, após o relato de Ronald Buss, convida os demais membros do CC do MONAN para a discussão.

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Afonso Paiva comenta sobre a possibilidade de fazer uma apresentação sobre a concepção, experiência, realizações e desafios enfrentados pela REMO. Ronald Buss agredece o comentário de Afonso Paiva e cita que há a intensão de que as reuniões do subcomitê de oceanos e criosfera sempre sejam iniciadas com algum seminário sobre os vários assuntos tratados dentro do subcomitê. Comenta que a experiência da REMO é muito importante para o desenvolvimento das atividades dentro do subcomitê. Saulo Freitas acrescenta que é importante que esta apresentação da REMO possa ser feita dentro da reunião do CC do MONAN e que é necessário que os grupos de modelagem atmosférica e oceânica tenha uma comunicação mais próxima.

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Luciano Pezzi agradece ao Ronald Buss pelo relato da reunião realizada pelo subcomitê de oceanos e criosfera. Aproveita a oportunidade para reforçar a representação de alguns grupos dentro do subcomitê e cita a participação dos grupos representados pelo pesquisador Clemente Tanajura/UFBA e os pesquisadores Carlos Lentini/UFBA e Luiz Felipe Mendonça/UFBA. Luciano Pezzi, em complemento ao relato de Ronald Buss, elenca alguns dos desafios do subcomitê de oceanos e criosfera, a saber: ondas e feedback com a camada limite atmosférica e o papel das ondas na mistura da camada limite oceânica e cita o pesquisador Alexander Babanin do Natural Ocean Engineering Laboratory (NOEL) como um colaborador e a sua atuação no desenvolvimento desse tema junto ao modelo MOM. Acrescenta que a assimilação de dados é também um dos desafios a serem abordados nas atividades do subcomitê e que será necessária interação com a equipe do subcomitê de assimilação de dados. Comenta que uma das questões a serem tratadas é sobre a forma como a assimilação deverá ser feita no acoplamento entre o oceano e a atmosfera, se de forma separada, i.e., em cada componente separada, ou de forma acoplada, i.e., nas duas componentes acopladas.

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Pedro Peixoto, pelo chat, pergunta se o modelo MPAS-Ocean foi considerado nas discussões do subcomitê de oceanos e criosfera. Saulo Freitas, que participou também da reunião do subcomitê, responde que essa versão do modelo não foi considerada nas discussões iniciais do subcomitê. Saulo Freitas aproveita a pergunta do Pedro Peixoto para sugerir ao subcomitê de oceanos e criosfera que considere também este modelo em suas discussões.

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João Gerd informa que o subcomitê de assimilação de dados, do qual é líder, está considerando também a componente oceânica nas discussões. Acrescenta que, embora exista a impressão de que a atmosfera é a componente principal das discussões, a componente oceânica está sendo considerada na estratégia de desenvolvimento traçada pelo subcomitê de assimilação de dados. Cita que há um alinhamento com o Clemente Tanajura quanto às discussões sobre o tema e que inclusive há planos para aproximar a sua atuação junto ao CPTEC, a fim de promover a integração entre os grupos de trabalho da atmosfera e oceano no tema assimilação de dados. Ronald Buss comenta que também conversou com os pesquisadores Natália Ruddorf/INPE e Luiz Sapucci/INPE sobre a assimilação de dados de satélites sobre o oceano. Comenta também sobre a utilização de dados observacionais provenientes de acordos institucionais em estudos de validação de modelos, a qual se constitui como uma atividade rotineira, e a utilização desses dados no âmbito das atividades operacionais, o que não é bem estabelecido no âmbito do INPE. Acrescenta que Luiz Sapucci já tem dialogado com a MB para que dados provenientes de acordos institucionais possam ser utilizados também nesse âmbito. Luciano Pezzi também comenta sobre as informações prestadas pelo João Gerd, que é importante a troca de experiências e que se dispõe a discutir os diferentes aspectos da assimilação de dados com esse subcomitê.

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Luciano Pezzi comenta sobre a sua experiência em assimilação de dados com o Local Ensemble Transform Kalman Filter (LETKF) e o custo computacional associado a ele. Cita experiências passadas no uso do LETKF e sobre as incertezas e possibilidades sobre o uso dos algoritmos de assimilação de dados para a componente oceânica do MONAN. João Gerd comenta sobre os trabalhos desenvolvidos em assimilação de dados pelo pesquisador Clemente Tanajura e como o subcomitê de assimilação de dados pode aproveitá-los. Cita também a integração do modelo MOM6 com o sistema Joint Effort for Data assimilation Integration (JEDI) e como estas experiências podem ser integradas e aproveitadas para o desenvolvimento do MONAN.

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Joaquim Costa comenta sobre a sua atuação na área de clima espacial e sobre como esta área pode ser relacionada com a verticalização dos modelos meteorológicos e as interações entre a atmosfera neutra e ionizada. Saulo Freitas acrescenta que as discussões do CC do MONAN precisam incluir os aspectos do espaço superior e que é necessário trazer mais representantes dessa área para melhorar as discussões. Joaquim Costa complementa dizendo que há discussões em andamento para a realização de um workshop com pesquisadores que trabalham com a verticalização dos modelos.

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Saulo Freitas convida a Flávia Pinheiro para comentar a apresentação do Ronald Buss. Flávia Pinheiro argumenta que a componente oceânica pode não requerer um esquema de assimilação de dados muito complexo, tal como relatado pela experiência do Luciano Pezzi. Cita que o modelo HYCON utiliza o esquema simples de Interpolação Ótima e que este é uma esquema que tem apresentado bons resultados. Esquemas mais complexos e que requerem maior poder computacional, tal como os esquemas baseados em ensembles (i.e., conjuntos), são necessários para os modelos atmosféricos devidos às mudanças rápidas da atmosfera. Isso requer atualizações das matrizes de covariâncias dos modelos, as quais podem ser calculadas a partir dos membros do ensemble. Outros esquemas como o 4DVar também requerem um modelo adjunto e a sua atualização, o que também aumenta a complexidade da assimilação de dados. Flávia Pinheiro acrescenta que a assimilação de dados acoplada em modelos oceano-atmosfera é um grande desafio e que este tópico ainda é um tema de pesquisa e que é necessário melhorar a interação entre os grupos de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de modelagem atmosférica e oceânica.

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Afonso Paiva comenta sobre os temas de modelagem oceânica e assimilação de dados. Comenta que o sistema de assimilação de dados que utiliza em seu grupo de trabalho é ainda mais simples do que aquele utilizado pela REMO. Destaca que, quando se diz que os resultados obtidos com o esquema de assimilação de dados obtidos pela REMO são bons, quer dizer que são bons para os objetivos que foram traçados pelo REMO, i.e., previsão de curto período. Destaca que o modelo oceânico deve ser considerado sobre o mesmo patamar de importância que o modelo atmosférico, não apenas no quesito complexidade, mas também quanto aos objetivos. Complementa dizendo que, da mesma forma como se está buscando o melhor modelo, deve-se buscar também pelo melhor sistema de assimilação de dados. Acrescenta que os modelos MOM e HYCOM possuem também sistemas de assimilação de dados e que eles podem ser considerados nesse processo, visando não apenas os mesmos objetivos que a REMO, mas também os novos objetivos a serem traçados para pelo MONAN.

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João Gerd argumenta que o sistema de assimilação de dados a ser escolhido possui dependência quanto aos tipos de dados a serem utilizados no processo de assimilação. Flávia Pinheiro comenta que uma possibilidade são os sistemas baseados em ensembles e que os sistemas variacionais podem ser mais complicados no futuro. Luciano Pezzi comenta que a sua experiência com o LETKF não foi ruim, mas que apenas não alcançou o desempenho esperado. Carlos Bastarz, pelo chat, acrescenta que a decisão pelo tipo de sistema de assimilação de dados a ser adotado depende dos tipos de observações que se pretende assimilar e que os sistemas mais simples não são necessariamente piores do que aqueles mais robustos, como os variacionais, mas que atendem a aplicações específicas.

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Pedro Dias comenta que a escala de tempo a ser considerada no oceano e na atmosfera é um fator importante e que o acoplamento entre oceano e atmosfera é dependente desse fator. Argumenta que as previsões do MONAN são para o sistema terrestre, i.e., não apenas para o oceano ou apenas para a atmosfera. Complementa dizendo que é muito difícil apontar qual é o melhor ou o pior sistema devido à esses fatores. Acrescenta que o sistema a ser escolhido deve ser aquele mais viável para determinadas aplicações e que os sistemas baseados em ensembles são mais atrativos.

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Haroldo Fraga comenta que um sistema de previsões operacional, como se pretende para o MONAN, deve possuir um sistema de assimilação de dados e que ele deve ser dominado pelos desenvolvedores. Acrescenta que quando um novo tipo de observação é disponibilizado, a equipe deve ser capaz de incluí-lo no processo de assimilação de dados. Cita o exemplo do modelo Sheffield University Plasmasphere-Ionosphere Model SUPIM de previsão da dinâmica da ionosfera que funciona com o método de nudging (Relaxação Newtoniana), que foi um dos primeiros esquemas de assimilação de dados a serem estabelecidos. Sobre os resultados apresentados pelo Roberto Souto, questiona sobre os testes terem sido feitos sem a radiação do modelo. Luiz Flávio responde que a radiação utilizada no modelo MPAS é o Rapid Radiative Transfer Model for GCMs (RRTMG) e que ela ainda não foi portada para GPUs e que a NVIDIA tem trabalhado nisso.

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Outros Assuntos

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Saulo Freitas comenta com Gilberto Bonatti sobre a necessidade de se discutir o MONAN no âmbito do INMET e trazer as necessidades e requerimentos do INMET para discussão no CC.

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Ariane Frassoni apresenta rapidamente um levantamento dos grupos de assimilação de dados reportados à OMM quanto aos tipos de sistemas de assimilação de dados oceânicos operacionais em uso (válido para o ano de 2017). Cita que existe um projeto liderado pelo ECMWF que visa compreender os erros sistemáticos dos modelos associados à inicialização oceânica. Complementa dizendo que mais informações sobre esse projeto podem ser encontradas no site do WGNE.

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Pedro Dias comenta sobre a qualidade das discussões que tem ocorrido durante as reuniões do CC. Comenta que a quantidade de pessoas participantes do CC é ainda pequena em relação aos requerimentos que já foram elencados para o desenvolvimento do MONAN, mas que há a expectativa de que, à medida em que as discussões e os desenvolvimentos seja feitos, haverá o engajamento de mais pessoas. Cita que o tema de assimilação de dados acoplada é ainda um tema novo e que deve ser possível incluir mais pessoas, principalmente durante a formação de pessoal nos programas de pós-graduação. Acrescenta que o tema de assimilação de dados é importante e que os programas de graduação ainda não estão completamente preparados para a formação dos alunos nessa área. Nesse aspecto, comenta que é também um papel dos membros do CC prepararem seus alunos para que possam atuar na área.

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Haroldo Campos anuncia um minicurso em assimilação dados a ser oferecido durante a segunda semana de julho de 2022.

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Ações Para a Próxima Reunião

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  1. Solicitar à Fabielle Alves o envio da documentação do MONAN (projeto enviado para a FINEP) para que os líderes dos subcomitês possam reunir as informações necessárias para as suas articulações com as FAPES;
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  3. Identificar as necessidades de desenvolvimentos das componentes do modelo e as possibilidades de colaboração com outras equipes de desenvolvimento (i.e., outros modelos e companhias como a NVIDIA);
  4. +
  5. Apresentação do pesquisador Afonso Paiva sobre o histórico, atividades, estratégias e experiência em modelagem da REMO para o CC do MONAN;
  6. +
  7. Propor a inclusão de outros representantes do clima espacial para colaborar nas discussões entre a atmosfera superior inferior;
  8. +
  9. Apresentação da pesquisadora Ariane Frassoni sobre as atividades no WGNE/WMO.
  10. +
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+Anexos + +
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+ + + + + + + + + + \ No newline at end of file diff --git a/ata_cc_30_agosto_2021/index.html b/ata_cc_30_agosto_2021/index.html new file mode 100644 index 0000000..461c63b --- /dev/null +++ b/ata_cc_30_agosto_2021/index.html @@ -0,0 +1,1569 @@ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ◾30 de Agosto de 2021 - Comitê Científico do MONAN + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
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30 de Agosto de 2021

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ATA 003/2021 - Revisão 002

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+Informações +
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  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
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  • Revisado por: Fabielle Adriane Mota Alves, apoio de secretaria
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  • 30 de Agosto de 2021
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Coordenação: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

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REVISÃODATA DA REVISÃOALTERAÇÕES
R00020/09/2021
  • Versão inicial
R00123/09/2021
  • Revisão geral e adequação da escrita por Carlos Bastarz/INPE
R00224/09/2021
  • Revisão de algumas siglas por Carlos Bastarz/INPE e lista de participações por Fabielle Mota/INPE
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Membros Participantes

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    +
  • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Celso Mendes, Chou Sin Chan, Daniel Vila, Fabielle Adriane Motta Alves, Haroldo Fraga Campos Velho, Joaquim Eduardo Rezende Costa, João Gerd Zell de Mattos, Jorge Luís Gomes, Luciano Ponzi Pezzi, Luiz Flávio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Freitas Ribeiro.
  • +
  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
  • +
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • +
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • +
  • ITA: Jairo Panetta (ausente).
  • +
  • INPA: Luiz Antonio Cândido (ausente).
  • +
  • MB: Flávia Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
  • +
  • UFSM: Otávio Costa Acevedo.
  • +
  • USP: Marcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto, Ricardo de Camargo.
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  • LNCC: Roberto Pinto Souto.
  • +
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.
  • +
  • UFPA: Júlia Clarinda Paiva Cohen.
  • +
  • UFRJ: Afonso de Moraes Paiva.
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  • FAB: Helio Abreu Nogueira (ausente).
  • +
  • EB: Luiz Claudio Oliveira de Andrade (ausente).
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Participantes Convidados

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  • Gilvan Sampaio de Oliveira - Coordenador Geral da CGCT/INPE.
  • +
  • Viviane Campos/INMET (ausente).
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Local, Data e Hora

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  • Plataforma RNP
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  • 30 de Agosto de 2021, das 14:00 horas às 15:00 horas
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Link da gravação

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Repositório das apresentações

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Reunião do Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado. Às 14:00hs do dia 30 de Agosto de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), USP (Universidade de São Paulo), LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), UFPA (Universidade Federal do Pará), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), MB (Marinha do Brasil), FAB (Força Aérea Brasileira) e EB (Exército do Brasil) com o objetivo de discutir e dar continuidade aos trabalhos do Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado (MCSTU). Esta ata registra a memória da reunião realizada e congrega as informações inseridas no chat, como links e informações pertinentes às discussões realizadas. Seguindo a abertura da reunião, realizada pelo Saulo Freitas, este documento está orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresentação.

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Abertura

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Saulo Freitas agradece a presença de todos os participantes na 4a. Reunião do CC (Comitê Científico) do MCSTU, cuja missão é nortear as ações para o desenvolvimento de um modelo comunitário do sistema terrestre. Comenta que o MCSTU é um caminho para alçar o país a um novo patamar de qualidade para as previsões de tempo, clima e ambiental. O desafio é grande e a expectativa é que, com os recursos adequados, se obtenha um modelo funcional que sobreponha a capacidade de previsão dos atuais modelos em uso no país no prazo de 5 a 10 anos. Em seguida, Saulo Freitas faz um resumo das pautas a serem tratadas na reunião: a) introdução dos novos membros e discussão preliminar sobre questões da última reunião; b) processo de escolha do nome definitivo do modelo comunitário do sistema terrestre unificado; c) fala do Coordenador do CGCT (Coordenação-Geral de Ciências da Terra) do INPE; d) revisão dos membros líderes dos subgrupos e início das atividades de prospecção e relatos; e) relatório de reuniões do subgrupo de PAD (Processamento de Alto Desempenho); f) breve homenagem ao Professor Saulo Rabello Maciel de Barros do IME (Instituto de Matemática e Estatística) da USP e pesquisador colaborador do CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) do INPE (falecimento em 11/07/2021).

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Saulo Freitas anuncia os novos membros do CC do MCSTU: Júlia Clarinda Paiva Cohen/UFPA, Afonso de Moraes Paiva/UFRJ, Ricardo de Camargo/USP, Luciano Ponzi Pezzi/INPE, Celso Mendes/INPE, Hélio Abreu Nogueira/FAB e Luiz Cláudio Oliveira de Andrade/EB. Ao que se segue, passa a palavra para os novos membros se apresentarem.

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Julia Cohen agradece o convite e reforça a expectativa de colaboração. Saulo Barros agradece e acrescenta que as colaborações locais serão discutidas e com o tempo ficará mais claro como as colaborações serão feitas.

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Afonso Paiva cumprimenta a todos os membros, comenta que uma das suas motivações é a colaboração com todos. Cita que trabalha com modelagem oceânica e tem a expectativa de poder colaborar com o desenvolvimento do MCSTU.

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Ricardo Camargo agradece o convite, comenta sobre a sua experiência com modelarem atmosférica e acoplada e sobre a sua expectativa em colaborar com o MCSTU.

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Celso Mendes se apresenta, menciona que é servidor aposentado, colaborador em curso de pósgraduação em modelagem e agradece o convite.

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Luciano Pezzi agradece o convite, cita que tem experiência com modelos oceânico e atmosférico, regionais e sistemas acoplados.

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Pauta 1 - Revisão das Ações Definidas na Reunião Anterior

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Saulo Freitas faz uma revisão das ações da última reunião, que já estão em andamento. Cita a solicitação realizada para a confecção de uma carta introdutório ao MCSTU, que possa ser utilizada pelos líderes dos subgrupos para a apresentação do modelo e formar as redes de colaboração. Menciona a criação de uma homepage para a divulgação do MCSTU e cita que procura recursos para fazer isso. Comenta sobre o convite à FUNCEME (Fundação Cearence de Meteorologia e Recursos Hídricos) para a colaboração no desenvolvimento da componente de hidrologia do MCSTU. Outro assunto citado é o gerenciamento de projetos de software, dada a complexidade do MCSTU.

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Pauta 2 - Enquete para a Definição do Nome do Modelo Comunitário

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Saulo Freitas introduz uma enquete para a definição do nome do MCSTU (cujo nome e sigla atuais são provisórios). Comenta que a ideia é fazer uma enquete para a qual todos os membros podem sugerir nomes, os quais serão posteriormente submetidas a uma votação. Todas as sugestões devem ser encaminhadas por email para a Fabielle Mota (fabielle.mota at inpe.br), sem cópias para outras pessoas, com as seguintes informações: o nome do modelo em português e em inglês, o acrônimo, o arrazoado justificando porque o nome escolhido é importante para conferir uma marca perene para o modelo comunitário. Em uma reunião futura, Fabielle Mota apresentará as sugestões (sem citar os autores) para o CC do MCSTU, a partir da qual será feita a escolha.

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Pauta 3 - Fala do Coordenador do CGCT/INPE

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Saulo Freitas convida o Gilvan Sampaio e a Viviane Campos para falarem sobre as ações para o financiamento do modelo comunitário e as suas aplicações, bem como a formalização e atribuição das funções do CC do MCSTU.

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Gilvan Sampaio agradece o convite e faz um resumo do histórico das últimas ações pertinentes ao estabelecimento do MCSTU. Relata que esteve em Brasilia em 3 oportunidades em Julho e Agosto. Houveram reuniões com diversos secretários e foram solicitadas 3 cartas propostas para o FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico): uma para o programa BIG (Base de Informações Georeferenciadas), outra para o programa Biomas-BR e outra para o MCSTU (as cartas foram firmadas pelo Saulo Freitas, Pedro Dias e Gilvan Sampaio). Autorizada a construção da proposta para o MCSTU, Saulo Freitas, Pedro Dias e Gilvan Sampaio trabalharam para a construção e o envio da proposta, a qual tramitou. Foi solicitado ao grupo que a infraestrutura de supercomputação fosse adicionada à proposta. Isto foi feito e uma revisão da proposta foi enviada com o título "Renovação da infraestrutura de supercomputação do INPE e a sua aplicação no atendimento das demandas crescentes da sociedade brasileira por melhores previsões, monitoramento do tempo, clima e ambiente". A proposta foi muito bem recebida e Gilvan Sampaio acredita que é muito provável que se obtenham as verbas via FNDCT, via FINEP e os recursos devem ser gerenciados pela fundação de apoio, a FUNCATE. Cita que foram pleiteados, para um período de 3 anos, aproximadamente R$ 7 milhões anuais para o MCSTU. O montante é composto por bolsas, pagamento de pessoas jurídica e consultoria. No momento, é aguardada a resposta do FNDCT, mas ressalta o otimismo quanto à proposta em função de todas as tratativas. Menciona que a construção do modelo justifica a atualização da infraestrutura e vice-versa. Anuncia que a quota de bolsas do programa PCI do INPE (Programa de Capacitação Institucional) foram divididas entre os 3 programas, e com isso, neste momento, foi possível lançar 5 bolsas relacionadas diretamente ao MCSTU. Acrescenta que haverá também uma conversa com a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) sobre o MCSTU. Nas reuniões com o MCTI (Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações), com o secretário Marcelo Marcos Morales, foi solicitado que no âmbito do MCTI, fosse baixada uma portaria informando o que é o modelo comunitário, como está sendo organizado, entre outras informações. Em paralelo a isso, uma portaria do INPE também será baixada. Estas duas portarias servirão para oficializar as funções do CC do MCSTU e, no âmbito do INPE, a portaria deverá ser baixada mais rapidamente. A Viviane Campos já fez um esboço dessa portaria para convidar oficialmente os membros do CC do MCSTU.

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Saulo Freitas solicita ao Gilvan Sampaio mais algumas palavras para esclarecer os aspectos da liderança do CC do MCSTU e sobre o status do MCSTU como um programa do INPE. Gilvan Sampaio responde que o MCSTU já foi concebido como um programa associado ao INPE, dentro do qual podem haver vários projetos, mas que apesar disso, é também do MCTI. No âmbito do MCTI, o CC do MCSTU deve ser liderado pelo Saulo Freitas e pelo Pedro Dias. No âmbito do INPE, deve ser um servidor da ativa, neste caso o Saulo Freitas e o Pedro Dias atua como colaborador, o que não altera o seu status na coordenação do CC do MCSTU.

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Saulo Freitas complementa dizendo que, por razões legais, o diretor do INPE não pode nomear ou atribuir funções ao Pedro Dias, e por esta razão, o Pedro Dias tem o status de colaborador no âmbito do INPE. No âmbito do MCTI, ambos os pesquisadores possuem o mesmo status de coordenadores.

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Gilvan Sampaio acrescenta que, sobre as ações de financiamento, as bolsas podem ser distribuídas por todo o Brasil, da forma como o MCSTU decidir. Diz que é necessário estabelecer uma sigla oficial para o programa e que na próxima reunião gostaria de convidar alguém do MCTI para participar da reunião do CC do MCSTU.

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Saulo Freitas agradece ao Gilvan Sampaio pelas informações e esclarecimentos e concede a palavra para os membros do CC do MCSTU para comentários e sugestões.

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Enio Souza argumenta que, pelo fato do MCSTU ser um programa do MCTI, há uma transversalidade entre vários ministérios (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento por conta do INMET; Ministério da Defesa por conta dos órgãos envolvidos; Ministério da Educação por conta das universidade, entre outros) e que isso confere maior robustez ao MCSTU.

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Gilvan Sampaio acrescenta que essa transversalidade entre os ministérios foi destacada nas reuniões com o MCTI. Cita que na construção do SNM (Sistema Nacional de Meteorologia), vai haver um decreto, com a nomeação de um comitê gestor (formado pelo INPE, INMET e CENSIPAM), mas que a coordenação ficará na SAE (Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República). Na construção do SNM, o MCSTU será muito importante. Acrescenta que a ideia de transversalidade está sendo enfatizada em todas as tratativas.

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Luciano Pezzi questiona se o orçamento de 3 anos, com um montante de R$ 21 milhões, é só para o MCSTU, e como será abordada a atualização da infraestrutura computacional.

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Gilvan Sampaio responde de forma afirmativa e acrescenta que o orçamento total pleiteado é de R$ 200 milhões, incluindo a máquina para realizar o modelo, a atualização da infraestrutura (ar condicionado, energia elétrica etc). Informa que associado a isso há também o projeto de implantação de uma primeira fase de uma usina de geração de energia fotovoltaica em Cachoeira Paulista/SP, além de recursos humanos.

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Saulo Freitas acrescenta que o foco desse recurso de R$ 7 milhões anuais deve ser para financiar as atividades dos subgrupos do CC do MCSTU para o desenvolvimento do modelo em todo o pais. Os grupos externos devem ser priorizados para terem condições de trabalho e contribuir efetivamente para o desenvolvimento do projeto.

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Ronald Buss acrescenta que essa vai ser a primeira vez que as modelagens numéricas oceânica e atmosférica serão trabalhadas de forma transversal dentro do MCTI. Comenta sobre a falta de interação entre os setores do MCTI que trabalham com a modelagem numérica oceânica e a CGOA (Coordenação-Geral de Ciência para o Oceano, Antártica e Geociências) do MCTI. Um exemplo disso é o projeto REMO que é fomentado de forma alheia ao MCTI. Conclui que é importante ter esse tipo de situação em vista a fim de se evitar problemas de cooperação no futuro.

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Pauta 4 - Definição dos Membros do Comitê para Coletar e Documentar os Requisitos, Demandas e Contrapartidas do Modelo Unificado do Sistema Terrestre Unificado

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Saulo Freitas reforça a ideia dos líderes dos subgrupos do CC do MCSTU, lembra quais são os membros dos comitês, as contra-partidas e as demandas. Acrescenta que todo o material gerado pelos subgrupos vai ser organizado pelo CC do MCSTU para gerar white papers. Cada membro nomeado será o ponto focal do respectivo tema e espera-se que ele interatue com os demais parceiros da comunidade nacional e internacional. Os membros devem documentar e trazer para discussão no CC do MCSTU:

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    +
  • Requisitos: em termos da física, dinâmica, grade computacional, tecnologias de acoplamento, aspectos de PAD, métodos de Assimilação de Dados etc;
  • +
  • Demandas: aplicações, problemas a serem tratados, desempenho, acurácia etc;
  • +
  • Contrapartidas: em especial, o que a comunidade brasileira pode oferecer para os parceiros e instituições internacionais;
  • +
  • Infraestrutura: recursos para equipamentos de computação e observação do sistema terrestre, recepção e tratamento de dados, pessoal etc.
  • +
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O material produzido será a base do projeto do modelo para ser encaminhado aos setores competentes.

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Os membros do CC do MCSTU nomeados para os subgrupos, são:

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  • Sistema Integrado de Modelagem: Pedro Dias/USP
  • +
  • Atmosfera: Saulo Freitas/INPE
  • +
  • Superfície e Solos Continentais: Antonio Manzi/INPE
  • +
  • Oceano e Gelo Continental e Marítimo: Ronald Buss/INPE
  • +
  • Clima Espacial: Joaquim Costa/INPE
  • +
  • Processamento de Alto Desempenho e Qualidade de Código: Luiz Flávio Rodrigues/INPE
  • +
  • Assimilação de Dados do Sistema Terrestre: João Gerd/INPE
  • +
  • Métodos Avançados de Assimilação de Dados e Aplicações de Inteligência Artificial: Haroldo Campos Velho/INPE
  • +
  • Métodos de Pré e Pós-processamento de Previsões de Tempo e Clima: Caio Coelho/INPE e Carlos Bastarz/INPE
  • +
  • +

    Hidrologia de Superfície e Sub-superfície: FUNCEME/IPH (Instituto de Pesquisas Hidráulicas) a ser definido

    +
  • +
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    Organização das Demandas e Perspectivas das Universidades e Institutos de Pesquisa:

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      +
    • Nordeste: Enio Souza/UFCG
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    • Norte: Julia Cohen/UFPA
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    • Sudeste: Márcia Yamasoe/USP
    • +
    • Sul: Otávio Acevedo/UFSM
    • +
    • Centro-Oeste: Vinicius Capistrano/UFMS
    • +
    • CENSIPAM: Ivan Saraiva
    • +
    • INMET: Franciso Quixaba
    • +
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    Organização das Demandas e Perspectivas das Forças Armadas:

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      +
    • Marinha do Brasil: Flávia Rodrigues
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    • Força Aérea Brasileira: Hélio Abreu Nogueira
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    • Exército Brasileiro: Luiz Cláudio Oliveira de Andrade
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Saulo Freitas e Pedro Dias solicitam que os subgrupos comecem a se organizar e a produzir relatórios preliminares sobre a forma como estão organizando e estruturando os desenvolvimentos dos seus temas. Para a próxima reunião, Saulo Freitas e Pedro Dias apresentarão o que esperam para a componente atmosférica, em termos de núcleos dinâmicos e físicas. Solicitam também que, para a próxima reunião, sejam apresentados os planos iniciais de organização e as perspectivas com o JEDI (Joint Effort for Data assimilation Integration) para a Assimilação de Dados do Sistema Terrestre (João Gerd/INPE).

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Pauta 5 - Parcerias com Empresas de PAS - Relatório das Reuniões com a NEC e a NVIDIA

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Saulo Freitas comenta sobre as reuniões já realizadas sobre o tema de Processamento de Alto Desempenho e Qualidade de Software (Luiz Flávio Rodrigues/INPE). Solicita que o Luiz Flávio apresente o seu relatório sobre as reuniões realizadas.

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Luiz Flávio apresenta um resumo das ações da construção do documento de padronização dos códigos. Comenta que, inicialmente, esse documento está sendo escrito em linguagem Markdown e que está sendo versionado no Portal do Projeto MCSTU utilizando o sistema de controle de versões Subversion (de forma provisória, pois o objetivo é a utilização do sistema de controle de versões Git a ser instalado dentro do ambiente de computação do INPE). O documento trata sobre os padrões de qualidade de software. Cita também que no Portal do Projeto MCSTU, foram criados fóruns para a discussão dos seguintes tópicos: padrão de codificação, metodologia de testes, métodos de desenvolvimento e gestão de desenvolvimento ágil.

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Luiz Flávio continua sua comunicação reportando sobre as reuniões realizadas com as empresas do setor privado NEC, IBM e NVIDIA. Estas empresas, além de venderem seus produtos, prestam também serviços de PAD. Elas tem interesse em fazer parcerias que lhes permitam aprimorar seus produtos e serviços. Nesse sentido, no escopo do MCSTU, é vantajoso para os desenvolvimentos a serem realizados devido a expertise desenvolvida por elas. A NVIDIA é uma empresa que desenvolve GPU (Graphics Processor Unit), um tipo de co-processador gráfico e ela foi responsável por portar o modelo MPAS (Model for Prediction Across Scales) para a IBM (o IBM GRAF). A NVIDIA realizou duas apresentações sobre os seus desenvolvimentos e, sobre a primeira, Luiz Flávio destaca o pragmatismo que a NVIDIA teve em não modificar sobremaneira o código, de forma a reduzir o impacto destas alterações para o pesquisador que o desenvolveu. Na segunda apresentação da NVIDIA, foram apresentados exemplos sobre os trabalhos realizados pela empresa no núcleo dinâmico do modelo MPAS e outros modelos com os quais trabalharam. Sobre essa apresentação, Luiz Flávio destaca as diferenças entre os exemplos dos códigos originais e os códigos portados, com o uso de diretivas do OpenACC, para que este possa ser executado em GPU. Nos exemplos apresentados (e.g., ICON, MPAS, FV3, IFS), os ganhos obtidos são consistentes (i.e., podem ser observados em quase todos os modelos trabalhados). Sobre a portabilidade dos códigos dos modelos para GPUs, Luiz Flávio conclui dizendo que atualmente é muito mais simples realizar esta transição. Em relação à apresentação da NEC, Luiz Flávio comenta que foi apresentado o uso do novo sistema desenvolvido pela empresa, o TSUBASA (placas de processamento vetorial plugáveis), que é um sistema vetorial, assim como as arquiteturas dos NEC SX3 (1994-1998), SX4 (1998-2004) e SX6 (2004-2007), utilizados anteriormente pelo CPTEC antes da transição para as máquinas massivamente paralelas, cluster Sun (2007-2010) e Cray XE6 (2010-2021) e XC50 (2018-) (1), (2), (3), (4), (5), (6). Luiz Flávio comenta que a NEC realizou testes com os modelos BAM (Brazilian Atmospheric Model) do CPTEC e WRF (Weather Research and Forecasting model), portados para uso com as placas TSUBASA, com as quais obtiveram ganhos de performance, o que demonstra a capacidade das placas no aprimoramento do desempenho de modelos numéricos para previsão de tempo e clima. Em relação ao modelo MPAS, a empresa reportou que obteve ganhos de até 2 vezes na performance do modelo. Em relação ao modelo FV3, os testes com as placas TSUBASA estão em desenvolvimento. Luiz Flávio ressalta que o fator mais importante, em relação à solução da NEC, está na redução do consumo de energia elétrica com o uso das placas TSUBASA (redução expressiva da razão Watts/Flop).

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Luiz Flávio conclui o resumo das apresentações das empresas de PAD afirmando que os núcleos dinâmicos e modelos abordados, apresentam boa portabilidade para diferentes arquiteturas (GPU), principalmente devido ao uso do OpenACC. A solução da NEC é interessante, pois abre a perspectiva de utilização de uma máquina de arquitetura híbrida, a qual deve ser considerada nas aquisições a serem feitas no futuro. Os resultados apresentados pelas empresas, mostram que há melhorias importantes na performance dos modelos utilizando GPUs, em relação às versões massivamente paralelas dos modelos. Complementa dizendo que é importante ter acesso às arquiteturas para validar os testes realizados pelas empresas e realizar testes próprios com os núcleos dinâmicos a serem selecionados para o MCSTU. Informa que a empresa Dell ofereceu acesso à alguns modelos de máquinas que fabrica e que é salutar manter as empresas fabricantes próximas, em contínuo contato com o subgrupo de PAD do MCSTU, tanto para o desenvolvimento do código quanto para a troca de informações.

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Saulo Freitas agradece ao Luiz Flavio pela exposição e questiona sobre o prazo médio que a NVIDIA estimou para portar os códigos atualmente em uso para GPUs, utilizando as diretivas do OpenACC.

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Luiz Flávio, Pedro Dias e Saulo Freitas, comentam que, considerando um código de microfísica de nuvens, com aproximadamente 10.000 linhas, a estimativa é de aproximadamente 2 meses. Nesse aspecto, a solução apresentada pela NVIDIA ainda permite que o código possa ser executado em máquinas massivamente paralelas. Luiz Flávio complementa dizendo que no caso do modelo BAM, muitas partes do modelo estão escritas em linguagem Fortran pura, o que facilitaria a portabilidade, além de permitir que estas partes do código também sejam otimizadas. Comenta também que algumas físicas que a NVIDIA portou para uso com GPUs, são também físicas utilizadas pelo modelo, o que já adiantaria parte do trabalho. Saulo Freitas complementa dizendo que é necessário continuar a desenvolver os modelos atualmente em uso e adquirir o know-how necessário sobre como fazer esta portabilidade.

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Saulo Freitas questiona, no âmbito do MCSTU, como um tipo de suporte de PAD pode ser organizado para dar apoio às universidades para que estas possam fazer uso destas tecnologias.

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Luiz Flávio argumenta que não é mais uma verdade absoluta afirmar que o ambiente acadêmico está distante das atividades de PAD. Cita como exemplo os alunos do professor Álvaro Luiz Fazenda/UNIFESP que tem colaborado em algumas atividades de PAD no centro. Outro aspecto, é o fato de que os fabricantes das máquinas tem também o interesse em formar os especialistas em PAD. O MCSTU pode ser um canal entre o INPE e as universidades, para formar pessoal nessa direção.

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Pedro Dias comenta sobre a familiaridade com o uso das GPUs. Atualmente é mais comum do que antes, mas principalmente na área de Ciências da Computação. Em outras áreas, como a da Meteorologia e da Oceanografia, é mais difícil encontrar muitas pessoas familiarizadas com o assunto. No IAG está sendo feito um esforço no sentido de oferecer cursos de verão como formação complementar para os alunos. Incentiva que os membros do CC do MCSTU exponham seus alunos à estas novas tecnologias e arquiteturas mais modernas de processamento. Comenta também sobre a necessidade de se ter material introdutório, seminários e aulas sobre as novas tecnologias que possam ser distribuído entre os membros do CC do MCSTU.

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Luiz Flávio comenta que, em grande medida, as facilidades atuais para portar os códigos se devem à evolução dos compiladores. Acrescenta que será mais importante ainda a proximidade entre cientistas da computação e os cientistas que desenvolvem a dinâmica e a física dos modelos. Isso é necessário para que os desenvolvimentos iniciais já estejam preparados, e.g., às estruturas de dados adequadas às arquiteturas de computadores a serem utilizadas.

+

Haroldo Campos concorda com o Luiz Flávio e cita o exemplo, no escopo do engenharia de software e qualidade de projeto, o software de telemetria para controle de satélites desenvolvido pelo LAC. Cita também a necessidade de que todos possam participar de minicursos introdutórios práticos para que as pessoas possam ser informadas sobre como atuar nesse tipo de programação. Recomenda a organização de um minicurso de computação heterogênea.

+

Saulo Freitas concorda com Haroldo Campos e cita a importância de organizar workshops móveis com os grupos de PAD para fazer treinamentos in loco e ajudar a resolver problemas. A premissa é permitir que toda a comunidade tenha condições de trabalhar no código do MCSTU. Acrescenta que a NVIDIA se comprometeu em fazer um benchmark do modelo BAM atmosférico (com oceano e gelo prescritos), determinístico com 10 km de resolução horizontal e com grade uniforme, para 10 dias de previsão, considerando uma janela de processamento de 2 horas. Esse benchmark, a ser divulgado em outubro de 2021, ajudará a entender que tipo de máquina será necessária para a realização do MCSTU.

+

Pedro Dias comenta que o a interação entre os cientistas da computação e os cientistas dos modelos deve ser feita em duas vias, i.e., é importante que os cientistas do modelo também comuniquem e expliquem como as partes do modelo devem se comunicar (em termos das interações entre as diferentes componentes físicas do sistema terrestre).

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Gilvan Sampaio comenta que será feita a divulgação do MCSTU e que deverá haver um seminário na 2a. quinzena de outubro de 2021 no INPE.

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Luciano Pezzi comenta que é fundamental a aproximação entre os grupos de PAD e aplicações. É fundamental ter a percepção técnica do pessoal de PAD, sobre o que é factível e sobre o que é possível fazer com a modelagem oceânica. Qualquer decisão a ser tomada deve considerar o que já está em desenvolvimento. Sobre os acopladores, também há vários e eles são gargalos computacionais, conclui que é importante discuti-los.

+

Pedro Dias argumenta que o tema dos acopladores está no topo da lista e é um tema importante. É necessário identificar quem está interessado nesse assunto e chamá-los para discussão. São questões práticas e teóricas que são tão importantes quanto e as escalas de tempo são um exemplo disso. Cita que até hoje, o ECMWF ainda não entrou na linha dos modelos não hidrostáticos muito provavelmente devido aos processos de acoplamento.

+

Haroldo Campos acrescenta que o acoplador não serve apenas para o modelo atmosférico e oceânico, mas também para o modelo hidrológico.

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Luiz Flavio informa que a NVIDIA portou o MOM4 para GPU e que portanto a experiência deles envolve também modelos oceânicos.

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Enio Bueno comenta que, sobre a programação híbrida, é necessário pensar na física do processo. Não acredita que o cientista do modelo deve empregar muito tempo aprendendo a programar em GPU, se a física ainda não está bem definida e que é necessário empenhar mais tempo para formar a massa crítica que pensará nos problemas físicos. Conclui dizendo que o problema técnico da computação deve ser resolvido pelos cientistas da computação.

+

Luiz Flavio argumenta citando o conceito de pair programing (programação em pares, entre pesquisador e programador). É uma mudança de paradigma na comunidade de modelagem numérica do sistema terrestre, que tem uma forma específica de trabalhar. Os métodos ágeis podem ser adaptados à esta forma de trabalho.

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Pauta 6 - Breve Homenagem ao Professor Saulo Rabello Maciel de Barros

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Pedro Dias, Pedro Peixoto, Enio Bueno, Paulo Kubota, Luiz Flávio e Saulo Freitas compartilham suas experiências de vida e profissionais com o Professor Saulo Barros e prestam suas homenagens à sua memória e legado.

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Ações Para a Próxima Reunião

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  1. Enquete para votação do nome do modelo comunitário do sistema terrestre unificado;
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  3. Apresentação das perspectivas para a componente atmosférica do MCSTU (Saulo Freitas e +Pedro Dias);
  4. +
  5. Apresentação das perspectivas para a Assimilação de Dados do Sistema Terrestre com o JEDI +(João Gerd);
  6. +
  7. Breve comunicação dos demais membros do CC do MCSTU sobre as ações de organização +dos subgrupos.
  8. +
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+Referências +
    +
  1. INPE. Notícia (SJC, 17/03/2006) - Supercomputador do INPE atende comunidade científica do país http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=589
  2. +
  3. INPE. Notícia (SJC, 16/01/2007) - INPE compra equipamento de olho na próxima geração do supercomputador do CPTEC. 2007. http://www.inpe.br/urc/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=938
  4. +
  5. CPTEC. Histórico - Supercomputadores - CPTEC/INPE. 2010. https://www.cptec.inpe.br/supercomputador/historico.php
  6. +
  7. MENDES, C.; STEPHANY, S. Programação de Sistemas Massivamente Paralelos. CAP Computação Aplicada - INPE. 2018. http://www.lac.inpe.br/~celso/cap396-2018/AULAS/Aula-2.pdf
  8. +
  9. SOUZA, C. R. Avaliação de técnicas avançadas de comunicação MPI na execução do modelo BRAMS. 2018. 108 p. IBI: <8JMKD3MGP3W34R/3R6QKR8>. (sid.inpe.br/mtc-m21c/2018/05.25.12.46-TDI). Dissertação (Mestrado em Computação Aplicada) - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), São José dos Campos, 2018. Disponível em: http://urlib.net/rep/8JMKD3MGP3W34R/3R6QKR8
  10. +
  11. STEPHANY, S. Uma breve história da supercomputação. CAP - Computação Aplicada - INPE. 2021. http://www.lac.inpe.br/~stephan/CAP-372/super2021k-linux.pdf
  12. +
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+Anexos + +
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+ + + + + + + + + + \ No newline at end of file diff --git a/carta_apres_monan/index.html b/carta_apres_monan/index.html new file mode 100644 index 0000000..af7921c --- /dev/null +++ b/carta_apres_monan/index.html @@ -0,0 +1,1248 @@ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ◾Carta de Apresentação do MONAN - Comitê Científico do MONAN + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
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Nota

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  • O arquivo no formato PDF desta versão da carta encontra-se em anexo ao final da página;
  • +
  • Versão inicialmente apresentada ao Comitê Científico em 30 de Agosto de 2021, revisada em 26 de Abril de 2022;
  • +
  • Novas versões com atualizações e correções serão mantidas nesta página (link para o histórico das atualizações).
  • +
  • Uma apresentação sobre o MONAN (por Saulo Freitas/INPE) está disponível no link.
  • +
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Modelo Para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera

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Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN - MONAN

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O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), sediado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), está em processo de reestruturação, visando otimizar recursos humanos e financeiros, bem como aumentar sua liderança nacional e internacional em ciência e tecnologia. Esse processo faz parte de um grande projeto de reestruturação liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação que promoveu a reorganização do INPE considerando uma nova estrutura composta por oito Centros, incluindo a Coordenação de Ciências da Terra, sede do CPTEC na nova estrutura.

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Em um cenário de mudanças climáticas e insegurança ambiental, o INPE visa desenvolver novas estratégias que produzam respostas rápidas e efetivas à sociedade brasileira no que diz respeito ao enfrentamento dos problemas associados à ocorrência de eventos extremos de tempo, clima e ambientais que promovem alto impacto econômico e social. A promoção de soluções eficazes para reduzir os impactos das mudanças climáticas passa pela criação de um Programa de modelagem numérica de abrangência nacional. A iniciativa busca envolver parceiros de diferentes setores, como instituições acadêmicas, formuladores de políticas públicas e agências meteorológicas nacionais e regionais, visando otimizar a transferência da pesquisa e desenvolvimento tecnológico realizados no INPE na forma de serviços. O referido programa consistirá no desenvolvimento e operacionalização de um sistema de modelagem comunitário unificado para fornecer uma ampla gama de produtos meteorológicos e ambientais. Em consonância com a Política Nacional de Inovação, o INPE busca fomentar a transformação de conhecimento em modelagem numérica em produtos, processos e serviços inovadores em benefício da sociedade.

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O foco da iniciativa é o desenvolvimento e operacionalização de um sistema de modelagem comunitário unificado - o Model for Ocean-LaNd-Atmosphere predictioN (MONAN, Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera, na sigla em português), para produzir previsões com ênfase na região tropical e foco sobre a América do Sul, em diferentes escalas espaciais e de tempo, buscando incluir as necessidades dos setores produtivo e social. Com a colaboração do setor acadêmico, o INPE irá liderar o desenvolvimento do MONAM, que substituirá os atuais modelos atmosféricos atualmente em operação. Um Comitê Científico formado por cientistas nacionais e internacionais será responsável pela gestão do MONAN. Este Comitê é formado por pesquisadores de diferentes áreas da meteorologia e áreas afins, para discutir e gerenciar o desenvolvimento do MONAN, tomando decisões como base em critérios científicos, bem como buscar parceiros do setor acadêmico que estejam dispostos a colaborar nos temas propostos, a saber:

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  • Sistema Integrado de Modelagem;
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  • Atmosfera;
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  • Superfície e Solos Continentais;
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  • Oceanos e Gelo Continental e Marítimo;
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  • Clima Espacial;
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  • Processamento de Alto Desempenho e Qualidade de Código;
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  • Assimilação de Dados do Sistema Terrestre;
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  • Métodos Avançados em Assimilação de Dados e Aplicações de Inteligência Artificial;
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  • Métodos de Pré e Pós-processamento de Previsões de Tempo e Clima;
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  • Hidrologia de Superfície e Subsuperfície;
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  • Avaliação Estatística.
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Cada tema possui um líder, que é o ponto de contato com as demais áreas em desenvolvimento no MONAN e também são responsáveis por criar sub-redes de colaboração com os demais parceiros da comunidade científica nacional e internacional. Nestas sub-redes deverão ser formatados documentos que tragam os requisitos, demandas e contrapartidas da comunidade científica envolvida no desenvolvimento do MONAN.

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Durante o desenvolvimento do MONAN, haverá oportunidade para explorar maneiras que a comunidade brasileira de modelagem numérica poderá se engajar na construção de um sistema de relevância nacional, garantindo um presente mais resiliente e futuro sustentável para a sociedade brasileira. Futuramente, espera-se o envolvimento de toda a América Latina e Caribe no desenvolvimento contínuo e longevo do MONAN.

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Para mais informações sobre o desenvolvimentos relacionados com o modelo e atualizações sobre o Comitê Científico, acesse: https://monanadmin.github.io/monan_cc_docs/.

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+Anexos + +
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Clipping

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Nesta página estão organizadas as notícias divulgadas na mídia sobre o MONAN. As datas indicadas referem-se à data de divulgação da notícia.

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Bem-vindo

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Nesta página encontram-se organizadas as atas das reuniões do Comitê Científico do MONAN - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN (em português, Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera), programa institucional do INPE e MCTI para o desenvolvimento do novo modelo comunitário brasileiro do sistema terrestre.

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Navegue pelo menu lateral esquerdo para acessar as atas organizadas pela data da reunião do Comitê Científico.

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Para obter mais informações, a documentação e os códigos em desenvolvimento do modelo MONAN, visite https://monanadmin.github.io/.

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Logos

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Nesta página encontram-se algumas variações do logo desenvolvido pelo Luiz Flávio/INPE, para uso em apresentações e documentos pertinentes à divulgação do MONAN.

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O nome MONAN é o acrônimo para Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN. Mas o nome monan possui um significado que é, em resumo, terra sem males. O logo, segundo Luiz Flávio, é um símbolo Tupi-Guarani cujo significado é a palavra união. O logo traz as cores principais que representam as componentes do sistema terrestre: o verde das matas e o marrom da terra e da areia sobre a superfície terrestre, o azul sobre a superfície oceânica e o céu em suas diversas tonalidades.

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Para baixar, clique com o botão direito do mouse sobre o logo e selecione a opção "Salvar imagem como..." ou "Save image as...".

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As imagens vetoriais foram feitas no programa Inkscape.

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Versões em PNG Horizontal

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Membros

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Membros do Comitê Científico do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera.

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Laboratórios e Institutos de Pesquisas

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    Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE):

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    Instituto Nacional de Meteorologia (INMET):

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    • Francisco Quixaba Filho (lattes)
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    • Gilberto Ricardo Bonatti (lattes)
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    Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA):

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    • Luiz Antonio Candido (lattes)
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    Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC):

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    Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME):

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    • Francisco das Chagas Vasconcelos Júnior (lattes)
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Universidades

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    Universidade Federal de Campina Grande (UFCG):

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    • Enio Pereira de Souza (lattes)
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    Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS):

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    • Vinícius Buscioli Capistrano (lattes)
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    Universidade Federal do Pará (UFPA):

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    Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ):

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    • Afonso de Moraes Paiva (lattes)
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    Universidade Federal do Rio Grande (FURG):

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    • Elisa Helena Leão Fernandes (lattes)
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    Universidade de São Paulo (USP):

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    Universidade Federal de Pelotas (UFPel):

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Forças Armadas

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    Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM):

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    Exército Brasileiro (EB):

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    • Luiz Cláudio Oliveira de Andrade (lattes)
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    Força Aérea Brasileira (FAB):

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    • José Hélio Abreu Nogueira (lattes)
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    Marinha do Brasil (MB):

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    • Flávia Rodrigues Pinheiro (lattes)
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Ministérios do Brasil

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  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI):
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    • Antônio Marcos Mendonça (lattes)
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Entidades Internacionais

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  • Servicio Meteorológico Nacional (SMN) - Argentina:
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    • Yanina García Skabar (webpage)
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  • World Meteorological Organization (WMO):
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    • Daniel Alejandro Vila (lattes)
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Assessoria Administrativa

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  • Gilson de Paula e Silva
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Oportunidades

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Próximas

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Inscrições para bolsas PIBIC/PIBIT em áreas do INPE

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  • Título: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica e Tecnológica do INPE
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  • Resumo: O que é o PIBIC? O foco principal do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC) é promover uma ênfase científica aos novos talentos que estão para se formar. Serve como incentivo para se iniciar em pesquisas científicas em todas as áreas de conhecimento. Os projetos de pesquisa nos quais os alunos e as alunas participam devem ter qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada por um pesquisador qualificado. O que é o PIBIT? O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) visa proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa tecnológica, bem como estimular o desenvolvimento do pensar tecnológico e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa.
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  • Data: 27 de junho de 2024
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  • Mais informações: https://www.gov.br/inpe/pt-br/area-conhecimento/fomento-a-pesquisa-e-desenvolvimento/pibic-pibiti/cronograma
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Passadas

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Inscrições para bolsas PCI em áreas do INPE

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  • Título: Inscrições para bolsas PCI em áreas do INPE
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  • Resumo: O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) recebe inscrições para o Programa de Capacitação Institucional (PCI), no período de 03 a 12 de março de 2023. Estão disponíveis 41 bolsas que variam de R$ 1.950,00 a R$ 5.200,00, com duração de até 8 meses. Podem inscrever-se profissionais de áreas relacionadas a projetos de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico do INPE, conforme a Chamada Pública nº 01/2023. O objetivo do PCI, programa coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é apoiar e viabilizar a execução de projetos de ciência, tecnologia e inovação nas unidades de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). No INPE, os bolsistas podem atuar nas suas diversas unidades, laboratórios e centros regionais que incluem as áreas de engenharia e tecnologia espacial, ciências espaciais e atmosféricas, observação da Terra, previsão do tempo e estudos climáticos, ciências do sistema terrestre, rastreio e controle, integração e testes de satélites.
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  • Data: 03 a 12 de março de 2023
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  • Mais informações: http://antigo.inpe.br/pci/ ou pelo e-mail: pci.programa@inpe.br
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Portaria INPE

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Nota

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  • O arquivo no formato PDF com o extrato do despacho publicado no Diário Oficial da União encontra-se anexo ao final da página;
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  • A versão online publicada no site do Diário Oficial da União encontra-se no link e a versão certificada no link.
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Portaria No 1.038, de 14 de dezembro de 2023

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O Diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, no uso de suas atribuições legais, conforme o disposto na Portaria/MCT no 407, de 29 de junho de 2006, e tendo em vista o disposto no Termo de Abertura de Projeto "Desenvolvimento do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado" sob processo SEI 01340.005344/2021-50, resolve:

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Artigo 1

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Constituir o Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado, denominado "Modelo para Previsão dos Oceanos-Superfícies continentais-Atmosfera", com tradução para o Inglês "Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN" e acrônimo "MONAN", com o objetivo de reunir os principais cientistas brasileiros e especialistas no assunto, que serão responsáveis por:

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    +
  1. definição dos requisitos mínimos das formulações e aproximações físicas dos modelos matemáticos representantes dos diversos componentes do Sistema Terrestre, dos métodos numéricos de solução, dos métodos matemáticos para a geração de condições iniciais para as diversas componentes do Sistema Terrestre, da implementação na forma de código computacional e sua exequibilidade em tempo real;
  2. +
  3. acompanhar a evolução da construção do modelo comunitário; III - aprovar versões de divulgação para a comunidade nacional;
  4. +
  5. buscar recursos orçamentários em diferentes esferas para financiar o continuado desenvolvimento do sistema de modelagem;
  6. +
  7. promover encontros técnicos e científicos para treinamento e discussão de questões relevantes e aplicações do sistema de modelagem;
  8. +
  9. promover o fortalecimento das áreas de modelagem do sistema terrestres nos cursos de pós-graduação;
  10. +
  11. buscar novas parcerias nacionais e internacionais;
  12. +
  13. garantir acesso público e gratuito ao código computacional e instruções de uso pela comunidade;
  14. +
  15. apresentar anualmente um relatório técnico-científico sobre o status de desenvolvimento do modelo comunitário.
  16. +
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Artigo 2

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O Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado terá a seguinte composição:

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Membros internos

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    +
  1. Saulo Ribeiro de Freitas
  2. +
  3. Antonio Ocimar Manzi
  4. +
  5. Caio Augusto dos Santos Coelho
  6. +
  7. Carlos Frederico Bastarz
  8. +
  9. Celso Von Randow
  10. +
  11. Celso Luiz Mendes
  12. +
  13. Chou Sin Chan
  14. +
  15. Haroldo Fraga de Campos Velho
  16. +
  17. João Gerd Zell de Mattos
  18. +
  19. Joaquim Eduardo Rezende Costa
  20. +
  21. Jorge Luís Gomes
  22. +
  23. Karla Maria Longo de Freitas
  24. +
  25. Luciano Ponzi Pezzi
  26. +
  27. Luiz Flávio Rodrigues
  28. +
  29. Paulo Yoshio Kubota
  30. +
  31. Renato Galante Negri
  32. +
  33. Ronald Buss de Souza
  34. +
+ +

Membros convidados

+
    +
  1. Pedro Leite da Silva Dias (IAG/USP)
  2. +
  3. Afonso de Moraes Paiva (COPPE-UFRJ)
  4. +
  5. Antonio Marcos Mendonça (MCTI)
  6. +
  7. Daniel Alejandro Vila (WMO)
  8. +
  9. Elisa Helena Leão Fernandes (FURG)
  10. +
  11. Enio Pereira de Souza (UFCG)
  12. +
  13. Fabricio Pereira Harter (UFPel)
  14. +
  15. Flávia Rodrigues Pinheiro (Marinha do Brasil)
  16. +
  17. Francisco das Chagas Vasconcelos Junior (FUNCEME)
  18. +
  19. Gilberto Ricardo Bonatti (INMET)
  20. +
  21. Ivan Saraiva (CENSIPAM)
  22. +
  23. José Hélio Abreu Nogueira (COMAER)
  24. +
  25. Julia Clarinda Paiva Cohen (UFPA)
  26. +
  27. Luiz Antonio Candido (INPA)
  28. +
  29. Márcia Akemi Yamasoe (IAG/USP)
  30. +
  31. Pedro da Silva Peixoto (IME/USP)
  32. +
  33. Ricardo de Camargo (IAG/USP)
  34. +
  35. Roberto Pinto Souto (LNCC)
  36. +
  37. Vinícius Buscioli Capistrano (UFMS)
  38. +
  39. Yanina García Skabar (SMN- Argentina)
  40. +
+ +

Artigo 3

+

O Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado terá coordenação compartilhada por Saulo Ribeiro de Freitas (membro interno) e Pedro Leite da Silva Dias (membro convidado).

+

Artigo 4

+

O Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado terá prazo de 5 (cinco) anos, renovado por mais 5 (cinco) anos, contados a partir da publicação desta Portaria, para realizar o acompanhamento, desenvolvimento e finalização do modelo para a comunidade nacional.

+

Artigo 5

+

Após a publicação desta Portaria, cabe aos membros definir o estatuto do Comitê cujos parágrafos propostos serão objeto de votação por todos e aprovação por no mínimo 2/3 (dois terços) dos membros.

+

Artigo 6

+

A participação no Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado, de que trata esta Portaria, será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.

+

Artigo 7

+

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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CLEZIO MARCOS DE NARDIN

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+Anexos + +
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+ + + + + + + + + + \ No newline at end of file diff --git a/relatorios/index.html b/relatorios/index.html new file mode 100644 index 0000000..e03bac6 --- /dev/null +++ b/relatorios/index.html @@ -0,0 +1,1220 @@ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ◾Relatórios - Comitê Científico do MONAN + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
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Relatórios

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INPE

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Relatórios produzidos pelo INPE para embasar a escolha do núcleo dinâmico pelo Comitê Científico do MONAN.

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  • Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN (MONAN): Avaliação dos candidatos ao núcleo dinâmico do componente atmosférico (MONAN-ATM) – Recomendação ao Comitê Científico do MONAN. Freitas, S. R. INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, 2023. Acesso aqui;
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  • Relatório Técnico: Perspectivas da Modelagem Numérica dos processos de microfísica de nuvens no Brasil e suas aplicações no modelo comunitário MONAN. Kubota, Paulo Yoshio; Gutierrez, Enver Manuel Amador Ramirez; Rivero, Silvio Nilo Figueroa; Manco, Jhonatan Andres Aguirre; Gomes, Jorge Luis; Bonatti, José Paulo; Chan, Chou Sin; Freitas, Saulo Ribeiro; Souza, Dayana Castilho e Lima, Isabella Talamoni. INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, 2023. Acesso aqui;
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  • Avaliação computacional de núcleos dinâmicos candidatos para o MONAN. Rodrigues, L. F.; Souza, C. R. de; Eiras, D. M. de A.; Khamis, E. G.; Garcia, E. L. M.; Silva, J. M. A. da; Claudio, K. e Souto, R. P. INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, 2023. Acesso aqui.
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Nesta p\u00e1gina encontram-se organizadas as atas das reuni\u00f5es do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN (em portugu\u00eas, Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera), programa institucional do INPE e MCTI para o desenvolvimento do novo modelo comunit\u00e1rio brasileiro do sistema terrestre.

Navegue pelo menu lateral esquerdo para acessar as atas organizadas pela data da reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico.

Para obter mais informa\u00e7\u00f5es, a documenta\u00e7\u00e3o e os c\u00f3digos em desenvolvimento do modelo MONAN, visite https://monanadmin.github.io/.

"},{"location":"anuncios_oportunidades/","title":"An\u00fancios e Oportunidades","text":""},{"location":"anuncios_oportunidades/#anuncios-e-oportunidades","title":"An\u00fancios e Oportunidades","text":""},{"location":"anuncios_oportunidades/#passados","title":"Passados","text":""},{"location":"anuncios_oportunidades/#oportunidade-inscricoes-para-bolsas-pci-em-areas-do-inpe","title":"Oportunidade - Inscri\u00e7\u00f5es para bolsas PCI em \u00e1reas do INPE","text":"
  • T\u00edtulo: Inscri\u00e7\u00f5es para bolsas PCI em \u00e1reas do INPE
  • Resumo: O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) recebe inscri\u00e7\u00f5es para o Programa de Capacita\u00e7\u00e3o Institucional (PCI), no per\u00edodo de 03 a 12 de mar\u00e7o de 2023. Est\u00e3o dispon\u00edveis 41 bolsas que variam de R$ 1.950,00 a R$ 5.200,00, com dura\u00e7\u00e3o de at\u00e9 8 meses. Podem inscrever-se profissionais de \u00e1reas relacionadas a projetos de pesquisa e de desenvolvimento tecnol\u00f3gico do INPE, conforme a Chamada P\u00fablica n\u00ba 01/2023. O objetivo do PCI, programa coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient\u00edfico e Tecnol\u00f3gico (CNPq), \u00e9 apoiar e viabilizar a execu\u00e7\u00e3o de projetos de ci\u00eancia, tecnologia e inova\u00e7\u00e3o nas unidades de pesquisa do Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00e3o (MCTI). No INPE, os bolsistas podem atuar nas suas diversas unidades, laborat\u00f3rios e centros regionais que incluem as \u00e1reas de engenharia e tecnologia espacial, ci\u00eancias espaciais e atmosf\u00e9ricas, observa\u00e7\u00e3o da Terra, previs\u00e3o do tempo e estudos clim\u00e1ticos, ci\u00eancias do sistema terrestre, rastreio e controle, integra\u00e7\u00e3o e testes de sat\u00e9lites.
  • Data: 03 a 12 de mar\u00e7o de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: http://antigo.inpe.br/pci/ ou pelo e-mail: pci.programa@inpe.br
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#mooc-machine-learning-in-weather-climate-workshop-ecmwf","title":"MOOC Machine Learning in Weather & Climate - Workshop ECMWF","text":"
  • T\u00edtulo: MOOC Machine Learning in Weather & Climate
  • Resumo: In this Massive Open Online Course (MOOC) you will explore the application of Machine Learning \u2013 a branch of Artificial Intelligence (AI) \u2013 across the main stages of numerical weather and climate predictions. These range from the acquisition and handling of input observations to their assimilation into models, and finally to forecasting and post-processing. In each element you will uncover both the added value and limitations of Machine Learning.
  • Data: Janeiro a Abril de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://lms.ecmwf.int/pages/index.html
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#workshop-on-machine-learning-for-earth-observation-and-prediction-workshop-ecmwf-esa","title":"Workshop on Machine Learning for Earth Observation and Prediction - Workshop ECMWF-ESA","text":"
  • T\u00edtulo: ECMWF\u2013ESA Workshop on Machine Learning for Earth Observation and Prediction
  • Resumo: O Workshop de Computa\u00e7\u00e3o Aplicada (WorCAP) \u00e9 um evento do programa de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Computa\u00e7\u00e3o Aplicada (CAP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa do Minist\u00e9rio de Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es (MCTI). Existente desde 2000, o WorCAP inicialmente foi um workshop interno para os alunos do programa, depois aberto para a comunidade e finalmente foi evoluindo para um workshop aberto. Em sua 22\u00aa edi\u00e7\u00e3o, o workshop contar\u00e1 com apresenta\u00e7\u00f5es de palestras, minicursos, apresenta\u00e7\u00f5es de trabalhos ou pesquisas em desenvolvimento e um Hackathon. O WorCAP 2022 tem como objetivo promover intera\u00e7\u00f5es e discuss\u00f5es relacionadas \u00e0s linhas de pesquisa CAP entre os participantes (comunidade interna e externa ao INPE) e oferecer conte\u00fado em \u00e1reas correlatas. O evento abrange as \u00e1reas de pesquisa e aplica\u00e7\u00f5es em metodologias, t\u00e9cnicas e ferramentas computacionais aplicadas \u00e0 tecnologia da informa\u00e7\u00e3o, extra\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es, e modelagem computacional.
  • Data: 14 a 17 de Novembro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://events.ecmwf.int/event/304/
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#xxi-encontro-dos-alunos-de-pos-graduacao-em-meteorologia-epgmet-cptecinpe","title":"XXI Encontro dos Alunos de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Meteorologia - EPGMET-CPTEC/INPE","text":"
  • T\u00edtulo: XXI Encontro dos Alunos de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Meteorologia
  • Resumo: Frente \u00e0s mudan\u00e7as no cen\u00e1rio global da pandemia, surge a necessidade de aplicar novos moldes na execu\u00e7\u00e3o de nossos encontros, retomando o contato presencial e transmitindo tamb\u00e9m as palestras por meio do nosso canal no YouTube, sempre mantendo a tradi\u00e7\u00e3o de um evento cient\u00edfico de alto n\u00edvel! Historicamente, al\u00e9m de promover um encontro entre os estudantes de p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o de meteorologia do INPE, abrimos nossas fronteiras para recepcionar estudantes e profissionais da \u00e1rea no pa\u00eds e Brasil afora, em busca de quebrar fronteiras do conhecimento. Para isso, estamos preparando uma programa\u00e7\u00e3o diversa entre palestras, mesas redondas, apresenta\u00e7\u00f5es orais e afins, abordando diferentes temas. Voc\u00ea poder\u00e1 conferir a programa\u00e7\u00e3o online em breve!! Al\u00e9m disso, convidamos voc\u00ea, pesquisador e pesquisadora, a trazer sua participa\u00e7\u00e3o na forma de apresenta\u00e7\u00e3o oral. Voc\u00ea pode conferir os eixos de pesquisa para submiss\u00e3o de trabalhos aqui. A submiss\u00e3o de trabalhos estar\u00e1 dispon\u00edvel em breve aqui nosso site. Fique de olho no prazo! O XXI EPGMET, em sua edi\u00e7\u00e3o comemorativa, lan\u00e7ou a primeira edi\u00e7\u00e3o do Concurso de Fotografia. A participa\u00e7\u00e3o foi t\u00e3o incr\u00edvel e enriquecedora para o nosso evento que decidimos anunciar a sua segunda edi\u00e7\u00e3o! Em breve traremos mais informa\u00e7\u00f5es. Vem fazer parte deste evento incr\u00edvel com a gente!
  • Data: 24 a 27 de Outubro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: http://eventos.cptec.inpe.br/epgmet/
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#workshop-de-computacao-aplicada-worcap-2022-evento-do-programa-de-pos-graduacao-em-computacao-aplicada-do-inpe-pgcap","title":"Workshop de Computa\u00e7\u00e3o Aplicada WorCAP 2022 - Evento do Programa de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Computa\u00e7\u00e3o Aplicada do INPE (PGCAP)","text":"
  • T\u00edtulo: Workshop de Computa\u00e7\u00e3o Aplicada WorCAP 2022
  • Resumo: O Workshop de Computa\u00e7\u00e3o Aplicada (WorCAP) \u00e9 um evento do programa de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Computa\u00e7\u00e3o Aplicada (CAP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa do Minist\u00e9rio de Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es (MCTI). Existente desde 2000, o WorCAP inicialmente foi um workshop interno para os alunos do programa, depois aberto para a comunidade e finalmente foi evoluindo para um workshop aberto. Em sua 22\u00aa edi\u00e7\u00e3o, o workshop contar\u00e1 com apresenta\u00e7\u00f5es de palestras, minicursos, apresenta\u00e7\u00f5es de trabalhos ou pesquisas em desenvolvimento e um Hackathon. O WorCAP 2022 tem como objetivo promover intera\u00e7\u00f5es e discuss\u00f5es relacionadas \u00e0s linhas de pesquisa CAP entre os participantes (comunidade interna e externa ao INPE) e oferecer conte\u00fado em \u00e1reas correlatas. O evento abrange as \u00e1reas de pesquisa e aplica\u00e7\u00f5es em metodologias, t\u00e9cnicas e ferramentas computacionais aplicadas \u00e0 tecnologia da informa\u00e7\u00e3o, extra\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es, e modelagem computacional.
  • Data: 12 a 16 de Setembro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.gov.br/inpe/pt-br/eventos/worcap/2022/programacao
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#challenging-physics-in-seamless-predictions-ecmwf-annual-seminar-2022","title":"Challenging physics in seamless predictions - ECMWF Annual Seminar 2022","text":"
  • T\u00edtulo: Challenging physics in seamless predictions
  • Resumo: In this year's Annual Seminar we will take up the challenges in physics across forecast model resolutions and times scales from the 12-hour 4D-Var window in data assimilation to the seasonal prediction range. Improving these forecasts requires challenging the physics itself, whether it be the underlying processes and their mathematical formulation, scale awareness, interactions between the Earth and the Atmosphere, new observational datasets and/or new forecast products required by the end user.
  • Data: 12 a 16 de Setembro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://events.ecmwf.int/event/300/
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#4th-noaa-workshop-on-leveraging-ai-in-environmental-sciences","title":"4th NOAA Workshop on Leveraging AI in Environmental Sciences","text":"
  • T\u00edtulo: 4th NOAA Workshop on Leveraging AI in Environmental Sciences
  • Resumo: The interactive workshop will be a virtual event to build collaboration and initiate the active development of AI-powered applications and community standards. We invite developers, data scientists, domain experts, social scientists, and downstream users to form small teams around different use cases that are relevant to three themes relevant to NOAA Mission Areas: Fire Weather and Impacts: Fire weather sits at the intersection between terrestrial ecosystems, atmospheric systems, and society. The impacts of fire weather on communities in or near the path of fire progression can be disastrous both in the short and long term. How can we leverage AI and rich environmental data to develop solutions to help diverse stakeholders to better quantify and manage the impact of fire weather? AI for Ocean Conservation: The ocean plays a crucial role in climate and the world\u2019s sustainable development goals. AI has demonstrated great potential in ocean conservation, such as identifying wildlife, detecting marine debris, and monitoring illegal fishing. How can we proliferate AI development for ocean conservation by reducing the barrier of using state-of-the-art AI tools? Interoperable Digital Twin Earth: Digital Twin Earth (DTE) is a digital representation of the complex Earth system that allows us to visualize, monitor, and forecast natural and human activity on the planet. As different agencies and organizations, including NOAA, NASA, ECMWF, and UK Met Office, start to develop various DTE systems, how can we develop an international standard to ensure digital twins are interoperable and easily integrated into other digital twin systems for different socioeconomic sectors?
  • Data: 6 a 9 de Setembro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.noaa.gov/ai/events/4th-noaa-ai-workshop#:~:text=September%206%2D9%2C%202022%3A,powered%20applications%20and%20community%20standards.
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#workshop-sobre-modelagem-dos-oceanos-e-da-criosfera-monan-workshop-cgctdimntinpe","title":"Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera (MONAN)- Workshop CGCT/DIMNT/INPE","text":"
  • T\u00edtulo: Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera (MONAN)
  • Resumo: O Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera pretende discutir sobre os conhecimentos primordiais sobre a din\u00e2mica e os processos f\u00edsicos dos oceanos e da criosfera e sua modelagem num\u00e9rica, no estado da arte, para escalas a n\u00edvel global e regional. A \u00eanfase \u00e9 fazer um balan\u00e7o dos projetos e atividades hist\u00f3rias, atuais e futuras dessa \u00e1rea no INPE e, especialmente, no CPTEC. Com isto, pretende-se descrever, de uma forma geral, o estado atual das metodologias usadas na modelagem num\u00e9rica oce\u00e2nica e da criosfera, e os sistemas observacionais in situ e por sat\u00e9lites \u00fateis para a valida\u00e7\u00e3o de modelos e assimila\u00e7\u00e3o que poderiam ajudar na constru\u00e7\u00e3o da componente de oceano/criosfera do modelo MONAN. O Workshop permitir\u00e1 a oportunidade para o intercambio de ideias, sugest\u00f5es, experi\u00eancias sobre os seguintes t\u00f3picos: Din\u00e2mica oce\u00e2nica e modelagem global; Din\u00e2mica costeira e modelagem regional; Processos ligados ao gelo marinho e modelagem da criosfera; Modelagem de ondas; Modelagem dos ciclos biogeoqu\u00edmicos; Modelagem Acoplada oceano-atmosfera-gelo marinho-ondas; Modelagem de transporte e dispers\u00e3o de \u00f3leo; Sensoriamento remoto dos oceanos; Sistemas observacionais.
  • Data: 18 e 19 de Agosto de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://drive.google.com/file/d/1OORGoQgFt7SWxvq6zVVZSkZJlDgkf4-Q/view?usp=sharing
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#classificacao-de-imagens-via-redes-neurais-profundas-e-grandes-bases-de-dados-para-aplicacoes-aeroespaciais-ideeps-workshop-conjunto-lnccinpeieavunifespitaufscar","title":"Classifica\u00e7\u00e3o de imagens via redes neurais profundas e grandes bases de dados para aplica\u00e7\u00f5es aeroespaciais (IDeepS) - Workshop conjunto LNCC/INPE/IEAv/UNIFESP/ITA/UFSCar","text":"
  • T\u00edtulo: Classifica\u00e7\u00e3o de imagens via redes neurais profundas e grandes bases de dados para aplica\u00e7\u00f5es aeroespaciais (IDeepS)
  • Resumo: O projeto IDeepS \u00e9 apoiado pelo Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica (LNCC/MCTI, Brasil) via recursos do supercomputador SDumont. Pesquisadores e alunos de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto de Estudos Avan\u00e7ados (IEAv), Universidade Federal de S\u00e3o Paulo - Campus S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos (UNIFESP), Instituto Tecnol\u00f3gico de Aeron\u00e1utica (ITA) e Universidade Federal de S\u00e3o Carlos - Campus Sorocaba (UFSCar) participam do projeto. O projeto aborda intelig\u00eancia artificial (IA) para apoiar atividades de sensoriamento remoto e drones.
  • Data: 18 de Agosto de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.gov.br/inpe/pt-br/eventos/workshop-ideeps/2022
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#palestra-na-cerimonia-de-comemoracao-de-aniversario-do-inpe-61-anos-com-dr-saulo-ribeiro-de-freitas","title":"Palestra na Cerim\u00f4nia de Comemora\u00e7\u00e3o de Anivers\u00e1rio do INPE - 61 anos, com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas","text":"
  • T\u00edtulo: MONAN: Um novo paradigma de foco e organiza\u00e7\u00e3o para o avan\u00e7o da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo, clima e ambiente no Brasil
  • Resumo: Prever o clima em diversas escalas \u00e9 um dos maiores desafios t\u00e9cnico-cient\u00edficos enfrentados pela humanidade. As principais raz\u00f5es das dificuldades residem principalmente na intr\u00ednseca natureza ca\u00f3tica da atmosfera e suas interfaces, o sistema de equa\u00e7\u00f5es diferenciais que governa a din\u00e2mica da atmosfera n\u00e3o admite solu\u00e7\u00e3o anal\u00edtica (requer solu\u00e7\u00e3o aproximada em supercomputadores) e impraticabilidade de caracterizar o estado da atmosfera e suas interfaces com exatid\u00e3o. No entanto, com investimento e muita pesquisa, diversos centros internacionais vem avan\u00e7ando na qualidade da previs\u00e3o num\u00e9rica da atmosfera aumentando sua acur\u00e1cia, prazos de previsibilidade e usabilidade. Neste semin\u00e1rio, ser\u00e3o discutidos os elementos b\u00e1sicos da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo e desafios atuais para o seu cont\u00ednuo aprimoramento. Se dar\u00e1 \u00eanfase na apresenta\u00e7\u00e3o do programa MONAN (Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN). O MONAN \u00e9 um programa nacional comunit\u00e1rio capitaneado pelo INPE que prop\u00f5e um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o pa\u00eds no estado-da-arte em previs\u00e3o de tempo, clima e ambiente.
  • Data: 03 de Agosto de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2022/08/aos-61-anos-inpe-homenageia-servidores-e-destaca-conquistas-recentes
  • Observa\u00e7\u00e3o: no v\u00eddeo, a palestra se inicia no tempo 1h25min25s.
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#unifying-innovations-in-forecasting-capabilities-workshop","title":"Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop","text":"
  • T\u00edtulo: Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop
  • Resumo: This summer the Earth Prediction Innovation Center (EPIC), the Unified Forecast System (UFS), and the UFS Research to Operations (R2O) community are coming together to deliver a five-day Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop. Throughout the week, attendees will have the opportunity to explore avenues for their own research development, learn about updates to the UFS, share successes within the scope of contributing the most reliable and accurate forecast modeling system in the world, and voice their thoughts on where our exciting future will go from here. It is the goal of the workshop to engage the greater weather enterprise and academia in the on-going effort to accelerate contributions to the Unified Forecast System. This first-of-its-kind event is your chance to dive into innovations in forecasting.
  • Data: inscri\u00e7\u00f5es at\u00e9 17 de Junho de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://epic.noaa.gov/eventsposts/epic-summer-workshop/
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#minicurso-de-assimilacao-de-dados-com-dr-haroldo-fraga-de-campos-velho","title":"Minicurso de Assimila\u00e7\u00e3o de Dados com Dr. Haroldo Fraga de Campos Velho","text":"
  • Resumo: O mini-curso em DA \u00e9 uma iniciativa do Imperial College London e do INPE. A Profa. Fangxin Fang (Imperial College London) e o pesquisador Dr. Haroldo F. Campos Velho (INPE) s\u00e3o os organizadores do curso. O mini-curso trata de descri\u00e7\u00f5es de v\u00e1rias t\u00e9cnicas de assimila\u00e7\u00e3o de dados (Nudging, filtro de Kalman, m\u00e9todos variacionais, redes neurais) em v\u00e1rias aplica\u00e7\u00f5es (atmosfera, circula\u00e7\u00e3o oce\u00e2nica, hidrologia (rios), ionosfera, polui\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica urbana, din\u00e2mica do Covid-20) - ver documento anexo.
  • Local: O curso ser\u00e1 online - somente!
  • Hor\u00e1rio: O Curso seguir\u00e1 os hor\u00e1rios de Londres
  • Data: 10 a 15 de Julho de 2022
  • Taxa de inscri\u00e7\u00e3o: US$ 491
  • Web-page de registro: https://www.even2.com.br/courseda2022/
  • E-mail para informa\u00e7\u00f5es: Course.UKBR.DA@gmail.com
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#coloquio-do-instituto-de-fisica-da-universidade-federal-de-goias-com-dr-saulo-ribeiro-de-freitas","title":"Col\u00f3quio do Instituto de F\u00edsica da Universidade Federal de Goi\u00e1s com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas","text":"
  • T\u00edtulo: Novo Modelo de Previs\u00e3o Clim\u00e1tica: Previs\u00e3o Num\u00e9rica da Atmosfera e Interfaces no Brasil
  • Resumo: Em sua segunda edi\u00e7\u00e3o, o Col\u00f3quio do IF recebe na pr\u00f3xima quarta-feira (15/06), o pesquisador Saulo R. Freitas, que atua no Centro de Previs\u00e3o do Tempo e Estudos Clim\u00e1ticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O evento ocorre a partir das 12h30 horas, no Anfiteatro do IF2, no C\u00e2mpus Samambaia. Os interessados podem se inscrever no link: even3.com.br/cdif1306. A participa\u00e7\u00e3o vale certificado de horas mediante comprova\u00e7\u00e3o de presen\u00e7a. Ele abordar\u00e1 o tema Previs\u00e3o Num\u00e9rica da Atmosfera e Interfaces no Brasil e discutir\u00e1 os elementos b\u00e1sicos da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo e desafios atuais para o seu cont\u00ednuo aprimoramento. Durante o Col\u00f3quio do IF, ele ir\u00e1 apresentar o programa Model for Ocean-LandAtmosphere Prediction (MONAN), iniciativa nacional e comunit\u00e1ria capitaneada pelo INPE que prop\u00f5e um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o pa\u00eds no estado-da-arte em previs\u00e3o de tempo, clima e ambiente.
  • Data: 15 de Junho de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.if.ufg.br/n/155623-coloquio-do-if-evento-aborda-novo-modelo-para-previsao-climatica
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#workshop-de-parametrizacoes-fisicas-do-modelo-bam","title":"Workshop de Parametriza\u00e7\u00f5es F\u00edsicas do Modelo BAM","text":"
  • T\u00edtulo: Workshop de Parametriza\u00e7\u00f5es F\u00edsicas do Modelo BAM
  • Resumo: Workshop de Parametriza\u00e7\u00f5es F\u00edsicas do Modelo BAM O Workshop de Parametriza\u00e7\u00f5es F\u00edsicas do modelo BAM ser\u00e1 fundamental para discutir as parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas desenvolvidas e implementadas na DIMNT/INPE, ampliar a vis\u00e3o dos processos f\u00edsicos representados nas parametriza\u00e7\u00f5es, bem como seus impactos nas previs\u00f5es de tempo e clima. O evento visa propor uma vis\u00e3o geral da metodologia que poder\u00e1 ser adotada no desenvolvimento do modelo MONAN.
  • Data: 6 a 8 de Junho de 2022
  • E-mail para informa\u00e7\u00f5es: paulo.kubota@inpe.br
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#3rd-acmieee-international-conference-on-automation-of-software-test","title":"3rd ACM/IEEE International Conference on Automation of Software Test","text":"
  • T\u00edtulo: 3rd ACM/IEEE International Conference on Automation of Software Test
  • Resumo: Software pervasiveness in both industry and digital society, as well as the proliferation of Artificial Intelligence (AI) technologies are continuously leading to emerging needs from both software producers and consumers where infrastructures, software components, and applications aim to hide their increasing complexity in order to appear more human-centric. In this context, the potential risk from design errors, poor integrations, and time-consuming engineering phases can result in unreliable solutions that can barely meet their intended objectives. In order to tackle these issues, software testing automation aims at finding solutions to automatically test any concept of software This discipline has produced noteworthy research in the last decade and AST continues with a long record of international scientific forums on methods and solutions to automate software testing. This year AST 2022 is focusing on the special theme: \"Software Quality and Trustworthy AI\".
  • Data: 17 e 18 de Maio de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://conf.researchr.org/home/ast-2022
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#seminario-na-computacao-aplicadainpe-com-dr-saulo-ribeiro-de-freitas","title":"Semin\u00e1rio na Computa\u00e7\u00e3o Aplicada/INPE com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas","text":"
  • T\u00edtulo: MONAN: Um novo paradigma de foco e organiza\u00e7\u00e3o para o avan\u00e7o da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo, clima e ambiente no Brasil
  • Resumo: Prever o clima em diversas escalas \u00e9 um dos maiores desafios t\u00e9cnico-cient\u00edficos enfrentados pela humanidade. As principais raz\u00f5es das dificuldades residem principalmente na intr\u00ednseca natureza ca\u00f3tica da atmosfera e suas interfaces, o sistema de equa\u00e7\u00f5es diferenciais que governa a din\u00e2mica da atmosfera n\u00e3o admite solu\u00e7\u00e3o anal\u00edtica (requer solu\u00e7\u00e3o aproximada em supercomputadores) e impraticabilidade de caracterizar o estado da atmosfera e suas interfaces com exatid\u00e3o. No entanto, com investimento e muita pesquisa, diversos centros internacionais vem avan\u00e7ando na qualidade da previs\u00e3o num\u00e9rica da atmosfera aumentando sua acur\u00e1cia, prazos de previsibilidade e usabilidade. Neste semin\u00e1rio, ser\u00e3o discutidos os elementos b\u00e1sicos da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo e desafios atuais para o seu cont\u00ednuo aprimoramento. Se dar\u00e1 \u00eanfase na apresenta\u00e7\u00e3o do programa MONAN (Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN). O MONAN \u00e9 um programa nacional comunit\u00e1rio capitaneado pelo INPE que prop\u00f5e um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o pa\u00eds no estado-da-arte em previs\u00e3o de tempo, clima e ambiente.
  • Data: 12 de Maio de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.facebook.com/PGCAPINPE/photos/a.322786695163393/1154753311966723/
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#coloquio-no-lncc-com-dr-pedro-leite-da-silva-dias","title":"Col\u00f3quio no LNCC com Dr. Pedro Leite da Silva Dias","text":"
  • T\u00edtulo: Requisitos para o desenvolvimento do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado
  • Resumo: A comunidade cient\u00edfica brasileira que se dedica aos estudos sobre o clima e tempo h\u00e1 anos vem discutindo a organiza\u00e7\u00e3o de em esfor\u00e7o nacional visando a constru\u00e7\u00e3o de um sistema computacional eficiente, bem documentado e que permita o desenvolvimento de estudos com enfoque acad\u00eamico e que tamb\u00e9m possa ser usado para as atividades operacionais de previs\u00e3o de tempo/clima e suas aplica\u00e7\u00f5es setoriais (por ex., agroneg\u00f3cio, energia, defesa civil, defesa nacional, meio ambiente, etc.). Trata-se de um enorme esfor\u00e7o que requer a modelagem de um sistema multif\u00edsica, multiescala e de enorme dimens\u00e3o. Trata-se de um grande esfor\u00e7o que envolve experientes cientistas de diversas \u00e1reas do conhecimento associados a programas de forma\u00e7\u00e3o de pessoal com perfil t\u00e9cnico e de pesquisa b\u00e1sica e aplicada. Buscou-se, na formula\u00e7\u00e3o do programa, enfatizar alguns aspectos do problema que sejam particularmente relevantes para a melhoria da qualidade das previs\u00f5es no Brasil, tendo em vista as peculiaridades da superf\u00edcie terrestre e dos ecossistemas locais, dos aspectos da circula\u00e7\u00e3o oce\u00e2nica e atmosf\u00e9rica que influencia o tempo e clima no Brasil. Nesta palestra ser\u00e3o apresentados: formalismo te\u00f3rico do problema, an\u00e1lise dos componentes, interdepend\u00eancias e os requisitos computacionais para a solu\u00e7\u00e3o do problema em computadores de alto desempenho, massivamente paralelos.
  • Data: 25 de Outubro de 2021
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.gov.br/lncc/pt-br/assuntos/eventos/seminarios/modelo-comunitario-do-sistema-terrestre-unificado
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#escape-2-final-dissemination-workshop","title":"ESCAPE-2 Final Dissemination Workshop","text":"
  • T\u00edtulo: ESCAPE-2 Final Dissemination Workshop
  • Data: 3 de Setembro de 2021
  • Resumo: The EU H2020-funded project ESCAPE-2 develops world-class, extreme-scale computing capabilities for European operational numerical weather and climate prediction systems. It continues the pioneering work of the ESCAPE project. The project aims to attack all three sources of enhanced computational performance at once, namely developing and testing bespoke numerical methods that optimally trade off accuracy, resilience and performance, developing generic programming approaches that ensure code portability and performance portability, testing performance on HPC platforms offering different rocessor technologies. The Final Dissemination Workshop will present the results of the project together with relevant initiatives from international actors. The workshop will be held online, registration is not required.
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.hpc-escape2.eu/outreach/events/escape-2-final-dissemination-workshop
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#7th-jedi-academy","title":"7th JEDI Academy","text":"
  • T\u00edtulo: 7th JEDI Academy (Virtual)
  • Data: 4 a 8 de Outubro de 2021
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.jcsda.org/events/2021/10/4/additional-jedi-academy
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#19th-workshop-on-high-performance-computing-in-meteorology","title":"19th Workshop on high performance computing in meteorology","text":"
  • T\u00edtulo: Towards Exascale Computing in Numerical Weather Prediction (NWP)
  • Data: 20 a 24 de Setembro de 2021
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://events.ecmwf.int/event/169/
"},{"location":"anuncios_oportunidades/#wcrp-wwrp-symposium-on-data-assimilation-and-reanalysis","title":"WCRP-WWRP Symposium on Data Assimilation and Reanalysis","text":"
  • T\u00edtulo: WCRP-WWRP Symposium on Data Assimilation and Reanalysis
  • Data: 13 de Setembro de 2021
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://symp-bonn2021.sciencesconf.org/
  1. Brasileiros tem um abatimento na taxa: precisa enviar e-mail para solicitar o \"b\u00f4nus\" da taxa de inscri\u00e7\u00e3o no e-mail de informa\u00e7\u00e3o pelo e-mail do curso: Course.UKBR.DA@gmail.com. O \"b\u00f4nus\" da taxa de inscri\u00e7\u00e3o \u00e9 v\u00e1lido at\u00e9 30/Junho/2022.\u00a0\u21a9

"},{"location":"ata_cc_03_agosto_2023/","title":"\u25fe03 de Agosto de 2023","text":""},{"location":"ata_cc_03_agosto_2023/#03-de-agosto-de-2023","title":"03 de Agosto de 2023","text":""},{"location":"ata_cc_03_agosto_2023/#ata-0012023-revisao-002","title":"ATA 001/2023 - Revis\u00e3o 002","text":"Informa\u00e7\u00f5es Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONANHist\u00f3rico de Revis\u00f5esParticipa\u00e7\u00f5esRegistro
  • Preparado por: Gilson de Paula e Silva - assessor administrativo e Carlos Frederico Bastarz - relator
  • 03 de Agosto de 2023

Coordena\u00e7\u00e3o: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

REVIS\u00c3O DATA DA REVIS\u00c3O ALTERA\u00c7\u00d5ES R000 05/05/2022
  • Vers\u00e3o inicial por Gilson Silva/INPE
R001 15/05/2022
  • Expans\u00e3o e revis\u00e3o geral por Carlos Bastarz/INPE
R002 16/05/2022
  • Inclus\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es por Carlos Bastarz/INPE

Membros Participantes

  • Brasil

    • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Augusto dos Santos Coelho, Carlos Frederico Bastarz (ausente), Celso Mendes (ausente), Celso Von Randow, Chou Sin Chan, Haroldo Fraga de Campos Velho, Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos, Joaquim Eduardo Rezende Costa (ausente), Jorge Lu\u00eds Gomes, Luciano Ponzi Pezzi, Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Renato Galante Negri, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
    • INMET: Francisco Quixaba Filho (ausente), Gilberto Ricardo Bonatti.
    • UFCG: Enio Pereira de Souza.
    • CENSIPAM: Ivan Saraiva (ausente).
    • ITA: Jairo Panetta (ausente).
    • INPA: Luiz Antonio Candido (ausente).
    • UFSM: Ot\u00e1vio Acevedo (ausente).
    • USP: M\u00e1rcia Akemi Yamasoe (ausente), Pedro Leite da Silva Dias, Pedro da Silva Peixoto, Ricardo de Camargo.
    • LNCC: Roberto P. Souto.
    • UFMS: Vin\u00edcius Buscioli Capistrano.
    • MB: Fl\u00e1via Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
    • UFPA: J\u00falia Clarinda Paiva Cohen.
    • UFRJ: Afonso Paiva.
    • MCTI: Antonio Marcos Mendon\u00e7a.
    • FAB: Jos\u00e9 H\u00e9lio Abreu Nogueira.
    • UFPel: Fabr\u00edcio H\u00e4rter.
    • UECE: Alexandre Ara\u00fajo Costa (ausente).
    • FUNCEME: Francisco das Chagas Vasconcelos J\u00fanior (ausente).
  • Argentina

    • SMN: Yanina Garc\u00eda Skabar.

Participantes Convidados

  • INPE: Ariane Frassoni Dos Santos De Mattos, Gilvan Sampaio de Oliveira.
  • UFSM: Rafael Maroneze.

Local, Data e Hora

  • Plataforma Cisco WebEx
  • 03 de Agosto de 2023, das 14:00 horas \u00e0s 16:00 horas

Link da grava\u00e7\u00e3o

  • https://youtu.be/pBdrKYZKR5Q

Reposit\u00f3rio das apresenta\u00e7\u00f5es

  • https://drive.google.com/drive/folders/1VTPeeykRucpb6g2tlZERcznkAB7Ip83p?usp=sharing

Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera. \u00c0s 14h00 do dia 03 de agosto de 2023, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), USP (Universidade de S\u00e3o Paulo), LNCC (Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), UFPA (Universidade Federal do Par\u00e1), UFPel (Universidade Federal de Pelotas), UECE (Universidade Estadual do Cear\u00e1), FAB (For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira), MB (Marinha do Brasil), MCTI (Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es) e SMN (Servi\u00e7o de Meteorol\u00f3gico Nacional da Argentina). Com o objetivo avan\u00e7ar com os trabalhos e discuss\u00f5es do Comit\u00ea Cient\u00edfico (CC) e \u00e0 tomada de decis\u00e3o sobre ado\u00e7\u00e3o do modelo MPAS (Model for Prediction Across Scales) como n\u00facleo din\u00e2mico atmosf\u00e9rico do MONAN (Model for Ocean-laNd-Atmosphere-predictioN). Esta ata registra a mem\u00f3ria da reuni\u00e3o realizada e congrega as informa\u00e7\u00f5es inseridas no chat, como links e outras informa\u00e7\u00f5es pertinentes \u00e0s discuss\u00f5es realizadas. Seguindo a abertura da reuni\u00e3o, conduzida pelos coordenadores institucionais Saulo Freitas/INPE e Pedro Dias/USP, este documento est\u00e1 orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas, durante a sua apresenta\u00e7\u00e3o.

Ao iniciar a 9\u00aa Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN, Saulo Freitas d\u00e1 as boas vindas a todos os participantes e anuncia os itens a serem discutidos durante a reuni\u00e3o do CC do MONAN. Ressalta e agradece a participa\u00e7\u00e3o de Gilvan Sampaio, Coordenador da Coordena\u00e7\u00e3o-Geral de Ci\u00eancias da Terra CGCT do INPE e Antonio Mendon\u00e7a, representando o MCTI. A seguir, Saulo Freitas informa que far\u00e1 uma breve explana\u00e7\u00e3o da pauta, anunciar\u00e1 os novos membros e far\u00e1 uma breve retrospectiva das a\u00e7\u00f5es realizadas para o desenvolvimento do MONAN, inclusive, no sentido de obter recursos para o programa. Na sequ\u00eancia ser\u00e1 apresentada a preposi\u00e7\u00e3o de ado\u00e7\u00e3o do MPAS do NCAR (National Center for Atmospheric Research), como base para suportar o n\u00facleo din\u00e2mico da componente atmosf\u00e9rica do MONAN; iniciando, com duas apresenta\u00e7\u00f5es, uma sobre os aspectos computacionais por Luiz Fl\u00e1vio/INPE e outra sobre a avalia\u00e7\u00e3o dos aspectos de f\u00edsicas pela Ariane Frassoni/INPE. Conclu\u00eddas as apresenta\u00e7\u00f5es, ser\u00e1 aberta discuss\u00e3o geral do CC, visando \u00e0 tomada de decis\u00e3o e a confirma\u00e7\u00e3o do CC para a ado\u00e7\u00e3o do MPAS como n\u00facleo din\u00e2mico da componente atmosf\u00e9rica do MONAN. Saulo Freitas falar\u00e1 tamb\u00e9m sobre o planejamento de atividades para os pr\u00f3ximos meses. Para finalizar, o pesquisador Pedro Peixoto/USP anunciar\u00e1 o Curso de M\u00e9todos de Volumes Finitos para Modelos Globais Multiescala com foco no MPAS, que ministrar\u00e1 para comunidade e, ent\u00e3o, discutiremos os detalhes daquele que deve ser o primeiro curso no \u00e2mbito do MONAN para entendimento s\u00f3lido do MPAS.

"},{"location":"ata_cc_03_agosto_2023/#pauta-1-novos-membros-e-atualizacoes-gerais","title":"Pauta 1 - Novos Membros e atualiza\u00e7\u00f5es gerais","text":"

Saulo Freitas cumprimenta e d\u00e1 boas vindas aos novos membros do CC do MONAN: 1. Yanina Garc\u00eda Skabar, Diretora de Produtos de Modelagem Ambiental e de Sensoriamento Remoto da Diretoria Nacional de Ci\u00eancia e Inova\u00e7\u00e3o em Produtos e servi\u00e7os do Servi\u00e7o Meterol\u00f3gico Nacional (SMN) da Argentina; 2. Fabricio Pereira H\u00e4rter da UFPel, representando as universidades do sul do Brasil. Como Ot\u00e1vio Acevedo est\u00e1 nos Estados Unidos, \u00e9 importante o Fabr\u00edcio H\u00e4rter possa assumir essa posi\u00e7\u00e3o; 3. Gilson de Paula e Silva como Secret\u00e1rio Executivo na Assessoria Executiva ao Programa MONAN. Saulo Freitas agradece pela participa\u00e7\u00e3o dos pesquisadores Rafael Maroneze da UFSM, como convidado e representando o pesquisador Ot\u00e1vio Acevedo. Saulo Freitas comenta que os pesquisadores recentemente publicaram um artigo cient\u00edfico sobre nova parametriza\u00e7\u00e3o de turbul\u00eancia, algo promissor para testes no \u00e2mbito do MONAN. Referente a FUNCEME, informa que os pesquisadores Alexandre Ara\u00fajo e Francisco Vasconcelos, que n\u00e3o puderam participar desta reuni\u00e3o em raz\u00e3o de suas agendas.

"},{"location":"ata_cc_03_agosto_2023/#pauta-2-acoes-realizadas-em-busca-de-recursos-para-o-projeto-do-monan","title":"Pauta 2 - A\u00e7\u00f5es realizadas em busca de recursos para o projeto do MONAN","text":"

Saulo Freitas faz um resumo das a\u00e7\u00f5es realizadas no \u00e2mbito do MONAN. Ressalta que o CC do MONAN foi criado em 2021, com a participa\u00e7\u00e3o de diversas institui\u00e7\u00f5es nacionais e que agora conta tamb\u00e9m com a participa\u00e7\u00e3o do SMN da Argentina. A inten\u00e7\u00e3o \u00e9 dar abertura para os demais centros meteorol\u00f3gicos e de pesquisas da Am\u00e9rica do Sul e da Am\u00e9rica Latina, de modo que o MONAN seja um sistema para as Am\u00e9ricas, trabalhando nessas regi\u00f5es. Essa \u00e9 a nona reuni\u00e3o do CC, o desenvolvimento do MONAN est\u00e1 no planejamento estrat\u00e9gico do INPE e foi reconhecido como projeto institucional do MCTI, com or\u00e7amento e dura\u00e7\u00e3o de 10 anos. Houve uma reorganiza\u00e7\u00e3o interna do INPE com foco no MONAN para o desenvolvimento da modelagem num\u00e9rica para ser a base da nova gera\u00e7\u00e3o de produtos num\u00e9ricos. Desde o momento de sua cria\u00e7\u00e3o, j\u00e1 foram realizados cinco workshops internos \u00e0 DIMNT (Divis\u00e3o de Modelagem Num\u00e9rica do sistema Terrestre) da CGCT/INPE, envolvendo como temas a atmosfera, os oceanos e a criosfera e a assimila\u00e7\u00e3o de dados, preparando o INPE internamente para o MONAN. Sendo o MONAN um projeto institucional do MCTI, no or\u00e7amento atual de 2023, foram solicitados R$ 5 milh\u00f5es, por\u00e9m, foram aprovados apenas R$ 96.000,00. Por essa raz\u00e3o os recursos s\u00e3o muito escassos, principalmente, para envolver a toda a comunidade nacional. O que foi colocado \u00e9 que no pr\u00f3ximo PPA (Plano Pluri Anual) 2024, ser\u00e3o alocados R$ 6 milh\u00f5es e a partir de ent\u00e3o, R$ 6 milh\u00f5es anuais, e o compromisso \u00e9 que 50% do or\u00e7amento do MONAN, seja destinado para comunidade nacional atrav\u00e9s de editais do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient\u00edfico e Tecnol\u00f3gico).

Saulo Freitas comenta tamb\u00e9m sobre o Projeto RISC (Renova\u00e7\u00e3o da Infraestrutura de SuperComputa\u00e7\u00e3o) e informa que h\u00e1 dificuldades de acesso aos recursos financeiros para compra do novo supercomputador, mas que, apesar disso, o processo est\u00e1 em andamento. Saulo Freitas comenta tamb\u00e9m sobre a reprova\u00e7\u00e3o da proposta para instituir o MONAN como um INCT (Instituto Nacional de Ci\u00eancia e Tecnologia). Acrescenta que houveram tamb\u00e9m v\u00e1rias a\u00e7\u00f5es junto ao CNPq, MCTI e CAPES (Coordenadoria de Aperfei\u00e7oamento de Pessoal de N\u00edvel Superior) para obter apoio e que toda essa busca por recursos culminou com uma reuni\u00e3o com a SEPPE (Secretaria de Pol\u00edticas e Programas Estrat\u00e9gicos) do MCTI. Nesta reuni\u00e3o, realizada em 23 de junho de 2023, participaram os pesquisadores Osvaldo Luiz Leal de Moraes, diretor do Departamento de Clima e Sustentabilidade do MCTI, Ricardo Magnus Osorio Galv\u00e3o, presidente do CNPq, Olival Freire Junior, diretor cient\u00edfico do CNPq, Clezio Marcos de Nardin, diretor do INPE, Gilvan Sampaio de Oliveira, coordenador da CGCT/INPE, Saulo Ribeiro de Freitas coordenador da DIMNT-CGCT/INPE e os pesquisadores Pedro da Silva Dias, J\u00falia Clarinda Paiva Cohen, Fabr\u00edcio Pereira H\u00e4rter, Enio Pereira Souza, M\u00e1rcia Akemi Yamasoe, Vin\u00edcius Buscioli Capistrano, Karla Maria Longo de Freitas e o assessor administrativo do MONAN, Gilson de Paula e Silva. Nesta reuni\u00e3o, para a qual foram chamados todos representantes da comunidade acad\u00eamica das cinco regi\u00f5es do pa\u00eds, foi feita uma exposi\u00e7\u00e3o detalhada do projeto do MONAN e qual \u00e9 a demanda para o projeto do modelo. Nesta reuni\u00e3o foi proposta uma nova a\u00e7\u00e3o para o PPA 2024-2027. Uma proposta para criar uma plataforma computacional para pesquisa e inova\u00e7\u00e3o em tempo, clima e meio ambiente para o Brasil, baseada no MONAN, al\u00e9m da estrutura computacional idealizada pelo CENAPAD1 (Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho) e o LNCC, como centros de processamento de alto desempenho. Uma plataforma de servi\u00e7o de supercomputa\u00e7\u00e3o para acesso da comunidade nacional ao servi\u00e7o de computa\u00e7\u00e3o de alto desempenho para poder participar efetivamente do desenvolvimento, das aplica\u00e7\u00f5es e uso do MONAN. Essa proposta se alinha muito bem com as diretrizes b\u00e1sicas do novo governo no PPA, com redu\u00e7\u00e3o de assimetrias regionais, foco em implanta\u00e7\u00e3o de sistemas multiusu\u00e1rios, forma\u00e7\u00e3o de recursos humanos e aplica\u00e7\u00f5es de ci\u00eancia e tecnologia para a sustentabilidade na quest\u00e3o ambiental. Uma das ideias \u00e9 a cria\u00e7\u00e3o de um novo CENAPAD, mas tamb\u00e9m instrumentar e modernizar os CENAPADs que existe atualmente, priorizando as regi\u00f5es Norte e Nordeste. Al\u00e9m disso, na reuni\u00e3o foram feitas requisi\u00e7\u00f5es para programas de inicia\u00e7\u00e3o cientifica, mestrado, doutorado, bolsas de p\u00f3s-doutorado no exterior (para aperfei\u00e7oamento de jovens pesquisadores) e recursos para um plano cient\u00edfico de treinamento, al\u00e9m de infraestrutura e equipamentos de inform\u00e1tica para os membros.

Na sequ\u00eancia, Saulo Freitas convida Gilvan Sampaio para falar sobre o PPA. Gilvan Sampaio destaca que foram feitas tentativas de negocia\u00e7\u00e3o de uma nova a\u00e7\u00e3o no PPA. Embora bem recebido pelo MCTI, quando chegou a proposta no Minist\u00e9rio do Planejamento, houveram v\u00e1rios questionamentos e a perspectiva nesse momento \u00e9 de que n\u00e3o haveria aumento do or\u00e7amento com uma nova a\u00e7\u00e3o, que isso acabaria por repartir o recurso j\u00e1 existente com uma eventual nova a\u00e7\u00e3o. Como j\u00e1 existe um or\u00e7amento para o MONAN vigente na LOA (Lei Or\u00e7ament\u00e1ria Anual) 2023, seria melhor pleitear o aumento do or\u00e7amento na PLOA (Projeto de Lei Or\u00e7ament\u00e1ria Anual) 2024, e trabalhar de agora at\u00e9 2024. Gilvan Sampaio acrescenta que \u00e9 necess\u00e1rio aguardar o quantitativo da PLOA 2024 para saber se foi contemplado ou n\u00e3o. Adicionalmente, Saulo Freitas comenta sobre a import\u00e2ncia dessa a\u00e7\u00e3o junto ao MCTI, para consecu\u00e7\u00e3o desse or\u00e7amento e viabilizar a plataforma anteriormente mencionada. Saulo Freitas complementa dizendo que \u00e9 importante viabilizar a plataforma de acesso aos recursos computacionais para permitir que as universidades do pa\u00eds possam contribuir para o desenvolvimento do MONAN.

"},{"location":"ata_cc_03_agosto_2023/#pauta-3-proposta-de-adocao-do-mpasncar-como-a-base-da-estrutura-de-dados-e-da-dinamica-da-componente-atmosferica-do-monan","title":"Pauta 3 - Proposta de ado\u00e7\u00e3o do MPAS/NCAR como a base da estrutura de dados e da din\u00e2mica da componente atmosf\u00e9rica do MONAN","text":"

Saulo Freitas anuncia as apresenta\u00e7\u00f5es a serem feitas dentro desta pauta e convida Luiz Fl\u00e1vio para apresentar o relat\u00f3rio da avalia\u00e7\u00e3o dos candidatos dos aspectos computacionais dos cores din\u00e2micos testados. Luiz Fl\u00e1vio inicia a sua apresenta\u00e7\u00e3o, agradece aos membros da equipe que trabalharam nas avalia\u00e7\u00f5es. Cita os tecnologistas Denis Magalh\u00e3es de Almeida Eiras, Eduardo Georges Khamis, Carlos Renato de Souza, Jo\u00e3o Messias da Silva do GCC (Grupo de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica) do INPE, al\u00e9m dos colaboradores do LNCC, Roberto P. Souto e Eduardo Lucio Mendes Garcia.

"},{"location":"ata_cc_03_agosto_2023/#avaliacao-dos-requisitos-de-qualidade-de-software-dos-nucleos-dinamicos-gcc","title":"Avalia\u00e7\u00e3o dos Requisitos de Qualidade de Software dos N\u00facleos Din\u00e2micos (GCC)","text":"

Luiz Fl\u00e1vio esclarece que o foco s\u00e3o os requisitos de qualidade do software, que s\u00e3o fundamentais para dar sobrevida para o software. Acrescenta que costuma tomar por refer\u00eancia o SCD-1 (Sat\u00e9lite de Coleta de Dados-1) do Brasil, que bateu o recorde como o mais velho sat\u00e9lite no espa\u00e7o, com 30 anos de servi\u00e7o. Comenta que isso foi poss\u00edvel devido \u00e0 preocupa\u00e7\u00e3o com a qualidade dos softwares, nos quais foram empregados m\u00e9todos, processos, t\u00e9cnicas e padr\u00f5es que garantiram as qualidades e os seus controles de qualidades. Luiz Fl\u00e1vio acrescenta que \u00e9 com esse cuidado que est\u00e3o trabalhando no MONAN. Luiz Fl\u00e1vio explica que para isso, o primeiro passo foi determinar um documento t\u00e9cnico normativo. A vers\u00e3o apresentada \u00e9 referente a 2023, mas h\u00e1 uma vers\u00e3o mais nova, que est\u00e1 recebendo atualiza\u00e7\u00f5es devido ao acordo de colabora\u00e7\u00e3o com NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) e o NCAR. Esse documento cont\u00e9m o padr\u00e3o de codifica\u00e7\u00e3o a ser usado no MONAN para melhorar a qualidade de software, al\u00e9m da forma como o c\u00f3digo deve ser documentado internamente e como deve ser a sua estrutura interna. Acrescenta que, com esses padr\u00f5es, foi poss\u00edvel avaliar cada um dos n\u00facleos din\u00e2micos testados e determinar \u00e9 o que mais se adequa aos requisitos de software do MONAN. Comenta que todos os n\u00facleos din\u00e2micos ainda tem desenvolvimentos a serem realizados, mas que apesar disso, \u00e9 necess\u00e1rio saber qual deles \u00e9 mais compat\u00edvel com o atual do estado da arte do desenvolvimento e qualidade de software.

No contexto da qualidade de software, Luiz Fl\u00e1vio cita os principais fundamentos da ISO9126, que trata da qualidade interna e externa do softwares, al\u00e9m de aspectos relacionados com a funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, efici\u00eancia, performance, manutenibilidade e portabilidade de software. Comenta que o GCC focou nos aspectos de performance, efici\u00eancia, comportamento do modelo em rela\u00e7\u00e3o ao tempo (se \u00e9 r\u00e1pido, se \u00e9 lento), custo computacional, se tem conformidade com padr\u00f5es atuais de efici\u00eancia de software, a manutenibilidade (se \u00e9 f\u00e1cil de entender, modificar), se \u00e9 est\u00e1vel e se tem conformidade com nosso padr\u00e3o. Sobre a portabilidade, cita que h\u00e1 muitas m\u00e1quinas com processadores diferentes, compiladores diferentes, e que \u00e9 sabido que, que quando migra-se de uma maquina para outra, em geral, \u00e9 necess\u00e1rio adequar o software para a nova m\u00e1quina. Acrescenta que esse \u00e9 um problema comum, que continuar\u00e1 ocorrendo, porque as m\u00e1quinas evoluem muito rapidamente. O GAM (Grupo de Avalia\u00e7\u00e3o de Modelos) da DIMNT, liderado pela Ariane Frassoni, ficou de analisar os aspectos de funcionalidade, confiabilidade e usabilidade do modelo.

Sobre a escolha n\u00facleo din\u00e2mico do MONAN, considerando os crit\u00e9rios de qualidade de software e os requisitos n\u00e3o funcionais, Luiz Fl\u00e1vio informa que foram escolhidas ferramentas livres e de c\u00f3digo aberto para os testes com os n\u00facleos din\u00e2micos. Luiz Fl\u00e1vio acrescenta que escolheram o MPAS do NCAR, que a maioria das pessoas conhecem e que tem a possibilidade de regionaliza\u00e7\u00e3o. Comenta que os modelos GEF (Global Eta Framework), baseado no modelo Eta do CPTEC e o FV3, adotado atualmente pela NOAA, trabalham com uma grade em forma de esfera cubada e que tamb\u00e9m podem ser regionalizados. Comenta que, esses tr\u00eas modelos, por volta de 2014, tinham sido avaliados pela NOAA para escolha do seu novo n\u00facleo din\u00e2mico. Com isso, decidiu-se focar nos n\u00facleos din\u00e2micos desses tr\u00eas modelos, desconsiderando as parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas e avaliar como os n\u00facleos din\u00e2micos se comportam com rela\u00e7\u00e3o a qualidade do software.

Sobre a forma como os testes e avalia\u00e7\u00f5es foram conduzidos, Luiz Fl\u00e1vio cita as dificuldades enfrentadas em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 infraestrutura. Comenta que, infelizmente, o supercomputador do CPTEC est\u00e1 funcionando com limita\u00e7\u00f5es, mas que em breve dever\u00e1 ser levantado novamente por meio de um projeto. Cita que durante as avalia\u00e7\u00f5es, n\u00e3o foi poss\u00edvel utilizar todos n\u00f3s do supercomputador devido ao uso pela opera\u00e7\u00e3o do CPTEC. Acrescenta que foi utilizado o cluster Egeon (m\u00e1quina Dell adquirida pelo CPTEC em 2022), que conta com 33 n\u00f3s com duas CPUs AMD Epyc cada. Cita tamb\u00e9m a utiliza\u00e7\u00e3o do cluster Minerva, que foi cedido pela Dell para testes (ficam registrados publicamente os agradecimentos \u00e0 Dell pela concess\u00e3o da m\u00e1quina para testes). Esta m\u00e1quina conta com 64 n\u00f3s, muito parecidos com esses n\u00f3s do cluster Egeon do CPTEC. Acrescenta que tamb\u00e9m utilizaram o cluster Rattler que possui 7 n\u00f3s com GPU (cada n\u00f3 com 2 CPUs AMD Epyc e 4 GPUs NVIDIA A100). Luiz Fl\u00e1vio menciona que apesar dos 7 n\u00f3s dispon\u00edveis, conseguiram utilizar mais n\u00f3s.

Luiz Fl\u00e1vio continua sua apresenta\u00e7\u00e3o apresentando os resultados das avalia\u00e7\u00f5es realizadas. Na avalia\u00e7\u00e3o da manutenibilidade, cita que foram examinados aspectos como a analisabilidade para identificar a facilidade de diagn\u00f3stico de problemas e a capacidade de compreender e identificar falhas no software, al\u00e9m da facilidade de modificar c\u00f3digos. Destacou a import\u00e2ncia da documenta\u00e7\u00e3o abrangente, de forma a permitir a compreens\u00e3o clara das estruturas de la\u00e7os e fun\u00e7\u00f5es (modificabilidade). Cita tamb\u00e9m que a reusabilidade foi analisada quanto \u00e0 possibilidade de se reutilizar o software facilmente e sua estabilidade, em que a estabilidade n\u00e3o se restringe ao modelo n\u00e3o falhar, mas sim \u00e0 capacidade de altera\u00e7\u00f5es n\u00e3o causarem efeitos colaterais negativos. Acrescenta que foram identificadas caracter\u00edsticas que podem causar efeitos colaterais graves. Na testabilidade, menciona que considerou-se a capacidade de isolar o software para testes, empregando m\u00e9tricas como a complexidade ciclom\u00e1tica de McCabe e m\u00e9tricas de software da RADC (Rome Air Development Center). Foram utilizadas ferramentas abertas, adaptadas para atender \u00e0s necessidades de avalia\u00e7\u00e3o do GCC e com os detalhes presentes no documento no reposit\u00f3rio GitHub do monanadmin2.

Luiz Fl\u00e1vio comenta que a qualidade do software foi avaliada, sendo os resultados detalhados no documento a ser publicado na Biblioteca do INPE. Cita que os tr\u00eas modelos foram analisados em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s subcaracter\u00edsticas de manutenibilidade. O modelo GEF, devido \u00e0 falta de recursos, teve a pior performance e foi abandonado, concentrando-se nos outros dois. A compara\u00e7\u00e3o entre os modelos FV3 e MPAS revelou que o MPAS apresentou vantagens em termos da analisabilidade e estabilidade. A usabilidade foi similar entre os dois, com um ligeiro benef\u00edcio para o FV3 em termos de estabilidade nas m\u00e9tricas. O MPAS demonstrou ligeira vantagem em testabilidade. Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 portabilidade, foram verificadas quest\u00f5es de interdepend\u00eancia em diferentes arquiteturas, avaliando adaptabilidade e capacidade de instala\u00e7\u00e3o, considerando a confiabilidade portabilidade. Luiz Fl\u00e1vio acrescenta que os processadores AMD e Intel foram avaliados quanto a suas capacidades funcionais, concedendo pontos para cada processador compat\u00edvel. Foram privilegiados softwares com menos pacotes de bibliotecas, pois mais pacotes complicam a instala\u00e7\u00e3o. Foi destacada a necessidade de compatibilidade com MPI (Massive Parsing Interface), OpenMP e OpenACC, bem como compiladores NVIDIA e Intel, pontuando para cada biblioteca e compilador compat\u00edvel. Os resultados finais indicaram que o MPAS teve melhor pontua\u00e7\u00e3o geral de 8,2 pontos, com compatibilidade com compilador NVIDIA e menor n\u00famero de pacotes. O FV3 teve uma pontua\u00e7\u00e3o geral de 4,4 pontos, enfrentando desafios com mais bibliotecas e falta de suporte para compilador NVIDIA.

A escalabilidade dos modelos foi avaliada, observando o aumento de n\u00f3s e o comportamento das curvas de desempenho. Luiz Fl\u00e1vio comenta que a efici\u00eancia do MPAS aumentou acima de 100% \u00e0 medida que os n\u00f3s aumentavam, com uma curva superlinear, possivelmente relacionada ao uso de mem\u00f3ria. Comenta que o speed up foi bem-sucedido com o uso de GPU, e a efici\u00eancia do MPAS caiu abaixo de 30% com um maior n\u00famero de n\u00f3s. Acrescenta que a performance comparada destacou que o MPAS apresentou desempenho inferior ao FV3 com o uso de CPUs, mas o FV3 com GPU teve uma extrapola\u00e7\u00e3o positiva para 150 segundos com 64 n\u00f3s. Foi mencionado que sobre a aus\u00eancia de resultados de GPU para o FV3 devido \u00e0 falta de acesso aos dados da NVIDIA. A normaliza\u00e7\u00e3o dos crit\u00e9rios de manutenibilidade, portabilidade e performance foi conduzida, destacando a superioridade do MPAS na manutenibilidade (152 pontos) e portabilidade (8,4 pontos) em rela\u00e7\u00e3o ao FV3 (132 pontos e 4,4 pontos, respectivamente). No quesito performance, o MPAS superou o FV3 com o uso de CPUs, e o FV3 com o uso de GPU teve 90% do valor do MPAS. Na figura a seguir, apresenta-se uma compara\u00e7\u00e3o da performance dos n\u00facleos din\u00e2micos FV3 e MPAS no cluster Minerva.

Compara\u00e7\u00e3o da performance dos n\u00facleos din\u00e2micos FV3 e MPAS no cluster Minerva.

Luiz Fl\u00e1vio cita que os n\u00fameros detalhados n\u00e3o est\u00e3o presentes no relat\u00f3rio enviado, mas que estar\u00e3o dispon\u00edveis no relat\u00f3rio final a ser publicado na biblioteca do INPE. Comenta que n\u00e3o houve atribui\u00e7\u00e3o de peso especial a crit\u00e9rios espec\u00edficos e que as conclus\u00f5es foram baseadas em an\u00e1lises de qualidade de c\u00f3digo, manutenibilidade, portabilidade e desempenho. A tabela a seguir, resume a pontua\u00e7\u00e3o final normalizada dos n\u00facleos din\u00e2micos FV3 e MPAS (a explica\u00e7\u00e3o dos valores da tabela abaixo pode ser encontrada em 31'56\" do registro da reuni\u00e3o do CC).

Crit\u00e9rio Score MPAS (Melhor = 1,0) Score FV3 (Melhor = 1,0) Manutenibilidade 152 (1,0) 132 (0,9) Portabilidade 8,4 (1,0) 4,4 (0,5) PEE (Performance, Escalabilidade e Efici\u00eancia) 239/150 (CPU=0,7)(GPU=1,0) 166 (CPU=1,0)(GPU=0,9) Pontua\u00e7\u00e3o Final (M\u00e1ximo de 3 pontos = Nota 10) CPU/CPU - Nota 9, GPU/CPU - Nota 10 CPU/CPU - Nota 8, GPU/CPU - Nota 7,6

Ap\u00f3s a apresenta\u00e7\u00e3o do Luiz Fl\u00e1vio, Saulo Freitas abre espa\u00e7o para algumas perguntas dos participantes.

Haroldo Fraga pergunta para Luiz Fl\u00e1vio se no teste de desempenho h\u00e1 um relat\u00f3rio mais detalhado de quais rotinas que demandam mais tempo de computa\u00e7\u00e3o. Haroldo Fraga comenta que esse \u00e9 uma informa\u00e7\u00e3o importante que permite entender onde est\u00e3o os gargalos do c\u00f3digo. Luis Fl\u00e1vio responde que n\u00e3o. Comenta que h\u00e1 resultados sobre o particionamento dos valores de cada rotina da din\u00e2mica que foi avaliada, mas que a parte f\u00edsica dos modelos n\u00e3o entrou nessa discuss\u00e3o. Acrescenta que o GCC j\u00e1 tem trabalhado para determinar se encontra gargalos espec\u00edficos dentro da din\u00e2mica dos modelos testados. Comenta tamb\u00e9m que nos dois c\u00f3digos n\u00e3o existe um respons\u00e1vel pelos gargalos, n\u00e3o existe uma rotina que aumenta o tempo de processamento da din\u00e2mica, o tempo est\u00e1 mais ou menos distribu\u00eddo uniformemente, ou seja todas que as rotinas consomem bastante ou por igual. Luiz Fl\u00e1vio esclarece que, para quem j\u00e1 trabalha com HPC (High Performance Computing) entende quando se tem uma rotina respons\u00e1vel \u00e9 f\u00e1cil descobrir, atacar e resolver. Quando se tem uma performance uniforme, significa que \u00e9 necess\u00e1rio atacar tudo, para melhorar performance geral. Mas, esse \u00e9 um trabalho que o GCC vai ter que fazer posteriormente, quando j\u00e1 se estiver trabalhando com o MONAN e n\u00e3o mais com o MPAS ou FV3. Haroldo Fraga comenta que \u00e0s vezes pode-se n\u00e3o ter apenas uma s\u00f3 uma rotina, ter duas ou tr\u00eas rotinas que podem impactar a performance. Luiz Fl\u00e1vio concorda e comenta h\u00e1 outras informa\u00e7\u00f5es que n\u00e3o est\u00e3o no relat\u00f3rio, mas que est\u00e3o nos documentos2 dispon\u00edveis no reposit\u00f3rio.

Fabr\u00edcio H\u00e4rter pergunta sobre a instala\u00e7\u00e3o do MPAS, se h\u00e1 dificuldades com a biblioteca PIO (Parallel I/O). Luiz Fl\u00e1vio comenta que sim e que foi documentada a forma de instalar o MPAS. Acrescenta que, se o MPAS for escolhido como n\u00facleo din\u00e2mico da componente atmosf\u00e9rica do MONAN, a vers\u00e3o nova do MPAS n\u00e3o precisa mais do PIO, pois est\u00e1 sendo utilizada a SMIOL (Simple MPAS I/O Layer). Pedro Peixoto comenta que tem trabalhado no reposit\u00f3rio MPAS-BR, que serve mais para desenvolvimentos cient\u00edficos, mas onde podem ser encontrada uma s\u00e9rie de script de instala\u00e7\u00e3o do MPAS.

Saulo Freitas passa a palavra para a Ariane Frassoni, que vai falar sobre os aspectos meteorol\u00f3gicos e de f\u00edsica dos n\u00facleos din\u00e2micos testados e avaliados.

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Ariane Frassoni inicia a sua apresenta\u00e7\u00e3o, agradecendo pela oportunidade de participar da reuni\u00e3o do CC do MONAN. Comenta que far\u00e1 uma apresenta\u00e7\u00e3o dos resultados que GAM gerou, com foco na funcionalidade dos n\u00facleos din\u00e2micos testados. Cita que o seu grupo \u00e9 composto por ela e os colaboradores Julio Pablo Reyes Fernandez, Marcelo Barbio Rosa, B\u00e1rbara Alessandra Gon\u00e7alves Pinheiro Yamada, al\u00e9m de membros de outros grupos da DIMNT: o Carlos Frederico Bastarz e o Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos do grupo de Assimila\u00e7\u00e3o de Dados e tamb\u00e9m o Jose Roberto Rozante da DIPTC (Divis\u00e3o de Previs\u00e3o de Tempo e Clima) que tem bastante experiencia na avalia\u00e7\u00e3o de precipita\u00e7\u00e3o. Aproveita para agradecer ao GCC, especialmente o Denis Magalh\u00e3es de Almeida Eiras que ajudou a entender melhor as m\u00e9tricas de avalia\u00e7\u00e3o de qualidade de software.

Ariane Frassoni comenta que o objetivo principal foi analisar os modelos globais avaliados em termos de funcionalidade. Cita sobre o interesse sobre como esses modelos atendem \u00e0s necessidades do MONAN, considerando os usu\u00e1rios externos e os colegas que operacionalizar\u00e3o os modelos no dia a dia.

Sobre os aspectos relacionados \u00e0 funcionalidade, Ariane Frassoni cita a adequa\u00e7\u00e3o, interoperabilidade, acur\u00e1cia e facilidade de uso. Comenta que foram avaliados os n\u00facleos din\u00e2micos FV3, SHiELD (System for High-resolution modeling for Earth-to-Local Domains), MPAS e GEF. Acrescenta que foi levado em considera\u00e7\u00e3o como o MONAN seria aplicado dentro da abordagem do sistema terrestre, para satisfazer necessidades de diversas institui\u00e7\u00f5es em v\u00e1rias escalas de tempo e espa\u00e7o. Nesse sentido, comenta que o MONAN envolver\u00e1 diversas institui\u00e7\u00f5es acad\u00eamicas e formadoras de pol\u00edticas p\u00fablicas, e seus produtos ser\u00e3o utilizados para uma variedade de servi\u00e7os ambientais em diferentes escalas. Portanto, os modelos devem atender a uma ampla gama de necessidades, desde escalas locais at\u00e9 regionais e centros de meteorologia estaduais. As subcaracter\u00edsticas relacionadas com aspectos de funcionalidade s\u00e3o as subcarecter\u00edsticas de adequa\u00e7\u00e3o, se esse software \u00e9 adequado para os objetivos propostos, se \u00e9 interoper\u00e1vel, se se comunica com outros componentes necess\u00e1rios aos trabalhos a serem realizados, a acur\u00e1cia que \u00e9 avaliada em termos estat\u00edsticos e meteorol\u00f3gicos e tamb\u00e9m a facilidade de uso, que entra dentro de usabilidade.

Entende-se tamb\u00e9m que o MONAN ter\u00e1 como atores diversas institui\u00e7\u00f5es acad\u00eamicas p\u00fablicas, privadas, formadores de politicas p\u00fablicas em ci\u00eancia e meteorologia e os produtos num\u00e9ricos ser\u00e3o utilizados com base numa oferta de uma s\u00e9rie de servi\u00e7os ambientais, em diferentes escala de tempo e espa\u00e7o. Ent\u00e3o precisam atender necessidades em diversas escalas, n\u00e3o s\u00f3 nas locais, na escala regional e na escala local tamb\u00e9m, visando \u00e0 utiliza\u00e7\u00e3o de centros de meteorologia estaduais.

Em termos de operabilidade, o MONAN nessa abordagem do sistema terrestre, o n\u00facleo din\u00e2mico precisa estar apto a receber outras componentes, como oceanos, assimila\u00e7\u00e3o de dados, superf\u00edcie, dentre outros. Essa subcaracter\u00edstica \u00e9 importante, para identificar se os modelos avaliados consideram essa capacidade de interoperabilidade.

Em termos de usabilidade, \u00e9 um aspecto mais subjetivo, mas, leva em considera\u00e7\u00e3o a capacidade desse software possibilitar que o usu\u00e1rio entenda como ele funciona. Cita a pergunta que o Fabr\u00edcio H\u00e4rter fez sobre alguns desafios para instala\u00e7\u00e3o do MPAS. Se esse software \u00e9 apropriado, como ele pode ser utilizado nas diversas atividades desse usu\u00e1rio e se ele \u00e9 de f\u00e1cil entendimento. Se o usu\u00e1rio consegue compreender o que o software se prop\u00f5e, se ele \u00e9 poss\u00edvel de ser operacionalizado, se ele tem conformidade com alguns padr\u00f5es preestabelecidos. E al\u00e9m dessas quest\u00f5es foram que aqui mencionadas, a gente inclui usabilidade a capacidade de colabora\u00e7\u00e3o que \u00e9 a facilidade de se comunicar, de contribuir com outros centros, tudo isso envolve esse modelo, ent\u00e3o focou-se nessa quest\u00e3o de ter a possibilidade de ter uma maior intera\u00e7\u00e3o entre os grupos que s\u00e3o desenvolvedores desse software.

Em termos de acur\u00e1cia, focou-se na medida de avalia\u00e7\u00e3o estat\u00edstica dos experimentos num\u00e9ricos realizados. Sobre os experimentos, Ariane Frassoni cita que eles compreendem escalas de curto prazo, nesse momento, para objetivo inicial do MONAN, \u00e9 a escala de previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo. Foram considerados esses modelos com aproximadamente 15 km de resolu\u00e7\u00e3o horizontal e os n\u00edveis verticais que estavam dispon\u00edveis, com prazo de previs\u00e3o de at\u00e9 10 dias. O grupo se prop\u00f4s a fazer avalia\u00e7\u00f5es de at\u00e9 10 dias de previs\u00e3o com inicio a 00 UTC e as condi\u00e7\u00f5es iniciais utilizadas foram provenientes da rean\u00e1lise do Era5, para per\u00edodo de avalia\u00e7\u00e3o um ano de julho de 2021 a junho de 2022. Dentro desse per\u00edodo em fun\u00e7\u00e3o dos recursos computacionais dispon\u00edveis, foi necess\u00e1rio reduzir o n\u00famero de casos avaliados e foram selecionados alguns dias desse per\u00edodo. A cada cinco dias o modelo foi inicializado novamente para compor 64 casos de experimentos. A resolu\u00e7\u00e3o temporal adotada foi de 6 horas e a resolu\u00e7\u00e3o espacial foi interpolada de 0,25 graus de latitude e longitude, isso somente para que fosse poss\u00edvel comparar diretamente comparar com a rean\u00e1lise do Era5. Para a visualiza\u00e7\u00e3o dos resultados, foram p\u00f3s-processadas algumas vari\u00e1veis essenciais para cumprir com os objetivos de an\u00e1lise de acur\u00e1cia, considerando alguns aspectos.

Em termos das parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas utilizadas, foram adotadas as op\u00e7\u00f5es padr\u00e3o dos modelos. Ariane Frassoni esclarece que n\u00e3o foram feitos testes de sensibilidade, pois o objetivo n\u00e3o era analisar a f\u00edsica dos modelos, mas entender como os modelos se comportam com suas op\u00e7\u00f5es padr\u00e3o, em termos estat\u00edsticos e meteorol\u00f3gicos. Al\u00e9m disso, acrescenta, as f\u00edsicas dever\u00e3o ser desenvolvidas dentro do CPTEC em colabora\u00e7\u00e3o com diversos parceiros. Na sequ\u00eancia, Ariane Frassoni lista as op\u00e7\u00f5es padr\u00e3o de f\u00edsicas dos modelos para a radia\u00e7\u00e3o, superf\u00edcie continental, processo de superf\u00edcie. Para o modelo SHiELD, que \u00e9 um modelo simplificado que calcula os fluxos superf\u00edcie oceano e atmosfera, microf\u00edsica de nuvens, convec\u00e7\u00e3o rasa e profunda, ondas de gravidade, camada limite planet\u00e1ria e a qu\u00edmica de aeross\u00f3is, apesar dos dois modelos (MPAS e SHiELD) terem condi\u00e7\u00f5es executadas com esses dois componentes (qu\u00edmica e aeross\u00f3is), elas foram desligadas.

Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s recomenda\u00e7\u00f5es da OMM (Organiza\u00e7\u00e3o Meteorol\u00f3gica Mundial), Ariane Frassoni explica que existem determinadas m\u00e9tricas e \u00e1reas espaciais para fazer avalia\u00e7\u00f5es de previs\u00f5es de vari\u00e1veis continuas e de previs\u00f5es dicot\u00f4micas, que s\u00e3o previs\u00f5es bin\u00e1rias (sim ou n\u00e3o, ocorre ou n\u00e3o ocorre). Adiciona que foram considerados todos os aspectos recomendados pelo OMM, nos manuais da WMO Integrated Processing and Prediction System (WIPPS) e outros manuais disponibilizados tamb\u00e9m pela OMM.

Os dados de referencia utilizados nas avalia\u00e7\u00f5es foram o Era5 para vari\u00e1veis meteorol\u00f3gicas, exceto a precipita\u00e7\u00e3o, para a qual foi considerado o GPM (Global Precipitation Measurement Mission) para o dom\u00ednio global. Para dom\u00ednio da Am\u00e9rica do Sul, foi considerado o MERGE3 que \u00e9 um produto desenvolvido no CPTEC e que tem sido continuamente aperfei\u00e7oado.

Sobre a inicializa\u00e7\u00e3o dos modelos, foram inicializados \u00e0s 00 UTC, mas para que fosse poss\u00edvel avaliar a precipita\u00e7\u00e3o considerando principalmente o MERGE, as previs\u00f5es de precipita\u00e7\u00e3o foram acumuladas a partir de 12 horas de integra\u00e7\u00e3o, de forma que as nossas previs\u00f5es de 24 horas apresentadas s\u00e3o as previs\u00f5es de 36 horas, as previs\u00f5es de 48 horas s\u00e3o as previs\u00f5es de 60 horas e assim por diante.

Para a avalia\u00e7\u00e3o das parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas, tamb\u00e9m foram utilizadas m\u00e9tricas de avalia\u00e7\u00e3o recomendadas pela OMM, tais como correla\u00e7\u00e3o de anomalias, vi\u00e9s, raiz do erro quadr\u00e1tico m\u00e9dio para as vari\u00e1veis continuas. Para simplificar, explica, ser\u00e3o apresentados diagrama de desempenho, que resume alguns desses \u00edndices dicot\u00f4micos. Al\u00e9m destas m\u00e9tricas conhecidas e recomendadas pela OMM, Ariane Frassoni explica que tamb\u00e9m foi feito o c\u00e1lculo da dist\u00e2ncia de Mahalanobis, que foi implementada pelo Marcelo Barbio. A dist\u00e2ncia de Mahalanobis consiste de uma m\u00e9trica multivariada que considera a diferen\u00e7a entre uma s\u00e9rie de vari\u00e1veis. Ariane Frassoni explica que esta m\u00e9trica foi utilizada para que fosse poss\u00edvel ter uma vis\u00e3o geral de como se comportam os erros desses dois modelos.

Em rela\u00e7\u00e3o aos resultados obtidos, a primeira m\u00e9trica considerada envolve os aspectos de algumas subcaracter\u00edsticas. Foi avaliado se o n\u00facleo din\u00e2mico dos modelos atendiam as necessidades do projeto MONAN. Para isso, explica, foi considerado que esse modelo precisaria atender as escalas global e regional e, por isso, \u00e9 necess\u00e1rio que o n\u00facleo din\u00e2mico seja n\u00e3o-hidrost\u00e1tico. Complementa dizendo que, assim como fora explicado pelo Luiz Fl\u00e1vio, foram pontuados esses quesitos e foram atribu\u00eddos tr\u00eas pontos, tanto para o SHiELD quanto para o MPAS e um ponto para o GEF, que nesse caso foi considerado inapropriado para as aplica\u00e7\u00f5es pretendidas para o MONAN. Com isso, o modelo GEF passou a n\u00e3o ser avaliado nos outros quesitos em termos de acur\u00e1cia, principalmente devido tempo de computa\u00e7\u00e3o requerido. Al\u00e9m disso, Ariane Frassoni cita os manuais t\u00e9cnicos dos modelos e se eles s\u00e3o dispon\u00edveis e de f\u00e1cil acesso. Ent\u00e3o, continua, se o manual t\u00e9cnico do modelo estivesse dispon\u00edvel e fosse de f\u00e1cil acesso, ele ganharia 3 pontos; se n\u00e3o estivesse dispon\u00edvel, n\u00e3o fosse de f\u00e1cil acesso ou uso ou as duas coisas, receberia 1 ponto. Dessa maneira, em termos de compara\u00e7\u00e3o, o MPAS recebeu 3 pontos e o SHiELD apenas 1 ponto, devido \u00e0 dificuldade de encontrar informa\u00e7\u00f5es para que fosse poss\u00edvel entender os aspectos do modelo, tais como a instala\u00e7\u00e3o e o p\u00f3s-processamento. Al\u00e9m do que fora citado, Ariane Frassoni cita tamb\u00e9m outros aspectos relevantes como o entendimento do uso do modelo e a estabilidade num\u00e9rica. Em termos de estabilidade num\u00e9rica, comenta que os dois modelos obtiveram m\u00e1xima pontua\u00e7\u00e3o e que n\u00e3o tiveram nenhum tipo de instabilidade ao longo do tempo de integra\u00e7\u00e3o. Adiciona que, basicamente, os modelos considerados t\u00eam aplica\u00e7\u00f5es e possibilidades de aplica\u00e7\u00f5es muito semelhantes, com varia\u00e7\u00f5es em uma ou outra aplica\u00e7\u00e3o (e.g., ondas oce\u00e2nicas, clima urbano, qualidade do ar, agricultura, previs\u00e3o de tempo) e a pontua\u00e7\u00e3o final deles \u00e9 muito pr\u00f3xima. Durante a sua apresenta\u00e7\u00e3o, Ariane Frassoni explica que n\u00e3o foram mostradas todas as m\u00e9tricas avaliadas, mas que todos os resultados destas m\u00e9tricas estar\u00e3o dispon\u00edveis no relat\u00f3rio final que ser\u00e1 publicado na biblioteca do INPE.

Dando continuidade \u00e0 sua apresenta\u00e7\u00e3o, Ariane Frassoni apresenta os resultados das previs\u00f5es dos modelos considerados. Come\u00e7ando pela intensidade m\u00e9dia da precipita\u00e7\u00e3o de 24 e 120 horas sobre o dom\u00ednio global, em mm/dia, em compara\u00e7\u00e3o com os dados do GPM e MERGE. Em termos gerais, em compara\u00e7\u00e3o com o GPM, os modelos representam a distribui\u00e7\u00e3o espacial da precipita\u00e7\u00e3o de forma satisfat\u00f3ria, onde podem ser identificados os aspectos de grande escala da precipita\u00e7\u00e3o, como as zonas de converg\u00eancia intertropical, zonas de converg\u00eancia do Pac\u00edfico Sul e do oceano Atl\u00e2ntico. Tamb\u00e9m, acrescenta, podem ser identificadas \u00e1reas de precipita\u00e7\u00e3o associadas com passagem de sistemas frontais, o que considera-se como um aspecto geral de grande escala bem representado. Observando de forma mais detalhada a regi\u00e3o dos Tr\u00f3picos, percebe-se que o modelo SHiELD tende a superestimar a precipita\u00e7\u00e3o enquanto o modelo MPAS tende a subestimar. Essas caracter\u00edsticas opostas se refletem numericamente na compara\u00e7\u00e3o com das m\u00e9dias do MPAS e do SHiELD com a m\u00e9dia do MERGE. Na explica\u00e7\u00e3o, Ariane Frassoni explica que o MPAS tem uma precipita\u00e7\u00e3o de 3,1%, correspondente a uma diferen\u00e7a em rela\u00e7\u00e3o ao MERGE de -3,2%, enquanto o SHiELD apresenta uma diferen\u00e7a na intensidade de precipita\u00e7\u00e3o m\u00e9dia de aproximadamente 3,5%. Ainda em termos da diferen\u00e7a percentual, explica, o maior valor encontrado foi de 8,5% do modelo SHiELD em rela\u00e7\u00e3o ao MERGE (na m\u00e9dia da previs\u00e3o de 24 horas). Para 120 horas de integra\u00e7\u00e3o, notou-se que o MPAS tende a superestimar a intensidade da precipita\u00e7\u00e3o para prazos de previs\u00e3o mais longos, com uma diferen\u00e7a percentual de 3,2%, enquanto que o SHiELD aumenta essa diferen\u00e7a para 15%. Comparando todos os prazos de integra\u00e7\u00e3o, notou-se que o modelo MPAS - em compara\u00e7\u00e3o com o modelo SHiELD, tende a ser mais consistente em termos da representa\u00e7\u00e3o da intensidade de precipita\u00e7\u00e3o m\u00e9dia por dia. Nesse sentido, o modelo SHiELD tende aumentar a precipita\u00e7\u00e3o m\u00e9dia ao longo do tempo de integra\u00e7\u00e3o.

Sobre os \u00edndices de previs\u00f5es dicot\u00f4micas em termos de diagramas de desempenho, s\u00e3o mostrados o Bias o frequency Bias, mostrando a frequ\u00eancia de ocorr\u00eancia de precipita\u00e7\u00e3o versus a probabilidade de ocorr\u00eancia de eventos. S\u00e3o apresentados tamb\u00e9m outras m\u00e9tricas como a POD (Probability of Detection) - probabilidade de detec\u00e7\u00e3o, a SR (Success Ratio) - raz\u00e3o de sucesso, raz\u00e3o de falso alarme, CSI (Critical Success Index) - \u00edndice cr\u00edtico de sucesso entre outros. Comenta que a avalia\u00e7\u00e3o desses \u00edndices foi feita sobre o dom\u00ednio global, mas tamb\u00e9m sobre \u00e1reas da Am\u00e9rica do Sul, onde foram utilizados os dados do MERGE. Ariane Frassoni comenta que as \u00e1reas da Am\u00e9rica do Sul, escolhidas para as avalia\u00e7\u00f5es, s\u00e3o baseadas no trabalho de Figueroa et al. (2016)4. Durante a apresenta\u00e7\u00e3o, Ariane Frassoni aponta as \u00e1reas de interesse: \u00e1rea B1, correspondente a parte da Argentina e regi\u00e3o sul do Brasil, Paraguai e Uruguai; \u00e1rea B2 ao leste do Brasil, \u00e1rea B3 corresponde \u00e0 parte da regi\u00e3o centro-sul e parte da regi\u00e3o central da Bol\u00edvia, Paraguai, Norte do Paraguai; \u00e1rea B4 correspondente \u00e0 maior parte do Nordeste; e a \u00e1rea B5, correspondendo \u00e0 maior parte da regi\u00e3o Amaz\u00f4nica.

Como os resultados s\u00e3o em grande quantidade, Ariane Frassoni apresenta apenas alguns. Mostra as previs\u00f5es de 36 horas (que na verdade s\u00e3o as de 24 horas), para todas as \u00e1reas B1, B2, B3, B4 e B5 e os limiares de precipita\u00e7\u00e3o, com aqui c\u00edrculos de menor para maior, cada um representando um limiar de precipita\u00e7\u00e3o que vai de 0,5 at\u00e9 50 mm. Em preto, est\u00e1 representado o modelo SHiELD e, em vermelho, o modelo MPAS. Em termos gerais, o MPAS tende a subestimar precipita\u00e7\u00e3o para alguns limiares, enquanto que o MPAS ou ele superestima ou subestima, dependendo dos limiares de precipita\u00e7\u00e3o. Por exemplo, para a regi\u00e3o B1, regi\u00e3o sul do Brasil e nordeste da Argentina, o MPAS tem um desempenho melhor at\u00e9 20 mm e ele apresenta bias pr\u00f3ximo de 1, enquanto que o bias do SHiELD nessa regi\u00e3o indica subestimativa da precipita\u00e7\u00e3o para esses limiares de 2 at\u00e9 20 mm. Em termos de eventos raros, para as previs\u00f5es de 50 mm, o SHiELD apresenta maior bias do que o MPAS. Nesse sentido, para a \u00e1rea B1, a tend\u00eancia \u00e9 que o modelo SHiELD apresente um desempenho superior relacionado com a probabilidade de detec\u00e7\u00e3o.

Para as outras \u00e1reas, por exemplo, para a \u00e1rea B5 (Amaz\u00f4nia), h\u00e1 uma maior dispers\u00e3o desses limiares. H\u00e1 uma tend\u00eancia de superestimativas, porque h\u00e1 limiares mais baixos e m\u00e9dios e para limiares superiores al\u00e9m de 5 mm, o bias \u00e9 mais pr\u00f3ximo de 1. Ariane Frassoni destaca que h\u00e1 maior probabilidade detec\u00e7\u00e3o do SHIELD em compara\u00e7\u00e3o com MPAS, mas por outro lado ocorre uma superestimativa do SHIELD em compara\u00e7\u00e3o com MPAS sobre a regi\u00e3o.

Para a precipita\u00e7\u00e3o de at\u00e9 10 mm (dom\u00ednio global), o bias se mant\u00e9m pr\u00f3ximo de 1, ao longo do tempo de integra\u00e7\u00e3o para o MPAS, enquanto que o bias aumenta para o SHiELD. O POD do MPAS tem um sinal positivo, em compara\u00e7\u00e3o com o SHiELD, apesar do limiar de 10 mm estar sendo avaliado nesse caso. Por outro lado, o SR que \u00e9 a probabilidade do evento observado dado que ele foi previsto, \u00e9 maior para o MPAS e menor para o SHiELD. O CSI tamb\u00e9m \u00e9 um bom indicativo para esses limiares de precipita\u00e7\u00e3o, embora n\u00e3o seja um bom indicativo para limiares mais altos de precipita\u00e7\u00e3o e eventos raros. Nesse caso, o dom\u00ednio \u00e9 do MPAS para limiares menores de precipita\u00e7\u00e3o.

Para a precipita\u00e7\u00e3o maior do que 35 mm, o comportamento dos modelos se altera. Levando em considera\u00e7\u00e3o que o POD \u00e9 um bom indicativo para eventos raros, encontrou-se que o SHiELD tem um desempenho melhor para esses eventos raros, como precipita\u00e7\u00e3o mais intensa. Em termos de bias, o modelo MPAS passa a subestimar a precipita\u00e7\u00e3o a partir desse limiar, enquanto que o modelos SHiELD tamb\u00e9m subestima.

Em termos gerais, o que foi encontrado \u00e9 um desempenho ligeiramente superior do SHiELD em rela\u00e7\u00e3o ao MPAS. Na figura a seguir, est\u00e3o resumidos os resultados desta avalia\u00e7\u00e3o.

Scorecard com o resumo das estat\u00edsticas BIAS, POD, SR e CSI da precipita\u00e7\u00e3o de at\u00e9 10 e 35 mm, para os modelos MPAS e SHiELD. Azul (vermelho) indica melhor (pior) desempenho; seta para cima (baixo), indica aumento (diminui\u00e7\u00e3o) em rela\u00e7\u00e3o ao limiar inferior.

Em termos da dist\u00e2ncia de Mahalanobis, foram consideradas as vari\u00e1veis vento e temperatura, ao longo da coluna atmosf\u00e9rica, para as previs\u00f5es de 48 horas dos modelos MPAS e SHiELD. Os per\u00edodos considerados foram o ver\u00e3o, Dezembro, Janeiro e Fevereiro e o inverno, Junho, Julho e Agosto. Ariane Frassoni explica que, para as dist\u00e2ncias de Mahalanobis, quanto maior a dist\u00e2ncia, maior \u00e9 a dist\u00e2ncia entre a previs\u00e3o e a observa\u00e7\u00e3o (nesse caso, a refer\u00eancia \u00e9 a rean\u00e1lise do Era5). Com isso, a dist\u00e2ncia de Mahalanobis indica desempenho melhor quando a predomin\u00e2ncia nos gr\u00e1ficos \u00e9 a cor azul e, quanto menor a dist\u00e2ncia, melhor.

Para o prazo de previs\u00e3o de 48 horas, as dist\u00e2ncias s\u00e3o menores per\u00edodo de ver\u00e3o, sendo mais predominante na regi\u00e3o central do Brasil pr\u00f3ximo \u00e0 regi\u00e3o de ocorr\u00eancia da Zona de Converg\u00eancia e no sul da Am\u00e9rica do Sul, para ambos os modelos. Para o inverno, tamb\u00e9m ocorre um padr\u00e3o semelhante, mas com algumas diferen\u00e7as. Para os prazos de previs\u00e3o iniciais, a dist\u00e2ncia \u00e9 menor, enquanto que para prazos de previs\u00e3o mais longos, a dist\u00e2ncia tende a aumentar. Observando as regi\u00f5es mais sens\u00edveis, por exemplo, os Andes, comparando-se o ver\u00e3o com o inverno, o MPAS apresenta maior dist\u00e2ncia nessa regi\u00e3o. Ariane Frassoni comenta que isso foi um dos fatores que chamaram aten\u00e7\u00e3o e que j\u00e1 tinha sido destaca em uma reuni\u00e3o interna da DIMNT e que, possivelmente, est\u00e1 associada com a coordenada vertical do modelo. Ariane Frassoni destaca que este \u00e9 um ponto sens\u00edvel que deve ser considerado pelo CC do MONAN e que \u00e9 importante investir na avalia\u00e7\u00e3o e melhoria da coordenada vertical do modelo. Sobre essa parte, finaliza dizendo que os dois modelos tendem a apresentar maiores valores de dist\u00e2ncia sobre a regi\u00e3o dos Andes, sendo o MPAS o modelo que apresenta os maiores valores. Para o prazo de previs\u00e3o de 120 hora, nota-se a tend\u00eancia destas dist\u00e2ncias apresentarem valores maiores, com maior variabilidade na regi\u00e3o sul da Am\u00e9rica do Sul, enquanto ocorre menor variabilidade na regi\u00e3o Tropical e essas diferen\u00e7as aumentam sobre a regi\u00e3o dos Andes.

Ariane Frassoni elenca algumas das vantagens e limita\u00e7\u00f5es dos modelos avaliados. Comenta que o modelo SHiELD tem a vantagem de ser o modelo operacional do NCEP (National Center for Environmental Predictions), com coordenada vertical Lagrangiana. Cita que o modelo MPAS tamb\u00e9m \u00e9 operacional, mas em empresa privada, que tem bom suporte do NCAR, o que, ao longo per\u00edodo de trabalho, p\u00f4de ser comprovado pelo suporte do NCAR no entendimento de alguns processos. Outra vantagem do modelo MPAS, conforme mencionado pelo Luiz Fl\u00e1vio, \u00e9 a utiliza\u00e7\u00e3o de GPUs para o seu processamento, um ponto fundamental, principalmente considerando o cen\u00e1rio atual de evolu\u00e7\u00e3o das m\u00e1quinas e supercomputadores e a tend\u00eancia de aumento de uso de GPUs. Sobre as desvantagens, comenta que o SHiELD n\u00e3o possui bom suporte e documenta\u00e7\u00e3o, cita sobre as defici\u00eancias encontradas com a coordenada vertical do modelo MPAS e que ambos os modelos, s\u00e3o limitados quanto \u00e0s op\u00e7\u00f5es de p\u00f3s-processamento.

Ariane Frassoni menciona que tamb\u00e9m foram verificas as correla\u00e7\u00f5es de anomalias dos modelos. Comenta que ambos os modelos apresentam, em m\u00e9dia, 8 dias de previs\u00e3o \u00fatil. Al\u00e9m disso, comenta que as diferen\u00e7as nos campos de precipita\u00e7\u00e3o dos modelos podem estar associadas \u00e0s parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas testadas. Sobre os erros das topografias, comentam que isso precisa ser melhor investigado. Acrescenta que tamb\u00e9m \u00e9 necess\u00e1rio complementar o estudo com c\u00e1lculo da signific\u00e2ncia, para asseverar se as diferen\u00e7as - principalmente nos diagramas de desempenho, s\u00e3o estatisticamente significativas.

Ariane Frassoni termina a sua apresenta\u00e7\u00e3o informando que um relat\u00f3rio completo vai ser publicado na biblioteca do INPE e que ser\u00e1 disponibilizado para o CC do MONAN.

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Ap\u00f3s as apresenta\u00e7\u00f5es do Luiz Fl\u00e1vio e da Ariane Frassoni, Saulo Freitas inicia as discuss\u00f5es com os membros do CC do MONAN para definir qual ser\u00e1 o n\u00facleo din\u00e2mico a ser adotado para a componente atmosf\u00e9rica do MONAN. No registro da grava\u00e7\u00e3o da reuni\u00e3o do CC do MONAN, as discuss\u00f5es se iniciam em 1h18'15\". Saulo Freitas expressa a sua opini\u00e3o e diz que h\u00e1 uma dire\u00e7\u00e3o clara no sentido do modelo MPAS, mas que a decis\u00e3o deve ser coletiva.

Pedro Dias comenta que tem aplicado o modelo MPAS com os seus alunos e que a documenta\u00e7\u00e3o e a facilidade de uso do MPAS s\u00e3o fatores bastante importantes. Sobre o FV3, comenta que tamb\u00e9m j\u00e1 ouviu relatos sobre dificuldades no uso e na resolu\u00e7\u00e3o de problemas, devido \u00e0 falta de documenta\u00e7\u00e3o do FV3. Sobre o problema com a coordenada vertical apontado pela Ariane Frassoni, comenta que esse \u00e9 um desafio que dever\u00e1 ser abordado e que tem discutido sobre o assunto com o Pedro Peixoto e acredita que o MONAN possa contribuir com a solu\u00e7\u00e3o desse problema, que n\u00e3o ocorre apenas sobre os Andes, mas em regi\u00f5es de topografia muito ingrime. Acrescenta dizendo que a solu\u00e7\u00e3o desse problema deve ser encarada com a mais alta prioridade.

Pedro Peixoto comenta que, apesar das defici\u00eancias, o CC est\u00e1 buscando um modelo que sirva como base para o MONAN, para que a comunidade cient\u00edfica do MONAN possa construir em cima e de forma sustent\u00e1vel. Acrescenta que tem a percep\u00e7\u00e3o de que o modelo FV3 possui v\u00e1rios aspectos bons em termos de performance, mas que a sua base foi concebia de forma mais complicada, o que o torna menos acess\u00edvel nesse sentido. Por outro lado, diz que o modelo MPAS possui uma base mais f\u00e1cil de lidar e que, nesse sentido, a decis\u00e3o pelo MPAS parece ser uma decis\u00e3o acertada do CC do MONAN. Comenta tamb\u00e9m que, se a op\u00e7\u00e3o a ser adotada fosse um modelo que n\u00e3o contivesse nenhum problema ou desafio, a comunidade do MONAN seria apenas um usu\u00e1rio desse modelo. Dessa forma, a comunidade cient\u00edfica do MONAN tem potencial para ajudar a resolver esses problemas.

Saulo Freitas contribui relatando uma discuss\u00e3o sobre as aplica\u00e7\u00f5es do modelo FV3 em escala convectiva e os problemas e desafios que a NOAA vem enfrentando com isso. Comenta que, segundo um cr\u00edtico da organiza\u00e7\u00e3o da NOAA5 6, apesar dos Estados Unidos terem feito um grande investimento em previs\u00e3o de tempo e clima, ainda n\u00e3o conseguiram, ao longo do tempo, melhorar o seu desempenho frente, por exemplo, ao ECMWF (European Centre for Medium-range Weather Forecasts). Acrescenta que os problemas enfrentados com o FV3 s\u00e3o instr\u00ednsecos \u00e0 formula\u00e7\u00e3o do modelo e que a pr\u00f3pria NOAA est\u00e1 pensando em adotar o MPAS em substitui\u00e7\u00e3o ao FV3. Comenta tamb\u00e9m que para a comunidade de MONAN, \u00e9 muito dif\u00edcil adotar um modelo que j\u00e1 \u00e9 bastante criticado e que \u00e9 dif\u00edcil de obter suporte e colabora\u00e7\u00e3o. Finaliza a sua contribui\u00e7\u00e3o dizendo que o Brasil quer atingir um n\u00edvel de matirudade mundial, que quer deixar de ser usu\u00e1rio e quer ser desenvolvedor e que o MPAS, apesar dos seus defeitos, representa uma oportunidade para isso.

Haroldo Fraga comenta que \u00e9 necess\u00e1rio optar pelo modelo que forne\u00e7a uma estrutura de software que permita atingir os objetivos propostos pelo MONAN. Cita como exemplo a aplica\u00e7\u00e3o de grades n\u00e3o-estruturadas para que seja poss\u00edvel regionalizar o modelo e detalhar as \u00e1reas de interesse. Acrescenta que, na sua vis\u00e3o, acredita ser mais f\u00e1cil cooperar com o NCAR do que com o NCEP. Na sua posi\u00e7\u00e3o, diz, opta pelo modelo MPAS.

Luciano Pezzi d\u00e1 a sua contribui\u00e7\u00e3o. Comenta que o seu grupo (Oceano e Gelo Continental e Mar\u00edtimo) tem considerado a ado\u00e7\u00e3o do modelo MOM6 (Modular Ocean Model 6) como usu\u00e1rio. Acrescenta que, no caso da componente atmosf\u00e9rica, entende que, pelo aspecto comunit\u00e1rio e pelo desejo do MONAN em contribuir efetivamente com desenvolvimentos - e receber tamb\u00e9m feedback da comunidade de usu\u00e1rios do modelo, acredita que a escolha pelo MPAS seja mais interessante. Saulo Freitas comenta a que a equipe que desenvolve o MPAS \u00e9 a equipe que desenvolveu tamb\u00e9m o modelo WRF (Weather Research and Forecasting Model). Como o modelo WRF \u00e9 amplamente utilizado e aplicado em todo o mundo, isso demonstra que a sua base de usu\u00e1rio \u00e9 grande porque recebe o suporte e o feedback da equipe de desenvolvimento, o que tamb\u00e9m \u00e9 uma vantagem. Pedro Dias acrescenta que o modelo MPAS tem tamb\u00e9m recebido desenvolvimentos para ser acoplado com o modelo MOM6 e que isso pode tornar o acoplamento entre as componentes mais integrada.

Caio Coelho questiona se, para a escolha do novo n\u00facleo din\u00e2mico da componente atmosf\u00e9rica do MONAN, est\u00e3o sendo consideradas as aplica\u00e7\u00f5es do modelo nas escalas subsazonal, sazonal e clim\u00e1tica. Caio Coelho explica que esta escolha tamb\u00e9m deve considerar estas aplica\u00e7\u00f5es e que \u00e9 importante iniciar os desenvolvimentos do MONAN junto com a parte clim\u00e1tica. Caio Coelho cita o CESM (Communit Earth System Model) como ponto de partida para o desenvolvimento do MONAN para aplica\u00e7\u00f5es em escala clim\u00e1tica, uma vez que o CESM j\u00e1 possui o modelo MOM6 acoplado. Saulo Freitas argumenta que o pr\u00f3prio NCAR tem em seu plano de trabalho fazer com que o CESM possua tamb\u00e9m o MPAS como n\u00facleo din\u00e2mico do CESM. Acrescenta que o Brasil j\u00e1 tem experi\u00eancia com o modelo MOM6 e que esses fatores tamb\u00e9m corroboram a escolha do MPAS como o n\u00facleo din\u00e2mico da componente atmosf\u00e9rica do MONAN. Pedro Dias endossa as argumenta\u00e7\u00f5es do Saulo Freitas e acrescenta que ter o MPAS como n\u00facleo din\u00e2mico do CESM, \u00e9 uma das prioridades do NCAR. Caio Coelho agradece as resposta e comenta que as perspectivas s\u00e3o promissoras.

Enio Pereira comenta que, na sua percep\u00e7\u00e3o, a escolha pelo MPAS \u00e9 certa. Pergunta quando e como ser\u00e1 feita a transi\u00e7\u00e3o do MPAS para o MONAN. Luiz Fl\u00e1vio comenta que tem discutido com o Pedro Peixoto sobre a utiliza\u00e7\u00e3o de um reposit\u00f3rio comum para que seja poss\u00edvel disseminar ferramentas adequadas para o pr\u00e9 e o p\u00f3s-processamento do MPAS. Acrescenta que fazer a regionaliza\u00e7\u00e3o do modelo utilizando a grade Voronoi do MPAS, n\u00e3o \u00e9 uma tarefa f\u00e1cil, al\u00e9m da necessidade de se preparar os dados para a sua utiliza\u00e7\u00e3o, entre outros aspectos. Comenta tamb\u00e9m que o GCC est\u00e1 trabalhando na log\u00edstica de intera\u00e7\u00e3o com o NCAR para que seja poss\u00edvel obter as f\u00edsicas e as atualiza\u00e7\u00f5es dos c\u00f3digos para que sejam aplicados ao MONAN. Da mesma forma, essa log\u00edstica envolve tamb\u00e9m as contribui\u00e7\u00f5es do MONAN para o MPAS. Em resumo, comenta que o MPAS \u00e9 o ponto de partida para o c\u00f3digo do MONAN e que a ideia \u00e9 que em setembro de 2023 j\u00e1 se tenha a primeira release do MONAN. Os coment\u00e1rios do Luiz Fl\u00e1vio podem ser encontradas no registro da reuni\u00e3o do CC do MONAN em 1h43'46\".

Pedro Peixoto comenta que, do ponto de vista pr\u00e1tico, o INPE deve gerir o reposit\u00f3rio principal do MONAN. Acrescenta que ele possui um reposit\u00f3rio MPAS-BR onde tem desenvolvido ferramentas para o pr\u00e9-processamento do MPAS, as quais j\u00e1 podem ser incorporadas ao reposit\u00f3rio do MONAN para uso. No seu ponto de vista, os dois reposit\u00f3rios devem conversar, junto tamb\u00e9m com o reposit\u00f3rio oficinal do MPAS, de forma que as contribui\u00e7\u00f5es sejam centralizadas no reposit\u00f3rio do MONAN. Dessa forma, o reposit\u00f3rio do MPAS tamb\u00e9m pode utilizar os desenvolvimento do MONAN que forem importantes para o NCAR. Finaliza dizendo \u00e9 importante concentrar os esfor\u00e7os e evitar esfor\u00e7os desnecess\u00e1rios para acelerar a curva de aprendizado dos participantes.

Haroldo Fraga e Pedro Peixoto fazem coment\u00e1rios sobre a gera\u00e7\u00e3o da grade do MPAS. Pedro Peixoto comenta que j\u00e1 existe uma ferramenta pronta para isso, o que diminui sobremaneira os esfor\u00e7os e dificuldades para gerar as grades para o modelo, o que dever\u00e1 ser disponibilizado para todos. Haroldo Fraga comenta que \u00e9 necess\u00e1rio ter uma p\u00e1gina para o MONAN com todos os manuais e instru\u00e7\u00f5es para a realiza\u00e7\u00e3o do modelo. No seu ponto de vista, \u00e9 importante ter estes aspectos consolidados para que o modelo comece a ser realmente comunit\u00e1rio para que os colegas da Am\u00e9rica do Sul e Am\u00e9rica Latina tamb\u00e9m possam usar e contribuir com o MONAN.

Caio Coelho questiona se o MOU (Memorandum of Understanding) entre o INPE e o NCAR inclui o CESM ou se cita explicitamente apenas o MPAS. Luiz Fl\u00e1vio comenta que o MOU ainda n\u00e3o est\u00e1 finalizado e h\u00e1 espa\u00e7o para incluir outros aspectos no acordo entre as duas institui\u00e7\u00f5es.

Finalizadas as discuss\u00f5es, Saulo Freitas encaminha a reuni\u00e3o para a tomada de uma decis\u00e3o formal acerca da escolho do n\u00facleo din\u00e2mico da componente atmosf\u00e9rica do MONAN. Dentre as pautas da reuni\u00e3o, menciona a proposi\u00e7\u00e3o de que o CC do MONAN adote o MPAS como sendo a base do MONAN, al\u00e9m das parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas do modelo de superf\u00edcie e atmosfera que j\u00e1 est\u00e3o embarcadas no MPAS. Com isso, o pr\u00f3ximo passo \u00e9 a organiza\u00e7\u00e3o da vers\u00e3o inicial do MONAN e o versionamento do c\u00f3digo pelo GCC. Em seguida, essa vers\u00e3o do MONAN atmosf\u00e9rico ser\u00e1 operacionalizada, em car\u00e1ter experimental, pela DIPTC da CGCT/INPE para avalia\u00e7\u00e3o de desempenho. Acrescenta que, neste momento, por quest\u00f5es computacionais, n\u00e3o ser\u00e1 poss\u00edvel configurar o MONAN com um resolu\u00e7\u00e3o vari\u00e1vel, de forma que o dom\u00ednio do modelo ser\u00e1 global, com resolu\u00e7\u00e3o entre 10 e 20 km (a depender do custo computacional), com integra\u00e7\u00e3o at\u00e9 10 dias. \u00c0 medida em que o modelo for integrado, os resultados ser\u00e3o reportados ao CC do MONAN.

Saulo Freitas anuncia, de acordo com o entendimento m\u00fatudo do CC do MONAN, a aprova\u00e7\u00e3o do MPAS como a estrutura de dados para a din\u00e2mica atmosf\u00e9rica do MONAN.

"},{"location":"ata_cc_03_agosto_2023/#outros-assuntos","title":"Outros Assuntos","text":"

Pedro Peixoto anuncia o oferecimento de um curso online intensivo, a ser realizado ao longo de um m\u00eas (tr\u00eas vezes por semana) sobre a parte horizontal do modelo MPAS. Segundo ele, o conte\u00fado do curso inicia com um modelo unidimensional de advec\u00e7\u00e3o em volumes finitos, depois avan\u00e7a para a dimens\u00e3o bidimensional em \u00e1gua rasa, seguindo para a esfera nesse tipo de malha. O curso envolve tamb\u00e9m a discuss\u00e3o das malhas do MPAS e se extende at\u00e9 como estes conceitos se conectam com o c\u00f3digo do MPAS. Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o curso podem ser encontradas em https://www.ime.usp.br/~pedrosp/modelagem-numerica-atmosfera/.

"},{"location":"ata_cc_03_agosto_2023/#atividades-para-os-proximos-6-a-12-meses","title":"Atividades Para os Pr\u00f3ximos 6 a 12 Meses","text":"
  1. Assinatura do conv\u00eanio entre o NCAR e o INPE;
  2. Implementa\u00e7\u00e3o experimental do MONAN;
  3. Defini\u00e7\u00e3o das componentes do oceanos e criosfera e componente superf\u00edcie continental;
  4. Sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados, o grupo de GAD (Grupo de Assimila\u00e7\u00e3o de Dados) est\u00e1 estudando a ado\u00e7\u00e3o do sistema JEDI (Joint Effor for Data Assimilation Integration);
  5. Desenvolvimento da vers\u00e3o inicial do MONAN atmosf\u00e9rico, com sistema de controle de vers\u00e3o e disponibiliza\u00e7\u00e3o para a comunidade;
  6. Se houverem recursos, a realiza\u00e7\u00e3o de um workshop de treinamento j\u00e1 no pr\u00f3ximo semestre. Sobre os recursos, ser\u00e1 necess\u00e1rio outra forma de financiamento, pois o recurso dispon\u00edvel at\u00e9 o momento \u00e9 insuficiente para tratar desse workshop. O workshop seria um ponto de partida importante para que a comunidade, para come\u00e7ar a usar o MPAS, instalar e come\u00e7ar produzir resultados.
Anexos
  • Grava\u00e7\u00e3o da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 03 de Agosto de 2023
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Luiz Fl\u00e1vio
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Ariane Frassoni
  • Artigo Rozante et al. (2020)
  • Artigo Figueroa et al. (2016)
  1. No Brasil, h\u00e1 atualmente nove CENAPADs que comp\u00f5em o programa SINAPAD (Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho).\u00a0\u21a9

  2. Outras informa\u00e7\u00f5es, al\u00e9m dos scripts utilizados nas avalia\u00e7\u00f5es, podem ser encontradas nos endere\u00e7os https://github.com/monanadmin/monan/wiki e https://github.com/monanadmin/monan/tree/main/tools/qas_eval.\u00a0\u21a9\u21a9

  3. Jos\u00e9 Roberto Rozante, Enver Ramirez Gutierrez, Alex de Almeida Fernandes & Daniel A. Vila (2020) Performance of precipitation products obtained from combinations of satellite and surface observations, International Journal of Remote Sensing, 41:19, 7585-7604, DOI: 10.1080/01431161.2020.1763504.\u00a0\u21a9

  4. Figueroa, S. N., and Coauthors, 2016: The Brazilian Global Atmospheric Model (BAM): Performance for Tropical Rainfall Forecasting and Sensitivity to Convective Scheme and Horizontal Resolution. Wea. Forecasting, 31, 1547\u20131572, https://doi.org/10.1175/WAF-D-16-0062.1.\u00a0\u21a9

  5. Mass, C., 2006: The Uncoordinated Giant: Why U.S. Weather Research and Prediction Are Not Achieving Their Potential. Bull. Amer. Meteor. Soc., 87, 573\u2013584, https://doi.org/10.1175/BAMS-87-5-573.\u00a0\u21a9

  6. Mass, C., 2023: The Uncoordinated Giant II: Why U.S. Operational Numerical Weather Prediction Is Still Lagging and How to Fix It. Bull. Amer. Meteor. Soc., 104, E851\u2013E871, https://doi.org/10.1175/BAMS-D-22-0037.1.\u00a0\u21a9

"},{"location":"ata_cc_04_junho_2021/","title":"\u25fe04 de Junho de 2021","text":""},{"location":"ata_cc_04_junho_2021/#04-de-junho-de-2021","title":"04 de Junho de 2021","text":""},{"location":"ata_cc_04_junho_2021/#ata-0022021-revisao-004","title":"ATA 002/2021 - Revis\u00e3o 004","text":"Informa\u00e7\u00f5es Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONANHist\u00f3rico de Revis\u00f5esParticipa\u00e7\u00f5esRegistro
  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
  • Revisado por: Fabielle Adriane Mota Alves, apoio administrativo
  • 04 de Junho de 2021

Coordena\u00e7\u00e3o: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

REVIS\u00c3O DATA DA REVIS\u00c3O ALTERA\u00c7\u00d5ES R000 16/06/2021
  • Vers\u00e3o inicial
R001 21/06/2021
  • Revis\u00e3o geral e adequa\u00e7\u00e3o da escrita por Carlos Bastarz/INPE
R002 02/07/2021
  • Revis\u00e3o geral e adequa\u00e7\u00e3o da escrita por Fabielle Mota/INPE
R003 05/07/2021
  • Consolida\u00e7\u00e3o das altera\u00e7\u00f5es da R002 e revis\u00e3o geral por Carlos Bastarz/INPE
R004 08/07/2021
  • Altera\u00e7\u00e3o solicitada por Roberto Souto/LNCC (pg. 3)

Membros Participantes

  • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Chou Sin Chan, Daniel Vila, Haroldo Fraga de Campos Velho, Joaquim Eduardo Rezende Costa, Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos, Jorge Lu\u00eds Gomes, Karla Longo, Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • ITA: Jairo Panetta.
  • INPA: Luiz C\u00e2ndido.
  • MB: Fl\u00e1via Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
  • UFSM: Ot\u00e1vio Acevedo.
  • USP: Marcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto.
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.
  • UFPA: J\u00falia Clarinda Paiva Cohen (ausente).

Participantes Convidados

  • Gilberto Bonatti/INMET
  • Faber Cuco/INMET
  • Renato Henrique Ferreira/INPE
  • Cristiane Mariano Zavati/INPE

Apoio Administrativo

  • Fabielle Adriane Mota Alves

Local, Data e Hora

  • https://meet.google.com/itu-nagr-tey
  • 04 de Junho de 2021, das 15:00 horas \u00e0s 17:00 horas

Link da grava\u00e7\u00e3o

  • https://youtu.be/Zk15TBqZe4w

Reposit\u00f3rio das apresenta\u00e7\u00f5es

  • https://drive.google.com/drive/folders/1oF5zzm2WkDzJUp3i7bNZVhX1-1C0mnYy?usp=sharing

Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado.

\u00c0s 15:00hs do dia 04 de Junho de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia), ITA (Instituto Tecnol\u00f3gico de Aeron\u00e1utica), INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), USP (Universidade de S\u00e3o Paulo), LNCC (Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) e MB (Marinha do Brasil), com o objetivo de discutir e dar continuidade aos trabalhos do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado (MCSTU). Esta ata registra a mem\u00f3ria da reuni\u00e3o realizada e congrega as informa\u00e7\u00f5es inseridas no chat, como links e informa\u00e7\u00f5es pertinentes \u00e0s discuss\u00f5es realizadas. Seguindo a abertura da reuni\u00e3o, realizada pelo Saulo Freitas, este documento est\u00e1 orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresenta\u00e7\u00e3o.

"},{"location":"ata_cc_04_junho_2021/#pauta-1-abertura","title":"Pauta 1 - Abertura","text":"

Saulo Freitas anunciou os novos membros do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MCSTU, indica\u00e7\u00f5es da Marinha do Brasil (MB), Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente) e Fl\u00e1via Rodrigues Pinheiro, os quais ser\u00e3o os pontos focais da MB no contexto do MCSTU e trar\u00e3o as necessidades, demandas e contribui\u00e7\u00f5es da MB. Da UFPA, J\u00falia Clarinda Paiva Cohen (ausente), da USP, Marcia Akemi Yamasoe e do INPE, Karla Longo. Em seguida, foi dada a palavra para a apresenta\u00e7\u00e3o dos novos membros.

Fl\u00e1via Pinheiro iniciou a sua apresenta\u00e7\u00e3o aos membros do MCSTU e informou que tomou conhecimento do Comit\u00ea Cient\u00edfico na semana anterior \u00e0 data desta reuni\u00e3o. Esclareceu que, devido \u00e0 aus\u00eancia da MB nas primeiras reuni\u00f5es, aproveita esta esta oportunidade para se inteirar sobre os assuntos e discuss\u00f5es no \u00e2mbito do MCSTU, pois a partir disso \u00e9 que ser\u00e1 poss\u00edvel identificar os pontos de colabora\u00e7\u00e3o e necessidades da MB com o MCSTU.

Saulo Freitas concordou e apontou sobre a possibilidade de marcar uma reuni\u00e3o espec\u00edfica com os membros da MB para explicar detalhadamente como a colabora\u00e7\u00e3o poder\u00e1 ocorrer com as for\u00e7as armadas.

Pedro Dias acrescentou que \u00e9 importante ter um feedback das for\u00e7as armadas, pois eles t\u00eam necessidades espec\u00edficas. Quem trabalha com a parte operacional, sabe quais s\u00e3o as dificuldades que os modelos t\u00eam em termos de acur\u00e1cia e que deve-se entender melhor quais s\u00e3o as especificidades desse grupo (DHN - Diretoria de Hidrografia e Navega\u00e7\u00e3o). Acrescenta que falta m\u00e3o de obra e \u00e9 necess\u00e1rio contar com a ajuda e a experi\u00eancia de pessoas especializadas.

Flavia Pinheiro concordou sobre a ideia de marcar uma reuni\u00e3o para a pr\u00f3xima semana.

Saulo Freitas comentou que todas as propostas para o MCSTU sair\u00e3o das reuni\u00f5es do Comit\u00ea Cient\u00edfico, mas que o MCSTU est\u00e1 em fase de constru\u00e7\u00e3o. Em seguida, passou a palavra \u00e0 Karla Longo, a qual fez sua apresenta\u00e7\u00e3o. Karla Longo em sua apresenta\u00e7\u00e3o ao Comit\u00ea Cient\u00edfico do MCSTU, comentou sobre o seu trabalho com a composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica da atmosfera, com modelos que descrevem a sua composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica e a sua intera\u00e7\u00e3o com os outros sistemas. Acrescentou que a sua expectativa \u00e9 contribuir com o MCSTU, o qual representa o futuro da modelagem no Brasil.

Saulo Freitas anunciou que durante a presente reuni\u00e3o, Renato Henrique Ferreira e Cristiane Mariano Zavati, servidores do INPE, falar\u00e3o sobre t\u00e9cnicas de gest\u00e3o de projetos de alta complexidade.

Saulo Freitas informou que a Ata da 2a. Reuni\u00e3o do MCSTU est\u00e1 dispon\u00edvel. Reservou alguns momentos para que os membros do Comit\u00ea Cient\u00edfico pudessem se manifestar sobre as retifica\u00e7\u00f5es na ata da reuni\u00e3o. Como n\u00e3o houve manifesta\u00e7\u00f5es, declarou aprovada a Ata da 2a. Reuni\u00e3o do MCSTU.

Saulo Freiras retomou o assunto dos eventos cient\u00edficos e do programa de colabora\u00e7\u00e3o com o ECMWF, no \u00e2mbito do MCSTU. Ressaltou uma quest\u00e3o importante, sobre a necessidade de aprofundar a discuss\u00e3o dos membros focais do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MCSTU, pois h\u00e1 v\u00e1rias inst\u00e2ncias de participa\u00e7\u00e3o no MCSTU e o Comit\u00ea Cient\u00edfico \u00e9 uma inst\u00e2ncia superior.

"},{"location":"ata_cc_04_junho_2021/#pauta-2-definicao-dos-membros-do-comite-para-coletar-e-documentar-os-requisitos-demandas-e-contrapartidas-do-mcstu","title":"Pauta 2 - Defini\u00e7\u00e3o dos Membros do Comit\u00ea para Coletar e Documentar os Requisitos, Demandas e Contrapartidas do MCSTU","text":"

Saulo Freitas comentou sobre os membros atuais do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MCSTU e sobre os temas aos quais est\u00e3o associados. Informou sobre uma reuni\u00e3o entre Pedro Dias, ele e um grupo expandido da \u00e1rea da Oceanografia. Acrescentou que J\u00falia Cohen ficar\u00e1 respons\u00e1vel pelas universidades da regi\u00e3o Norte do Brasil e que Fl\u00e1via Pinheiro e Walid Seba ser\u00e3o os representantes da MB.

Ronald Buss comentou sobre a participa\u00e7\u00e3o da MB, e como s\u00e3o dois representantes, sup\u00f4s que um estivesse associado ao oceano e o outro, \u00e0 atmosfera. Informou que no dia anterior \u00e0 data desta reuni\u00e3o, foi feita uma live (transmiss\u00e3o ao vivo na internet) relacionada \u00e0 sociedade de Oceanografia, onde falou-se bastante sobre o trabalho e o envolvimento que a MB tem com a rede REMO (Rede de Modelagem e Observa\u00e7\u00e3o Oceanogr\u00e1fica).

Fl\u00e1via Pinheiro informou que \u00e9 a encarregada da divis\u00e3o de Previs\u00e3o Num\u00e9rica Operacional, onde h\u00e1 duas se\u00e7\u00f5es - modelagem atmosf\u00e9rica e do oceano, as quais s\u00e3o integradas. Comentou que Walid Seba \u00e9 da DGN (Diretoria Geral de Navega\u00e7\u00e3o) da MB, e que a DHN est\u00e1 subordinada \u00e0 DGN. Com isso, a participa\u00e7\u00e3o de Walid Seba ser\u00e1 com enfoque organizacional, por parte da MB.

Ot\u00e1vio Acevedo comentou que iniciou os contatos na regi\u00e3o Sul do Brasil, onde h\u00e1 dois cursos de meteorologia e outros em \u00e1reas afins. Acrescentou que a sua impress\u00e3o \u00e9 que deve ser feito um primeiro contato e depois a distribui\u00e7\u00e3o por \u00e1reas da Meteorologia. Questionou se este posicionamento est\u00e1 correto ou se \u00e9 necess\u00e1rio buscar quais s\u00e3o as demandas da regi\u00e3o Sul do Brasil para o MCSTU.

Saulo Freitas concordou e disse que \u00e9 importante buscar demandas, identificar na regi\u00e3o os processos mais importantes que o MCSTU deve ser capaz de resolver. Acrescentou que as Universidades ser\u00e3o importantes para a divulga\u00e7\u00e3o do MCSTU.

Ot\u00e1vio Acevedo comentou que a regi\u00e3o Sul pode contribuir mais com a representa\u00e7\u00e3o e modelagem da Camada Limite Planet\u00e1ria.

Saulo Freitas afirmou que \u00e9 importante fazer a divulga\u00e7\u00e3o nas Universidades e identificar quais s\u00e3o as demandas regionais.

Jairo Panetta acrescentou \u00e0 discuss\u00e3o dizendo ao Ot\u00e1vio Acevedo que n\u00e3o basta considerar apenas o aspecto meteorol\u00f3gico. Comentou que no Sul do Brasil h\u00e1 um grupo de PAD (Processamento de Alto Desempenho) representado pelo Philippe Navaux/UFRGS, que trabalha nessa \u00e1rea e que pode colaborar com o MCSTU. O importante \u00e9 o \"conjunto da obra\", que transp\u00f5e o aspecto meteorol\u00f3gico.

Ot\u00e1vio Acevedo acolheu a informa\u00e7\u00e3o e afirmou que ser\u00e1 necess\u00e1ria ajuda com os aspectos do MCSTU que n\u00e3o s\u00e3o da sua especialidade.

Joaquin Costa comentou que a sua participa\u00e7\u00e3o no Comit\u00ea Cient\u00edfico est\u00e1 na contribui\u00e7\u00e3o entre as atmosferas neutra e ionizada, no uso comuns dos dados (at\u00e9 em Assimila\u00e7\u00e3o de Dados) e nos experimentos que podem ser relacionados com as outras componentes do MCSTU.

Antonio Manzi contribuiu com a discuss\u00e3o dizendo que \u00e9 necess\u00e1rio organizar a quest\u00e3o do representante local com o ponto focal que representa o pa\u00eds (essa pessoa deve ser uma facilitadora), pois PAD \u00e9 um tema espec\u00edfico, cujos colaboradores podem estar em qualquer regi\u00e3o.

Saulo Freitas concordou com Antonio Manzi e acrescentou que esse assunto dever\u00e1 ser discutido.

Haroldo Fraga afirmou que as quest\u00f5es s\u00e3o complementares. Acrescentou que deve-se divulgar nas Universidades indicando onde est\u00e3o as necessidades do MCSTU, mas de forma geral (nas \u00e1reas da Meteorologia, Oceanografia, PAD, Desenvolvimento de Software etc.). As equipes devem ser multidisciplinares. A quest\u00e3o \u00e9 ampla e todos devem falar a mesma linguagem.

Luiz Fl\u00e1vio complementou dizendo que algumas Universidades tem voca\u00e7\u00e3o clara (e.g., qualidade de software) e que podem ser fundamentais para o desenvolvimento do MCSTU. Acrescentou que ningu\u00e9m dever\u00e1 ser exclu\u00eddo e que deve-se trazer todos para o melhor desenvolvimento do MCSTU, pois o mesmo deve ser s\u00f3lido.

Jairo Panetta interviu comentando que o ponto levantado pelo Antonio Manzi n\u00e3o est\u00e1 resolvido, pois parece haver duplicidade de atribui\u00e7\u00f5es.

Antonio Manzi adicionou que \u00e9 preciso uma boa coordena\u00e7\u00e3o para evitar duplicidade de informa\u00e7\u00f5es.

Pedro Leite acrescentou \u00e0 discuss\u00e3o dizendo que \u00e9 importante trazer esse assunto para a sua coordena\u00e7\u00e3o, para que se tome a decis\u00e3o de como encaminhar cada caso de conflito. Disse que \u00e9 muito importante o contato com algumas Sociedades Cient\u00edficas. Comentou que h\u00e1 alguns anos houve o interesse da SBMAC (Sociedade Brasileira de Matem\u00e1tica Aplicada e Computacional) sobre programas de modelagem clim\u00e1tica. Faltou a evid\u00eancia de um programa como esse para que houvesse a participa\u00e7\u00e3o da SBMAC, que tem potencial para contribuir.

Joaquim Costa comentou que uma forma de integrar essas pessoas \u00e9 atrav\u00e9s da figura do liaison. Essa pessoa participa de reuni\u00f5es com outros grupos e traz essas informa\u00e7\u00f5es para o Comit\u00ea Cient\u00edfico do MCSTU.

Enio Bueno acrescentou que \u00e9 necess\u00e1rio dar \u00e0s pessoas que querem participar da iniciativa do MCSTU, as informa\u00e7\u00f5es que elas precisam. Pode-se ter uma homepage em que as pessoas identificam as informa\u00e7\u00f5es sobre o MCSTU e encontram onde elas podem participar. J\u00e1 se sabe o m\u00ednimo que o MCSTU deve ter e ser. As pessoas podem aderir a determinados aspectos por afinidade. Isso ajuda a organizar os grupos e as pessoas devem saber que essa iniciativa existe.

Saulo Freitas argumentou que o papel das Universidades, no contexto do MCSTU, \u00e9 justamente fazer a divulga\u00e7\u00e3o e atuar em temas espec\u00edficos e que est\u00e1 preocupado com a quest\u00e3o exposta pelo Antonio Manzi. Como exemplo, comentou que na regi\u00e3o Sul do Brasil h\u00e1 pessoas que trabalham com Assimila\u00e7\u00e3o de Dados e que o Jo\u00e3o Gerd \u00e9 quem dever\u00e1 organizar os grupos desse tema, mesmo n\u00e3o estando nesta regi\u00e3o.

Pedro Dias acrescentou que iniciou contatos com alguns grupos, mas que ainda h\u00e1 muita gente para conversar. Os primeiros contatos feitos foram com o grupo da Oceanografia. Enio Bueno argumentou dizendo que n\u00e3o h\u00e1 duplicidade de atribui\u00e7\u00f5es. O problema \u00e9 quando um expert n\u00e3o fica sabendo sobre o MCSTU e n\u00e3o poder contribuir.

Saulo Freitas apontou que cada um dos membros do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MCSTU dever\u00e1 entrar em contato com as suas redes de colaboradores e organizar as colabora\u00e7\u00f5es.

Jo\u00e3o Gerd informou que deve conversar com o Ot\u00e1vio Acevedo para que este o coloque em contato com as pessoas da regi\u00e3o Sul do Brasil, para que se possa conversar sobre os temas espec\u00edficos.

Haroldo Fraga acrescentou uma sugest\u00e3o, e diz que o Ot\u00e1vio Acevedo \u00e9 o respons\u00e1vel por apresentar o projeto na regi\u00e3o Sul do Brasil e que ele poder\u00e1 divulgar quais s\u00e3o os pontos focais sobre os temas.

Jo\u00e3o Gerd apontou que seria interessante formular um documento com a ideia do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MCSTU, informando o que se busca em cada uma das \u00e1reas para que os parceiros possam entender o que est\u00e1 sendo feito. De forma padronizada, os membros do Comit\u00ea Cient\u00edfico podem passar as mesmas informa\u00e7\u00f5es sobre o MCSTU.

Jorge Gomes concordou com as coloca\u00e7\u00f5es do Jo\u00e3o Gerd e do Enio Bueno, comentou que a homepage e o documento podem ajudar a equalizar o discurso de todos. Localmente, os parceiros devem ser agentes multiplicadores. A rede vai aumentar localmente quando os parceiros do MCSTU tiverem as informa\u00e7\u00f5es necess\u00e1rias.

Saulo Freitas solicitou ao Jo\u00e3o Gerd a organiza\u00e7\u00e3o de uma nota padronizada que possa ser distribu\u00edda para os membros do Comit\u00ea Cient\u00edfico.

Caio Coelho comentou sobre o tema \"pr\u00e9 e p\u00f3s-processamento de tempo e clima\" e disse que pode ser o ponto focal, mas que a sua especialidade n\u00e3o est\u00e1 na Previs\u00e3o Num\u00e9rica de Tempo. Indicou que o Carlos Bastarz e o Paulo Kubota s\u00e3o pessoas que tem experi\u00eancia nessa parte de pr\u00e9 e p\u00f3s-processamento para as Previs\u00f5es de Tempo.

Saulo Freiras reiterou que o Caio Coelho deve ser o ponto focal e que dever\u00e1 procurar as pessoas para colaborar nos temas espec\u00edficos.

Ronald Buss acrescentou que est\u00e1 ficando mais claro como ser\u00e3o abordados os temas relacionados \u00e0s componentes do MCSTU, mas que ainda falta a representa\u00e7\u00e3o na \u00e1rea de Hidrologia. H\u00e1 uma defici\u00eancia muito grande na modelagem Hidrol\u00f3gica, do ponto de vista nacional (e.g., previs\u00e3o de n\u00edvel de rios, descargas de rios etc.). Disse que no Brasil h\u00e1 uma rede de monitoramento de par\u00e2metros hidrol\u00f3gicos, mas que a representa\u00e7\u00e3o dessa componente est\u00e1 faltando no MCSTU.

Pedro Dias comentou que h\u00e1 alguns trabalhos nessa linha, e.g., trabalhos do Walter Collichonn/UFRGS e outros na USP tamb\u00e9m. Acrescentou que o ponto importante nessa \u00e1rea s\u00e3o as \u00e1reas alagadas e o acoplamento entre os modelos hidrol\u00f3gico e atmosf\u00e9rico. \u00c9 necess\u00e1rio haver um ponto focal nessa \u00e1rea.

Haroldo Fraga sugeriu que os pontos focais do Comit\u00ea Cient\u00edfico listem os seus pontos de contato e que s\u00e3o especialistas em \u00e1reas espec\u00edficas. Os membros do Comit\u00ea Cient\u00edfico precisam saber quem s\u00e3o essas pessoas para direcionar os trabalhos dos pontos focais.

Saulo Freitas apontou que a FUNCEME (cujo ponto de contato seria o Francisco Hoilton Rios, Diretoria T\u00e9cnica da FUNCEME) \u00e9 uma entidade importante que pode ajudar nessa \u00e1rea.

"},{"location":"ata_cc_04_junho_2021/#pauta-3-desenvolvimento-do-modelo-comunitario-parceria-com-empresas-de-pad-o-caso-da-nvidia","title":"Pauta 3 - Desenvolvimento do Modelo Comunit\u00e1rio: Parceria com Empresas de PAD - O Caso da NVIDIA","text":"

Saulo Freitas informou que o Luiz Fl\u00e1vio est\u00e1 adiantado no contato com as empresas privadas e que vai fazer uma comunica\u00e7\u00e3o sobre o caso da empresa NVIDIA.

Luiz Fl\u00e1vio iniciou sua fala comentando sobre a import\u00e2ncia do desenvolvimento de software e o contato que tem com empresas da iniciativa privada (e.g., NVIDIA, NEC, BULL, IBM). Essas empresas est\u00e3o interessadas em participar no desenvolvimento do MCSTU. A evolu\u00e7\u00e3o das arquiteturas de computadores \u00e9 muito r\u00e1pida, e se n\u00e3o a acompanharmos, n\u00e3o seremos mais capazes de portar nossos c\u00f3digos para as novas arquiteturas. Questionou o que \u00e9 bom para o nosso n\u00facleo din\u00e2mico. A iniciativa privada tem muita experi\u00eancia na portabilidade de c\u00f3digos (eles t\u00eam o interesse pr\u00e1tico, na otimiza\u00e7\u00e3o dos c\u00f3digos), na adequa\u00e7\u00e3o dos modelos para arquiteturas espec\u00edficas. Eles tamb\u00e9m t\u00eam outros interesses comerciais. Ganhos com a NVIDIA \u2014 eles t\u00eam conhecimento sobre os diferentes n\u00facleos din\u00e2micos, conhecem as dificuldades de cada n\u00facleo din\u00e2mico e tem expertise no uso das atuais e futuras GPUs. Caso de sucesso da NVIDIA \u2014 o modelo GRAF (Global High-Resolution Atmospheric Forecasting System) da IBM, completamente portado para GPU (com assimila\u00e7\u00e3o de dados e n\u00facleo din\u00e2mico do MPAS \u2014 Model for Prediction Across Scales). Esse produto \u00e9 um concorrente oriundo da iniciativa privada. Eles t\u00eam experi\u00eancia em parcerias heterog\u00eanea \u2014 Centros de Pesquisas, Centros Operacionais e Universidade (e.g., projeto ESCAPE). A NVIDIA prop\u00f4s 30 minutos de palestras para os membros do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MCSTU.

Saulo Freitas questionou sobre as vantagens do uso de GPUs sobre CPUs, do ponto de vista do custo e da codifica\u00e7\u00e3o.

Luiz Fl\u00e1vio respondeu dizendo que depende do que vai ser codificado para a GPU. Informou que em linguagem CUDA \u00e9 como portar o Fortran para a linguagem C. Acrescentou que os modelos num\u00e9ricos, quando portados para GPU, t\u00eam resultados muito expressivos em performance.

Saulo Freitas questionou novamente sobre o n\u00edvel de interven\u00e7\u00e3o no c\u00f3digo. Perguntou ao Luiz Fl\u00e1vio se ele sabe quantas linhas de c\u00f3digo adicionais s\u00e3o necess\u00e1rias para portar um c\u00f3digo escrito para CPU e depois para GPU.

Luiz Fl\u00e1vio respondeu com o exemplo do OpenACC em que as modifica\u00e7\u00f5es s\u00e3o poucas. Partindo de um n\u00facleo din\u00e2mico portado para GPU, \u00e9 mais simples pois ser\u00e1 necess\u00e1rio portar a f\u00edsica e fazer o mesmo trabalho que foi feito com o n\u00facleo din\u00e2mico.

Jairo Panetta acrescentou \u00e0 discuss\u00e3o argumentando que deve-se tomar uma decis\u00e3o sobre esse aspecto: os esfor\u00e7os de desenvolvimento do MCSTU ser\u00e3o baseados no OpenACC? Disse que \u00e9 discut\u00edvel se o futuro manter\u00e1 o OpenACC. Pode ser que o OpenMP target tome o espa\u00e7o do OpenACC. O esfor\u00e7o dessa convers\u00e3o com certeza n\u00e3o \u00e9 pequeno.

Saulo Freitas manifestou preocupa\u00e7\u00e3o sobre os r\u00e1pidos desenvolvimentos na arquitetura dos computadores, em vista da tomada de decis\u00f5es importantes para o desenvolvimento do MCSTU.

Jairo Panetta comentou sobre o exemplo dado pelo Luiz Fl\u00e1vio dizendo que n\u00e3o se trata apenas de um mapeamento entre OpenACC e OpenMP e que \u00e9 necess\u00e1rio discutir muito bem o assunto. A maior preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 sobre qual estrutura de software deve ser adotada. \u00c9 necess\u00e1rio saber o que far\u00e3o centros como o ECMWF, NCAR, NCEP, etc.

Luiz Fl\u00e1vio concordou com a coloca\u00e7\u00e3o do Jairo Panetta sobre o OpenACC e afirmou que \u00e9 fundamental nos conectarmos \u00e0s empresas que est\u00e3o na vanguarda desses desenvolvimentos. As empresas t\u00eam interesse em contribuir porque eles querem vender as suas pr\u00f3prias m\u00e1quinas e os modelos precisam ter boa performance nelas.

Pedro Peixoto comentou sobre a sua experi\u00eancia no MetOffice e no ECMWF. Eles fazem o desenvolvimento de software por camadas, sendo que uma delas \u00e9 a parte cient\u00edfica do modelo e a outra \u00e9 a do acoplamento (separa\u00e7\u00e3o de conceitos). Como exemplos de projetos que utilizam a separa\u00e7\u00e3o de conceitos, citou os projetos LFRic (do MetOffice) e PSyclone (componente do projeto GungHo).

Haroldo Fraga adicionou \u00e0 discuss\u00e3o e disse que as interven\u00e7\u00f5es e a organiza\u00e7\u00e3o das equipes depender\u00e3o da escolha de estrutura de computa\u00e7\u00e3o que demandar\u00e1 menos interven\u00e7\u00f5es. Ainda n\u00e3o est\u00e1 claro qual ser\u00e1 essa estrutura, mas temos que contar com o que vai requerer menos interfer\u00eancias no c\u00f3digo.

Pedro Peixoto respondeu ao \u00faltimo questionamento feito pelo Saulo Freitas (sobre a r\u00e1pida evolu\u00e7\u00e3o das arquiteturas de computadores e o MCSTU), dizendo que \u00e9 necess\u00e1rio desenvolver estruturas de software que permitam adapta\u00e7\u00f5es flex\u00edveis, utilizando a separa\u00e7\u00e3o de conceitos.

Saulo Freitas comentou dizendo que \u00e9 por esta raz\u00e3o que \u00e9 necess\u00e1rio um programa de forma\u00e7\u00e3o espec\u00edfica da comunidade.

Pedro Dias acrescentou que se n\u00e3o forem feitas as escolhas corretas, as chances de n\u00e3o dar certo s\u00e3o grandes. Comentou sobre a compet\u00eancia do Brasil nessa \u00e1rea e que podemos contribuir com as parcerias internacionais e com a expertise que o pa\u00eds possui.

Enio Bueno concordou com a fala do Pedro Peixoto. Na \u00e1rea da F\u00edsica, afirmou que h\u00e1 muitas pessoas especializadas, mas que n\u00e3o s\u00e3o especialistas em Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica. Com isso, entregar\u00e3o uma boa f\u00edsica para o pessoal da computa\u00e7\u00e3o otimizar.

Jairo Panetta acrescentou que o problema \u00e9 mais profundo, e.g., se voc\u00ea escrever um modelo de transfer\u00eancia radiativa como o RRTM-G (Rapid Radiative Transfer Modelo for GCMs), com uma \u00fanica coluna, n\u00e3o h\u00e1 como fazer com que o OpenACC ou OpenMP otimizem esse c\u00f3digo para ser executado em GPUs. Toda a f\u00edsica do modelo deve trabalhar com independ\u00eancia, em m\u00faltiplas colunas.

"},{"location":"ata_cc_04_junho_2021/#pauta-4-gestao-organizacional-de-projetos-no-inpe-exemplo-do-monitora-br","title":"Pauta 4 - Gest\u00e3o Organizacional de Projetos no INPE - Exemplo do Monitora-BR","text":"

Saulo Freitas apresentou o Renato Branco e a Cristiane Zavati, da Coordena\u00e7\u00e3o de Gest\u00e3o de Projetos e Inova\u00e7\u00e3o Tecnol\u00f3gica \u2014 COGPI do INPE. Convidou o Renato Branco para a sua apresenta\u00e7\u00e3o.

Renato Branco apresentou exemplos de gest\u00e3o de projetos no Instituto e como o INPE est\u00e1 respondendo \u00e0 demanda de restrutura\u00e7\u00e3o do MCTI (Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es). Muito do que tem sido feito no \u00e2mbito do INPE, ajuda na organiza\u00e7\u00e3o dos projetos internos, al\u00e9m de atender \u00e0 pr\u00f3pria demanda do MCTI. Na estrutura organizacional do INPE, a COGPI (propriedade intelectual), observa todo o Instituto e organiza um roadmap de desenvolvimento de tecnologias, em ader\u00eancia com o que o MCTI espera. Com isso, o INPE desdobra esse roadmap de acordo com o seu planejamento estrat\u00e9gico (em termos de produtos, servi\u00e7os e resultados). Como exemplo para o MCSTU, foi apresentada a estrutura do projeto \"Monitora-BR\", componente do projeto \"Biomas-BR\" (ao lado dos projetos \"BIG\" (Base de Informa\u00e7\u00f5es Georeferenciadas do INPE) e do MCSTU; o Biomas-BR deve ser um dos projetos estruturantes do INPE). Dentro do \"Monitora-BR\", h\u00e1 quatro componentes que podem ser financiados com recursos do GCF (Green Climate Fund).

Saulo Freitas explicou que, nesse contexto, o GCF \u00e9 um programa de fundos do Minist\u00e9rio da Economia e pode ser uma poss\u00edvel fonte de recursos para o MCSTU. Questionou o Renato Brando sobre como acompanhar a execu\u00e7\u00e3o do projeto e que tipo de apoio a COGPI pode dar para o seu efetivo cumprimento.

Antonio Manzi interveio e destacou que o projeto do MCSTU visa o desenvolvimento de software, e que precisamos de um gerenciamento espec\u00edfico dessa plataforma, que tudo tem que caminhar em sintonia e esse aspecto \u00e9 muito importante.

Renato Branco respondeu ao Saulo Freitas e afirmou que n\u00e3o h\u00e1 como a COGPI gerenciar o MCSTU em nenhum desses aspectos. O que a COGPI pode fazer \u00e9 apresentar quais s\u00e3o os m\u00e9todos e a forma como o Comit\u00ea Cient\u00edfico do MCSTU pode desenvolver o seu projeto. Cabe ao Comit\u00ea Cient\u00edfico buscar os sistemas e os parceiros que ir\u00e3o ajudar a gerenciar o projeto. Podemos fazer uma rotina para acompanhar periodicamente o projeto, mas a gest\u00e3o n\u00e3o deve ser feita pela COGPI.

Saulo Freitas afirmou que o MCSTU precisa de um guia sobre como aplicar na pr\u00e1tica essas ferramentas de gest\u00e3o, para que seja poss\u00edvel enxergar como o projeto est\u00e1 avan\u00e7ando, quais s\u00e3o os pontos fracos e o que deve ser feito para melhorar.

Pedro Dias acrescentou que a quest\u00e3o da gest\u00e3o de software \u00e9 algo que precisa ser providenciado. Afirmou que acreditava que o COGPI do INPE faria tamb\u00e9m a gest\u00e3o de software.

Renato Branco destacou que \u00e9 poss\u00edvel que daqui h\u00e1 alguns anos essa gest\u00e3o possa ser feita pela BIG, quando ela estiver estabelecida. No INPE, n\u00e3o h\u00e1 entidade ou coordena\u00e7\u00e3o que fa\u00e7a essa gest\u00e3o ou que tenha estabelecido esse padr\u00e3o.

Roberto Souto acrescentou que na sua experi\u00eancia, softwares como o Trello e Redmine podem ser usados para a gest\u00e3o de projetos e desenvolvimento de software. Para comunica\u00e7\u00e3o entre os membros, pode-se usar o Slack e o Discord.

Renato Branco incluiu que com o Trello se administram as a\u00e7\u00f5es dos projetos. Para a parte de gest\u00e3o de requisitos e a\u00e7\u00f5es, se usa o Trello, o Redmine para a organiza\u00e7\u00e3o dos pacotes de entrega, o Subversion e o Tortoise para o versionamento dos arquivos do Microsoft Word.

Jo\u00e3o Gerd acrescentou que o CPTEC j\u00e1 est\u00e1 habituado a usar o Subversion e o Redmine para o versionamento de software e o gerenciamento de projetos, respectivamente.

Luiz Fl\u00e1vio argumentou que tem se preocupado com estes aspectos, que j\u00e1 solicitou a inclus\u00e3o do Git no Redmine no CPTEC. A raz\u00e3o para isso \u00e9 que a comunidade em torno do MCSTU dever\u00e1 ser grande e o Git permite commits locais, permite melhor controle das revis\u00f5es e evita problemas. M\u00e9todos \u00e1geis como o Kanban devem vir na frente destas ferramentas. Afirmou que est\u00e1 escrevendo sobre isso e que temos que nos preocupar com os princ\u00edpios de desenvolvimento de software. Trata-se de um modelo comunit\u00e1rio, que haver\u00e1 grupos e eles precisam fazer com que suas tarefas sejam distribu\u00eddas, caso contr\u00e1rio n\u00e3o precisamos de uma comunidade. Essa comunidade precisa de princ\u00edpios de desenvolvimento de software e tudo precisa ser muito bem controlado.

Renato Branco acrescentou que o legado \u00e9 importante, mas que as ferramentas do MCTI s\u00e3o uma imposi\u00e7\u00e3o, e fora dela, n\u00e3o h\u00e1 o que fazer.

Joaquim Costa afirmou que o que o Renato est\u00e1 dizendo \u00e9 que h\u00e1 um template para incluir informa\u00e7\u00f5es, mas isso n\u00e3o resolve o problema que o Saulo Freitas exp\u00f4s que \u00e9 a necessidade de um program management.

Saulo Freitas finalizou e agradeceu a contribui\u00e7\u00e3o e a presen\u00e7a de todos.

"},{"location":"ata_cc_04_junho_2021/#acoes-para-a-proxima-reuniao","title":"A\u00e7\u00f5es Para a Pr\u00f3xima Reuni\u00e3o","text":"
  1. Apresenta\u00e7\u00e3o de um documento padronizado para comunica\u00e7\u00e3o dos pontos focais em suas regi\u00f5es;
  2. Solicitar para os pontos focais do Comit\u00ea Cient\u00edfico os seus contatos de especialistas nas diversas componentes do MCSTU;
  3. Providenciar a constru\u00e7\u00e3o de uma homepage do MCSTU para agregar as informa\u00e7\u00f5es sobre o modelo e onde seja poss\u00edvel aos participantes, identificar poss\u00edveis \u00e1reas de colabora\u00e7\u00e3o;
  4. Convidar a FUNCEME para participa\u00e7\u00e3o no MCSTU na \u00e1rea de Hidrologia;
  5. Discutir sobre a estrutura de software a ser adotada, diante das op\u00e7\u00f5es de desenvolvimento voltadas para as novas arquiteturas (separa\u00e7\u00e3o de conceitos, OpenACC, OpenMP Target);
  6. Buscar meios para o gerenciamento de projetos e software do MCSTU, em ader\u00eancia aos requisitos do MCTI.
Anexos
  • Slides Saulo Freitas
  • Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 04 de Junho de 2021
  • Grava\u00e7\u00e3o da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 05 de Junho de 2021
  • Grava\u00e7\u00e3o da Reuni\u00e3o da Componente Oceano-Criosfera do MONAN - 17 de Maio de 2021
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Luiz Fl\u00e1vio
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Renato Branco
"},{"location":"ata_cc_04_novembro_2021/","title":"\u25fe04 de Novembro de 2021","text":""},{"location":"ata_cc_04_novembro_2021/#04-de-novembro-de-2021","title":"04 de Novembro de 2021","text":""},{"location":"ata_cc_04_novembro_2021/#ata-0042021-revisao-004","title":"ATA 004/2021 - Revis\u00e3o 004","text":"Informa\u00e7\u00f5es Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONANHist\u00f3rico de Revis\u00f5esParticipa\u00e7\u00f5esRegistro
  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
  • 04 de Novembro de 2021

Coordena\u00e7\u00e3o: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

REVIS\u00c3O DATA DA REVIS\u00c3O ALTERA\u00c7\u00d5ES R000 04/11/2021
  • Vers\u00e3o inicial
R001 18/11/2021
  • Revis\u00e3o geral por Carlos Bastarz/INPE
R002 23/11/2021
  • Revis\u00e3o geral e complementa\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es por Carlos Bastarz/INPE
R003 25/11/2021
  • Informa\u00e7\u00f5es adicionais por Carlos Bastarz/INPE
R004 26/11/2021
  • Informa\u00e7\u00f5es adicionais por Carlos Bastarz/INPE
R005 29/11/2021
  • Revis\u00e3o geral por Carlos Bastarz/INPE

Membros Participantes

  • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Chou Sin Chan, Daniel Vila, Fabielle Adriane Mota Alves, Haroldo Fraga de Campos Velho, Joaquim Eduardo Rezende Costa, Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos, Jorge Lu\u00eds Gomes, Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • ITA: Jairo Panetta.
  • INPA: Luiz C\u00e2ndido.
  • MB: Fl\u00e1via Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
  • UFSM: Ot\u00e1vio Acevedo.
  • USP: Marcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto, Ricardo de Camargo.
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.
  • UFRJ: Afonso de Moraes Paiva.
  • UFPA: J\u00falia Clarinda Paiva Cohen (ausente).
  • FAB: Helio Abreu Nogueira (ausente).
  • EB: Luiz Claudio Oliveira de Andrade (ausente).

Local, Data e Hora

  • Plataforma RNP
  • 04 de Novembro de 2021, das 09:00 horas \u00e0s 11:00 horas

Link da grava\u00e7\u00e3o

  • https://youtu.be/Y3-h_33vQY8

Reposit\u00f3rio das apresenta\u00e7\u00f5es

  • https://drive.google.com/drive/folders/1inukIQaoFG7ox7QLqTl3D-RiHwAE3IF1?usp=sharing

Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado. \u00c0s 09:00hs do dia 04 de Novembro de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia), ITA (Instituto Tecnol\u00f3gico de Aeron\u00e1utica), INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), USP (Universidade de S\u00e3o Paulo), LNCC (Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), com o objetivo de dar continuidade aos trabalhos do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado (MCSTU)1. Esta ata registra a mem\u00f3ria da reuni\u00e3o realizada e congrega as informa\u00e7\u00f5es inseridas no chat, como links e informa\u00e7\u00f5es pertinentes \u00e0s discuss\u00f5es realizadas. Seguindo a abertura da reuni\u00e3o, realizada pelo Saulo Freitas e pelo Pedro Dias, este documento est\u00e1 orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas a condu\u00e7\u00e3o da reuni\u00e3o.

"},{"location":"ata_cc_04_novembro_2021/#abertura","title":"Abertura","text":"

Saulo Freitas inicia a reuni\u00e3o dando as boas vindas aos participantes e, em seguida, apresenta as pautas a serem discutidas:

  1. Breve relat\u00f3rio de atividades da coordena\u00e7\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico (CC);
  2. O processo de escolha do nome do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado (apresenta\u00e7\u00e3o do relat\u00f3rio por Saulo Freitas/INPE e Pedro Dias/USP);
  3. O futuro da Assimila\u00e7\u00e3o de Dados (apresenta\u00e7\u00e3o do relat\u00f3rio por Jo\u00e3o Gerd/INPE);
  4. Relat\u00f3rio de reuni\u00f5es de subcomit\u00eas:
    • Superf\u00edcie Continental e Solos;
    • Assimila\u00e7\u00e3o de dados;
  5. Comunica\u00e7\u00e3o do membro do CC Ronald Buss/INPE;
  6. Pr\u00f3ximas a\u00e7\u00f5es.
"},{"location":"ata_cc_04_novembro_2021/#pauta-1-breve-relatorio-de-atividades-da-coordenacao-do-comite-cientifico-cc","title":"Pauta 1 - Breve relat\u00f3rio de atividades da coordena\u00e7\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico (CC)","text":"

Saulo Freitas informa que foram abertos dois Termos de Abertura de Projeto (TAP) dentro do INPE/MCTI: um TAP para o MCSTU, com a perspectiva de R$ 50 milh\u00f5es para 10 anos; e o outro TAP associado \u00e0 compra de um super computador e contrata\u00e7\u00e3o de servi\u00e7os de desenvolvimento (via Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient\u00edfico e Tecnol\u00f3gico - FNDCT): com a perspectiva de R$ 30 milh\u00f5es (para bolsas, servi\u00e7os e custeio) para 4 anos e R$ 170 milh\u00f5es (incluindo o novo super computador, um centro de dados e infraestrutura de energia e refrigera\u00e7\u00e3o). Informa que neste momento, o Minist\u00e9rio de Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es (MCTI) est\u00e1 preparando um termo de execu\u00e7\u00e3o or\u00e7amentaria via (FINEP), mas h\u00e1 incerteza quanto ao Minist\u00e9rio da Economia (ME). Houve tamb\u00e9m a produ\u00e7\u00e3o de relat\u00f3rios e reuni\u00f5es junto ao Operador Nacional do Sistema (ONS) sobre a crise h\u00eddrica. Foram feitas gest\u00f5es junto \u00e0 Coordena\u00e7\u00e3o Geral das Ci\u00eancias da Terra (CGCT/INPE): 50% da capacidade do cluster EGEON ser\u00e1 reservada exclusivamente para o desenvolvimento do MCSTU (2 mil cores); ser\u00e1 reservada 50% da carga de trabalho do grupo de Processamento de Alto Desempenho (PAD, o qual envolve 3 funcion\u00e1rios da Divis\u00e3o de Modelagem Num\u00e9rica do sistema Terrestre - DIMNT/INPE) para o desenvolvimento do MCSTU; bolsas do Programa de Capacita\u00e7\u00e3o Institucional (PCI) do INPE com n\u00edvel de mestrado para desenvolvimento das componentes de F\u00edsica, Din\u00e2mica, Superf\u00edcie, Assimila\u00e7\u00e3o de Dados, PAD e Avalia\u00e7\u00e3o de Modelos. Saulo Freitas informa tamb\u00e9m que est\u00e3o sendo feitas a\u00e7\u00f5es junto a Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica (LNCC) para acesso a servi\u00e7os de PAD. Cita a apresenta\u00e7\u00e3o do projeto do MCSTU no evento de anivers\u00e1rio de 51 anos do INPE de Cachoeira Paulista, que contou com a presen\u00e7a do representante do Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es (MCTI) e do diretor do INPE.

"},{"location":"ata_cc_04_novembro_2021/#pauta-2-o-processo-de-escolha-do-nome-do-modelo-comunitario-do-sistema-terrestre-unificado","title":"Pauta 2 - O processo de escolha do nome do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado","text":"

Saulo Freitas apresenta o resultado do processo de escolha do nome do modelo comunit\u00e1rio. Cita que foram sugeridos 9 nomes e 24 pessoas votaram, informa que o nome \"BRACES\" foi o mais votado. Comenta que o novo nome para o modelo comunit\u00e1rio ainda n\u00e3o est\u00e1 adequado. Acrescenta que, para atrair parceiros internacionais, o nome n\u00e3o deve fazer alus\u00e3o ao pa\u00eds de origem, que n\u00e3o \u00e9 uma tradi\u00e7\u00e3o colocar o nome dos pa\u00edses nos nomes dos modelos porque isso inibe a atra\u00e7\u00e3o de parceiros, principalmente da Am\u00e9rica Latina. Pedro Dias complementa citando o caso do modelo Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modeling System (BRAMS). Comenta que pensou sobre o significado da palavra braces em ingl\u00eas, que pode ter significados diversos e que, por este motivo, questiona se esse nome \u00e9 adequado para um modelo num\u00e9rico. Comenta sobre o significado do nome \"MONAM\", que indica uma rela\u00e7\u00e3o com deuses ind\u00edgenas da Am\u00e9rica do Sul. Cita que o nome \"COMMUTES\" \u00e9 interessante e que, em ingl\u00eas, mostra conex\u00f5es com o \"espirito\" da modelagem. Comenta que o nome \"BRUMA\" remete mais \u00e0 parte ambiental. Conclui que os nome s \"COMMUTES\" e \"MONAM\" s\u00e3o mais adequados para o nome de um modelo num\u00e9rico. Ap\u00f3s a divulga\u00e7\u00e3o do resultado, Saulo Freitas e Pedro Dias iniciam a discuss\u00e3o com os membros do CC.

Enio Souza comenta que, diante dos argumentos apresentados, deve-se escolher entre os nomes \"COMMUTES\" e \"MONAM\". Revela que votou no nome \"MONAM\". Sustenta que sua escolha se justifica pelo arrazoado do nome n\u00e3o fazer refer\u00eancia explicita a algum aspecto espec\u00edfico do modelo, al\u00e9m de ser de f\u00e1cil pron\u00fancia. Comenta que na explica\u00e7\u00e3o do nome do modelo h\u00e1 uma invoca\u00e7\u00e3o positiva (cujo contexto \u00e9 ind\u00edgena e ambiental) e que isso \u00e9 importante, principalmente para as pr\u00f3ximas d\u00e9cadas.

Marcia Yamasoe, pelo chat, comenta sobre o nome \"MONAN\", demonstra receio devido a poss\u00edveis associa\u00e7\u00f5es com personalidades folcl\u00f3ricas. Ronald Buss comenta que enviou uma sugest\u00e3o a qual n\u00e3o foi contemplada por n\u00e3o ter enviado a tempo. Na sua vis\u00e3o, comenta que os nomes dos modelos n\u00e3o podem fazer refer\u00eancia apenas \u00e0 parte meteorol\u00f3gica. Concorda que o nome n\u00e3o deve conter o nome do pa\u00eds, mas que deve ser simples e indicar o que o modelo faz. Cita o modelo Brazilian Earth System Model (BESM) e que a sua sugest\u00e3o para o nome \u00e9 Earth System Model (ESM, sem a letra B). Comenta que o nome \"MONAM\" n\u00e3o representa o nosso alinhamento cultural com os povos ind\u00edgenas. Acrescenta que deve-se partir do pressuposto que o nome reflita de maneira b\u00e1sica e direta a sua funcionalidade essencial. Comparando-se com o nome de outros modelos, nota-se que \u00e9 desnecess\u00e1rio que o nome do modelo reflita os aspectos comunit\u00e1rio, unificado e brasileiro. Conclui que a sigla, mais tarde, pode ser unida ao pa\u00eds ou institui\u00e7\u00e3o de origem, como \u00e9 o caso de v\u00e1rios modelos do Climate Model Intercomparisson Project (CMIP).

Haroldo Fraga comenta que a escolha do nome \u00e9 muito importante. Cita o exemplo dos f\u00edsicos, que adotaram nomes espec\u00edficos para determinadas teorias da f\u00edsica e que isso tirou o m\u00e9rito dos autores destas teorias. Adiciona que, por este motivo, vale a pena dedicar mais tempo para a defini\u00e7\u00e3o do nome do modelo.

Marcia Yamasoe complementa a sua manifesta\u00e7\u00e3o inicial dizendo que achou a proposta do nome \"MONAM\" interessante, mas que a associa\u00e7\u00e3o com personalidades folcl\u00f3ricas pode n\u00e3o ser positiva. Acrescenta que ao inv\u00e9s de \"BRACES\", poderia ser Latin America Climate model of the Earth System (LACES). Saulo Freitas comenta que \u00e9 uma boa ideia, mas que at\u00e9 o momento, ainda n\u00e3o h\u00e1 parceiros internacionais. Haroldo Fraga concorda com Saulo Freitas. Luiz C\u00e2ndido, pelo chat, sugere que, diante do estabelecimento destas regras, \u00e9 melhor fazer uma nova rodada para a proposi\u00e7\u00e3o e a escolha do nome. Saulo Freitas concorda e refor\u00e7a que \u00e9 uma boa ideia fazer uma nova rodada de proposi\u00e7\u00f5es para o nome do modelo comunit\u00e1rio. Haroldo Fraga tamb\u00e9m concorda com a proposi\u00e7\u00e3o de Luiz C\u00e2ndido.

Ant\u00f4nio Manzi sugere que, por enquanto, pode-se ficar com a sigla atual e que deve-se pensar em uma op\u00e7\u00e3o que melhor represente o modelo comunit\u00e1rio. Sugere que, al\u00e9m do nome do modelo n\u00e3o fazer alus\u00e3o ao Brasil, uma das regras deve ser que o nome contenha Earth System Model (ESM).

Ronald Buss, pelo chat, concorda com o Ant\u00f4nio Manzi. Haroldo Fraga concorda com a fala inicial de Pedro Dias, de que o nome deve ser bem escolhido e que o significado em ingl\u00eas tamb\u00e9m deve ser bem pensado, para evitar conota\u00e7\u00f5es ruins. Concorda com uma segunda rodada para a sugest\u00e3o dos nomes. Comenta que n\u00e3o faz restri\u00e7\u00f5es quanto \u00e0 refer\u00eancias ind\u00edgenas.

Luiz Fl\u00e1vio comenta que a escolha do nome \u00e9 especialmente importante para o pessoal da computa\u00e7\u00e3o, pois \u00e9 a partir dessa escolha que ser\u00e3o iniciadas as bases do modelo nos reposit\u00f3rios. Complementa dizendo que \u00e9 importante que o nome do modelo comunit\u00e1rio seja definido em breve para que os trabalham possam iniciar e evitar dificuldades futuras.

Ronald Buss cita a Figura 3 de Casagrande et al. (2021) com uma lista de 20 acr\u00f4nimos de modelos do sistema terrestre. Saulo solicita que a lista seja enviada para a Fabielle Alves para dissemina\u00e7\u00e3o entre os membros do CC.

Pedro Peixoto, pelo chat, compartilha um link com uma lista de acr\u00f4nimos que a American Meteorological Society (AMS) recomenda para as suas publica\u00e7\u00f5es e indica a se\u00e7\u00e3o \"Climatic, meteorological, oceanographic, and other models\" da lista.

Enio Souza defende o nome \"MONAM\" e comenta que as personalidades folcl\u00f3ricas lembradas pela Marcia Yamasoe s\u00e3o algo da nossa cultura e que essa n\u00e3o \u00e9 uma quest\u00e3o relevante.

Joaquim Costa, pelo chat, sugere o nome \"MODEST\".

Saulo Freitas conclui dizendo que ser\u00e1 solicitada uma nova enquete para a escolha do novo nome do modelo comunit\u00e1rio.

Jo\u00e3o Gerd, pelo chat, sugere que cada pessoa possa votar em mais de um nome.

"},{"location":"ata_cc_04_novembro_2021/#pauta-3-futuro-da-assimilacao-de-dados","title":"Pauta 3 - Futuro da Assimila\u00e7\u00e3o de Dados","text":"

Jo\u00e3o Gerd inicia sua apresenta\u00e7\u00e3o falando sobre a assimila\u00e7\u00e3o de dados com o intuito de apresentar os conceitos principais para todos os membros do CC. Em seguida fala sobre o uso do Joint Effort for Data assimilation Integration (JEDI), que \u00e9 um esfor\u00e7o comunit\u00e1rio para a assimila\u00e7\u00e3o de dados para uso com diversos modelos num\u00e9ricos. Cita que para diferentes componentes, em geral, h\u00e1 sistemas de assimila\u00e7\u00e3o de dados que s\u00e3o distintos entre si e que com o JEDI, busca-se contornar as diferen\u00e7as entre estes sistemas. Cita tamb\u00e9m que os sistemas de assimila\u00e7\u00e3o de dados modernos s\u00e3o muito complexos para que uma \u00fanica pessoa possa dominar sozinha. Acrescenta que a moderniza\u00e7\u00e3o de software aumenta a velocidade dos desenvolvimentos futuros, al\u00e9m de facilitar a manuten\u00e7\u00e3o e aumentar a portabilidade e a sua efici\u00eancia. Al\u00e9m disso, a moderniza\u00e7\u00e3o de software reduz a duplica\u00e7\u00e3o de esfor\u00e7os entre os parceiros do Joint Center for Satelitte Data Assimilation (JCSDA), principalmente na inclus\u00e3o de novas observa\u00e7\u00f5es e na implementa\u00e7\u00e3o de novos algoritmos. Acrescenta que as metodologias empregadas pelo JEDI permitem que todas as componentes do sistema terrestre sejam tratadas dentro do mesmo sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados, o que facilita a transi\u00e7\u00e3o entre a pesquisa e a opera\u00e7\u00e3o (Operations to Research to Operations - O2R2O). Comenta sobre a componente Object-Oriented Prediction System (OOPS), que \u00e9 a base do JEDI. Originalmente desenvolvido pelo European Centre for Medium-range Weather Forecasts (ECMWF), o OOPS \u00e9 uma camada de abstra\u00e7\u00e3o do JEDI, em que s\u00e3o implementas algumas classes que s\u00e3o aplicadas em diferentes tipos de algoritmos e modelos num\u00e9ricos, algo que se denomina como separa\u00e7\u00e3o de conceitos. Cita as diferen\u00e7as principais entre o Gridpoint Statistical Interpolation (GSI) e o JEDI quanto ao operador observa\u00e7\u00e3o, as dificuldades e o custo envolvido em se trabalhar com cada sistema: para o GSI, \u00e9 necess\u00e1rio modificar o sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados como um todo, para que ele trabalhe com um novo modelo num\u00e9rico. Isso n\u00e3o e necess\u00e1rio no JEDI, que possui implementa\u00e7\u00f5es gen\u00e9ricas e faz com que o usu\u00e1rio apenas entregue as previs\u00f5es do modelo num\u00e9rico no formato padr\u00e3o do JEDI.

Pedro Dias interv\u00e9m e cita a import\u00e2ncia do operador observa\u00e7\u00e3o. Comenta que o assunto parece simples enquanto que na realidade, n\u00e3o \u00e9. Argumenta que \u00e9 necess\u00e1rio entender muito bem do modelo para transformar as previs\u00f5es em radi\u00e2ncias, que \u00e9 o que o sat\u00e9lite mede. Acrescenta que isso faz com que seja necess\u00e1ria uma equipe que entenda muito bem do modelo e do processo de assimila\u00e7\u00e3o de dados. Menciona que esse \u00e9 um fator que atrasou a implementa\u00e7\u00e3o do sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados no Brasil e o que faltou foi a intera\u00e7\u00e3o entre estas duas equipes (modelagem num\u00e9rica e assimila\u00e7\u00e3o de dados). Conclui que isso deve servir como exemplo para o desenvolvimento do MCSTU.

Haroldo Fraga menciona os erros cometidos no passado, cita que a assimila\u00e7\u00e3o de dados \u00e9 o processo que une tudo e a todos no processo de modelagem. Para a assimila\u00e7\u00e3o, s\u00e3o necess\u00e1rios os dados de observa\u00e7\u00f5es. \u00c0s vezes t\u00eam-se os dados, mas muitas vezes n\u00e3o se sabe sobre a qualidade deles e ent\u00e3o eles deixar de ser assimilados. Comenta que isso precisa ser feito de forma autom\u00e1tica e que esse \u00e9 um ponto a ser avaliado. Essa \u00e9 uma quest\u00e3o fundamental e que nunca foi equacionada. Ronald Buss, pelo chat, concorda com o Haroldo Fraga e comenta que esse \u00e9 um dos grandes problemas para os dados oceanogr\u00e1ficos.

Jo\u00e3o Gerd concorda que esses pontos s\u00e3o importantes, que o processo de controle de qualidade dos dados de observa\u00e7\u00f5es \u00e9 automatizado porque algu\u00e9m o programou. Complementa dizendo que os dados de sat\u00e9lites s\u00e3o os mais abundantes e que \u00e9 necess\u00e1rio algu\u00e9m dessa \u00e1rea (especialista em dados de sat\u00e9lites) para trabalhar com isso. Comenta sobre os operadores de observa\u00e7\u00f5es que j\u00e1 est\u00e3o implementados no JEDI e que o JEDI est\u00e1 sendo desenvolvido por uma ag\u00eancia de dados de sat\u00e9lites, o JCSDA, e que o interesse deles \u00e9 que os dados sejam utilizados na modelagem num\u00e9rica.

Pedro Dias pergunta se os dados que n\u00e3o est\u00e3o no Global Telecommunication System (GTS) podem tamb\u00e9m ser assimilados pelo JEDI.

Jo\u00e3o Gerd comenta sobre o Interface for Observation Data Access (IODA) e as suas interfaces gen\u00e9ricas, que podem ser utilizadas para a inclus\u00e3o de outros tipos de dados e sobre a implementa\u00e7\u00e3o dos procedimentos de controle de qualidade.

Haroldo Fraga questiona se algu\u00e9m j\u00e1 domina esse sistema, argumenta que \u00e9 necess\u00e1rio conhecer o sistema para se desenvolver a capacidade de assimilar os dados de observa\u00e7\u00f5es sobre o Brasil e que n\u00e3o est\u00e3o dispon\u00edveis atrav\u00e9s do GTS.

Jo\u00e3o Gerd comenta que o JCSDA tem oferecido cursos e treinamentos sobre o JEDI (JEDI Academy), onde todas as componentes do JEDI s\u00e3o explicadas e treinadas. Cita que os treinamentos s\u00e3o independente do modelo, ressalta a metodologia de desenvolvimento aberto do sistema e que oferecem suporte para os desenvolvimentos necess\u00e1rios. Conclui que estas abordagens de desenvolvimento do JEDI s\u00e3o importantes para eles, pois os usu\u00e1rios contribuem tamb\u00e9m com os desenvolvimentos dos c\u00f3digos.

Haroldo Fraga pergunta se h\u00e1 algu\u00e9m que est\u00e1 destacado para preparar os dados para entrar no processo de assimila\u00e7\u00e3o de dados, cita que \u00e9 necess\u00e1rio haver pessoas especializadas nesse assunto para dar a devida aten\u00e7\u00e3o. Saulo Freitas concorda com o ponto levantado pelo Haroldo Fraga. Carlos Bastarz, pelo chat, adiciona um link e comenta que devemos nos informar sobre como os sistema funciona e que o JCSDA/JEDI podem nos orientar sobre quest\u00f5es espec\u00edficas.

Jo\u00e3o Gerd argumenta sobre a necessidade de haver especialistas em dados de observa\u00e7\u00f5es e cita o hist\u00f3rico dessa quest\u00e3o na assimila\u00e7\u00e3o de dados do CPTEC e o maior enfoque dado no aspecto da modelagem num\u00e9rica do centro, em contraponto \u00e0s necessidades quanto ao tratamento das observa\u00e7\u00f5es de sat\u00e9lites para uso na assimila\u00e7\u00e3o de dados.

Pedro Dias interv\u00e9m e cita que na hist\u00f3ria do CPTEC, houve um grupo de an\u00e1lise de dados que contribu\u00eda com a constru\u00e7\u00e3o dos sistemas de controle de qualidade. Com o tempo, esta fun\u00e7\u00e3o evoluiu para outras atividades e o objetivo inicial ficou em segundo plano. Acrescenta que o pessoal da modelagem ficou mais preocupado com os modelos em si e n\u00e3o com as interfaces entre modelo e sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados, que \u00e9 t\u00e3o importante quanto o modelo.

Jo\u00e3o Gerd comenta sobre o processo de controle de qualidade das observa\u00e7\u00f5es e cita o processo de buddy ckeck, em alus\u00e3o ao coment\u00e1rio do Pedro Dias sobre a necessidade de se aprimorar esses processos. Carlos Bastarz, pelo chat, indica um artigo em que h\u00e1 uma discuss\u00e3o sobre o aprimoramento dos processos de controle de qualidade das observa\u00e7\u00f5es.

Ant\u00f4nio Manzi interv\u00e9m e comenta sobre o necessidade do controle de qualidade dos dados de sat\u00e9lites para uso na assimila\u00e7\u00e3o de dados. Sugere a cria\u00e7\u00e3o de um grupo intermedi\u00e1rio de dados na Divis\u00e3o de Sat\u00e9lites e Sensores Meteorol\u00f3gicos (DISSM)2, de forma que as suas atividades atuais tamb\u00e9m possam continuar, no desenvolvimento de novos produtos a partir de novos sat\u00e9lites. Outro aspecto ressaltado pelo Ant\u00f4nio Manzi, \u00e9 sobre a atua\u00e7\u00e3o de um grupo de previs\u00e3o que possa acompanhar as previs\u00f5es num\u00e9ricas para auxiliar no desenvolvimento do modelo. Para ambas as proposi\u00e7\u00f5es, Ant\u00f4nio Manzi ressalta a necessidade de haver discuss\u00f5es.

Jo\u00e3o Gerd cita que a utiliza\u00e7\u00e3o de observa\u00e7\u00f5es sint\u00e9ticas \u00e9 uma importante ferramenta para a quantifica\u00e7\u00e3o do impacto dos sistemas de observa\u00e7\u00f5es na qualidade das an\u00e1lises. Acrescenta que a DISSM \u00e9 o maior grupo de especialistas em sat\u00e9lites e que \u00e9 necess\u00e1rio aproveitar o conhecimento desse grupo para as atividades relacionadas com os dados de sat\u00e9lites na assimila\u00e7\u00e3o de dados.

Haroldo Fraga interv\u00e9m e argumenta que \u00e9 necess\u00e1rio apresentar a demanda por essa atividade, no sentido de solicitar os dados que o grupo de sat\u00e9lites possui e realizar os testes necess\u00e1rios para a sua assimila\u00e7\u00e3o. Comenta que, embora essa iniciativa seja necess\u00e1ria, ela necessita de uma coordena\u00e7\u00e3o para que seja efetiva no \u00e2mbito operacional. Pedro Dias comenta sobre a oportunidade da modelagem num\u00e9rica contribuir tamb\u00e9m com as atividades de desenvolvimento de produtos de sat\u00e9lites. Cita que a modelagem pode indicar quais s\u00e3o as demandas em termos de produtos de sensoriamento remoto que podem auxiliar na modelagem num\u00e9rica. Argumenta que a assimila\u00e7\u00e3o de dados \u00e9 t\u00e3o importante quanto a modelagem num\u00e9rica e que \u00e9 fundamental desenvolver produtos de sat\u00e9lites que tragam informa\u00e7\u00f5es \u00fateis para a melhoria das previs\u00f5es.

Jo\u00e3o Gerd comenta sobre outras componentes do JEDI, como o Interface for Observational Data (IODA), OOPS e Unified Forward Operator (UFO). Fala sobre a portabilidade do sistema, o qual pode ser executado em cont\u00eaineres em sistemas como workstations, laptops, na nuvem e em ambientes de High Performance Computing (HPC).

Pedro Dias comenta que a apresenta\u00e7\u00e3o do Jo\u00e3o Gerd foi fundamental para o entendimento da complexidade e a import\u00e2ncia da assimila\u00e7\u00e3o de dados. Acrescenta que este tema est\u00e1 dentro do esp\u00edrito do grupo que \u00e9 a ideia de usar as ferramentas que est\u00e3o dispon\u00edveis, como o JEDI.

Saulo Freitas refor\u00e7a o seu compromisso em trabalhar junto ao grupo de assimila\u00e7\u00e3o de dados e que sem as condi\u00e7\u00f5es iniciais adequadas, n\u00e3o ser\u00e1 poss\u00edvel alcan\u00e7ar os objetivos do MCSTU.

"},{"location":"ata_cc_04_novembro_2021/#outros-assuntos","title":"Outros Assuntos","text":"

Haroldo Fraga comenta que h\u00e1 uma vers\u00e3o do modelo BRAMS est\u00e1 dispon\u00edvel na forma de cont\u00eainer.

Ronald Buss reporta sobre as atividades do subcomit\u00ea de oceanos e criosfera. Comenta que, de acordo com as discuss\u00f5es do grupo, h\u00e1 o consenso de que a prioridade deve ser resolu\u00e7\u00e3o da escala do tempo meteorol\u00f3gico. Sob a perspectiva do clima, para um modelo do sistema terrestre isso ser\u00e1 mais lento. Do ponto de vista oceanogr\u00e1fico, a assimila\u00e7\u00e3o de dados n\u00e3o se revolve apenas com os dados de sat\u00e9lites. A rede Rede de Modelagem e Observa\u00e7\u00e3o Oceanogr\u00e1fica (REMO) \u00e9 um exemplo disso, pela forma como trata as observa\u00e7\u00f5es. Cita os exemplos de aplica\u00e7\u00f5es dos modelos HYbrid Coordinate Ocean Model (HYCOM) e Regional Ocean Modeling System (ROMS) para estudos acoplados de oceano-atmosfera na escala de tempo, que n\u00e3o s\u00e3o os mesmos aplicados para estudos de processos oce\u00e2nicos na escala clim\u00e1tica, a exemplo da aplica\u00e7\u00e3o do Modular Ocean Model 6 (MOM6) no contexto do desenvolvimento do modelo Brazilian Earth System Model (BESM). Comenta que estas duas escalas devem ser priorizadas e que a aplica\u00e7\u00e3o destes modelos deve ainda ser discutida dentro do subcomit\u00ea. Acrescenta que h\u00e1 poucos grupos que t\u00eam trabalhado com modelos oce\u00e2nicos regionais, mas que os membros do subcomit\u00ea t\u00eam interagido com eles. Al\u00e9m disso, h\u00e1 outros grupos que t\u00eam trabalhado com o acoplamento entre os processos de oceano, atmosfera e gelo marinho e estes processos s\u00e3o mais importantes para a representa\u00e7\u00e3o de fen\u00f4menos de escala clim\u00e1tica sazonal, os quais exercem influ\u00eancia sobre o clima do Brasil. Complementa dizendo que na assimila\u00e7\u00e3o de dados, \u00e9 importante identificar os processos que devem ser dominados de forma os dados pertinentes sejam assimilados.

Saulo Freitas agradece o relat\u00f3rio apresentado por Ronald Buss e comenta que cada subcomit\u00ea deve delimitar bem as suas demandas, pois \u00e9 necess\u00e1rio trazer recursos para o MCSTU. Todas as informa\u00e7\u00f5es fornecidas, devem ser consideradas para aproveitar as oportunidades para a prospec\u00e7\u00e3o dos recursos. Convida Ronald Buss para detalhar o seu relat\u00f3rio na pr\u00f3xima reuni\u00e3o do CC.

Ronald Buss comenta que a Secretaria da Comiss\u00e3o Interministerial para Recursos do Mar (SECIRM) da Marinha do Brasil (MB), divulgou um conv\u00eanio junto \u00e0 Coordenadoria de Aperfei\u00e7oamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) para projetos na \u00e1rea de ci\u00eancias do mar (para at\u00e9 10 projetos financiados em at\u00e9 R$ 1 milh\u00e3o cada). Comenta que \u00e9 uma oportunidade para a realiza\u00e7\u00e3o de uma a\u00e7\u00e3o direta para que parte destes recursos possam ser utilizados em projetos de modelagem acoplada oceano-atmosfera, o que pode ser do interesse da SECIRM por ser coordenada pela MB.

Saulo Freitas agradece a presen\u00e7a de todos e encerra a reuni\u00e3o.

"},{"location":"ata_cc_04_novembro_2021/#acoes-para-a-proxima-reuniao","title":"A\u00e7\u00f5es Para a Pr\u00f3xima Reuni\u00e3o","text":"
  1. Discuss\u00e3o com a Funda\u00e7\u00e3o de Amparo \u00e0 Pesquisa do Estado de S\u00e3o Paulo (FAPESP);
  2. Reuni\u00f5es internas com a P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Meteorologia (PGMET) e DIMNT do INPE sobre o papel destas inst\u00e2ncias no desenvolvimento do MCSTU;
  3. Reuni\u00e3o do subcomit\u00ea da atmosfera;
  4. Reuni\u00e3o do subcomit\u00ea dos oceanos/criosfera;
  5. Demandas da Marinha do Brasil (MB) e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para o MCSTU (quais s\u00e3o os requisitos que o MCSTU deve ter):
    • INMET: Francisco Quixaba;
    • Marinha do Brasil: Fl\u00e1via Rodrigues.
Anexos
  • Slides Saulo Freitas
  • Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 04 de Novembro de 2021
  • Grava\u00e7\u00e3o da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 04 de Novembro de 2021
  • Artigo Casagrande et al. (2021)
  • Artigo Dee et al. (2000)
  • List of Acronyms and Abbreviations AMS
  1. At\u00e9 a presente data de divulga\u00e7\u00e3o desta ata, o acr\u00f4nimo \"MCSTU\" e o seu respectivo significado s\u00e3o provis\u00f3rios.\u00a0\u21a9

  2. Ant\u00f4nio Manzi referenciou a divis\u00e3o como DSA (Divis\u00e3o de Sat\u00e9lites e sistemas Ambientais), sendo este o nome da divis\u00e3o na antiga estrutura organizacional do INPE.\u00a0\u21a9

"},{"location":"ata_cc_05_maio_2021/","title":"\u25fe05 de Maio de 2021","text":""},{"location":"ata_cc_05_maio_2021/#05-de-maio-de-2021","title":"05 de Maio de 2021","text":""},{"location":"ata_cc_05_maio_2021/#ata-0012021-revisao-004","title":"ATA 001/2021 - Revis\u00e3o 004","text":"Informa\u00e7\u00f5es Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONANHist\u00f3rico de Revis\u00f5esParticipa\u00e7\u00f5esRegistro
  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
  • Revisado por: Fabielle Adriane Mota Alves, apoio de secretaria
  • 05 de Maio de 2021

Coordena\u00e7\u00e3o: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

REVIS\u00c3O DATA DA REVIS\u00c3O ALTERA\u00c7\u00d5ES R000 13/05/2021
  • Vers\u00e3o inicial
R001 19/05/2021
  • Revis\u00e3o realizada por Fabielle Mota/INPE
R002 20/05/2021
  • Inclus\u00e3o da tabela de Hist\u00f3rico de Revis\u00f5es por Carlos Bastarz/INPE (pg. 2)
  • Altera\u00e7\u00f5es solicitadas por Roberto Souto/LNCC (pg. 8 e 12)
  • Altera\u00e7\u00f5es solicitadas por Caio Coelho/INPE (pg. 12)
R003 27/05/2021
  • Consolida\u00e7\u00e3o das altera\u00e7\u00f5es da R002 por Carlos Bastarz/INPE
R004 28/05/2021
  • Altera\u00e7\u00e3o solicitada por Ivan Saraiva/CENSIPAM (pg. 4)
  • Vers\u00e3o Final

Membros Participantes

  • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Chou Sin Chan, Daniel Vila, Fabielle Adriane Mota Alves, Haroldo Fraga de Campos Velho, Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos, Jorge Lu\u00eds Gomes, Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • ITA: Jairo Panetta.
  • INPA: Luiz C\u00e2ndido.
  • UFSM: Ot\u00e1vio Acevedo.
  • USP: Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto.
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.

Participantes Convidados

  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • ITA: Jairo Panetta.
  • INPA: Luiz C\u00e2ndido.
  • UFSM: Ot\u00e1vio Acevedo.
  • USP: Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto.
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.

Local, Data e Hora

  • https://meet.google.com/itu-nagr-tey
  • 05 de Maio de 2021, das 15:00 horas \u00e0s 17:00 horas

Link da grava\u00e7\u00e3o

  • https://youtu.be/M9BPd6xVIcI

Reposit\u00f3rio das apresenta\u00e7\u00f5es

  • https://drive.google.com/drive/folders/1s92r11yHDMQS7wbFTZ-eyluL7J2KaFxc?usp=sharing

Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado. \u00c0s 15:00hs do dia 05 de Maio de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia), ITA (Instituto Tecnol\u00f3gico de Aeron\u00e1utica), INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), USP (Universidade de S\u00e3o Paulo), LNCC (Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica) e UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), com o objetivo de apresentar e iniciar os trabalhos do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado (MCSTU). Esta ata registra a mem\u00f3ria da reuni\u00e3o realizada e congrega as informa\u00e7\u00f5es inseridas no chat, como links e informa\u00e7\u00f5es pertinentes \u00e0s discuss\u00f5es realizadas. Seguindo a abertura da reuni\u00e3o, realizada pelo Saulo Freitas e pelo Pedro Dias, este documento est\u00e1 orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresenta\u00e7\u00e3o.

"},{"location":"ata_cc_05_maio_2021/#abertura","title":"Abertura","text":"

Saulo Freitas e Pedro Dias cumprimentam a todos os convidados e lembram que a primeira reuni\u00e3o deste comit\u00ea ocorreu no dia 08 de Abril de 2021, quando ocorreu a nomea\u00e7\u00e3o, pelo Diretor do INPE dos membros do INPE que comp\u00f5em o Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado.

"},{"location":"ata_cc_05_maio_2021/#pauta-1-introducao-do-mcstu","title":"Pauta 1 - Introdu\u00e7\u00e3o do MCSTU","text":"

Gilvan Sampaio (Coordenador-Geral da CGCT/INPE) agradece a todos pelo aceite do convite, perante o desafio de formar o modelo unificado. Ressalta a presen\u00e7a dos membros do CENSIPAM e do INMET, mas destaca que estas duas institui\u00e7\u00f5es s\u00e3o tamb\u00e9m stakeholders desse esfor\u00e7o comunit\u00e1rio. Agrade tamb\u00e9m a presen\u00e7a do Fernando Ii. Sobre o modelo comunit\u00e1rio, destaca que o objetivo do comit\u00ea - que \u00e9 cient\u00edfico, \u00e9 debater a ci\u00eancia, discutir e gerenciar o desenvolvimento do modelo comunit\u00e1rio. As decis\u00f5es que foram tomadas devem ser cient\u00edficas e n\u00e3o tem rela\u00e7\u00e3o direta com o Sistema Nacional de Meteorologia. O comit\u00ea deve tomar decis\u00f5es baseadas em crit\u00e9rios cient\u00edficos. Essas discuss\u00f5es s\u00e3o importantes, pois ser\u00e3o apresentadas aos demais grupos de trabalho. Destaca que \u00e9 um passo muito importante para a meteorologia nacional. Por parte do INPE, na figura do Diretor, que est\u00e1 comprometido com esse processo, os membros do comit\u00ea cient\u00edfico contar\u00e3o com o apoio da CGCT (Coorde\u00e7\u00e3o-Geral de Ci\u00eancias da Terra) e da Dire\u00e7\u00e3o do INPE, cujos pap\u00e9is s\u00e3o de facilitadores.

Clezio de Nardin (Diretor do INPE) agradece a presen\u00e7a de todos, principalmente dos membros externos, reitera o apoio do INPE ao processo que se est\u00e1 estabelecendo. Informa que participar\u00e1 sempre, mas que gostaria que a sua presen\u00e7a seja solicitada quando necess\u00e1rio.

Saulo Freitas reitera que a participa\u00e7\u00e3o do Diretor \u00e9 sempre bem vinda. \u00c9 um trabalho que n\u00e3o \u00e9 trivial e que o apoio do Diretor do INPE \u00e9 importante. Destaca que em algum momento, ser\u00e1 pertinente tamb\u00e9m a participa\u00e7\u00e3o do Diretor do INMET e dos diretores e pr\u00f3-reitores das universidades brasileiras participantes. Afirma que esta atividade transcende os muros do INPE, e que o desenvolvimento do modelo comunit\u00e1rio do sistema terrestre unificado \u00e9 um modelo do Brasil para o Brasil.

Saulo Freitas agradece ao Diretor, apresenta o relator do comit\u00ea cient\u00edfico Carlos Bastarz e Fabielle Mota como apoio de secretaria.

"},{"location":"ata_cc_05_maio_2021/#pauta-2-historico-das-iniciativas-do-inpe-para-desenvolver-um-sistema-de-modelagem-unificada","title":"Pauta 2 - Hist\u00f3rico das iniciativas do INPE para desenvolver um sistema de modelagem unificada","text":"

Pedro Dias faz um resumo dos fatos hist\u00f3ricos no contexto dos desenvolvimentos dos modelos no Brasil e o que ocorreu no CPTEC. Revis\u00e3o hist\u00f3rica do in\u00edcio da modelagem atmosf\u00e9rica no Brasil at\u00e9 o estabelecimento do CPTEC. Os anos 80 foram marcado pela pesquisa com modelos regionais, globais espectrais simplificados, al\u00e9m de modelos oce\u00e2nicos e de polui\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica tamb\u00e9m com foco em pesquisa. Nessa \u00e9poca, constatou-se que o Brasil tinha compet\u00eancia m\u00ednima para entrar na \u00e1rea operacional, por meio do LACCAS (Latin American and Caribean Center for Atmospheric Sciences). O projeto CPTEC e escolha de um modelo: global, proveniente do COLA e regional, partindo do RAMS (atualmente BRAMS, com desenvolvimentos brasileiros), ETA (tamb\u00e9m com desenvolvimentos brasileiros). A escolha do ETA foi devido ao uso da coordenada apropriada para regi\u00f5es montanhosas e abruptas. Nos anos 90, houve o inicio da opera\u00e7\u00e3o dos modelo global e regional, o inicio da previs\u00e3o de tempo por conjuntos e algumas melhorias na performance dos modelos (coopera\u00e7\u00e3o com Jairo Panetta, Saulo Barros, Pedro Dias e outros colaboradores). Os primeiros experimentos com assimila\u00e7\u00e3o de dados (colabora\u00e7\u00e3o com a JMA). Nos anos 2000, ocorre o acoplamento entre atmosfera e o oceano (Paulo Nobre e equipe), a previs\u00e3o estendida at\u00e9 30 dias. Fundamental a participa\u00e7\u00e3o do CPTEC no TIGGE (fornecendo previs\u00f5es acima de 10 dias). Em 2009, houve a realiza\u00e7\u00e3o do workshop de Santa Rita do Passa Quatro, com a tentativa de se tra\u00e7ar uma vis\u00e3o de futuro para a modelagem. Pedro Dias afirma que, curiosamente, muitas das quest\u00f5es que se fizeram naquela \u00e9poca, permanecem at\u00e9 hoje. Houve avan\u00e7os em pesquisas, mas operacionalmente, pouco se avan\u00e7ou. A partir de 2011, houve o impacto da redu\u00e7\u00e3o dos recursos financeiros. Algumas quest\u00f5es de prioridade que se colocam: por que fazer previs\u00e3o global? \u00c9 estrat\u00e9gico? N\u00e3o se pode apenas usar as previs\u00f5es globais de outros centros para apenas inicializar os regionais? Deve-se ou n\u00e3o ter independ\u00eancia na gera\u00e7\u00e3o de produtos de previs\u00e3o? Est\u00e1 correto depender das previs\u00f5es de \u00f3rg\u00e3os no exterior? Modelos globais s\u00e3o necess\u00e1rios para previs\u00f5es clim\u00e1ticas sazonais. Todos os atores do sistema meteorol\u00f3gico, executam modelos regionais. Todo este esfor\u00e7o \u00e9 necess\u00e1rio? Quem domina o desenvolvimento desses modelos? Totalmente, apenas o CPTEC (incluindo a assimila\u00e7\u00e3o de dados). O CPTEC tinha e tem conhecimento das entranhas desse processo. Executar modelos \"d\u00e1 status\", mas \u00e9 importante desenvolver produtos para usu\u00e1rios espec\u00edficos. O insucesso se deu, em parte, por problemas de gest\u00e3o do sistema nacional de meteorologia. Isso acarretou em atrasos t\u00e9cnicos, principalmente na atualiza\u00e7\u00e3o dos supercomputadores, do aproveitamento das novas arquiteturas, do uso do paralelismo massivo, do uso de co-processadores, do seamless prediction (previs\u00e3o sem costuras - vis\u00e3o multiescala e multif\u00edsica). O desafio est\u00e1 em ajustar os modelos \u00e0 nossa realidade; em agregar pessoas de diferentes especialidades; ter como metas, produtos com competitividade internacional (\u00e9 necess\u00e1rio deixarmos de ser usu\u00e1rios); colocar maior \u00eanfase nos processos essenciais, maior influ\u00eancia nos tr\u00f3picos. \u00c9 necess\u00e1rio reconhecer que ficamos para tr\u00e1s. Parte do problema foi financeiro e a outra parte, de articula\u00e7\u00e3o entre os atores do sistemas meteorol\u00f3gico nacional. \u00c9 necess\u00e1rio desenvolver parcerias est\u00e1veis. Temos que ter m\u00faltiplos parceiros. Pelo chat, Ronald Buss questiona por que o foco deve ser a regi\u00e3o tropical, visto que o pa\u00eds \u00e9 continental e um dos problemas que se tem \u00e0 relativa baixa previsibilidade na regi\u00e3o sudeste, justamente afetada por fen\u00f4menos origin\u00e1rios nos subtr\u00f3picos e oceano, os quais dependem de links remotos, inclusive com a Ant\u00e1rtica. Pedro Dias argumenta o que se quer \u00e9 ter a melhor previs\u00e3o sobre a Am\u00e9rica do Sul e vizinhan\u00e7as; os oceanos adjacentes \u00e0 Am\u00e9rica do Sul s\u00e3o fundamentais, mas deve-se ter como m\u00e9trica de avalia\u00e7\u00e3o a melhoria das previs\u00f5es sobre o Brasil. Pelo chat, Pedro Dias complementa dizendo que se um fen\u00f4meno remoto tiver impacto na melhoria da previs\u00e3o, ele deveser inclu\u00eddo.

Gilvan Sampaio corrobora a fala do Pedro Dias e acrescenta que em 2016, foram feitas algumas reuni\u00f5es no CPTEC, em que foram iniciadas as discuss\u00f5es sobre um modelo unificado. Infelizmente, n\u00e3o foi para frente devido a v\u00e1rias mudan\u00e7as no centro. Ainda sim, continuou-se com esse foco, pois foi firmado um acordo com a NOAA e com o ECMWF. Como foi mencionado pelo Pedro Dias, em 2017, 2018 e 2019, houve continua\u00e7\u00e3o na discuss\u00e3o com a NOAA. Em 2019, o acordo com a NOAA passa a ser revisto e reformulado. Historicamente, esses conv\u00eanios tem sido pouco explorados. Com a NOAA, o conv\u00eanio era referente a sat\u00e9lites e atualmente ser\u00e1 inclu\u00edda a modelagem.

"},{"location":"ata_cc_05_maio_2021/#pauta-3-apresentacao-da-proposta-inicial-de-atividades-cientificas-no-escopo-do-mcstu","title":"Pauta 3 - Apresenta\u00e7\u00e3o da Proposta Inicial de Atividades Cient\u00edficas no escopo do MCSTU","text":"

Paulo Kubota apresenta uma proposta inicial de temas cient\u00edficos a serem abordados dentro do escopo do MCSTU. O objetivo \u00e9 fomentar a base de desenvolvimentos do MCSTU. A proposta inicial, considera a realiza\u00e7\u00e3o de palestras e mesas redondas sobre os temas cient\u00edficos \"assimila\u00e7\u00e3o de dados e sistemas de observa\u00e7\u00f5es terrestres\", \"modelagem do sistema terrestre\", \"n\u00facleos din\u00e2micos\", \"processamento de alto desempenho\", \"tecnologias de acoplamento\" e \"temas gerais\". Apesar de ainda n\u00e3o haver um cronograma inicial (h\u00e1 a depend\u00eancia das agendas do Coordenador do CGCT e da Dire\u00e7\u00e3o do INPE), as atividades cient\u00edficas est\u00e3o previstas a se realizarem com dura\u00e7\u00e3o de 5 semanas, sendo cada semana dedicada a determinados temas. Est\u00e3o previstas 2 ou 3 palestras com uma mesa redonda por dia e a comiss\u00e3o de atividades cient\u00edficas dever\u00e1 se reunir no final da semana para realizar um relat\u00f3rio sobre o tema da semana, coletando as informa\u00e7\u00f5es mais importante apresentadas e os resultados das discuss\u00f5es. Este relat\u00f3rio, dever\u00e1 ser entregue para o comit\u00ea cient\u00edfico do MCSTU. Paulo Kubota ressalta que a comiss\u00e3o est\u00e1 aberta a sugest\u00f5es dos membros do comit\u00ea cient\u00edfico do MCSTU e que o documento com a proposi\u00e7\u00e3o inicial ser\u00e1 entregue para a aprecia\u00e7\u00e3o, revis\u00e3o e coleta de sugest\u00f5es dos membros do comit\u00ea. Saulo Freitas informa que na pr\u00f3xima reuni\u00e3o do comit\u00ea cient\u00edfico, ser\u00e1 decidida a proposta, j\u00e1 com as contribui\u00e7\u00f5es dos membros.

Pedro Dias ressalta que, sobre o tema assimila\u00e7\u00e3o de dados, n\u00e3o se deve considerar apenas a atmosfra. O JEDI (Joint Effort for Data assimilation Integration) \u00e9 sistema importante, porque est\u00e1 relacionado ao sistema terrestre como um todo. Deve-se pensar em uma metodologia que se aplique a todos os sistemas do sistema terrestre.

Jairo Panetta comenta sobre a estrutura de software, que deve compreender o aspecto global, regional, o acoplamento, a inser\u00e7\u00e3o din\u00e2mica de vari\u00e1veis de campos de outros sistemas do sistema terrestre. Questiona o Paulo Kubota se esses aspectos est\u00e3o inclusos em algum t\u00f3pico de pesquisa e sugere juntar esses aspectos com processamento de alto desempenho. Isso est\u00e1 relacionado com a forma como \u00e9 projetada a din\u00e2mica, a f\u00edsica etc.

Pedro Peixoto fez dois coment\u00e1rios aos t\u00f3picos apresentados pelo Paulo Kubota, no contexto das coloca\u00e7\u00f5es feitas pelo Jairo Panetta. 1. estrutura computacional \u00e9 muito importante e ressalta que o MetOffice e o ECMWF investiram muito nisso. Exemplos disso s\u00e3o o ESCAPE (Energy-efficient Scalable Algorithms for Weather Prediction at Exascale) e o GungHo!, os quais s\u00e3o projetos focados nesses aspectos. Nesse mesmo contexto, Pedro Peixoto indica pelo chat o link de um artigo sobre a infraestrutura de software desenhada pelo MetOffice, denominada LFRic (uma alus\u00e3o ao cientista Lewis Fry Richardson). \u00c9 necess\u00e1rio desenhar uma plataforma flex\u00edvel o suficiente para acomodar tudo isso e esse \u00e9 um trabalho muito intenso de desenvolvimento de software. 2. a costura entre esses aspectos. Algumas decis\u00f5es possuem interdepend\u00eancias, e \u00e9 necess\u00e1rio pensar como todos os grupos podem se beneficiar. N\u00e3o se trata apenas de acoplamento entre as componentes, mas como escolh\u00ea-las. Exemplifica que dentro do atmosf\u00e9rico, quando s\u00e3o inclu\u00eddas otimiza\u00e7\u00f5es entre outros, n\u00e3o pode ser bom apenas para uma componente, mas tem que ser para todas as demais componentes do sistema terrestre. Saulo Freitas cita o nome do pesquisador Peter Bauer do ECMWF e tem a concord\u00e2ncia do Pedro Peixoto, como pessoa para colaborar no estabelecimento destes aspectos.

Haroldo Fraga discute sobre a refatora\u00e7\u00e3o de software e questiona como os c\u00f3digos de f\u00edsica j\u00e1 produzidos podem ser reaproveitados em um novo n\u00facleo din\u00e2mico. Afirma que deve-se discutir sobre a viabilidade disso, em resgatar o que j\u00e1 foi feito, pois isso pode ajudar na tomada de decis\u00f5es. O OLAN (Ocean Land Atmosphere Model), por exemplo, pode ser resgatado, pois foi investido algum tempo nesse projeto e o mesmo n\u00e3o est\u00e1 sendo utilizado. Seria o caso de reutilizar o que j\u00e1 foi feito? Destaca ainda que a m\u00e9trica das avalia\u00e7\u00f5es deve ser o melhor desempenho de previs\u00e3o de chuva sobre o Brasil.

Roberto Souto acrescenta sobre o tema de refatora\u00e7\u00e3o de software, e prop\u00f5e o nome do pesquisador Tadeu Gomes do LNCC para o tema de \"Processamento de Alto Desempenho\" nos ciclos de palestras e mesas redondas. Cita que, embora ele n\u00e3o trabalhe com o previs\u00e3o de tempo, \u00e9 engenheiro de software e tem foco na computa\u00e7\u00e3o cient\u00edfica.

Luiz Fl\u00e1vio destaca que o documento com a proposi\u00e7\u00e3o inicial das atividades cient\u00edficas o qual foi feito para receber as contribui\u00e7\u00f5es de todos, o que \u00e9 fundamental. Destaca que tamb\u00e9m sobre a organiza\u00e7\u00e3o dos desenvolvimentos a serem realizados. Esse tema pode ser mais especifico com o time de computa\u00e7\u00e3o, e a computa\u00e7\u00e3o \u00e9 um tema transversal. \u00c9 necess\u00e1rio padronizar a metodologia de desenvolvimento de software. Com uma equipe pequena, j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil fazer o controle de software. Com uma equipe maior, ser\u00e1 mais dif\u00edcil. Se n\u00e3o for estabelecido um padr\u00e3o, corre-se o risco de n\u00e3o se conseguir desenvolver o software, o que n\u00e3o ocorreria com uma equipe maior. No contexto da engenharia de software, Haroldo Fraga aponta a transi\u00e7\u00e3o do modelo MM5 para o WRF como um exemplo de sucesso.

Pedro Dias afirma que os pontos levantados s\u00e3o fundamentais e \u00e9 isso que vai dar confiabilidade e longevidade no desenvolvimento do software.

Luiz C\u00e2ndido questiona sobre qual escala se deseja alcan\u00e7ar com o desenvolvimento do modelo, pois percebe que n\u00e3o foram citados t\u00f3picos como a microf\u00edsica de nuvens e outros processos. Saulo Freitas reitera que esses t\u00f3picos ser\u00e3o discutidos. Ser\u00e3o necess\u00e1rias parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas que sejam adequadas para v\u00e1rias escalas (multiescala e multif\u00edsica). \u00c9 um objetivo audacioso, mas que deve ser perseguido. Pedro Dias afirma que o Brasil possui compet\u00eancias nessas \u00e1reas e que muitas pessoas podem contribuir.

"},{"location":"ata_cc_05_maio_2021/#pauta-4-definicao-dos-membros-do-comite-para-coletar-e-documentar-os-requisitos-demandas-contrapartidas-do-mctsu","title":"Pauta 4 - Defini\u00e7\u00e3o dos membros do comit\u00ea para coletar e documentar os requisitos, demandas, contrapartidas do MCTSU","text":"

Saulo Freitas comenta sobre a defini\u00e7\u00e3o dos membros do comit\u00ea, como uma aproxima\u00e7\u00e3o de ordem zero. As pessoas indicadas ser\u00e3o pontos focais, e ser\u00e3o respons\u00e1veis por criar subredes de colabora\u00e7\u00e3o com os demais parceiros da comunidade nacional e internacional (as partes interessadas, stakeholders). Dever\u00e3o ser formatados documentos que tragam os requisitos de f\u00edsicos, da din\u00e2mico, da grade computacional, de tecnologias de acoplamento, de PAD (Processamento de Alto Desempenho), de m\u00e9todos de assimila\u00e7\u00e3o de dados, etc. As demandas s\u00e3o as aplica\u00e7\u00f5es, os problemas a serem tratados, o desempenho necess\u00e1rio e a acur\u00e1cia m\u00ednima. As contrapartidas s\u00e3o o que a comunidade brasileira pode oferecer aos parceiros e \u00e0s institui\u00e7\u00f5es internacionais. Do que a comunidade pode se beneficiar a partir do desenvolvimento do modelo comunit\u00e1rio? Quais s\u00e3o as demandas de infraestrutura, os recursos para equipamentos de computa\u00e7\u00e3o e observa\u00e7\u00e3o do sistema terrestre? O material produzido pelos pontos focais e as subredes ser\u00e3o a base do trabalho. Os pontos focais devem se reunir com os grupos de desenvolvimento e pesquisas regionais para formar as subredes que dever\u00e3o ser integradas ao escopo do trabalho. Os pontos focais nomeados inicialmente, s\u00e3o:

  1. Sistema integrado de Modelagem: Pedro Dias/USP
  2. Atmosfera: Saulo Freitas/INPE
  3. Superficie e Solos Continentais: Antonio Manzi/INPE
  4. Oceanos e Gelo Continental e Mar\u00edtimo: Ronald Buss/INPE
  5. Clima Espacial: Joaquim Costa/INPE
  6. Processamento de Alto Desempenho e Qualidade de C\u00f3digo: Luiz Fl\u00e1vio/INPE
  7. Assimila\u00e7\u00e3o de Dados do Sistema Terrestre: Jo\u00e3o Gerd/INPE
  8. M\u00e9todos Avan\u00e7ados de Assimila\u00e7\u00e3o de Dados e aplica\u00e7\u00f5es de Intelig\u00eancia Artificial: Haroldo Fraga/INPE
  9. Universidades do Norte/Nordeste: \u00canio Souza/UFCG
  10. Universidades do Sudeste e Institutos de Pesquisa: Pedro Dias/USP
  11. Universidades do Sul: Ot\u00e1vio Acevedo/UFSM
  12. Universidades do Centro-Oeste: Vinicius Capistrano/UFMS
  13. CENSIPAM: Ivan Saraiva
  14. INMET: Francisco Quixaba
  15. Sugest\u00f5es? O que est\u00e1 faltando?

Ronald Buss, pelo chat, aponta que um nome melhor para tema \"Oceanos e Gelo Continental e Mar\u00edtimo\", \u00e9 \"Oceanos e Criosfera\". Argumenta que \"criosfera = gelo marinho, calotas polares e terceiro polo (montanhas geladas) - desconsiderando o permafrost por enquanto\". Pedro Dias aponta que est\u00e1 faltando um ponto focal para o tema \"avalia\u00e7\u00e3o\". Questiona se este tema n\u00e3o deve ser considerado. A m\u00e9trica de avalia\u00e7\u00e3o depende muito das necessidades do usu\u00e1rio. Para o setor de energia, pode ser que a chuva (como mencionou o Haroldo), n\u00e3o seja a m\u00e9trica mais adequada; pode ser o vento, a radia\u00e7\u00e3o etc. Os stakeholders tem necessidades diferentes (o agroneg\u00f3cio, a Ag\u00eancia Nacional de \u00c1guas etc, os grandes usu\u00e1rios do INMET).

Saulo Freitas concorda e sugere que o comit\u00ea busque um ponto focal que possa cumprir com essa coordena\u00e7\u00e3o e questiona sobre quem pode fazer essa aproxima\u00e7\u00e3o, perguntar para os stackeholders quais s\u00e3o as suas necessidades deles quanto \u00e0 avalia\u00e7\u00e3o do sistema a ser desenvolvido.

Francisco Quixaba informa que com o COSMOS, o INMET tem atendido alguns usu\u00e1rios (eg., o agroneg\u00f3cio). Questiona a aus\u00eancia da Marinha, que tamb\u00e9m tem processado modelos num\u00e9ricos.

Pedro Dias questiona se o CENSIPAM n\u00e3o engloba esse setor; Gilvan Sampaio afirma que sim, que o CENSIPAM \u00e9 o \u00f3rg\u00e3o que representa as for\u00e7as armadas.

Ivan Saraiva informa que, nesse momento, n\u00e3o tem uma resposta certa sobre a representa\u00e7\u00e3o da Marinha no CENSIPAM, mas que ir\u00e1 verificar sobre essa representa\u00e7\u00e3o.

Gilvan Sampaio aponta que o Caio Coelho pode contribuir, pois \u00e9 membro do grupo de avalia\u00e7\u00f5es do S2S (Subseasonal to Seasonal), e acredita que ele deve ser inclu\u00eddo como representante.

Enio Souza aponta que, quando foi feita a divis\u00e3o dos pontos focais, o Norte e Nordeste foram unidos. Argumenta que s\u00e3o duas regi\u00f5es diferentes e com grupos e stakeholders diferentes. Sugere separar as regi\u00f5es, com o Luis C\u00e2ndido cuidando do Norte e ele (Enio Souza), cuidando do Nordeste.

Ronald Buss argumenta que existe um desbalan\u00e7o entre o pessoal da \u00e1rea de atmosfera e oceanos e gelo. Aponta que a comunidade cient\u00edfica sobre oceano e gelo est\u00e3o mal representados e que gostaria de expor que a comunidade de oceanografia f\u00edsica \u00e9 muito grande e faltam pessoas dessa \u00e1rea no comit\u00ea cient\u00edfico do MCSTU. Argumenta que n\u00e3o pode e n\u00e3o se sente seguro em representar, de maneira solit\u00e1ria, esse grupo. A rede REMO (Rede de Modelagem e Observa\u00e7\u00e3o Oceanogr\u00e1fica) \u00e9 uma rede estabelecida e existem alguns entraves para que esse grupo forne\u00e7a produtos para a sociedade. Diz que tem a expectativa de que a comunidade possa ser envolvida e representada no desenvolvimento do modelo, que o modelo deve funcionar abaixo d'\u00e1gua e acima dela.

Pedro Dias concorda com Ronald Buss e diz que a rede REMO \u00e9 fundamental e essa parceria tem que ser institucionalizada.

Saulo Freitas reitera que, efetivamente, esta \u00e9 a primeira reuni\u00e3o. Todos ser\u00e3o acolhidos e n\u00e3o h\u00e1 \"limite de cadeiras\". O comit\u00ea cient\u00edfico est\u00e1 na sua primeira aproxima\u00e7\u00e3o, est\u00e1 sendo estruturado e que as pessoas indicadas pelo Ronald Buss ser\u00e3o convidadas.

"},{"location":"ata_cc_05_maio_2021/#pauta-5-convenio-do-inpe-ecmwf-no-contexto-do-mcstu","title":"Pauta 5 - Conv\u00eanio do INPE-ECMWF no Contexto do MCSTU","text":"

Saulo Freitas introduz o conv\u00eanio INPE-ECMWF, no contexto do modelo comunit\u00e1rio. Convida Fernando Ii e o Caio Coelho para apresenta\u00e7\u00e3o.

Fernando Ii listou os poss\u00edveis t\u00f3picos de colabora\u00e7\u00e3o com o ECMWF. Apontou que uma das raz\u00f5es do sucesso do ECMWF \u00e9 ter um \u00fanico objetivo, que \u00e9 desenvolver o modelo de previs\u00f5es de m\u00e9dio a longo prazo. Todos os conv\u00eanios que o ECMWF faz, visam melhorar o pr\u00f3prio modelo. O ECMWF disp\u00f5e de estrutura adequada e atualizada para as suas atividades operacionais e de desenvolvimento. A coopera\u00e7\u00e3o entre INPE e ECMWF acontece desde 1988 e todos os anos, s\u00e3o revistas as \u00e1reas de coopera\u00e7\u00e3o. O ECMWF pode cooperar com o INPE, no contexto do desenvolvimento do modelo comunit\u00e1rio, com palestras e workshops em modelagem, treinamento. No acordo com o ECMWF, para qualquer curso, sempre h\u00e1 uma \"cadeira gratuita\". H\u00e1 um acordo que inclui a modelagem e o Copernicus (C3S - Copernicus Climate Change Service para o monitoramento atmosf\u00e9rico, mudan\u00e7as clim\u00e1ticas etc), intelig\u00eancia artificial, escalabilidade, OpenIFS programme (modelo do ECMWF, aberto para pesquisa e ensino - a vers\u00e3o anterior e sem assimila\u00e7\u00e3o de dados), cloud computing - European Weather Cloud e ClimetLab - software de acesso para conjuntos de dados meteorol\u00f3gicos.

Pedro Dias solicita esclarecimento sobre a possibilidade de pessoas externas ao INPE possam partcipar dos treinamentos oferecidos pelo ECMWF, dentro do escopo do conv\u00eanio do INPE. Caio Coelho e Fernando Ii apontam que \u00e9 poss\u00edvel, com a anu\u00eancia do INPE.

Saulo Freitas afirma que os cursos podem ser feitos online. Destaca que pode-se utilizar a f\u00edsica do OpenIFS como base para desenvolver a do modelo comunit\u00e1rio, as an\u00e1lises do ECMWF para valida\u00e7\u00e3o, al\u00e9m do MetView para a visualiza\u00e7\u00e3o de grades n\u00e3o estruturadas.

Haroldo Fraga argumenta que \u00e9 importante negociar um plano de trabalho espec\u00edfico do modelo comunit\u00e1rio dentro do conv\u00eanio do INPE-ECMWF.

Fernando Ii aponta que o conv\u00eanio INPE-ECMWF \u00e9 renovado a cada 5 anos e que os planos de trabalho s\u00e3o anuais.

Caio Coelho adiciona que o foco do ECMWF tamb\u00e9m est\u00e1 apenas na previs\u00e3o entre poucos dias a poucos meses (previs\u00e3o estendida - at\u00e9 10 dias, sub-sasonal - at\u00e9 5 semanas, sazonal - at\u00e9 6 meses, usando 50% dos recursos computacionais dispon\u00edveis para as atividades de pesquisa para o desenvolvimento do modelo para essas tr\u00eas escalas). N\u00e3o fazem nowcasting e nem proje\u00e7\u00f5es de mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. A contribui\u00e7\u00e3o deles em proje\u00e7\u00f5es de mudan\u00e7as clim\u00e1ticas est\u00e1 em prover as ferramentas para armazenamento e acesso as proje\u00e7\u00f5es produzidas por outros centros para uso da comunidade em geral.

"},{"location":"ata_cc_05_maio_2021/#outros-assuntos","title":"Outros Assuntos","text":"

Haroldo Fraga, pelo chat, sugere a utiliza\u00e7\u00e3o da plataforma da Confer\u00eanciaweb da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) para a grava\u00e7\u00e3o das reuni\u00f5es.

Durante a fala do Gilvan Sampaio, ap\u00f3s a apresenta\u00e7\u00e3o do Pedro Dias no contexto da \"Pauta 2 - Hist\u00f3rico das iniciativas do INPE para desenvolver um sistema de modelagem unificada\", Francisco Quixaba questiona Pedro Dias sobre o conv\u00eanio INMET-CPTEC; esta discuss\u00e3o pode ser verificada no chat da grava\u00e7\u00e3o a partir de 58'46\".

Durante as discuss\u00f5es sobre a infraestrutura computacional a ser projetada para o desenvolvimento comunit\u00e1rio, no contexto da \"Pauta 3 - Apresenta\u00e7\u00e3o Proposta Inicial de Atividades Cientificas no escopo do MCSTU\", Carlos Bastarz sugere a padroniza\u00e7\u00e3o do ambiente de desenvolvimentos com a utiliza\u00e7\u00e3o de cont\u00eaineres.

"},{"location":"ata_cc_05_maio_2021/#acoes-para-a-proxima-reuniao","title":"A\u00e7\u00f5es Para a Pr\u00f3xima Reuni\u00e3o","text":"
  1. Enviar o documento com a proposi\u00e7\u00e3o inicial dos nomes elencados para as palestras e mesas redondas para a aprecia\u00e7\u00e3o e coleta de sugest\u00f5es do comit\u00ea cient\u00edfico;
  2. Buscar um ponto focal para a subrede de avalia\u00e7\u00f5es do modelo comunit\u00e1rio;
  3. Considerar o nome do pesquisador Tadeu Gomes/LNCC para o tema de \"Processamento de Alto Desempenho\" nos ciclos de palestras e mesas redondas (sugest\u00e3o do Roberto Souto/LNCC) e do pesquisador Peter Bauer/ECMWF como participante das discuss\u00f5es no escopo das atividades cient\u00edficas;
  4. Refor\u00e7ar a necessidade de que a assimila\u00e7\u00e3o de dados seja contemplada em todas as componentes do sistema terrestre (sugest\u00e3o Pedro Dias/USP);
  5. Considerar a sugest\u00e3o do Ronald Buss/INPE para a altera\u00e7\u00e3o do nome do tema \"Oceanos e Gelo Continental e Mar\u00edtimo\", para \"Oceanos e Criosfera\";
  6. Incluir/detalhar as propostas de engenharia de software no desenvolvimento do modelo comunit\u00e1rio (sugest\u00f5es Roberto Souto/LNCC, Pedro Peixoto/USP, Haroldo Fraga/INPE e Luiz Fl\u00e1vio/INPE);
  7. Rever as necessidades do comit\u00ea cient\u00edfico dentro do escopo do conv\u00eanio INPE-ECMWF;
Anexos
  • Slides Saulo Freitas
  • Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 05 de Maio de 2021
  • Grava\u00e7\u00e3o da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 05 de Maio de 2021
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Pedro Dias
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Paulo Kubota
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Fernando Ii
  • Artigo - Adams et al. (2019)
"},{"location":"ata_cc_05_marco_2024/","title":"\u25fe05 de Mar\u00e7o de 2024","text":""},{"location":"ata_cc_05_marco_2024/#05-de-marco-de-2024","title":"05 de Mar\u00e7o de 2024","text":""},{"location":"ata_cc_05_marco_2024/#ata-0012024-revisao-005","title":"ATA 001/2024 - Revis\u00e3o 005","text":"Informa\u00e7\u00f5es Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONANHist\u00f3rico de Revis\u00f5esParticipa\u00e7\u00f5esRegistro
  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz - relator e Gilson de Paula e Silva - assessor administrativo
  • 05 de Mar\u00e7o de 2024

Coordena\u00e7\u00e3o: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

REVIS\u00c3O DATA DA REVIS\u00c3O ALTERA\u00c7\u00d5ES R000 05/03/2024
  • Vers\u00e3o inicial por Carlos Frederico Bastarz/INPE
R001 19/03/2024
  • Revis\u00e3o geral por Gilson Silva/INPE
R002 25/03/2024
  • Revis\u00e3o por Carlos Frederico Bastarz/INPE
R003 25/03/2024
  • Link adicionado por Carlos Frederico Bastarz/INPE
R004 26/03/2024
  • Link adicionado por Carlos Frederico Bastarz/INPE
R005 27/03/2024
  • Removido link adicionado por Carlos Frederico Bastarz/INPE

Membros Participantes

  • Brasil

    • INPE: Caio Augusto dos Santos Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Celso Von Randow, Chou Sin Chan, Daniel Alejandro Vila, Denis Magalh\u00e3es de Almeida Eiras, Haroldo Fraga de Campos Velho, Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos, Jorge Lu\u00eds Gomes, Luciano Ponzi Pezzi, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
    • FURG: Elisa Helena Le\u00e3o Fernandes.
    • INMET: Gilberto Ricardo Bonatti.
    • UFCG: Enio Pereira de Souza.
    • CENSIPAM: Marcio Nirlando.
    • INPA: Luiz Antonio Candido.
    • USP: M\u00e1rcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias.
    • LNCC: Roberto P. Souto.
    • UFPA: J\u00falia Clarinda Paiva Cohen.
    • MCTI: Antonio Marcos Mendon\u00e7a.
    • FAB: Jos\u00e9 H\u00e9lio Abreu Nogueira.
    • FUNCEME: Francisco das Chagas Vasconcelos J\u00fanior.
  • Argentina

    • SMN: Yanina Garc\u00eda Skabar.

Participantes Convidados

  • INPE: Gilvan Sampaio de Oliveira.

Local, Data e Hora

  • Plataforma Confer\u00eanciaWeb
  • 05 de Mar\u00e7o de 2023, das 10:00 horas \u00e0s 12:00 horas

Link da grava\u00e7\u00e3o

  • https://youtu.be/6sAmptPZMOg

Reposit\u00f3rio das apresenta\u00e7\u00f5es

  • https://drive.google.com/drive/folders/1qTdnZzcPBMJWZahPB1kVPma5VgGA7RKe?usp=drive_link

Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera. \u00c0s 10h00 do dia 05 de mar\u00e7o de 2023, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), USP (Universidade de S\u00e3o Paulo), LNCC (Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), UFPA (Universidade Federal do Par\u00e1), UFPel (Universidade Federal de Pelotas), UECE (Universidade Estadual do Cear\u00e1), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia), FAB (For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira), MB (Marinha do Brasil), MCTI (Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es) e SMN (Servi\u00e7o de Meteorol\u00f3gico Nacional da Argentina), com o objetivo avan\u00e7ar com os trabalhos e discuss\u00f5es do Comit\u00ea Cient\u00edfico (CC). Esta ata registra a mem\u00f3ria da reuni\u00e3o realizada e congrega as informa\u00e7\u00f5es inseridas no chat, como links e outras informa\u00e7\u00f5es pertinentes \u00e0s discuss\u00f5es realizadas. Seguindo a abertura da reuni\u00e3o, conduzida pelos coordenadores institucionais Saulo Freitas/INPE e Pedro Dias/USP, este documento est\u00e1 orientado de acordo com as pautas estabelecidas por Saulo Freitas, durante a sua apresenta\u00e7\u00e3o.

Ao iniciar a 10\u00aa reuni\u00e3o do CC, Saulo Freitas convida Gilvan Sampaio (Coordenador da Coordena\u00e7\u00e3o Geral de Ci\u00eancias da Terra do INPE) para abrir a reuni\u00e3o. Gilvan Sampaio anuncia a recep\u00e7\u00e3o dos recursos para a compra do novo supercomputador do o INPE, montante no valor aproximado de R$ 45.000.000,00 (quarenta e cinco milh\u00f5es de reais). Comenta que o recurso j\u00e1 est\u00e1 na FUNCATE e que a documenta\u00e7\u00e3o para a licita\u00e7\u00e3o da compra j\u00e1 est\u00e1 pronta. Gilvan Sampaio comenta que o processo de compra \u00e9 complexo, mas que todas as pend\u00eancias relacionadas a este foram sanadas. A segunda not\u00edcia, \u00e9 o aumento de or\u00e7amento para o MONAN, sendo alocados da ordem de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais) do PO (Projeto Or\u00e7ament\u00e1rio) do CPTEC. Este or\u00e7amento permitir\u00e1 a realiza\u00e7\u00e3o do workshop presencial do MONAN. Gilvan Sampaio comenta que estas s\u00e3o boas not\u00edcias para o INPE e para o MONAN, pois permitir\u00e3o melhorar as condi\u00e7\u00f5es de trabalho no \u00e2mbito de desenvolvimento do MONAN. Em seguida, Saulo Freitas convida Pedro Dias para a sua fala inicial.

Pedro Dias pergunta a Gilvan Sampaio sobre o or\u00e7amento para a reforma do DC (Data Center) do CPTEC, que dever\u00e1 ser alocado na segunda parcela. Gilvan Sampaio explica que a primeira parcela \u00e9 para o supercomputador e que a segunda \u00e9 para a atualiza\u00e7\u00e3o do sistema de ar condicionado e energia do DC do CPTEC. Isso porque ser\u00e1 permitido que outras institui\u00e7\u00f5es possam utilizar o DC do CPTEC na forma \"colocation\". Gilvan Sampaio complementa dizendo que esta atualiza\u00e7\u00e3o contempla tamb\u00e9m a instala\u00e7\u00e3o de uma usina fotovoltaica para a gera\u00e7\u00e3o de energia el\u00e9trica.

No mesmo assunto, Haroldo Fraga pergunta para Gilvan Sampaio quando e como ser\u00e1 realizado o repasse das outras parcelas. Gilvan Sampaio comenta que estes repasses est\u00e3o atrasados e que \u00e9 necess\u00e1rio cumprir uma execu\u00e7\u00e3o da parcela vigente do projeto para que as demais possam ser liberadas. Gilvan Sampaio complementa dizendo que a expectativa \u00e9 que as demais parcelas sejam liberadas no segundo semestre de 2024 ou no in\u00edcio de 2025. Na discuss\u00e3o com outros membros do CC do MONAN, foi comentado que 70% da parcela anterior tem que ser gasta para que a pr\u00f3xima seja liberada.

Ap\u00f3s a finaliza\u00e7\u00e3o dos an\u00fancios iniciais realizados pelo Gilvan Sampaio e pelo Saulo Freitas, al\u00e9m das perguntas dos membros do CC do MONAN, Saulo Freitas anuncia a pauta da reuni\u00e3o, citando os seguintes itens:

  1. Informes gerais e atualiza\u00e7\u00e3o sobre o financiamento;
  2. Proposta do primeiro curso de treinamento da comunidade;
  3. Discuss\u00e3o das atividades dos grupos planejadas para 2024 (Atmosfera, Superf\u00edcie, Oceano-Criosfera, Processamento de Alto Desempenho e Assimila\u00e7\u00e3o de Dados);
  4. Discuss\u00e3o geral e pr\u00f3ximas etapas.
"},{"location":"ata_cc_05_marco_2024/#pauta-1-informes-gerais-e-atualizacao-sobre-o-financiamento","title":"Pauta 1 \u2013 Informes gerais e atualiza\u00e7\u00e3o sobre o financiamento","text":"

Dentro das atividades da DIMNT/INPE (Divis\u00e3o de Modelagem Num\u00e9rica do sistema Terrestre do INPE) no MONAN em 2023/2024, Saulo cita a an\u00e1lise para a escolha do n\u00facleo din\u00e2mico do MONAN, al\u00e9m da visita de 2 pesquisadores da DIMNT/INPE em duas oportunidades ao NCAR (National Center for Atmospheric Research). Comenta tamb\u00e9m sobre a realiza\u00e7\u00e3o de um workshop interno sobre o uso do MPAS/MONAN. Cita a produ\u00e7\u00e3o de relat\u00f3rios t\u00e9cnicos (publicados na biblioteca do INPE, tamb\u00e9m dispon\u00edveis no site do MONAN em https://monanadmin.github.io e no site do CC do MONAN em https://monanadmin.github.io/monan_cc_docs/relatorios/. Al\u00e9m disso, comenta sobre a cria\u00e7\u00e3o do reposit\u00f3rio do MONAN no GitHub (em https://github.com/monanadmin), a instala\u00e7\u00e3o do MONAN v0.1.0 na m\u00e1quina EGEON do INPE para uso pela DIMNT/INPE e pela PGMET (P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Meteorologia) do INP e a produ\u00e7\u00e3o, em car\u00e1ter experimental, do MPAS/MONAN. Saulo Freitas comenta sobre a instala\u00e7\u00e3o dos testes cont\u00ednuos do MONAN na DIMNT/INPE para produ\u00e7\u00e3o di\u00e1ria, em modo de testes, com condi\u00e7\u00f5es iniciais do NCEP (National Centers for Environmental Predictions).

Sobre os recursos financeiros para o MONAN, Saulo Freitas cita a PLOA (Projeto de Lei Or\u00e7ament\u00e1ria) de 2024. Para o CPTEC, o or\u00e7amento de 2023 foi de R$ 90.000,00 (noventa mil reais) e o or\u00e7amento de 2024 de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais). Saulo Freitas cita que os recursos ser\u00e3o utilizados para a contrata\u00e7\u00e3o de pessoal para o desenvolvimento do software do MONAN, al\u00e9m da amplia\u00e7\u00e3o da estrutura do DC do CPTEC. Gilvan Sampaio complementa dizendo que tamb\u00e9m est\u00e3o sendo previstas melhorias de acesso ao DC do CPTEC, de forma que a comunidade possa acessar tamb\u00e9m o novo supercomputador. Na forma de colocation, ser\u00e1 poss\u00edvel que outros centros utilizem a estrutura f\u00edsica do DC do CPTEC para instalar outras m\u00e1quinas. Saulo Freitas complementa dizendo que a CAPES (Coordena\u00e7\u00e3o de Aperfei\u00e7oamento de Pessoal de N\u00edvel Superior) est\u00e1 disponibilizando 5 bolsas de p\u00f3s-doutorado para trabalhar com o MONAN (custeio no valor de R$ 500.000,00 \u2013 quinhentos mil reais, a serem gastos at\u00e9 2026). Saulo Freitas comenta que foi apresentado o projeto do MONAN pelo INPE ao FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient\u00edfico e Tecnol\u00f3gico). Esse \u00e9 um reconhecimento do INPE e das institui\u00e7\u00f5es, que enviaram cartas de anu\u00eancia confirmando a sua participa\u00e7\u00e3o no projeto. Sobre este assunto, Gilvan Sampaio comenta que o termo de refer\u00eancia est\u00e1 no MCTI (Minist\u00e9rio de Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00e3o) e que h\u00e1 a tend\u00eancia para que o projeto seja transformado em chamada p\u00fablica ao inv\u00e9s de encomenda. Haroldo Fraga questiona se a chamada p\u00fablica atende o valor do projeto do MONAN. Gilvan Sampaio esclarece que a tend\u00eancia do atual governo \u00e9 transformar todas as encomendas em chamadas p\u00fablicas. Do ponto de vista legal, Saulo Freitas comenta que est\u00e3o trabalhando em dois MOUs (Memorandum of Understanding), um com a NOAA (National Oceanic and Atmosphere Administration) e outro com o NCAR. Citam tamb\u00e9m que h\u00e1 9 vagas para a DIMNT/INPE a partir do concurso do INPE.

"},{"location":"ata_cc_05_marco_2024/#pauta-2-proposta-do-primeiro-curso-de-treinamento-da-comunidade","title":"Pauta 2 - Proposta do primeiro curso de treinamento da comunidade","text":"

Com a disponibilidade de recursos, Saulo Freitas anuncia a realiza\u00e7\u00e3o de um treinamento presencial de duas semanas para uso do MONAN, a ser realizado ainda em 2024. Este curso inicial servir\u00e1 para ensinar, primeiramente, os membros do CC do MONAN para o uso do modelo. A previs\u00e3o \u00e9 que o curso seja realizado na cidade de S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos/SP. Em seguida, Saulo Freitas convida Gilson de Paula para apresentar a proposta de or\u00e7amento para a realiza\u00e7\u00e3o do curso de treinamento.

Gilson de Paula comenta que foi feito um or\u00e7amento, considerando um evento de duas semanas com estimativa de valores de di\u00e1rias, passagens a\u00e9reas, hospedagem, alimenta\u00e7\u00e3o etc. Comenta sobre os pre\u00e7os de passagens a\u00e9reas em diferentes companhias, assim como diferentes hot\u00e9is na cidade de S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos. No total, Gilson de Paula comenta que o custo seria de aproximadamente R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), sem contar as passagens internacionais. Saulo Freitas comenta sobre a possibilidade de trazer o pessoal da NOAA e NCAR para discutir os aspectos cr\u00edticos do desenvolvimento do MONAN, al\u00e9m de ser uma oportunidade para selar os acordos entre as institui\u00e7\u00f5es. Pelo chat, Daniel Vila questiona como o treinamento do MONAN est\u00e1 vinculado ao treinamento a ser oferecido pela OMM (Organiza\u00e7\u00e3o Meteorol\u00f3gica Mundial). Daniel Vila pergunta se os cursos ser\u00e3o separados ou se haver\u00e1 alguma rela\u00e7\u00e3o entre eles. Saulo comenta que est\u00e1 a par das discuss\u00f5es do curso da OMM (que \u00e9 um curso geral voltado para Previs\u00e3o Num\u00e9rica de Tempo) e comenta que ainda n\u00e3o h\u00e1 uma converg\u00eancia entre os cursos, mas que esta \u00e9 uma possibilidade. Comenta tamb\u00e9m que o curso da OMM tem uma tend\u00eancia para ocorrer por volta de agosto de 2024. Daniel Vila acrescenta que a sua ideia \u00e9 unir os esfor\u00e7os para facilitar a organiza\u00e7\u00e3o de ambos os cursos, al\u00e9m do que as pessoas que vir\u00e3o para o treinamento da OMM aproveitar\u00e3o tamb\u00e9m a oportunidade de participar do treinamento do MONAN, que representa o futuro em termos de modelagem (ponto para discuss\u00e3o futura).

Enio Souza comenta que um curso de treinamento de duas semanas \u00e9 um pouco exagerado e que uma semana \u00e9 mais objetivo. Complementa dizendo que esse curso servir\u00e1 para pessoas j\u00e1 iniciadas em modelagem e elas aprender\u00e3o sobre o MONAN. Al\u00e9m disso, o m\u00eas de julho \u00e9 um per\u00edodo mais complicado, pois as fam\u00edlias reservam este tempo para estarem juntas (f\u00e9rias escolares).

"},{"location":"ata_cc_05_marco_2024/#pauta-3-discussao-das-atividades-dos-grupos-planejadas-para-2024-atmosfera-superficie-oceano-criosfera-processamento-de-alto-desempenho-e-assimilacao-de-dados","title":"Pauta 3 - Discuss\u00e3o das atividades dos grupos planejadas para 2024 (Atmosfera, Superf\u00edcie, Oceano-Criosfera, Processamento de Alto Desempenho e Assimila\u00e7\u00e3o de Dados)","text":"

Seguindo a pauta, Saulo Freitas convida Paulo Kubota para fazer uma breve apresenta\u00e7\u00e3o sobre a organiza\u00e7\u00e3o do seu grupo (atmosfera) em torno dos desenvolvimentos do MONAN.

Paulo Kubota apresenta o plano de trabalho para 2024 do grupo de modelagem num\u00e9rica da atmosfera da DIMNT/INPE em torno do desenvolvimento do MONAN. Paulo Kubota cita que o plano de trabalho est\u00e1 focado em 2024, mas que alguns pontos podem se estender para o ano de 2025. Comenta que o objetivo \u00e9 aprimorar os conhecimentos da intera\u00e7\u00e3o entre todos os processos f\u00edsicos que atuam na atmosfera, nas diferentes escalas conhecidas. A justificativa do plano \u00e9 gerar produtos num\u00e9ricos de curt\u00edssimo prazo (nowcasting), curto prazo (previs\u00e3o de tempo), previs\u00e3o subsazonal e previs\u00e3o clim\u00e1tica, com alta qualidade e competitivos com outros centros de previs\u00e3o de tempo. O objetivo est\u00e1 no desenvolvimento e nas implementa\u00e7\u00f5es de novas parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas que ser\u00e3o utilizadas em diferentes escalas. A metodologia de trabalho proposta pelo grupo envolve testar e analisar os resultados das simula\u00e7\u00f5es e listar as defici\u00eancias do MONAN, relacionando-as com os processos f\u00edsicos. Paulo Kubota cita tamb\u00e9m a pesquisa na literatura sobre a disponibilidade de novas formula\u00e7\u00f5es matem\u00e1ticas para parametriza\u00e7\u00f5es dos processos f\u00edsicos em diferentes escalas, al\u00e9m de garantir a melhoria das simula\u00e7\u00f5es do MONAN com as novas implementa\u00e7\u00f5es e a cria\u00e7\u00e3o de um banco de dados com observa\u00e7\u00f5es de campo, estimativas de sat\u00e9lites e dados de rean\u00e1lise. Paulo Kubota apresenta a sua equipe e as especialidades de cada um e, em seguida, faz um detalhamento das atividades do grupo. No chat, Haroldo Fraga comenta se haver\u00e1 algum projeto espec\u00edfico sobre rean\u00e1lise. Paulo Kubota responde que o banco ser\u00e1 composto por dados de rean\u00e1lise sobre regi\u00f5es que n\u00e3o possuem muitos dados de observa\u00e7\u00e3o convencionais e que ser\u00e1 utilizado para a verifica\u00e7\u00e3o do MONAN.

Saulo Freitas agradece a Paulo Kubota pela apresenta\u00e7\u00e3o e passa a palavra ao Jo\u00e3o Gerd, que apresenta sobre as atividades do grupo de assimila\u00e7\u00e3o de dados da DIMNT/INPE para o desenvolvimento do MONAN.

Jo\u00e3o Gerd inicia a sua fala comentando sobre as atividades que o seu grupo est\u00e1 desenvolvendo. Cita que no in\u00edcio deste ano (2024), o grupo come\u00e7ou uma discuss\u00e3o sobre as atividades internas ao INPE, mas que estas atividades convergem para o MONAN. Jo\u00e3o Gerd comenta o que se tem feito atualmente na assimila\u00e7\u00e3o de dados com a utiliza\u00e7\u00e3o do BAM (Brazilian Atmospheric Model) v2.2.1 na resolu\u00e7\u00e3o espacial TQ0299L064 (com resolu\u00e7\u00e3o aproximadamente de 45 km sobre o Equador e com 64 n\u00edveis em coordenada vertical h\u00edbrida) e modelo de superf\u00edcie IBIS (Integrated Biosphere Simulator) e que, atualmente, esta atividade inclui a corre\u00e7\u00e3o de bugs. Cita que est\u00e1 sendo utilizando o sistema GSI (Gridpoint Statistical Interpolation) para a assimila\u00e7\u00e3o de dados, na vers\u00e3o 3.7, com a capacidade de assimilar milh\u00f5es de observa\u00e7\u00f5es (entre observa\u00e7\u00f5es convencionais e n\u00e3o convencionais) e que novos sensores est\u00e3o sendo estudados para inclus\u00e3o no processo. Cita a migra\u00e7\u00e3o para dos c\u00f3digos computacionais para a plataforma do GitHub, j\u00e1 pensando em um alinhamento com os desenvolvimentos do MONAN e a conex\u00e3o com os reposit\u00f3rios de desenvolvimento do NCEP. Entre as atividades, cita tamb\u00e9m os ajustes na matriz de covari\u00e2ncias dos erros de previs\u00e3o (matriz B), um sistema de monitoramento do desempenho do Sistema de Modelagem Num\u00e9rica e Assimila\u00e7\u00e3o de dados (SMNA \u2013 o sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados atmosf\u00e9rico composto pelo modelo BAM e o sistema GSI). Comenta tamb\u00e9m sobre a assimila\u00e7\u00e3o de dados de superf\u00edcie com o uso de dados de temperatura e umidade atmosf\u00e9rica para ajustes na umidade do solo). Sobre a inicializa\u00e7\u00e3o do modelo MONAN, comenta sobre a possibilidade de adapta\u00e7\u00e3o da an\u00e1lise do SMNA, sendo necess\u00e1rio conversar com o pessoal do NCEP para entender o planejamento deles em termos da migra\u00e7\u00e3o de um sistema para o outro (i.e., do sistema GSI para o sistema - JEDI - Joint Effort for Data Assimilation Integration). Comenta tamb\u00e9m sobre os desenvolvimentos atuais da assimila\u00e7\u00e3o e que servem para o sistema JEDI e o modelo MPAS. Cita sobre as matrizes de covari\u00e2ncias (B e R \u2013 as matrizes de covari\u00e2ncias dos erros de previs\u00e3o e observa\u00e7\u00e3o, respectivamente), o operador H (forward model ou operador observa\u00e7\u00e3o) e as observa\u00e7\u00f5es. Estas duas \u00faltimas, s\u00e3o muito dependentes das outras divis\u00f5es do CPTEC (o fluxo de dados de observa\u00e7\u00f5es passa pelas divis\u00f5es DISSM e DIPTC da CGCT/INPE). Comenta que \u00e9 necess\u00e1rio ter pessoas trabalhando nos operadores de observa\u00e7\u00e3o, os quais s\u00e3o respons\u00e1veis por interpolar o modelo para o ponto da observa\u00e7\u00e3o durante o processo de assimila\u00e7\u00e3o de dados. Sobre a implementa\u00e7\u00e3o do sistema JEDI no modelo MPAS, cita a sua estrutura, fala sobre o OOPS (Object-Oriented Prediction System), onde est\u00e3o implementados os operadores de observa\u00e7\u00e3o. Cita as componentes IODA (Interface for Observational Data Access) e o UFO (Unified Forward Operator) para o ajuste do fluxo de observa\u00e7\u00f5es e controle de qualidade. Comenta tamb\u00e9m sobre os m\u00e9todos de assimila\u00e7\u00e3o de dados dispon\u00edveis no JEDI e o desenvolvimento das ferramentas de monitoramento da assimila\u00e7\u00e3o de dados. Jo\u00e3o Gerd comenta tamb\u00e9m sobre as atividades do INPE relacionadas com o sistema de previs\u00f5es num\u00e9ricas por conjunto (ensemble) atmosf\u00e9rico, como a integra\u00e7\u00e3o dos sistemas de previs\u00e3o subsazonal com a escala de tempo estendido, entre outras atividades. Finaliza citando os componentes do grupo e os seus colaboradores.

Marcio Nirlando pergunta se na assimila\u00e7\u00e3o de dados para o MONAN est\u00e3o sendo considerados os dados de radar com a finalidade de previs\u00e3o imediata (nowcasting). Jo\u00e3o Gerd responde que ser\u00e1 dif\u00edcil trabalhar com este assunto ainda em 2024, mas que a equipe possui especialistas. Saulo Freitas complementa dizendo que h\u00e1 um cronograma de entregas para o MONAN e que a primeira considera a escala de previs\u00e3o de tempo. Comenta que, uma vez que isso esteja feito, as outras escalas ser\u00e3o atacadas \u2013 inclusive a escala de nowcasting e a assimila\u00e7\u00e3o de dados de radar. Saulo Freitas aproveita para convidar a comunidade do MONAN para os desenvolvimentos, apesar de que as apresenta\u00e7\u00f5es realizadas refletem como as divis\u00f5es do INPE est\u00e3o se organizando para o trabalho com o MONAN em 2024. Saulo Freitas acrescenta que o grupo do CC do MONAN tamb\u00e9m tem que ser acionado para os desenvolvimentos. Pedro Dias acrescenta que alguns m\u00f3dulos da assimila\u00e7\u00e3o de dados tamb\u00e9m podem ser adiantados com a participa\u00e7\u00e3o dos pr\u00f3prios membros do CC. Na discuss\u00e3o, Jo\u00e3o Gerd ressalta que \u00e9 importante combinar com o NCAR como ser\u00e1 feita a transi\u00e7\u00e3o do GSI para o JEDI, de forma que os esfor\u00e7os sejam bem dimensionados. Saulo Freitas comenta que haver\u00e1 uma visita ao NCAR neste ano (2024) de forma que isso possa ser viabilizado, al\u00e9m da visita deles ao INPE. Haroldo Fraga comenta que a assimila\u00e7\u00e3o de dados de radar \u00e9 importante tamb\u00e9m para a assimila\u00e7\u00e3o de chuva e que concorda com o Jo\u00e3o Gerd sobre a inviabilidade de fazer isso ainda em 2024. Apesar disso, comenta que essa deve ser uma atividade a ser feita e que a forma como ser\u00e1 feita, \u00e9 uma outra discuss\u00e3o. Complementa dizendo que um item de pauta deve ser a discuss\u00e3o da assimila\u00e7\u00e3o de dados de radar no \u00e2mbito do CC do MONAN e que se isso n\u00e3o for uma meta, ser\u00e1 dif\u00edcil de ser realizado.

Saulo Freitas passa a palavra para Denis Eiras e Roberto Souto falarem sobre o planejamento das atividades do grupo de PAD (Processamento de Alto Desempenho).

Denis Eiras inicia a sua fala citando os membros do grupo de PAD. Em seguida, cita as atividades realizadas no \u00e2mbito do desenvolvimento do modelo MONAN, citando o uso extensivo da ferramenta Scrum na plataforma do GitHub, o que tem sido muito bom para o grupo. Comenta que uma das entregas do grupo \u00e9 um pacote de automa\u00e7\u00e3o de execu\u00e7\u00e3o do modelo MONAN na m\u00e1quina Egeon e que se encontra dispon\u00edvel no GitHub do modelo (para testes em 24 km de resolu\u00e7\u00e3o horizontal). Comenta tamb\u00e9m que este pacote est\u00e1 sendo adaptado para o supercomputador Santos Dumont do LNCC (Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica) e que h\u00e1 testes cont\u00ednuos em curso na Egeon (com uma simula\u00e7\u00e3o di\u00e1ria com a condi\u00e7\u00e3o inicial proveniente do NCEP, com a finalidade de observar alguns aspectos de uso e caracter\u00edsticas do sistema). Neste sentido, Denis Eiras cita que h\u00e1 algumas demandas dos usu\u00e1rios do CPTEC (e.g., a inclus\u00e3o de vari\u00e1veis no p\u00f3s-processamento e um sistema de interpola\u00e7\u00e3o externa ao c\u00f3digo do MPAS). Em outras atividades, cita o desenvolvimento de uma ferramenta autom\u00e1tica de code review, que verifica a padroniza\u00e7\u00e3o dos c\u00f3digos escritos. Em seguida, Denis Eiras passa a palavra para Roberto Souto.

Roberto Souto comenta sobre os trabalhos realizados pelo LNCC no escopo do desenvolvimento do modelo MONAN. Cita o desenvolvimento de um novo sistema de montagem de c\u00f3digo, mais moderno e automatizado, uma ferramenta de c\u00f3pia da estrutura de c\u00f3digo do MPAS para outra no MONAN. Roberto Souto cita tamb\u00e9m o uso da ferramenta FPM (Fortran Package Manager) para compilar o c\u00f3digo do modelo, o uso do Fypp (Python Powered Fortran Metaprogramming); a separa\u00e7\u00e3o de ferramentas e bibliotecas auxiliares do MPAS em ferramentas e bibliotecas distintas do modelo. Cita tamb\u00e9m a nova estrutura de diret\u00f3rios separando arquivos por fun\u00e7\u00f5es (e.g., arquivos fontes, arquivos de configura\u00e7\u00e3o etc). Para o ano de 2024, cita as seguintes atividades: elabora\u00e7\u00e3o do setup para simula\u00e7\u00f5es com 10 km de resolu\u00e7\u00e3o horizontal para a opera\u00e7\u00e3o; implementa\u00e7\u00e3o final e testes mais robustos do novo sistema de montagem de c\u00f3digo (build setup e compila\u00e7\u00e3o do MONAN); container com pacotes de testes (na resolu\u00e7\u00e3o horizontal de 100 km) para laptops e desktops (container com o modelo para portabilidade entre m\u00e1quinas); a implementa\u00e7\u00e3o de novas parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas; a automa\u00e7\u00e3o de code reviews ao integrar c\u00f3digo no reposit\u00f3rio (via GitHub actions), o desenvolvimento de ferramentas de p\u00f3s-processamento mais eficientes e a realiza\u00e7\u00e3o de um workshop do MONAN. Pelo chat, Haroldo questiona quando o container do modelo MONAN estar\u00e1 dispon\u00edvel. Carlos Bastarz comenta que, durante o curso oferecido pelo Pedro Peixado sobre o modelo MPAS, desenvolveram um container do Singularity para o uso do modelo, com todas as ferramentas e bibliotecas pr\u00e9-instaladas (https://github.com/pedrospeixoto/MPAS-BR/tree/master/local_software/mpas-tools-br). Denis Eira comenta que este desenvolvimento tamb\u00e9m est\u00e1 sendo considerado pelo grupo de PAD. Francisco Junior pergunta para Saulo Freitas e Roberto Souto sobre qual vers\u00e3o do MPAS est\u00e3o trabalhando no GitHub do MONAN. Roberto Souto responde indicando que a vers\u00e3o do MONAN \u00e9 um fork do MPAS do NCAR e que haver\u00e1 uma integra\u00e7\u00e3o com a vers\u00e3o do MPAS-BR, mantida pelo Pedro Peixoto. Saulo Freitas acrescenta que a vers\u00e3o 0.1 do MONAN \u00e9 exatamente a vers\u00e3o 8.0.1 do MPAS.

Saulo Freitas passa a palavra para Ronald Buss comentar sobre algumas atividades recentes do grupo de oceanos e criosfera.

Ronald Buss apresenta o seu grupo e os colaboradores internos e externos. Em seguida, Ronald Buss comenta sobre alguns resultados apresentados em congressos e confer\u00eancias que participou recentemente. Cita que os resultados que apresentou demonstram a import\u00e2ncia de determinados processos na intera\u00e7\u00e3o oceano-atmosfera e que s\u00e3o importantes de serem representados pelos modelos.

Ronald Buss passa a palavra para Rosio Camayo para apresentar o planejamento das atividades do grupo de oceanos e criosfera no contexto do desenvolvimento do modelo MONAN. Na sua apresenta\u00e7\u00e3o, Rosio Camayo fala sobre as atividades relacionadas com as simula\u00e7\u00f5es num\u00e9ricas dos modelos a serem considerados para a escolha da componente oce\u00e2nica do modelo MONAN. Cita a parceria com o LOF-COPPE/UFRJ (Laborat\u00f3rio de Oceanografia F\u00edsica da Universidade Federal do Rio de Janeiro), em colabora\u00e7\u00e3o com o pesquisador Afonso Paiva e a equipe e a elabora\u00e7\u00e3o do plano de trabalho desta atividade. Cita tamb\u00e9m a implementa\u00e7\u00e3o do sistema de previs\u00e3o oce\u00e2nica do LOF/UFRJ para apoio \u00e0 iniciativa do programa MONAN. Comenta sobre a elabora\u00e7\u00e3o do plano de trabalho para a defini\u00e7\u00e3o da componente oce\u00e2nica do MONAN e a compila\u00e7\u00e3o do modelo MOM 6 na m\u00e1quina Egeon, com estrutura pronta para os testes de compara\u00e7\u00e3o (colabora\u00e7\u00e3o entre os pesquisadores Emanuel Giarolla e Manuel Baptista). Adiciona que o objetivo principal para o ano de 2024, \u00e9 o processo de defini\u00e7\u00e3o dos requisitos m\u00ednimos de escolha e avalia\u00e7\u00e3o dos modelos candidatos para a defini\u00e7\u00e3o da componente oce\u00e2nica do MONAN, considerando sua performance computacional e melhor representa\u00e7\u00e3o num\u00e9rica dos principais processos f\u00edsicos, din\u00e2mica oce\u00e2nica entre outros aspectos. Finaliza apresentando a equipe e a parceria com colaboradores internos e externos ao INPE.

Saulo Freitas agradece Rosio Camayo e prop\u00f5e deixar o \u00faltimo ponto da pauta para a pr\u00f3xima reuni\u00e3o (busca de recursos para a comunidade) e abrir para discuss\u00e3o geral. Dentre os assuntos a serem discutidos, Saulo Freitas destaca as visitas ao NCAR com a participa\u00e7\u00e3o de membros externos do CC do MONAN. Saulo Freitas comenta que deveriam ser realizadas reuni\u00f5es sobre os temas assimila\u00e7\u00e3o de dados, computa\u00e7\u00e3o cient\u00edfica, f\u00edsica, modelagem oce\u00e2nica e acoplamento. Al\u00e9m disso, destaca tamb\u00e9m a discuss\u00e3o de um projeto estrat\u00e9gico com o LNCC. Saulo Freitas comenta sobre o funcionamento das reuni\u00f5es dos subcomit\u00eas. Na sua vis\u00e3o, comenta que dentro da proposta de trabalho do CC do MONAN, foram criados os subcomit\u00eas para o quais foram designadas pessoas como pontos focais para organizar as atividades sobre os temas e que \u00e9 necess\u00e1rio ter mais reuni\u00f5es dos subcomit\u00eas para que as quest\u00f5es mais t\u00e9cnicas sejam discutidas com mais tempo e profundidade. Comenta que o Pedro Dias tamb\u00e9m tem essa percep\u00e7\u00e3o. Cita como exemplo a Assimila\u00e7\u00e3o de Dados, para a qual atribui grande prioridade na realiza\u00e7\u00e3o de reuni\u00f5es deste subcomit\u00ea, de forma que sejam discutidas com mais profundidade as quest\u00f5es e as dificuldades com rela\u00e7\u00e3o ao tema, al\u00e9m do planejamento das atividades. Com rela\u00e7\u00e3o ao Treinamento do MONAN, comenta que poderia fazer uma enquete e enviar ao CC do MONAN para reunir respostas sobre o melhor formato e o melhor per\u00edodo de realiza\u00e7\u00e3o, ao inv\u00e9s de discutir este assunto neste momento. Saulo Freitas conclui dizendo que a discuss\u00e3o das reuni\u00f5es com a NCAR e como tratar das quest\u00f5es mais t\u00e9cnicas e mais profundas s\u00e3o mais importantes nesse momento em raz\u00e3o do tempo.

Pedro Dias comenta que, entre as prioridades, para o assunto da Assimila\u00e7\u00e3o de Dados, acredita ser necess\u00e1rio criar uma cultura mais bem estabelecida sobre o assunto no sistema de previs\u00e3o de tempo e clima, que \u00e9 importante agregar mais gente nessa discuss\u00e3o. Comenta que h\u00e1 grupos dentro e fora do Brasil e cita a participa\u00e7\u00e3o da Yanina Skabar da Argentina, que tem experi\u00eancia no assunto. Pedro Dias comenta tamb\u00e9m sobre o acesso mais eficiente ao supercomputador Santos Dumont. Cita que foi marcada uma reuni\u00e3o com o Roberto Souto sobre esse assunto e que depois ir\u00e1 reportar os desdobramentos. Ainda na sua fala, comenta que deve-se aproveitar as estruturas dispon\u00edveis no Brasil e coopera\u00e7\u00f5es internacionais para agilizar esse processo e que se impressionou o progresso do grupo de Oceanos e Criosfera. Na sua opini\u00e3o, comenta que est\u00e3o indo bem com esse esfor\u00e7o de compara\u00e7\u00e3o entre os modelos MOM 6 (Modular Ocean Model) e MPAS-Ocean, e outros modelos, colocando as m\u00e9tricas de avalia\u00e7\u00e3o da f\u00edsica e da efici\u00eancia computacional, que s\u00e3o aspectos a serem ponderados no processo de escolha. Cita tamb\u00e9m como interessante, a articula\u00e7\u00e3o para o desenvolvimento do modelo e a parte observacional e destaca que no Brasil \u00e9 necess\u00e1rio articular melhor essa colabora\u00e7\u00e3o entre modelagem e a parte observacional, o que Ronald Buss chamou bastante aten\u00e7\u00e3o, uma vez que a valida\u00e7\u00e3o dos modelos faz parte da miss\u00e3o do MONAN. Pedro Dias comenta ainda sobre o caso da Amaz\u00f4nia (participa\u00e7\u00e3o da Julia Cohen), em particular, e que o preocupou bastante no sentido de que n\u00e3o h\u00e1 essa ponte. Cita que alguns dos membros do CC do MONAN est\u00e3o envolvidos nessas iniciativas, e que \u00e9 preciso articular melhor essa colabora\u00e7\u00e3o. Ao final de sua fala, Pedro Dias parabeniza o Ronald Buss e ao seu grupo pela forma como est\u00e3o articulando essas necessidades e que s\u00e3o um exemplo para outras partes do MONAN.

Ronald Buss agradece ao Pedro Dias e comenta que \u00e9 um incentivo tamb\u00e9m para muitos que est\u00e3o come\u00e7ando e cita que muitos alunos de mestrado e doutorado est\u00e3o sendo inclu\u00eddos no sistema. Aproveita a oportunidade para agradecer tamb\u00e9m \u00e0 DIMNT por proporcionar o espa\u00e7o f\u00edsico e a parceiros como Ricardo Camargo do IAG/USP (Instituto de Astronomia, Geof\u00edsica e Ci\u00eancias Atmosf\u00e9ricas).

Julia Cohen comenta estar satisfeita, acrescenta que lembrou das primeiras reuni\u00f5es do CC do MONAN, parabeniza o grupo em que tem trabalhado. Na sua fala, chama a aten\u00e7\u00e3o para o que Pedro Dias falou sobre os centros da Amaz\u00f4nia. Comenta sobre a cria\u00e7\u00e3o do CISAM (Centro Integrado de Sociobiodiversidade Amaz\u00f4nica) e que nele h\u00e1 em torno de dez coordenadorias e que participa de uma delas. Acrescenta que falta uma apresenta\u00e7\u00e3o deste grupo para o CC do MONAN e que est\u00e1 \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o para responder a d\u00favidas sobre esse assunto. Saulo Freitas comenta que talvez possam marcar uma reuni\u00e3o com um grupo menor para ver como o MONAN pode ser apresentado para o grupo do CISAM. Julia Cohen, comenta que, no in\u00edcio de Abril, foi convidada tamb\u00e9m para participar de uma reuni\u00e3o entre as academias Brasileira e Chinesa de ci\u00eancias no tema da modelagem regional e que trar\u00e1 mais detalhes para o CC do MONAN.

Saulo Freitas agradece a Julia Cohen e passa a palavra ao Haroldo Fraga.

Haroldo Fraga parabeniza ao Ronald Buss, \u00e0 Rosio Camayo e ao grupo dos Oceanos e Criosfera pelo esfor\u00e7o e trabalho. Comenta que, independentemente do modelo eleito para o acoplamento com o MPAS, est\u00e1 tamb\u00e9m a expectativa da quest\u00e3o do acoplador e da assimila\u00e7\u00e3o e que gostaria de ouvir coment\u00e1rios de Luciano Pezzi e Jo\u00e3o Gerd a respeito de como est\u00e3o essas articula\u00e7\u00f5es.

Luciano Pezzi agradece o reconhecimento do grupo de oceanos e criosfera e ressalta a import\u00e2ncia do coment\u00e1rio do Haroldo e a preocupa\u00e7\u00e3o com o acoplador, algo j\u00e1 compartilhado por ele com alguns e que \u00e9 algo muito semelhante \u00e0 quest\u00e3o da assimila\u00e7\u00e3o de dados. Comenta que acredita que \u00e9 necess\u00e1rio decidir em que dire\u00e7\u00e3o ir. Acrescenta que para isso, \u00e9 necess\u00e1rio conhecer melhor as ferramentas e tamb\u00e9m entende que o Carlos Renato est\u00e1 trabalhando numa linha, mas que as intera\u00e7\u00f5es com NCAR v\u00e3o ser de extrema valia para guiar nessa dire\u00e7\u00e3o. Comenta que ser\u00e3o necess\u00e1rios testes para definir em qual dire\u00e7\u00e3o seguir. Al\u00e9m disso, comenta que existem solu\u00e7\u00f5es individuais de acopladores como j\u00e1 existem solu\u00e7\u00f5es mais nativas ligadas a determinados modelos e que este \u00e9 um desafio filos\u00f3fico, matem\u00e1tico e computacional complexo.

Haroldo Fraga comenta que esse \u00e9 um ponto, que h\u00e1 rotinas j\u00e1 automatizadas para fazer acoplamento entre modelos. Relata que j\u00e1 fizeram acoplamento no modelo de ondas com o modelo atmosf\u00e9rico WRF, e que em colabora\u00e7\u00e3o com Rosio Camayo, fizeram o acoplamento desse modelo de ondas (que j\u00e1 era operacional) com o modelo BRAMS (Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modeling System). Acrescenta tamb\u00e9m que obtiveram bons resultados com o acoplamento com o modelo BRAMS. Comenta que vale a pena testar o acoplamento com diferentes modelos e n\u00e3o s\u00f3 fazer a execu\u00e7\u00e3o e que h\u00e1 tamb\u00e9m a quest\u00e3o relacionada com a criosfera pois trata-se de outra escada de tempo. Adiciona que as escalas de tempo de oceano e atmosfera s\u00e3o fundamentais nessa troca de informa\u00e7\u00f5es, que o oceano \u00e9 bem lento e a atmosfera, bem ligeira. Conclui sugerindo incluir essa quest\u00e3o para que seja analisada tamb\u00e9m na avalia\u00e7\u00e3o dos acopladores, pois \u00e0s vezes, o acoplamento pode gerar diferen\u00e7as em termos de desempenho e n\u00e3o de computa\u00e7\u00e3o, mas de representatividade da simula\u00e7\u00e3o.

Ronald Buss comenta que uma das discuss\u00f5es que t\u00eam sido recorrentes em seu grupo, \u00e9 essa quest\u00e3o do acoplador, embora n\u00e3o tenha sido verificada na pr\u00e1tica, mas que o mais simples \u00e9 realizar o modelo MPAS oce\u00e2nico e acopl\u00e1-lo com a atmosfera, contanto com experi\u00eancia de colegas de fora. Acrescenta que algo que tem sido bastante comentado no grupo \u00e9 a quest\u00e3o das resolu\u00e7\u00f5es espaciais das grades atmosf\u00e9rica e oce\u00e2nica, o que tamb\u00e9m precisa ser verificado na pr\u00e1tica.

Jo\u00e3o Gerd comenta sobre assimila\u00e7\u00e3o de dados, sobre como o grupo lidar\u00e1 com isso. A quest\u00e3o \u00e9 exatamente como Luciano Pezzi comentou sobre o acoplador. A assimila\u00e7\u00e3o, no primeiro passo, precisa definir o modelo e que a partir disso ser\u00e1 poss\u00edvel saber a dire\u00e7\u00e3o a ser tomada na assimila\u00e7\u00e3o. Comenta que se hoje for escolhido o modelo MOM 6, o sistema JEDI estaria acoplado. Acrescenta que, se for escolhido outro modelo, ser\u00e1 necess\u00e1rio verificar o que usar dentre os sistemas de assimila\u00e7\u00e3o de dados. Jo\u00e3o Gerda comenta que, atualmente o trabalho em desenvolvimento com o Clemente Tanajura \u00e9 importante para um grupo que tem mais conhecimento em assimila\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica e de superf\u00edcie e que esta experi\u00eancia ser\u00e1 importante para ajudar o grupo de modelagem oce\u00e2nica a tomar uma decis\u00e3o mais acertada.

Saulo Freitas faz um arrazoado do que foi discutido na reuni\u00e3o e o que ainda ser\u00e1 necess\u00e1rio fazer nos pr\u00f3ximos meses:

  1. H\u00e1 uma s\u00e9rie de coisas a serem resolvidas, mas que em raz\u00e3o da quest\u00e3o de tempo, ainda n\u00e3o foi poss\u00edvel fazer;
  2. Quanto ao treinamento e workshop cient\u00edfico, ser\u00e1 enviada uma enquete via e-mail para o CC do MONAN para respostas at\u00e9 que se chegue a uma converg\u00eancia e que contar\u00e1 com a colabora\u00e7\u00e3o de todos que receberem os e-mails - neste item, acrescenta que \u00e9 necess\u00e1rio apoio para a organiza\u00e7\u00e3o do evento;
  3. Realizar uma reuni\u00e3o com a NCAR - sobre este assunto, Pedro Dias menciona que breve estaria em visita ao NCAR e que poderia se reunir de alguma forma com eles para fazer uma programa\u00e7\u00e3o. Pedro Dias acrescenta que j\u00e1 poderia iniciar negocia\u00e7\u00e3o para agendar uma s\u00e9rie de encontros t\u00e9cnicos do Brasil, n\u00e3o envolvendo s\u00f3 o INPE, mas a comunidade do CC do MONAN. Comenta que poder\u00e1 incluir pessoas do CC do MONAN nessa visita t\u00e9cnica para tentar articular reuni\u00f5es t\u00e9cnicas para assuntos nas \u00e1reas de computa\u00e7\u00e3o de alto desempenho, assimila\u00e7\u00e3o de dados, modelagem oce\u00e2nica e acoplamento, de forma que se tenha no\u00e7\u00e3o ainda no primeiro semestre de 2024 sobre quais decis\u00f5es ser\u00e3o tomadas. Pedro Dias comenta achar importante que o grupo de oceanos e criosfera tenha uma resposta sobre a sua decis\u00e3o at\u00e9 agosto de 2024;
  4. Agendar uma reuni\u00e3o com a Julia Cohen para discutir a quest\u00e3o do centro da Amaz\u00f4nia;
  5. quanto ao LNCC, Saulo Freitas comenta que o Pedro Dias conversar\u00e1 com o Roberto Souto para buscar uma forma para que o MONAN seja um programa estrat\u00e9gico dentro do LNCC, de para facilitar o acesso da comunidade para realizar simula\u00e7\u00f5es com o MONAN;
  6. Que os subcomit\u00eas n\u00e3o est\u00e3o funcionando a contento e que ser\u00e1 necess\u00e1rio voltar com as reuni\u00f5es dos subcomit\u00eas. Na verdade era para os l\u00edderes dos subcomit\u00eas organizarem as reuni\u00f5es e que talvez o CC do MONAN convoque reuni\u00f5es espec\u00edficas, com um cronograma come\u00e7ando com a assimila\u00e7\u00e3o de dados. Saulo Freitas comenta que ser\u00e1 convocado todo o grupo, envolvendo tamb\u00e9m o Fabr\u00edcio H\u00e4rter, o Haroldo Fraga e tamb\u00e9m o Pedro Dias, entre outros participantes, para discutir com mais profundidade a quest\u00e3o da assimila\u00e7\u00e3o de dados sobre quais m\u00e9todos ser\u00e3o utilizados. Acrescenta que essa reuni\u00e3o vai se beneficiar da experi\u00eancia com a NCAR para ver o pr\u00f3prio planejamento que a NCAR tem;
  7. Com os novos recursos de custeio, do ponto de vista material, a nossa intera\u00e7\u00e3o com a comunidade nacional tem que ser mais frequente e, com isso, pode-se fazer com que a comunidade participe de forma efetiva, com condi\u00e7\u00f5es de participa\u00e7\u00e3o e aproveitando estes recursos que t\u00eam surgido para levar o nosso projeto a bom termo.

Pedro Dias comenta que tem a impress\u00e3o de que ser\u00e1 necess\u00e1rio conduzir as reuni\u00f5es de forma segmentada, pois juntar todos \u00e9 muito dif\u00edcil. Acrescenta que alguns temas interessam a um grupo menor e que \u00e9 necess\u00e1rio estudar melhor a quest\u00e3o de como dividir os grupos de forma que o contato fique mais eficiente.

Haroldo Fraga comenta sobre a quest\u00e3o da pauta para grupos, temas como a assimila\u00e7\u00e3o de dados, a quest\u00e3o de assimilar radar, a quest\u00e3o dos acopladores, a avalia\u00e7\u00e3o de desempenho do acoplamento entre oceano e atmosfera, al\u00e9m de incluir essa avalia\u00e7\u00e3o colocar como item de pauta.

Saulo Freitas comenta que o grupo de oceanos e criosfera apresentou parte do planejamento com programa\u00e7\u00e3o de atividades e metas, mas que a quest\u00e3o dos acopladores ser\u00e1 colocada como ponto espec\u00edfico a ser tratado com mais foco e profundidade.

Marcio Nirlando sugere, em nome do CENSIPAM, um trabalho conjunto com o seu grupo sobre a assimila\u00e7\u00e3o de dados de radar, visto que n\u00e3o est\u00e1 previsto para o ano de 2024. Nesse sentido, comenta que poderiam contribuir nesse tema fazendo um trabalho paralelo com a sua equipe e que est\u00e3o recebendo mais sete servidores de um concurso do ano passado.

Pelo chat, Yanina Skabar, comenta que seria interessante uma reuni\u00e3o conjunta com ela, grupo de assimila\u00e7\u00e3o de dados do CC do MONAN.

Ronald Buss comenta que o problema de acoplamento n\u00e3o \u00e9 apenas um problema de oceano e atmosfera, mas \u00e9 um problema de computa\u00e7\u00e3o e \u00e9 um assunto que demanda pessoas dedicadas a trabalhar com isso.

Saulo Freitas comenta que o Carlos Renato/INPE est\u00e1 fazendo doutorado no tema de acoplamento. Comenta que essa n\u00e3o \u00e9 uma discuss\u00e3o s\u00f3 da criosfera e do oceano e da atmosfera, mas do sistema todo, que \u00e9 uma decis\u00e3o coletiva a se tomar. Saulo Freitas acrescenta que a \u00fanica coisa frisada \u00e9 que a quest\u00e3o do acoplamento tem que ser levada em conta, para poder conversar com o resto do sistema. Pedro Dias complementa dizendo que o acoplamento com hidrologia de superf\u00edcie tamb\u00e9m \u00e9 um assunto complexo.

Saulo Freitas comenta ter sido uma reuni\u00e3o proveitosa e encerra agradecendo a participa\u00e7\u00e3o de todos.

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  1. Alinhamento entre a organiza\u00e7\u00e3o do I Workshop do MONAN (para os membros do CC do MONAN) e a organiza\u00e7\u00e3o do curso a ser oferecido pela OMM no INPE;
  2. Organizar reuni\u00e3o do subcomit\u00ea de assimila\u00e7\u00e3o de dados para discuss\u00e3o da assimila\u00e7\u00e3o de dados de radar no \u00e2mbito do CC do MONAN;
  3. Discuss\u00e3o sobre a capta\u00e7\u00e3o de recursos dentro do escopo do CC do MONAN;
  4. Realiza\u00e7\u00e3o de uma enquete entre os membros do CC do MONAN com sugest\u00f5es sobre a realiza\u00e7\u00e3o do I Workshop;
  5. Revis\u00e3o da lista de a\u00e7\u00f5es elencadas pelo Saulo Freitas na \"Pauta 3 - Discuss\u00e3o das atividades planejadas para 2024\"
Anexos
  • Grava\u00e7\u00e3o da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 05 de Mar\u00e7o de 2024
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Saulo Freitas
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Gilson Silva
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Paulo Kubota
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Denis Eiras
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Roberto Souto
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Jo\u00e3o Gerd
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Ronald Buss
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Rosio Camayo
"},{"location":"ata_cc_06_dezembro_2021/","title":"\u25fe06 de Dezembro de 2021","text":""},{"location":"ata_cc_06_dezembro_2021/#06-de-dezembro-de-2021","title":"06 de Dezembro de 2021","text":""},{"location":"ata_cc_06_dezembro_2021/#ata-0052021-revisao-001","title":"ATA 005/2021 - Revis\u00e3o 001","text":"Informa\u00e7\u00f5es Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONANHist\u00f3rico de Revis\u00f5esParticipa\u00e7\u00f5esRegistro
  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
  • 06 de Dezembro de 2021

Coordena\u00e7\u00e3o: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

REVIS\u00c3O DATA DA REVIS\u00c3O ALTERA\u00c7\u00d5ES R000 14/01/2022
  • Vers\u00e3o inicial
R001 26/01/2022
  • Revis\u00e3o geral e adequa\u00e7\u00e3o da escrita por Carlos Bastarz/INPE

Membros Participantes

  • INPE: Caio Augusto dos Santos Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Celso Mendes, Chou Sin Chan, Daniel Vila, Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues, Luciano Ponzi Pezzi, Saulo Ribeiro de Freitas.
  • INMET: Francisco Quixaba Filho (ausente).
  • UFCG: Enio Pereira de Souza (ausente).
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva (ausente).
  • ITA: Jairo Panetta.
  • INPA: Luiz C\u00e2ndido (ausente).
  • MB: Fl\u00e1via Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
  • FAB: Jos\u00e9 H\u00e9lio Abreu Nogueira.
  • UFSM: Ot\u00e1vio Acevedo.
  • USP: Marcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto, Ricardo de Camargo.
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano (ausente).
  • UFPA: J\u00falia Clarinda Paiva Cohen (ausente).

Apoio Administrativo

  • Fabielle Adriane Mota Alves

Local, Data e Hora

  • Plataforma RNP
  • 06 de Dezembro de 2021, das 9:00 horas \u00e0s 11:00 horas

Link da grava\u00e7\u00e3o

  • https://youtu.be/odVF6XhGUm8

Reposit\u00f3rio das apresenta\u00e7\u00f5es

  • https://drive.google.com/drive/folders/1pccYj83Eu5P0e3WkN91D23BXhbtkpL20?usp=sharing

Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera.

\u00c0s 9:00hs do dia 06 de Dezembro de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto Tecnol\u00f3gico de Aeron\u00e1utica (ITA), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade de S\u00e3o Paulo (USP), Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00ed ca (LNCC), Marinha do Brasil (MB) e For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira (FAB), com o objetivo de discutir e dar continuidade aos trabalhos do Comit\u00ea Cient\u00ed co do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera. Esta ata registra a mem\u00f3ria da reuni\u00e3o realizada e congrega as informa\u00e7\u00f5es inseridas no chat, como links e informa\u00e7\u00f5es pertinentes \u00e0s discuss\u00f5es realizadas. Este documento est\u00e1 orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresenta\u00e7\u00e3o.

"},{"location":"ata_cc_06_dezembro_2021/#abertura","title":"Abertura","text":"

Saulo Freitas inicia os trabalhos lembrando a todos que esta \u00e9 a 6\u00aa reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00ed co (CC) do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Uni cado e que esta atividade ir\u00e1 completar 1 ano, per\u00edodo este que marca a ideia inicial do modelo em dezembro de 2020. Relembra que primeiro houve uma reuni\u00e3o informal, em seguida uma reuni\u00e3o com o diretor do INPE, a partir da qual criou-se o comit\u00ea inicial e, em seguida, o in\u00edcio das reuni\u00f5es. Cita que o CC est\u00e1 empenhado em obter os recursos necess\u00e1rios para o desempenho das atividades relacionadas com o desenvolvimento do modelo. Adiciona que o pa\u00eds est\u00e1 passando por di culdades, o que di culta a obten\u00e7\u00e3o dos recursos, mas que n\u00e3o pode impedir o desenvolvimento do modelo, que deve conferir ao pa\u00eds a autonomia t\u00e9cnico-cient\u00ed ca que necessita nesta \u00e1rea. Saulo Freitas passa para a apresenta\u00e7\u00e3o das pautas da reuni\u00e3o.

"},{"location":"ata_cc_06_dezembro_2021/#pauta-1-o-processo-de-escolha-do-nome-do-modelo-comunitario-do-sistema-terrestre-unificado-relatorio","title":"Pauta 1 - O Processo de Escolha do Nome do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado - Relat\u00f3rio","text":"

Saulo Freitas apresenta o relat\u00f3rio do processo de escolha do nome do modelo comunit\u00e1rio. Relembra que o processo de escolha do nome se deu por meio de uma enquete em que os membros do CC sugeriram nomes com o seu arrazoado. Os nomes foram compilados e divulgados para a escolha dos membros do CC pela Fabielle Alves. Para tal, foi necess\u00e1ria a realiza\u00e7\u00e3o de duas rodadas de sugest\u00f5es devido a que, na primeira, os nomes sugeridos continham men\u00e7\u00f5es ao Brasil (dadas as discuss\u00f5es anteriores, chegou-se ao consenso de que o nome do pa\u00eds n\u00e3o deveria compor o nome do modelo), al\u00e9m de acr\u00f4nimos que j\u00e1 estavam sendo utilizados por outros modelos. Na segunda rodada, foram sugeridos novos nomes que atendiam os requisitos propostos. Como n\u00e3o houveram obje\u00e7\u00f5es e nem a necessidade de uma terceira rodada para a escolha do nome do modelo comunit\u00e1rio, encerrou-se o processo. O nome escolhido, com 8 votos, foi \"Model for Ocean-laNdAtmosphere predictioN (MONAN)\", com a tradu\u00e7\u00e3o para o portugu\u00eas \"Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera\". Em ambos os idiomas, o acr\u00f4nimo do modelo \u00e9 MONAN. Saulo Freitas acrescenta que o nome escolhido j\u00e1 deve ser utilizado a partir das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es, sendo este comunicado aos \u00f3rg\u00e3os e divis\u00f5es pertinentes. O grupo de Processamento de Alto Desempenho (PAD) tamb\u00e9m j\u00e1 deve come\u00e7ar a utilizar o nome escolhido para a organiza\u00e7\u00e3o dos reposit\u00f3rios e outras atividades.

"},{"location":"ata_cc_06_dezembro_2021/#pauta-2-relatorio-das-reunioes-dos-subcomites-superficie-continental-solos-e-atmosfera","title":"Pauta 2 - Relat\u00f3rio das Reuni\u00f5es dos Subcomit\u00eas - Superf\u00edcie Continental, Solos e Atmosfera","text":"

Saulo Freitas inicia a apresenta\u00e7\u00e3o do relat\u00f3rio da reuni\u00e3o do subcomit\u00ea da atmosfera. Comenta que foi realizada uma reuni\u00e3o no dia 26 de novembro de 2021, para a qual foram convidados 26 pesquisadores da comunidade cient\u00ed ca brasileira, relacionados com a modelagem atmosf\u00e9rica. Dentre os 26 convidados, 20 puderam participar. Um dos aspectos fundamentais discutidos inicialmente, foram as escalas espaciais e temporais que devem ser consideradas no MONAN. Diante das discuss\u00f5es do grupo, chegou-se \u00e0 conclus\u00e3o de que o modelo deve ser capaz de realizar previs\u00f5es na escala espacial de 1 km e na escala temporal de 1 hora. Essa conclus\u00e3o deve-se \u00e0s limita\u00e7\u00f5es impostas pelos n\u00facleos din\u00e2micos atualmente existentes, os quais est\u00e3o preparados para funcionar dentro destes limites. Apesar disso, a expectativa do grupo \u00e9 a de que seja poss\u00edvel, com os especialistas associados ao MONAN, que estas limita\u00e7\u00f5es possam ser superadas. Al\u00e9m disso, o grupo tem por objetivo trabalhar os processos da Camada Limite Planet\u00e1ria (CLP), os quais s\u00e3o observados na escala espacial de dezenas de metros.

Pedro Dias faz coment\u00e1rios sobre as escalas de realiza\u00e7\u00e3o do modelo comunit\u00e1rio. Cita que, quando se diz que o modelo tem a escala de 1 km, signi ca que ele deve representar fen\u00f4menos que estejam na escala de 1 km. Consequentemente, a resolu\u00e7\u00e3o do modelo deve ser menor. Saulo Freitas concorda com Pedro Dias e comenta que h\u00e1 uma confus\u00e3o entre o que \u00e9 a resolu\u00e7\u00e3o efetiva do modelo e o espa\u00e7amento entre os pontos da sua grade. Saulo Freitas complementa dizendo que os modelos que utilizam os n\u00facleos din\u00e2micos Model for Prediction Across Scales (MPAS) e Finite Volume Cubed-Sphere Dynamical Core (FV3), n\u00e3o possuem f\u00edsicas t\u00e3o re nadas para resolver explicitamente processos na escala de 1 km.

Saulo Freitas comenta tamb\u00e9m que durante a reuni\u00e3o do subcomit\u00ea de modelagem atmosf\u00e9rica, foram discutidas algumas das caracter\u00edsticas desej\u00e1veis para o MONAN, em termos de n\u00facleo din\u00e2mico, m\u00e9todo de discretiza\u00e7\u00e3o e grade computacional. Dentre as caracter\u00edsticas da grade computacional, discutiu-se se esta deve ser do tipo n\u00e3o estruturada com possibilidade de re namento ou com o aninhamento de grade; se deve ser global ou de \u00e1rea limitada (fronteiras abertas) e se deve ser discretizada em volumes nitos, elementos espectrais ou em outro m\u00e9todo. Em termos do n\u00facleo din\u00e2mico, o grupo discutiu se este deve ser localmente conservativo em massa, se deve ser hidrost\u00e1tico ou n\u00e3o-hidrost\u00e1tico, se deve ser totalmente compreens\u00edvel, se deve ser adequado para a atmosfera \"profunda\" e qual a sua ordem de acur\u00e1cia global e efetiva. Sobre este \u00faltimo aspecto, destaca o detalhamento apresentado pelo Pedro Peixoto durante a reuni\u00e3o. Destaca tamb\u00e9m que a Chou Chan falou sobre a vers\u00e3o do Global Eta Framework (GEF) - modelo Eta em escala global, destacando as caracter\u00edsticas principais dessa vers\u00e3o do modelo.

Pedro Peixoto comenta sobre o limite da aplica\u00e7\u00e3o do m\u00e9todo espectral em modelos de escala global e quais as op\u00e7\u00f5es dos n\u00facleos din\u00e2micos do MPAS, FV3 e do GEF. Devido \u00e0 escalabilidade computacional, as malhas poder\u00e3o ser estruturas de hex\u00e1gonos ou pent\u00e1gonos (malhas de Voronoi, do FV3 e MPAS), ou poder\u00e3o ser estruturas por um cubo projetada sobre uma esfera (esfera cubada, do GEF). Dentre estas op\u00e7\u00f5es, h\u00e1 vantagens e desvantagens. A esfera cubada demanda a aplica\u00e7\u00e3o de operadores de maior precis\u00e3o, al\u00e9m de requerer a aninhamento de malhas. Por outro lado, embora a acur\u00e1cia dos operadores em malhas de Voronoi seja menor, \u00e9 mais ex\u00edvel e permite melhores re namentos na malha para a alta resolu\u00e7\u00e3o em escala regional. Al\u00e9m disso, h\u00e1 a coordenada vertical. O FV3 utiliza uma coordenada vertical de press\u00e3o, que segue o terreno, enquanto que o MPAS utiliza uma coordenada de altura que tamb\u00e9m segue o terreno. Dentre as discuss\u00f5es realizadas pelo subcomit\u00ea de modelagem atmosf\u00e9rica, Pedro Peixoto comentou sobre as discuss\u00f5es se estas coordenadas que seguem o terreno s\u00e3o adequadas para a representa\u00e7\u00e3o de regi\u00f5es de grande varia\u00e7\u00e3o topogr\u00e1 ca como a cordilheira dos Andes. Complementa dizendo que estes aspectos foram todos discutidos, mas que n\u00e3o houve uma decis\u00e3o sobre o que deve ser utilizando pelo MONAN.

Pedro Dias acrescenta sobre a exibilidade da malha e os problemas advindos da utiliza\u00e7\u00e3o de uma grade n\u00e3o homog\u00eanea. Comenta que o imprinting que surge nestas malhas \u00e9 um problema localizado que pode ser controlado. A escolha da coordenada vertical \u00e9 preocupante, pois na Am\u00e9rica do Sul h\u00e1 acidentes geogr\u00e1 cos como a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, os quais exercem importante in u\u00eancia na Meteorologia. Sobre a coordenada vertical Eta, utilizada tamb\u00e9m na vers\u00e3o global do modelo Ocean Land Atmosphere Model (OLAM), comenta que a varia\u00e7\u00e3o de resolu\u00e7\u00e3o vertical, pr\u00f3xima \u00e0 superf\u00edcie \u00e9 muito grosseira e n\u00e3o representa adequadamente os processos pr\u00f3ximos \u00e0 superf\u00edcie. O aninhamento na vertical pode ser uma alternativa, como por exemplo, re nar a resolu\u00e7\u00e3o vertical sobre a Cordilheira dos Andes. O problema de se fazer isso, s\u00e3o os res\u00edduos gerados pela integra\u00e7\u00e3o num\u00e9rica, que podem ser resolvidos com a difus\u00e3o, o que n\u00e3o \u00e9 necessariamente bom. Acrescenta que a formula\u00e7\u00e3o cl\u00e1ssica da coordenada vertical Eta j\u00e1 n\u00e3o \u00e9 mais utilizada e que h\u00e1 uma vers\u00e3o mais moderna que considera uma inclina\u00e7\u00e3o entre os diferentes estratos da coordenada (shopping steps ou shaved cells), o que ameniza o problema dos uxos perpendiculares \u00e0 montanha, permitindo que os uxos horizontais ocorram. Esta caracter\u00edstica, diminui a necessidade de difus\u00e3o num\u00e9rica. Pedro Dias corrobora a fala de Pedro Peixoto e diz que ser\u00e1 necess\u00e1rio estudar mais as op\u00e7\u00f5es, principalmente a aplica\u00e7\u00e3o da coordenada Eta e que ser\u00e1 necess\u00e1rio desenhar experimentos para testar as op\u00e7\u00f5es.

Jairo Panetta questiona se os modelos do European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF) est\u00e3o sendo contemplados tamb\u00e9m nas discuss\u00f5es, al\u00e9m dos modelos americanos MPAS e FV3. Pedro Peixoto responde dizendo que o modelo do ECMWF, o Integrated Forecast System (IFS), \u00e9 um modelo de volumes nitos, de malha octa\u00e9drica e que preserva as linhas de latitude. Isso signi ca que eles conseguem aplicar a transformada de Fourier, ao menos localmente, e preservar toda a estrutura computacional do IFS. Essa vers\u00e3o do IFS-Finite Volume, utiliza uma discretiza\u00e7\u00e3o semelhante \u00e0 empregada no FV3, mas utiliza toda a parte de pr\u00e9 e p\u00f3s-processamento j\u00e1 em uso pelo modelo do ECMWF. O Met Office est\u00e1 desenvolvendo um n\u00facleo din\u00e2mico em malha cubada com elementos nitos mistos. Comenta tamb\u00e9m que a Fran\u00e7a est\u00e1 seguindo uma linha semelhante ao do MPAS e que na Alemanha, est\u00e3o fazendo outros tipos de testes. O n\u00facleo din\u00e2mico do ECMWF \u00e9 o mais recomendado. Jairo Panetta questiona tamb\u00e9m se n\u00e3o \u00e9 uma boa ideia seguir os desenvolvimentos do ECWMF. Pedro Dias e Saulo Freitas comentam que o ECMWF n\u00e3o disponibiliza o c\u00f3digo operacional do IFS, apenas vers\u00f5es anteriores e que podem haver restri\u00e7\u00f5es quanto ao uso operacional do IFS por outros centros.

Saulo Freitas comenta sobre a possibilidade de se utilizar o mesmo n\u00facleo din\u00e2mico com uma coordenada vertical em um dom\u00ednio urbano, para a simula\u00e7\u00e3o do escoamento em c\u00e2nions urbanos.

Pedro Dias complementa dizendo que, na sua experi\u00eancia, isso s\u00f3 foi poss\u00edvel ser feito com o uso da vers\u00e3o moderna da coordenada Eta, ou utilizando modelos diferentes (e com diferentes resolu\u00e7\u00f5es) aninhados. Para o uso com um mesmo modelo, cita que apenas conseguiu fazer este tipo de simula\u00e7\u00e3o utilizando a vers\u00e3o moderna da coordenada Eta. Saulo Freitas complementa dizendo sobre a import\u00e2ncia do grupo de PAD que poder\u00e1 explorar todos estes aspectos relacionados com os n\u00facleos din\u00e2micos.

Saulo Freitas comenta sobre as parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas, sobre como um modelo deve ser capaz de simular sem emendas, com parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas que se adaptam \u00e0s resolu\u00e7\u00f5es vari\u00e1veis (sistema seamless), que deve ser um dos pontos principais do modelo. Cita tamb\u00e9m outros aspectos discutidos como m\u00f3dulos de radia\u00e7\u00e3o solar e terrestre, microf\u00edsica de nuvens, o acoplamento com o modelo de aeross\u00f3is para o progn\u00f3stico de n\u00facleos de condensa\u00e7\u00e3o de \u00e1gua l\u00edquida e gelo. Complementa dizendo sobre a necessidade de se ter uma formula\u00e7\u00e3o \u00fanica da parametriza\u00e7\u00e3o de nuvens para qualquer escala espacial, especialmente na escala de subgrade e na chamada zona cinzenta (em que uma parametriza\u00e7\u00e3o pode tentar resolver fen\u00f4menos nas escalas da grade e subgrade que contribuem para os processos turbulentos). No aspecto do tratamento da turbul\u00eancia, destaca a necessidade de simula\u00e7\u00e3o expl\u00edcita dos processos de mistura horizontal na escala de tempestades (storm-scales, entre 1 e 4 km). Cita tamb\u00e9m os desa os relacionados com a representa\u00e7\u00e3o da composi\u00e7\u00e3o da atmosfera e qualidade do ar, como os m\u00f3dulos de emiss\u00f5es antr\u00f3picas e naturais e de uxos biog\u00eanicos. Em termos dos requisitos da grade computacional do modelo, cita que \u00e9 desej\u00e1vel que o MONAN tenha uma grade global de resolu\u00e7\u00e3o vari\u00e1vel, com um re namento sobre a Am\u00e9rica do Sul. Ainda sobre este aspecto, comenta que uma das possibilidades \u00e9 a produ\u00e7\u00e3o de previs\u00f5es ambientais em escala regional e local simult\u00e2neas.

Saulo Freitas convida o Ot\u00e1vio Acevedo para apresentar o relat\u00f3rio do subcomit\u00ea de superf\u00edcie e camada limite.

Ot\u00e1vio Acevedo inicia a sua apresenta\u00e7\u00e3o comentando sobre a composi\u00e7\u00e3o do subcomit\u00ea de superf\u00edcie e camada limite. Comenta que o objetivo n\u00e3o \u00e9 iniciar os desenvolvimentos a partir do zero, mas aproveitar desenvolvimentos j\u00e1 existentes, como pacotes desenvolvidos pelo National Center for Atmospheric Research (NCAR). Comenta sobre as di culdades encontradas em esfor\u00e7os anteriores (eg., o Modelo Integrado de Processos Super ciais - Inland, devido \u00e0 problemas de PAD). Cita que este modelo j\u00e1 est\u00e1 defasado em rela\u00e7\u00e3o aos outros, que a assimila\u00e7\u00e3o de dados \u00e9 importante, embora n\u00e3o tenha sido priorizada at\u00e9 agora. Acrescenta outros aspectos relevantes como necessidade de se melhorar a representa\u00e7\u00e3o do carbon dioxide removal. Ot\u00e1vio Acevedo acrescenta tamb\u00e9m que o grupo levantou quest\u00f5es relevantes para o desenvolvimento do MONAN sobre a Am\u00e9rica do Sul, como o importante papel no balan\u00e7o de carbono global, o protagonismo do Brasil na solu\u00e7\u00e3o de grandes problemas ambientais e, especi camente, a representa\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia, da cordilheira dos Andes, da meteorologia tropical, da convec\u00e7\u00e3o entre outros.

Ot\u00e1vio Acevedo, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 representa\u00e7\u00e3o da Camada Limite Planet\u00e1ria (CLP), destaca a import\u00e2ncia da representa\u00e7\u00e3o da turbul\u00eancia e CLP noturna para a previs\u00e3o de extremos, tempo severo entre outros. Cita problemas relacionados com o acoplamento do modelo de CLP ao modelo de superf\u00edcie e acrescenta que o modelo Weather Research and Forecasting Model (WRF) possui um m\u00f3dulo separado para resolver a interface entre os uxos da camada super cial e a CLP.

Saulo Freitas destaca a import\u00e2ncia do subcomit\u00ea de superf\u00edcie e camada limite, por ser um grupo capaz de testar diferentes solu\u00e7\u00f5es e implementa\u00e7\u00f5es de parametriza\u00e7\u00f5es no MONAN, em diferentes escalas espaciais. A sinergia entre os diferentes grupos para a solu\u00e7\u00e3o dos problemas tamb\u00e9m \u00e9 um aspecto importante, pois h\u00e1 a oportunidade de atacar os problemas utilizando a experi\u00eancia dos membros dos grupos.

Pedro Dias destaca a troca de experi\u00eancias como algo muito positivo, a intera\u00e7\u00e3o entre os grupos e a troca de informa\u00e7\u00f5es dentro do MONAN. Ot\u00e1vio Acevedo concorda e cita que outros grupos tamb\u00e9m tem demandas sobre a CLP e que isso tamb\u00e9m \u00e9 algo importante. Complementa dizendo que o Brasil tem uma tradi\u00e7\u00e3o acima da m\u00e9dia em observa\u00e7\u00f5es da CLP, com plataformas observacionais que podem ser utilizadas no desenvolvimento do MONAN. Pedro Dias concorda e cita que a diversidade de grupos envolvidos e os dados observacionais s\u00e3o importantes tamb\u00e9m na modelagem num\u00e9rica. Pelo chat, M\u00e1rcia Yamasoe informa que o seu grupo de trabalho est\u00e1 avaliando o efeito dos aeross\u00f3is de queimadas na irradi\u00e2ncia solar incidente e de superf\u00edcie.

Luciano Pezzi comenta sobre a base de dados de observa\u00e7\u00f5es de navios que tem sido utilizados no estudo e compreens\u00e3o de fen\u00f4menos. Cita que estes dados devem tamb\u00e9m ser utilizados para a melhoria dos modelos num\u00e9ricos.

"},{"location":"ata_cc_06_dezembro_2021/#pauta-3-as-demandas-e-requisitos-da-marinha-do-brasil","title":"Pauta 3 - As Demandas e Requisitos da Marinha do Brasil","text":"

Fl\u00e1via Pinheiro inicia a sua apresenta\u00e7\u00e3o citando os servi\u00e7os meteorol\u00f3gicos realizados pela MB por meio da Diretoria de Hidrogra a e Navega\u00e7\u00e3o (DHN). Cita que o Servi\u00e7o Meteorol\u00f3gico Marinho (SMM) envolve aspectos operacionais e de pesquisa, mas as limita\u00e7\u00f5es computacionais do SMM limitam as a\u00e7\u00f5es em termos de pesquisa e desenvolvimento. Comenta que o SMM realiza previs\u00f5es n\u00e3o apenas para as \u00e1reas oce\u00e2nicas mas tamb\u00e9m para regi\u00f5es ribeirinhas, sendo os servi\u00e7os realizados pela SMM abrangentes tanto na \u00e1rea oceanogr\u00e1 ca quanto na \u00e1rea meteorol\u00f3gica. Dentre os servi\u00e7os realizados, comenta que o monitoramento meteorol\u00f3gico e oceanogr\u00e1 co das \u00e1reas de busca e salvamento, \u00e9 o mais importante. Em rela\u00e7\u00e3o aos produtos entregues pela SMM, est\u00e3o cartas sin\u00f3ticas, boletins meteorol\u00f3gicos e climatol\u00f3gicos, avisos de mau tempo, previs\u00f5es especiais, boletins de informa\u00e7\u00f5es ambientais e aux\u00edlio \u00e0 decis\u00e3o. Em rela\u00e7\u00e3o aos boletins climatol\u00f3gicos, explica as di culdades relacionadas devido ao fato de que a SMM n\u00e3o realiza previs\u00f5es clim\u00e1ticas e que \u00e9 necess\u00e1rio reunir uma grande quantidade de informa\u00e7\u00f5es para a sua elabora\u00e7\u00e3o. Comenta que estes produtos atendem n\u00e3o apenas \u00e0 MB, mas tamb\u00e9m \u00e0 sociedade civil.

Fl\u00e1via Pinheiro, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 modelagem conduzida pelo SMM, cita que s\u00e3o realizados cinco modelos diferentes. Para a modelagem atmosf\u00e9rica, comenta que s\u00e3o utilizados principalmente os modelos Consortium for Small-scale Modeling (COSMO) e, mais recentemente, o modelo Icosahedral Nonhydrostatic Model - Limited Area Mode (ICON-LAM), ambos com resolu\u00e7\u00e3o horizontal de 7 km (este \u00faltimo modelo, rec\u00e9m instalado e em fase de con gura\u00e7\u00e3o e ajustes). Comenta que o modelo WRF (com 10 km de resolu\u00e7\u00e3o horizontal) \u00e9 utilizado como conting\u00eancia mas que, apesar das necessidades, um fator limitante \u00e9 a capacidade computacional do SMM para a realiza\u00e7\u00e3o destes modelos. Cita que a MB possui uma parceria com a The Deutscher Wetterdienst (DWD) desde que a previs\u00e3o num\u00e9rica foi estabelecida na MB. Saulo Freitas questiona sobre o tempo necess\u00e1rio para a realiza\u00e7\u00e3o das previs\u00f5es e qual \u00e9 a extens\u00e3o das previs\u00f5es realizadas. Fl\u00e1via Pinheiro comenta que o modelo ICON-LAM \u00e9 realizado para at\u00e9 120 horas (ie., 5 dias) e que \u00e9 necess\u00e1rio 1 hora para a sua completa realiza\u00e7\u00e3o, com duas realiza\u00e7\u00f5es di\u00e1rias a partir das quais s\u00e3o gerados todos os produtos. Em rela\u00e7\u00e3o ao modelo de ondas, comenta que o SMM utiliza o Wave Watch III (WW3), realizado com for\u00e7antes dos modelos Global Forecast System (GFS), ICON e COSMO. Cita que, apesar do SMM n\u00e3o poder realizar um ensemble dos modelos, estas tr\u00eas for\u00e7antes s\u00e3o utilizadas para a gera\u00e7\u00e3o de um produto similar que auxilia nas previs\u00f5es. Pedro Dias questiona se, no caso das for\u00e7antes do GFS, s\u00e3o utilizados os conjuntos de previs\u00f5es ou apenas as previs\u00f5es controle. Fl\u00e1via Pinheiro responde que s\u00e3o utilizadas apenas as previs\u00f5es controle. Em rela\u00e7\u00e3o aos modelos oceanogr\u00e1 cos, cita que o SMM realiza o modelo HYbrid Coordinate Ocean Model (HYCOM), com grande aporte de desenvolvimento por parte da equipe da Rede de Modelagem e Observa\u00e7\u00e3o Oceanogr\u00e1fica (REMO) e do Centro de Hidrogra a da Marinha (CHM). Comenta que o modelo HYCOM possui um esquema de assimila\u00e7\u00e3o de dados baseado em Ensemble Optimal Interpolation, com duas grades diferentes de aproximadamente 9 km e 4 km de resolu\u00e7\u00e3o horizontal. Com a equipe da REMO, cita alguns trabalhos realizados em conjunto (eg., Sistema de Previs\u00e3o de Correntes de Mar\u00e9 em \u00c1guas Rasas, parte integrante da Previs\u00e3o Ambiental da Marinha - PAM). Pedro Dias questiona se h\u00e1 algum produto para o a foz do rio Amazonas. Fl\u00e1via Pinheiro responde que a MB faz previs\u00f5es para \u00e1reas ribeirinhas mas que \u00e9 muito dif\u00edcil fazer previs\u00f5es para regi\u00f5es espec\u00ed cas de rios devido ao modelo COSMO ter o seu dom\u00ednio sobre o oceano. Comenta que o continente est\u00e1 sob a jurisdi\u00e7\u00e3o do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), mas que a MB tamb\u00e9m tem a responsabilidade de ter informa\u00e7\u00f5es sobre o continente (em regi\u00f5es ribeirinhas), mas que h\u00e1 a di culdade de se fazer as previs\u00f5es utilizando os modelos atuais. Fl\u00e1via Pinheiro demostra, por meio da PAM, que as previs\u00f5es do modelo COSMO s\u00e3o feitas para as regi\u00f5es ribeirinhas, mas que o seu detalhamento \u00e9 muito inferior em rela\u00e7\u00e3o ao dom\u00ednio oce\u00e2nico.

Fl\u00e1via Pinheiro, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s necessidades demandas da MB para o MONAN, cita que a assimila\u00e7\u00e3o de dados atmosf\u00e9rica \u00e9 um dos principais problemas a serem resolvidos. Comenta que o principal fator limitante neste ponto, \u00e9 a parte computacional. O modelo HYCOM possui um esquema de assimila\u00e7\u00e3o de dados, mas a parte atmosf\u00e9rica n\u00e3o possui. Outro ponto de destaque \u00e9 o modelo acoplado oceano-atmosfera, que tamb\u00e9m n\u00e3o \u00e9 contemplada pelo SMM. Comenta que um modelo acoplado poderia fornecer previs\u00f5es de maior extens\u00e3o (atualmente, as previs\u00f5es do SMM s\u00e3o limitadas a 5 dias). As anomalias da temperatura da superf\u00edcie do mar tamb\u00e9m s\u00e3o importantes para a previs\u00e3o de eventos extremos sobre o oceano e que isso \u00e9 um desa o para o SMM. Cita tamb\u00e9m a aplica\u00e7\u00e3o de um modelo de CLP que, no contexto dos produtos e servi\u00e7os prestados pelo SMM, \u00e9 importante para a previs\u00e3o de nevoeiros costeiros e oce\u00e2nicos. Conclui dizendo que se o MONAN possuir alguns destes aspectos destacados, ser\u00e1 de grande valia para as atividades realizadas pela MB.

Saulo Freitas agradece a exposi\u00e7\u00e3o realizada pela Fl\u00e1via Pinheiro e abre a palavra para as discuss\u00f5es entre os demais componentes do CC do MONAN. Saulo Freitas questiona qual seria o espa\u00e7amento de grade ideal para as previs\u00f5es sobre o oceano, pensando sobre o que \u00e9 desej\u00e1vel e o que \u00e9 fact\u00edvel. Fl\u00e1via Pinheiro responde dizendo que, atualmente, n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel aumentar a resolu\u00e7\u00e3o dos modelos em uso pelo SMM, devido \u00e0s limita\u00e7\u00f5es computacionais. Comenta que, para a situa\u00e7\u00e3o atual, 4 km de resolu\u00e7\u00e3o horizontal \u00e9 o ideal, principalmente devido \u00e0 interpola\u00e7\u00e3o que \u00e9 feita nas for\u00e7antes atmosf\u00e9ricas (o modelo HYCOM em uso possui resolu\u00e7\u00e3o horizontal de aproximadamente 4 km, enquanto que a for\u00e7ante atmosf\u00e9rica possui resolu\u00e7\u00e3o horizontal de 7 km). Essa interpola\u00e7\u00e3o n\u00e3o \u00e9 o ideal e a paridade entre as resolu\u00e7\u00f5es do modelo oce\u00e2nico e das for\u00e7antes atmosf\u00e9ricas \u00e9 um aspecto importante a ser considerado. Comenta que uma solu\u00e7\u00e3o \u00e9 investir no modelo WRF porque \u00e9 um modelo mais conhecido e amig\u00e1vel, na tentativa de aumentar a sua resolu\u00e7\u00e3o.

Saulo Freitas comenta que um problema de se utilizar o modelo WRF, \u00e9 a perda da inicializa\u00e7\u00e3o do modelo. Saulo Freitas questiona se a intera\u00e7\u00e3o entre os processos atmosf\u00e9rico e oce\u00e2nicos s\u00e3o retroalimentamos ou se s\u00e3o completamente desacoplamos. Fl\u00e1via Pinheiro responde que a intera\u00e7\u00e3o entre estes processos \u00e9 inteiramente desacoplada, mas que apesar disso, o modelo WW3 em uso est\u00e1 bem con gurado para o dom\u00ednio da MB. Por estas raz\u00f5es, comenta sobre a necessidade de se ter um modelo acoplado.

Pedro Dias questiona como \u00e9 o suporte computacional em termos de PAD para o SMM.

Fl\u00e1via Pinheiro responde que para o SMM h\u00e1 10 o ciais e que eles s\u00e3o tamb\u00e9m respons\u00e1veis pela parte de PAD dos modelos utilizados. Comenta que o ac\u00famulo das atribui\u00e7\u00f5es relacionadas com as atividades da modelagem \u00e9 um grande desa o (modelagem, otimiza\u00e7\u00e3o e realiza\u00e7\u00e3o operacional dos modelos). Entre outros aspectos dos desa os e atividades do SMM, Fl\u00e1via Pinheiro comenta tamb\u00e9m sobre as demandas decorrentes do epis\u00f3dio do derrame do \u00f3leo na costa brasileira ocorrido em 2019.

Pedro Peixoto questiona sobre o acordo com o DWD. Fl\u00e1via Pinheiro comenta que o acordo com o DWD (desenvolvedor do modelo COSMO) com a MB iniciou-se em 1997 quando a previs\u00e3o num\u00e9rica foi estabelecida na MB. Comenta que os custos com o modelo COSMO (licenciamento e suporte) \u00e9 de aproximadamente 20 mil euros anuais. Isso ocorre devido ao fato do modelo ser de c\u00f3digo fechado.

"},{"location":"ata_cc_06_dezembro_2021/#pauta-4-proximas-acoes","title":"Pauta 4 - Pr\u00f3ximas A\u00e7\u00f5es","text":"

Saulo Freitas apresenta as pr\u00f3ximas a\u00e7\u00f5es a serem realizadas no \u00e2mbito do desenvolvimento do MONAN. Como a\u00e7\u00f5es iniciais, cita a implementa\u00e7\u00e3o dos n\u00facleos din\u00e2micos FV3, MPAS e Global-Eta no INPE e no Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00ed ca (LNCC), para o in\u00edcio das atividades de prospec\u00e7\u00e3o e avalia\u00e7\u00e3o. Comenta que esta a\u00e7\u00e3o ser\u00e1 feita em conjunto com a comunidade para se ter ideias sobre o que deve ser testado e para a troca de informa\u00e7\u00f5es e experi\u00eancias entre os envolvidos a m de que todos possam convergir na escolha do n\u00facleo din\u00e2mico a ser utilizado pelo MONAN. Cita que est\u00e3o previstas reuni\u00f5es internas com a p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o em Meteorologia do INPE (PGMET) e a Divis\u00e3o de Modelagem Num\u00e9rica do Sistema Terrestre (DIMNT) para a de ni\u00e7\u00e3o dos seus pap\u00e9is no desenvolvimento do MONAN. Comenta que no \u00e2mbito da PGMET ser\u00e1 criada uma linha especial focada nos assuntos espec\u00ed cos para pesquisa e desenvolvimento do modelo comunit\u00e1rio.

Saulo Freitas cita sobre a import\u00e2ncia da continuidade das reuni\u00f5es dos subcomit\u00eas da atmosfera, superf\u00edcie e camada limite e PAD. Comenta tamb\u00e9m sobre a sugest\u00e3o do diretor do INPE sobre a apresenta\u00e7\u00e3o do projeto do MONAN para a Funda\u00e7\u00e3o de Amparo \u00e0 Pesquisa do Estado de S\u00e3o Paulo (FAPESP), em 2022. Outras a\u00e7\u00f5es incluem a apresenta\u00e7\u00e3o das demandas do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia (CENSIPAM) e do INMET para o modelo comunit\u00e1rio, atrav\u00e9s dos seus respectivos representantes, Ivan Saraiva e Francisco Quixaba.

"},{"location":"ata_cc_06_dezembro_2021/#acoes-para-a-proxima-reuniao","title":"A\u00e7\u00f5es Para a Pr\u00f3xima Reuni\u00e3o","text":"
  • Apresenta\u00e7\u00e3o do relat\u00f3rio da reuni\u00e3o do subcomit\u00ea dos oceanos e criosfera.
Anexos
  • Slides Saulo Freitas
  • Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 06 de Dezembro de 2021
  • Grava\u00e7\u00e3o da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 06 de Dezembro de 2021
  • Artigo Latinovic et al. (2017)
  • Artigo Peixoto e Barros (2013)
  • Artigo Messinger et al. (2012)
"},{"location":"ata_cc_13_outubro_2022/","title":"\u25fe13 de Outubro de 2022","text":""},{"location":"ata_cc_13_outubro_2022/#13-de-outubro-de-2022","title":"13 de Outubro de 2022","text":""},{"location":"ata_cc_13_outubro_2022/#ata-0022022-revisao-002","title":"ATA 002/2022 - Revis\u00e3o 002","text":"Informa\u00e7\u00f5es Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONANHist\u00f3rico de Revis\u00f5esParticipa\u00e7\u00f5esRegistro
  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
  • 13 de Outubro de 2022

Coordena\u00e7\u00e3o: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

REVIS\u00c3O DATA DA REVIS\u00c3O ALTERA\u00c7\u00d5ES R000 14/10/2022
  • Vers\u00e3o inicial
R001 18/10/2022
  • Revis\u00e3o geral por Carlos Bastarz/INPE
R002 19/10/2022
  • Revis\u00e3o ortogr\u00e1fica por Carlos Bastarz/INPE

Membros Participantes

  • INPE: Caio Augusto dos Santos Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Celso Mendes, Celso Von Randow, Chou Sin Chan, Haroldo Fraga de Campos Velho, Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos, Joaquim Eduardo Rezende Costa, Jorge Lu\u00eds Gomes, Luciano Ponzi Pezzi, Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Renato Galante Negri, Ribeiro de Freitas.
  • INMET: Francisco Quixaba Filho, Gilberto Bonatti.
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • ITA: Jairo Panetta.
  • INPA: Luiz Antonio Candido.
  • UFSM: Ot\u00e1vio Acevedo.
  • USP: M\u00e1rcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro da Silva Peixoto, Ricardo de Camargo.
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • UFMS: Vin\u00edcius Buscioli Capistrano.
  • FAB: Jos\u00e9 H\u00e9lio Abreu Nogueira.
  • MB: Fl\u00e1via Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba.
  • MCTI: Ant\u00f4nio Marcos Mendon\u00e7a.
  • UFPA: J\u00falia Clarinda Paiva Cohen.
  • WMO: Daniel Alejandro Vila.

Participantes Convidados

  • INPE: Ariane Frassoni Dos Santos De Mattos.

Local, Data e Hora

  • Plataforma Cisco Webex
  • 13 de Outubro de 2022, das 15:00 horas \u00e0s 17:00 horas

Link da grava\u00e7\u00e3o

  • https://youtu.be/OYq1sglZH_4

Reposit\u00f3rio das apresenta\u00e7\u00f5es

  • https://drive.google.com/drive/folders/1Mp2M0Dh0RfxtETDUzYLAdc9vlZD6FWW7?usp=sharing

Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera. \u00c0s 15:00 horas do dia 13 de Outubro de 2022, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia), USP (Universidade de S\u00e3o Paulo), LNCC (Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), FAB (For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira), MB (Marinha do Brasil) e MCTI (Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es) com o objetivo de prosseguir com os trabalhos e discuss\u00f5es do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera. Esta ata registra a mem\u00f3ria da reuni\u00e3o realizada e congrega as informa\u00e7\u00f5es inseridas no chat, como links e outras informa\u00e7\u00f5es pertinentes \u00e0s discuss\u00f5es realizadas. Seguindo a abertura da reuni\u00e3o, conduzida pelos coordenadores institucionais Saulo Freitas/INPE e Pedro Dias/USP, este documento est\u00e1 orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresenta\u00e7\u00e3o.

Saulo Freitas inicia a reuni\u00e3o dando as boas vindas a todos os participantes e anuncia os itens a serem discutidos durante a reuni\u00e3o do CC do MONAN.

"},{"location":"ata_cc_13_outubro_2022/#pauta-1-novos-membros","title":"Pauta 1 - Novos Membros","text":"

Saulo Freitas, na discuss\u00e3o da primeira pauta da reuni\u00e3o, anuncia os novos membros do CC do MONAN: 1. Celso von Randow da Divis\u00e3o de Impactos, Adapta\u00e7\u00e3o e Vulnerabilidades (DIIAV) do INPE; 2. Renato Galante Negri da Divis\u00e3o de Sat\u00e9lites e Sistemas Meteorol\u00f3gicos (DISSM) do INPE e 3. Ant\u00f4nio Marcos Mendon\u00e7a como representante do MCTI. Anuncia tamb\u00e9m que o membro Daniel Alejandro Vila foi convidado para ser representante da World Meteorological Organization (WMO), e que, por este motivo, passar\u00e1 a ser um membro externo da WMO no CC do MONAN.

"},{"location":"ata_cc_13_outubro_2022/#pauta-2-retrospectiva-e-acoes","title":"Pauta 2 - Retrospectiva e A\u00e7\u00f5es","text":"

Saulo Freitas, na discuss\u00e3o da segunda pauta da reuni\u00e3o, faz uma retrospectiva dos acontecimentos desde a primeira reuni\u00e3o do CC, comenta sobre as institui\u00e7\u00f5es participantes e que atualmente o CC conta com 35 membros. Fala sobre o desenvolvimento do MONAN constando no planejamento estrat\u00e9gico do INPE para os pr\u00f3ximos 5 anos e que o programa j\u00e1 foi reconhecimento como um programa do MCTI, com or\u00e7amento pr\u00f3prio e dura\u00e7\u00e3o inicial de 10 anos. Comenta sobre o conv\u00eanio assinado com o European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF) para acesso aos c\u00f3digos do Open Integrated Forecasting System (OpenIFS), acesso a dados, realiza\u00e7\u00e3o de semin\u00e1rios e treinamentos e a produ\u00e7\u00e3o de um programa de visualiza\u00e7\u00e3o para malhas n\u00e3o estruturadas utilizando o METView. Comenta sobre o Termo de Abertura de Projeto (TAP) para o conv\u00eanio com a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA).

Ainda dentro da retrospectiva, Saulo Freitas comenta que o ano corrente (2022) foi muito importante pela reorganiza\u00e7\u00e3o interna do INPE com foco no MONAN: cita que entre os dias 31/08 e 02/09, foi realizado um workshop interno da Coordena\u00e7\u00e3o Geral de Ci\u00eancias da Terra (CGCT) do INPE, com o objetivo de discutir a reorganiza\u00e7\u00e3o das divis\u00f5es Divis\u00e3o de Modelagem Num\u00e9rica do Sistema Terrestre (DIMNT), Divis\u00e3o de Sat\u00e9lites e Sistemas Meteorol\u00f3gicos (DISSM) e Divis\u00e3o de Previs\u00e3o de Tempo e Clima (DIPTC) do centro em torno do desenvolvimento do MONAN. Comenta que, nesta reorganiza\u00e7\u00e3o, foram estabelecidos grupos transversais (denominados macrogrupos), formados com membros de todas as tr\u00eas divis\u00f5es. Acrescenta que foram tamb\u00e9m realizados outros workshops internos sobre os temas atmosfera, oceanos e criosfera e assimila\u00e7\u00e3o de dados, como prepara\u00e7\u00e3o para os desenvolvimentos do MONAN. Cita que a organiza\u00e7\u00e3o dos macrogrupos foi estruturada e registrada no Servi\u00e7o Eletr\u00f4nico de Informa\u00e7\u00f5es (SEI). Saulo Freitas comenta tamb\u00e9m sobre a busca de recursos com o apoio do diretor do INPE, Cl\u00e9zio Marcos De Nardin, e do coordenador da CGCT, Gilvan Sampaio de Oliveira. Cita a aprova\u00e7\u00e3o do projeto Renova\u00e7\u00e3o da Infraestrutura de Computa\u00e7\u00e3o do INPE (RISC), com or\u00e7amento de R$ 200 milh\u00f5es em 4 anos, aprovados pela FINEP. O projeto possui 7 metas, sendo 3 delas destinadas \u00e0 operacionaliza\u00e7\u00e3o do MONAN utilizando o novo supercomputador. Saulo Freitas comenta tamb\u00e9m sobre a proposta do MONAN como um Instituto Nacional de Ci\u00eancia e Tecnologia (INCT), com perspectiva or\u00e7ament\u00e1ria de R$ 7 milh\u00f5es em 5 anos, geridos por 11 membros do CC do MONAN. Comenta tamb\u00e9m sobre outra busca de recurso, um pedido de or\u00e7amento para 2023, com R$ 5 milh\u00f5es anuais, sendo aprovado como programa do MCTI. Com isso, foi submetida uma proposta para linha de CT&I na Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient\u00edfico e Tecnol\u00f3gico (FNDCT) para custeio/capital. Outra proposta que pode ser trabalhada \u00e9 dentro do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas Globais (PFPMCG), dentro do tema de altera\u00e7\u00f5es no uso e ocupa\u00e7\u00e3o da terra e agropecu\u00e1ria, estrat\u00e9gias de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es de gases e efeito estufa e adapta\u00e7\u00e3o \u00e0s mudan\u00e7as do clima.

"},{"location":"ata_cc_13_outubro_2022/#pauta-3-relatorio-do-subcomite-de-pad","title":"Pauta 3 - Relat\u00f3rio do subcomit\u00ea de PAD","text":"

Luiz Fl\u00e1vio inicia a sua apresenta\u00e7\u00e3o comentando sobre as atividades realizadas pelo Grupo de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica (GCC), sendo uma delas a an\u00e1lise de 3 n\u00facleos din\u00e2micos para o MONAN. Luiz Fl\u00e1vio comenta sobre a forma\u00e7\u00e3o da equipe, composta pelos servidores Carlos Renato de Souza, Denis Magalh\u00e3es de Almeira Eiras, Eduardo Georges Khamis, Jo\u00e3o Messias Alves da Silva do INPE e o servidor Roberto P. Souto do LNCC. Comenta que a equipe est\u00e1 sendo aumentada e que se dedicou muito ao trabalho realizado. Cita que o c\u00f3digos avaliados foram o Global Eta Framework (GEF), o Finite Volume 3 (FV3) e o Model for Prediction Across Scales (MPAS), lembrando que os modelos FV3 e MPAS j\u00e1 foram avaliados pela NOAA. Luiz Fl\u00e1vio comenta que as avalia\u00e7\u00f5es realizadas tiveram o c\u00f3digo-fonte dos modelos como foco e n\u00e3o foram considerados os requisitos n\u00e3o funcionais, i.e., se os n\u00facleos din\u00e2micos representam bem a f\u00edsica ou n\u00e3o. A avalia\u00e7\u00e3o funcional dos modelos ser\u00e1 realizada pelo Grupo de Avalia\u00e7\u00e3o de Modelos (GAM) do INPE. Para a avalia\u00e7\u00e3o foram abordados os aspectos de manutenibilidade, portabilidade, performance, escalabilidade e efici\u00eancia. Cita que todas as tarefas foram realizadas e registradas no GitHub e no ZenHub do MONAN. No primeiro t\u00f3pico, manutenibilidade, o modelo MPAS foi o que obteve a maior pontua\u00e7\u00e3o (22 pontos), muito pr\u00f3ximo do FV3 (20 pontos). Sobre a portabilidade, o modelo MPAS tamb\u00e9m fez mais pontos (8,2 pontos para o MPAS e 4,4 para o FV3). Luiz Fl\u00e1vio comenta que o relat\u00f3rio com as regras, pontua\u00e7\u00f5es e os resultados completos desta avalia\u00e7\u00e3o, est\u00e3o dispon\u00edveis no documento Relat\u00f3rio da Avalia\u00e7\u00e3o Computacional de N\u00facleos Din\u00e2micos.

Luciano Pezzi pergunta para Luiz Fl\u00e1vio sobre os valores negativos de pontua\u00e7\u00e3o, atribu\u00eddos a alguns pacotes utilizados pelos n\u00facleos din\u00e2micos. Luiz Fl\u00e1vio comenta que os pontos s\u00e3o removidos porque a instala\u00e7\u00e3o de alguns destes pacotes n\u00e3o \u00e9 trivial, o que aumenta a complexidade de utiliza\u00e7\u00e3o do c\u00f3digo-fonte dos modelos.

Em seguida, Luiz Fl\u00e1vio convida Roberto Souto para explicar os resultados de paralelismo e efici\u00eancia do c\u00f3digo (qualidade de c\u00f3digo e Performance, Escalabilidade e Efici\u00eancia - PEE), considerando o modelo MPAS 15 km, em uma simula\u00e7\u00e3o de 24 horas sem a f\u00edsica do modelo. Com problemas t\u00e9cnicos de Roberto Souto, Luiz Fl\u00e1vio retoma a apresenta\u00e7\u00e3o. Sobre a an\u00e1lise de qualidade de c\u00f3digo, no quesito PEE, o modelo MPAS 15 Km foi testado para previs\u00f5es de apenas 24 horas devido \u00e0s limita\u00e7\u00f5es de tempo e de uso da m\u00e1quina Rattler da Dell. Em processamento para Graphics Processing Unit (GPU), o modelo MPAS foi mais r\u00e1pido do que o modelo FV3, inclusive sendo mais r\u00e1pido o que ele pr\u00f3prio quando utilizado apenas com processamento via CPU. Em geral, no aspecto PEE, o modelo MPAS foi ligeiramente melhor do que o modelo FV3, apesar de o modelo FV3 ser mais f\u00e1cil de se trabalhar (\u00e9 mais simples do ponto de vista do c\u00f3digo-fonte). Luiz Fl\u00e1vio comenta que, a vers\u00e3o atual do modelo MPAS perde em tempo de processamento para o modelo FV3.

Saulo Freitas comenta sobre o bom trabalho realizado pelo GCC em rela\u00e7\u00e3o ao relat\u00f3rio de avalia\u00e7\u00e3o dos n\u00facleos din\u00e2micos e, em seguida, abre para perguntas.

Pedro Dias questiona Luiz Fl\u00e1vio se a documenta\u00e7\u00e3o para o usu\u00e1rio final tamb\u00e9m foi avaliada. Luiz Fl\u00e1vio comenta que este foi um dos requisitos da avalia\u00e7\u00e3o, que \u00e9 a quantidade do n\u00famero de linhas de c\u00f3digo document\u00e1veis. Pedro Dias complementa a pergunta sobre o manual de uso e das op\u00e7\u00f5es de cada modelos e se isso foi avaliado tamb\u00e9m. Luiz Fl\u00e1vio responde que para o modelo FV3, esse tipo de documenta\u00e7\u00e3o n\u00e3o estava dispon\u00edvel, mas que a organiza\u00e7\u00e3o da comunidade \u00e9 \u00e1gil quando aos questionamentos dos usu\u00e1rios. Luiz Fl\u00e1vio complementa dizendo que apenas a documenta\u00e7\u00e3o do c\u00f3digo \u00e9 que foi avaliada.

Vinicius Capistrano pergunta sobre a estrutura de acoplamento do modelo FV3 e se as avalia\u00e7\u00f5es levaram em considera\u00e7\u00e3o isso tamb\u00e9m. Luiz Fl\u00e1vio responde que sim.

Saulo Freitas comenta sobre o aspecto da complexidade do c\u00f3digo, sendo bastante evidente a diferen\u00e7a entre os modelos MPAS e FV3. Nesse sentido, Saulo Freitas cita a quest\u00e3o de envolvimento da comunidade, para a qual a simplicidade do c\u00f3digo \u00e9 importante. Nesse sentido, pergunta para Luiz Fl\u00e1vio se o aspecto da programa\u00e7\u00e3o em GPU ser\u00e1 uma dificuldade para a comunidade. Luiz Fl\u00e1vio responde dizendo que, atualmente, a programa\u00e7\u00e3o para GPUs n\u00e3o \u00e9 mais um grande desafio e que a linguagem de programa\u00e7\u00e3o Compute Unified Device Architecture (CUDA) avan\u00e7ou bastante a ponto de se utilizar o OpenACC, o que facilita sobremaneira a programa\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s da inser\u00e7\u00e3o de diretivas no c\u00f3digo-fonte, as quais indicam para o compilador quais partes do c\u00f3digo dever\u00e3o ser processadas em GPU.

Enio Souza pergunta para Luiz Fl\u00e1vio se o processamento via GPU \u00e9 um requerimento do MONAN, se esse requerimento j\u00e1 estava definido ou n\u00e3o. Luiz Fl\u00e1vio responde que esse \u00e9 um aspecto que ainda est\u00e1 em aberto e que n\u00e3o necessariamente ser\u00e1 utilizado de forma direta. Apesar disso, o processamento via GPU est\u00e1 mais focado em aplica\u00e7\u00f5es que dependem da intelig\u00eancia artificial. Cita o artigo High-Performance Computing in Meteorology under a Context of an Era of Graphical Processing Units (Nakaegawa, 2022) onde \u00e9 feito um levantamento dos centros que utilizam GPUs para o processamento de modelos num\u00e9ricos. A maioria dos centros ainda est\u00e1 utilizando CPUs.

Caio Coelho pergunta sobre a aplica\u00e7\u00e3o dos n\u00facleos din\u00e2micos dos modelos MPAS e FV3 para as escalas subsazonal, sazonal a clim\u00e1tica. Saulo Freitas responde que essa quest\u00e3o, que envolve a f\u00edsica, ainda est\u00e1 por ser estudada e que na etapa atual das avalia\u00e7\u00f5es, o objetivo \u00e9 testar a qualidade dos n\u00facleos din\u00e2micos para verificar a sua efici\u00eancia computacional. Pedro Dias comenta que, por enquanto, nenhum centro est\u00e1 aplicando o modelo MPAS para previs\u00f5es nestas escalas. Saulo Freitas complementa dizendo que, para estas escalas, \u00e9 a f\u00edsica do modelo que domina a habilidade de previs\u00e3o do modelo e n\u00e3o a din\u00e2mica, pois os erros de primeira ordem s\u00e3o dominados pela f\u00edsica. Acrescenta que, se quisermos um modelo pronto para a escala sazonal, devemos escolher o modelo FV3, mas quisermos um modelo para o qual possamos contribuir com o nosso legado e fazer com que funcione de forma competitiva em todas as escalas, devemos escolher o modelo MPAS. Antonio Manzi sugere a cria\u00e7\u00e3o de um subgrupo dentro do CC do MONAN que mantenha contato com o pessoal do National Center for Atmospheric Research (NCAR) para acompanhar os desenvolvimentos do MPAS para as escalas de previs\u00e3o que o Caio Coelho abordou em seu coment\u00e1rio. Pedro Dias se comprometeu em conversar com alguns de seus contatos no NCAR.

"},{"location":"ata_cc_13_outubro_2022/#pauta-4-planejamento-da-avaliacao-sob-os-aspectos-meteorologicos","title":"Pauta 4 - Planejamento da Avalia\u00e7\u00e3o sob os Aspectos Meteorol\u00f3gicos","text":"

Passando para a pr\u00f3xima pauta, Saulo Freitas convida a pesquisadora Ariane Frassoni dos Santos de Mattos/INPE para a sua apresenta\u00e7\u00e3o sobre a avalia\u00e7\u00e3o funcional com a compara\u00e7\u00e3o dos resultados dos n\u00facleos din\u00e2micos dos modelo MPAS e FV3.

Ariane Frassoni inicia a sua apresenta\u00e7\u00e3o que aborda os n\u00facleos din\u00e2micos sob o ponto de vista meteorol\u00f3gico e de qualidade do c\u00f3digo-fonte. Comenta que o objetivo \u00e9 determinar m\u00e9tricas para a avalia\u00e7\u00e3o dos n\u00facleos din\u00e2micos para que sejam utilizadas no MONAN. As caracter\u00edsticas dos aspectos funcionais dos n\u00facleos din\u00e2micos envolvem a adequa\u00e7\u00e3o, acur\u00e1cia, interoperabilidade, conformidade e seguran\u00e7a. Durante a sua apresenta\u00e7\u00e3o, Ariane Frassoni cita os requisitos para o n\u00facleo din\u00e2mico n\u00e3o-hidrost\u00e1tico e que, os n\u00facleos din\u00e2micos que n\u00e3o possu\u00edrem essa caracter\u00edstica, s\u00e3o considerados inaptos para as aplica\u00e7\u00f5es pretendidas para o MONAN.

Saulo Freitas agradece a apresenta\u00e7\u00e3o e abre para a discuss\u00e3o. Pedro Peixoto pergunta se o pr\u00e9-processamento e o p\u00f3s-processamento, que foram utilizados para gerar os resultados apresentados pela Ariane Frassoni, est\u00e3o p\u00fablicos no GitHub, pois h\u00e1 o interesse em se reunir todas as informa\u00e7\u00f5es em apenas um reposit\u00f3rio. Comenta que possui alguns programas e scripts com os quais pode contribuir tamb\u00e9m e que \u00e9 importante fazer esses desenvolvimentos de forma colaborativa. Saulo Freitas e Luiz Fl\u00e1vio concordam com a proposi\u00e7\u00e3o de Pedro Peixoto e Luiz Fl\u00e1vio comenta que esses c\u00f3digos podem ser colocados no reposit\u00f3rio do MONAN.

Pedro Dias comenta que \u00e9 importante ter ferramentas de diagn\u00f3sticos objetivos a para avalia\u00e7\u00e3o de modelos num\u00e9ricos, mas que \u00e9 preciso fazer compara\u00e7\u00f5es com os dados reais observados (e.g., radiossonda) tamb\u00e9m.

"},{"location":"ata_cc_13_outubro_2022/#acoes-para-a-proxima-reuniao","title":"A\u00e7\u00f5es Para a Pr\u00f3xima Reuni\u00e3o","text":"
  1. Criar um canal de comunica\u00e7\u00e3o com os desenvolvedores do NCAR para o acompanhamento do desenvolvimento do modelo MPAS para aplica\u00e7\u00f5es em escalas subsazonal a clim\u00e1tica;
  2. Criar um canal de colabora\u00e7\u00e3o entre o Grupo de Avalia\u00e7\u00e3o de Modelos da DIMNT (GAM) e o grupo de pesquisa do Pedro Peixo para o compartilhamento de scripts e programas de pr\u00e9-processamento e p\u00f3s-processamento para o MPAS;
  3. Conversar com o Roberto Souto sobre o que \u00e9 poss\u00edvel executar no supercomputador Santos Dumont do LNCC para os experimentos com os n\u00facleos din\u00e2micos MPAS e FV3;
  4. Relat\u00f3rio do Jo\u00e3o Gerd sobre a realiza\u00e7\u00e3o do Workshop DAS-DIMNT (Assimila\u00e7\u00e3o de Dados).
Anexos
  • Grava\u00e7\u00e3o da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 13 de Outubro de 2022
  • Slides Saulo Freitas
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Luiz Fl\u00e1vio
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Ariane Frassoni
  • Artigo Nakaegawa (2022)
  • Relat\u00f3rio da Avalia\u00e7\u00e3o Computacional de N\u00facleos Din\u00e1micos
"},{"location":"ata_cc_28_marco_2022/","title":"\u25fe28 de Mar\u00e7o de 2022","text":""},{"location":"ata_cc_28_marco_2022/#28-de-marco-de-2022","title":"28 de Mar\u00e7o de 2022","text":""},{"location":"ata_cc_28_marco_2022/#ata-0012022-revisao-002","title":"ATA 001/2022 - Revis\u00e3o 002","text":"Informa\u00e7\u00f5es Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONANHist\u00f3rico de Revis\u00f5esParticipa\u00e7\u00f5esRegistro
  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
  • 28 de Mar\u00e7o de 2022

Coordena\u00e7\u00e3o: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

REVIS\u00c3O DATA DA REVIS\u00c3O ALTERA\u00c7\u00d5ES R000 05/05/2022
  • Vers\u00e3o inicial
R001 05/05/2022
  • Inser\u00e7\u00e3o do t\u00edtulo \"Pauta 3\" por Carlos Bastarz/INPE
  • Reposicionando t\u00edtulo \"Outros Assuntos\" por Carlos Bastarz/INPE
R002 06/05/2022
  • Revis\u00e3o ortogr\u00e1fica por Carlos Bastarz/INPE

Membros Participantes

  • INPE: Caio Augusto dos Santos Coelho (ausente), Carlos Frederico Bastarz, Celso Mendes (ausente), Chou Sin Chan, Daniel Alejandro Vila, Fabielle Adriane Mota Alves, Haroldo Fraga de Campos Velho, Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos, Joaquim Eduardo Rezende Costa, Jorge Lu\u00eds Gomes, Luciano Ponzi Pezzi, Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
  • INMET: Francisco Quixaba Filho (ausente), Gilberto Bonatti.
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva (ausente).
  • ITA: Jairo Panetta (ausente).
  • INPA: Luiz Antonio Candido (ausente).
  • UFSM: Ot\u00e1vio Acevedo (ausente).
  • USP: M\u00e1rcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro da Silva Peixoto, Ricardo de Camargo (ausente).
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • UFMS: Vin\u00edcius Buscioli Capistrano.
  • FAB: Jos\u00e9 H\u00e9lio Abreu Nogueira.
  • MB: Fl\u00e1via Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
  • UFPA: J\u00falia Clarinda Paiva Cohen (ausente).

Participantes Convidados

  • INPE: Ariane Frassoni Dos Santos De Mattos, Gilvan Sampaio de Oliveira.

Local, Data e Hora

  • Plataforma RNP
  • 28 de Mar\u00e7o de 2022, das 09:00 horas \u00e0s 12:00 horas

Link da grava\u00e7\u00e3o

  • https://youtu.be/dKyWDTfTm2w

Reposit\u00f3rio das apresenta\u00e7\u00f5es

  • https://drive.google.com/drive/folders/1eiy9lXzh2qXtridJhVMvgM1jLrRy2ax4?usp=sharing

Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera. \u00c0s 09:00 horas do dia 28 de Mar\u00e7o de 2022, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia), USP (Universidade de S\u00e3o Paulo), LNCC (Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), FAB (For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira) e MB (Marinha do Brasil) com o objetivo de prosseguir com os trabalhos e discuss\u00f5es do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera. Esta ata registra a mem\u00f3ria da reuni\u00e3o realizada e congrega as informa\u00e7\u00f5es inseridas no chat, como links e outras informa\u00e7\u00f5es pertinentes \u00e0s discuss\u00f5es realizadas. Seguindo a abertura da reuni\u00e3o, conduzida pelos coordenadores institucionais Saulo Freitas/INPE e Pedro Dias/USP, este documento est\u00e1 orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresenta\u00e7\u00e3o.

"},{"location":"ata_cc_28_marco_2022/#abertura","title":"Abertura","text":"

Saulo Freitas d\u00e1 as boas vinda aos participantes do 7a. reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera. Lista as pautas da reuni\u00e3o, dentre elas o an\u00fancio do pesquisador Gilberto Bonatti/INMET como novo membro representante do INMET no Comit\u00ea Cient\u00edfico (CC) do MONAN, a comunica\u00e7\u00e3o do pesquisador Gilvan Sampaio da Coordena\u00e7\u00e3o-Geral de Ci\u00eancias da Terra (CGCT/INPE), uma retrospectiva das a\u00e7\u00f5es realizadas at\u00e9 o momento e aquelas que est\u00e3o em andamento, a apresenta\u00e7\u00e3o do relat\u00f3rio do subcomit\u00ea de Processamento de Alto Desempenho (PAD), o relat\u00f3rio do subcomit\u00ea dos oceanos e criosfera e o semin\u00e1rio da pesquisadora Ariane Frassoni/INPE sobre as atividades do Working Group on Numerical Experimentation (WGNE) da World Meteorological Organization (WMO).

"},{"location":"ata_cc_28_marco_2022/#comunicacao-gilvan-sampaioinpe","title":"Comunica\u00e7\u00e3o - Gilvan Sampaio/INPE","text":"

Saulo Freitas convida Gilvan Sampaio para atualizar os membros do CC do MONAN sobre os \u00faltimos desdobramentos relacionados com a prospec\u00e7\u00e3o de recursos financeiros para a realiza\u00e7\u00e3o do projeto MONAN.

Gilvan Sampaio agradece ao Saulo Freitas e cumprimenta os membros do CC. Inicia a sua comunica\u00e7\u00e3o com o an\u00fancio da prospec\u00e7\u00e3o de um novo recurso para a renova\u00e7\u00e3o da infraestrutura de supercomputa\u00e7\u00e3o do INPE e para o desenvolvimento do MONAN, a partir de um projeto aprovado pela FINEP, de t\u00edtulo \"Renova\u00e7\u00e3o da Infraestrutura de Supercomputa\u00e7\u00e3o do INPE e sua aplica\u00e7\u00e3o no avan\u00e7o das Previs\u00f5es e monitoramento do tempo, clima e ambiente no pa\u00eds\". Cita algumas das metas do projeto, como a amplia\u00e7\u00e3o da capacidade de supercomputa\u00e7\u00e3o, atualiza\u00e7\u00e3o do sistema de armazenamento de dados, infraestrutura de suporte, uma usina de gera\u00e7\u00e3o de energia el\u00e9trica fotovoltaica associada. Para o MONAN, cita a constru\u00e7\u00e3o do sistema de acoplamento da modelagem do modelo, envolvendo todas as componentes do sistema terrestre, o desenvolvimento do sistema de operacionaliza\u00e7\u00e3o do modelo no INPE e institui\u00e7\u00f5es parceiras em modo de produ\u00e7\u00e3o para a escala de tempo de horas, dias, subsazonal e sazonal com dom\u00ednio espacial global e regionalizados sobre a Am\u00e9rica do Sul e oceanos adjacentes. Complementa informando que o montante dos recursos \u00e9 de R$ 200 milh\u00f5es, sendo R$ 60 milh\u00f5es para o ano de 2022, R$ 50 milh\u00f5es para o ano de 2023, R$ 45 milh\u00f5es para 2024 e 2025. Estes recursos s\u00e3o provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient\u00edfico e Tecnol\u00f3gico (FNDCT), que \u00e9 n\u00e3o contingenci\u00e1vel e que deve ser executado por j\u00e1 ter sido aprovado. Informa que estes recursos j\u00e1 est\u00e3o sendo aguardados. Adiciona que j\u00e1 foi estabelecida uma comiss\u00e3o para a especifica\u00e7\u00e3o do novo supercomputador, entre outras a\u00e7\u00f5es. Acrescenta tamb\u00e9m que para o pr\u00f3ximo ano, ser\u00e1 aberta uma linha espec\u00edfica para o MONAN dentro do or\u00e7amento do INPE. Explica que a ideia \u00e9 ter um programa espec\u00edfico do MONAN dentro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient\u00edfico e Tecnol\u00f3gico (CNPq), o que dever\u00e1 ser negociado, de forma que possam ser repassados os recursos financeiros do INPE (a perspectiva \u00e9 de R$ 5 milh\u00f5es) pertinentes ao MONAN para a concess\u00e3o de bolsas de qualquer n\u00edvel e em qualquer lugar do pa\u00eds onde seja poss\u00edvel o desenvolvimento do modelo (universidades e institutos de pesquisa do Brasil). Outra a\u00e7\u00e3o executada refere-se \u00e0 uma reuni\u00e3o com o representante da Funda\u00e7\u00e3o de Amparo \u00e0 Pesquisa do Estado de S\u00e3o Paulo (FAPESP), no \u00e2mbito das pesquisas de mudan\u00e7as clim\u00e1ticas globais. Como resultados desta reuni\u00e3o, destaca que o MONAN pode e deve ser submetido como um projeto tem\u00e1tico (na faixa de R$ 30 milh\u00f5es). Informa que a FAPESP se prontificou em fazer articula\u00e7\u00f5es com as outras Funda\u00e7\u00f5es de Amparo \u00e0 Pesquisa dos demais estados (FAPES), a depender tamb\u00e9m das articula\u00e7\u00f5es dos membros do CC do MONAN, como representantes nos seus respectivos estados. Isso \u00e9 importante pois permitir\u00e1 que sejam abertas chamadas bilaterais (e.g., FAPESP e FAPEAM). Al\u00e9m disso, h\u00e1 a possibilidade de articula\u00e7\u00e3o com outros \u00f3rg\u00e3os internacionais, e.g., Fundo Newton entre outros. Estas a\u00e7\u00f5es e articula\u00e7\u00f5es podem viabilizar a amplia\u00e7\u00e3o do or\u00e7amento para o desenvolvimento do MONAN. Ressalta que h\u00e1 outras possibilidades para a prospec\u00e7\u00e3o de recursos e que a articula\u00e7\u00e3o da comunidade \u00e9 muito importante. Informa tamb\u00e9m sobre a Rede Nacional de Meteorologia, cujo decreto est\u00e1 sendo revisto pela Casa Civil e que deve ser publicado em breve. Esse decreto tamb\u00e9m \u00e9 importante porque o MONAN \u00e9 um dos elementos centrais de desenvolvimento e na gera\u00e7\u00e3o de previs\u00f5es operacionais.

"},{"location":"ata_cc_28_marco_2022/#pauta-1-retrospectiva-e-acoes","title":"Pauta 1 - Retrospectiva e A\u00e7\u00f5es","text":"

Saulo Freitas agradece a comunica\u00e7\u00e3o do Gilvan Sampaio. Dando iniciando a apresenta\u00e7\u00e3o da Pauta 1, faz uma retrospectiva das reuni\u00f5es realizadas em 2021. Relembra que o CC foi constitu\u00eddo pelo Diretor do INPE em 8 de abril de 2021, tendo a participa\u00e7\u00e3o comunit\u00e1ria como uma de suas premissas fundamentais. Cita algumas das institui\u00e7\u00f5es participantes como o INPE, INMET, LNCC, INPA, CENSIPAM, Departamento de Controle do Espa\u00e7o A\u00e9reo (DECEA), Ex\u00e9rcito Brasileiro EB, Marinha do Brasil (MB) e diversas universidades, entre os seus atuais 35 membros. Relembra que j\u00e1 foram realizadas 6 reuni\u00f5es do CC, 4 reuni\u00f5es dos subcomit\u00eas (superf\u00edcie, atmosfera, PAD e oceanos e criosfera). Comenta sobre o Termo de Abertura de Projeto (TAP) do MONAN dentro da estrutura organizacional do Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es (MCTI), que foi aprovado pelo INPE com dura\u00e7\u00e3o inicial de 10 anos. Cita tamb\u00e9m o desenvolvimento e aplica\u00e7\u00e3o do MONAN como um dos pilares do planejamento estrat\u00e9gico do INPE, o conv\u00eanio com o European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF) a partir do qual ser\u00e1 poss\u00edvel instalar uma vers\u00e3o do Open Integrated Forecasting System (OpenIFS) para servir de benchmark para o MONAN, al\u00e9m de acesso as s\u00e9ries de dados produzidos pelo centro, semin\u00e1rios e treinamentos. Al\u00e9m disso, o conv\u00eanio entre o INPE e o ECMWF prev\u00ea tamb\u00e9m o desenvolvimento conjunto de um sistema de visualiza\u00e7\u00e3o de malhas n\u00e3o estruturadas.

Saulo Freitas cita os esfor\u00e7os realizados para a prospec\u00e7\u00e3o de recursos financeiros. Al\u00e9m das not\u00edcias reportadas pelo Gilvan Sampaio, Saulo Freitas informa que o INPE destinar\u00e1 R$ 1,5 milh\u00f5es do seu or\u00e7amento para a compra de um sistema baseado em Graphics Processing Unit (GPU) para o desenvolvimento do MONAN. Informa que esta m\u00e1quina ser\u00e1 adquirida antes do novo supercomputador, o que dever\u00e1 auxiliar na prospec\u00e7\u00e3o do n\u00facleo din\u00e2mico e f\u00edsicas para os desenvolvimentos dos modelos componentes do MONAN, n\u00e3o apenas para o INPE mas tamb\u00e9m para os centros regionais. Informa tamb\u00e9m que houve uma reuni\u00e3o com o Banco Central e que, embora n\u00e3o tenha havido ainda uma decis\u00e3o, h\u00e1 a possibilidade de financiamento de pessoal atrav\u00e9s do Banco Central.

Saulo Freitas cita, durante a retrospectiva das a\u00e7\u00f5es realizadas em 2021, a defini\u00e7\u00e3o do nome do modelo MONAN - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN, cujo significado, em resumo, \u00e9 \"terra sem males\". Acrescenta que o Luiz Fl\u00e1vio desenvolveu um logo para o MONAN, um s\u00edmbolo Tupi-Guarani cujo significado \u00e9 a palavra uni\u00e3o. Cita que o logo traz as cores principais que representam as componentes do sistema terrestre (e.g., o verde das matas e o marrom da terra e da areia sobre a superf\u00edcie terrestre, o azul sobre a superf\u00edcie oce\u00e2nica e o c\u00e9u em suas diversas tonalidades).

Saulo Freitas apresenta detalhes sobre as metas da A\u00e7\u00e3o CT-INFRA 2021, em refer\u00eancia \u00e0 comunica\u00e7\u00e3o do Gilvan Sampaio (t\u00edtulo: \"Renova\u00e7\u00e3o da infraestrutura de supercomputa\u00e7\u00e3o do INPE e sua aplica\u00e7\u00e3o no atendimento das demandas crescentes da sociedade brasileira por melhores previs\u00f5es e monitoramento do tempo, clima e ambiente\"). Cita que dentre as 7 metas, 3 s\u00e3o relativas do MONAN, a saber:

  1. Constru\u00e7\u00e3o e acoplamento do sistema de modelagem MONAN e testes de estabilidade, efici\u00eancia e corre\u00e7\u00e3o dos resultados;
  2. Disponibiliza\u00e7\u00e3o do c\u00f3digo desenvolvido em \u00e1rea p\u00fablica com acesso livre para a comunidade nacional e internacional;
  3. Operacionaliza\u00e7\u00e3o do modelo comunit\u00e1rio do sistema terrestre MONAN no INPE em escala global e regional para previs\u00e3o de tempo.

Complementa dizendo que o or\u00e7amento total da A\u00e7\u00e3o CT-INFRA \u00e9 de R$ 200 milh\u00f5es, com aproximadamente R$ 18 milh\u00f5es distribu\u00eddos entre estas 3 metas, o que deve ser concretizado a partir da contrata\u00e7\u00e3o de pessoas jur\u00eddicas, sendo esta uma condi\u00e7\u00e3o para a aloca\u00e7\u00e3o de pessoal para o desenvolvimento do modelo. Um edital dever\u00e1 ser feito pela FUNCATE onde constar\u00e3o as demandas de qualifica\u00e7\u00e3o, n\u00edvel de forma\u00e7\u00e3o e experi\u00eancia dos recursos humanos.

Saulo Freitas comenta tamb\u00e9m sobre as a\u00e7\u00f5es que est\u00e3o sendo realizadas sobre a reorganiza\u00e7\u00e3o do INPE em torno do programa do MONAN. Cita que \u00e9 uma tradi\u00e7\u00e3o no INPE haver v\u00e1rios grupos, cada qual com o seu pr\u00f3prio modelo e que neste tipo de organiza\u00e7\u00e3o, uma dificuldade \u00e9 a comunica\u00e7\u00e3o. Cita que a Divis\u00e3o de Modelagem Num\u00e9rica do sistema Terrestre (DIMNT/INPE) est\u00e1 se organizando em torno do modelo MONAN e que os grupos s\u00e3o sendo reorganizados em torno das suas componentes, ao inv\u00e9s de serem organizados por modelos. No \u00e2mbito da CGCT/INPE, elenca as divis\u00f5es e as suas diversas atividade e atribui\u00e7\u00f5es (e.g., DIMNT, Divis\u00e3o de Sat\u00e9lites e Sensores Meteorol\u00f3gicos - DISSM, Divis\u00e3o de Observa\u00e7\u00e3o da Terra e Geoinform\u00e1tica - DIOTG, Divis\u00e3o de Impactos, Adapta\u00e7\u00e3o e Vulnerabilidades - DIIAV e Divis\u00e3o de Previs\u00e3o de Tempo e Clima - DIPTC) em rela\u00e7\u00e3o ao desenvolvimento do MONAN. A DIMNT, dever\u00e1 liderar o esfor\u00e7o em modelagem; a DISSM, dever\u00e1 liderar a parte de produ\u00e7\u00e3o de dados, principalmente para alimentar o sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados do MONAN; a DIOTG, dever\u00e1 fornecer os dados necess\u00e1rios para que o MONAN seja o \"Digital Twin da Terra\" (e.g., Working towards a Digital Twin of Earth), no sentido de que as previs\u00f5es do MONAN sejam uma representa\u00e7\u00e3o realista do sistema terrestre; a DIIAV, dever\u00e1 cuidar da representa\u00e7\u00e3o das mudan\u00e7as antr\u00f3picas na Terra; a DIPTC, dever\u00e1 produzir as previs\u00f5es num\u00e9ricas do MONAN al\u00e9m de ser o canal de comunica\u00e7\u00e3o com o CC atrav\u00e9s dos relat\u00f3rios de desempenho do modelo em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s refer\u00eancias utilizadas no desenvolvimento do modelo. No \u00e2mbito da CGCT, os grupos estar\u00e3o organizados em macrogrupos (e.g., atmosfera, oceanos, PAD etc) e cada um destes macrogrupos correspondem a um subprograma do MONAN, com atribui\u00e7\u00f5es e TAP espec\u00edficos.

Saulo Freitas conclui a primeira pauta da reuni\u00e3o, considerando a situa\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica do pa\u00eds, como um relativo sucesso para o in\u00edcio do desenvolvimento do MONAN, o qual \u00e9 importante para o planejamento estrat\u00e9gico do pa\u00eds. Convida o Pedro Dias para comentar.

Pedro Dias enfatiza a import\u00e2ncia pela busca de aux\u00edlio financeiro nas FAPES. Cita que a reuni\u00e3o com a FAPESP mostra que sem um projeto tem\u00e1tico ficar\u00e1 mais dif\u00edcil ter um programa de financiamento espec\u00edfico para o MONAN. Cita tamb\u00e9m as dificuldades de se buscar financiamento em \u00f3rg\u00e3os tradicionais como o CNPq, cuja contribui\u00e7\u00e3o atualmente \u00e9 muito limitada para programas de n\u00edvel nacional. Conclui dizendo que os recursos est\u00e3o nas FAPES e que \u00e9 fundamental fazer articula\u00e7\u00f5es entre elas.

Saulo Freitas complementa dizendo que o subcomit\u00ea de superf\u00edcie liderado pelo Ant\u00f4nio Manzi j\u00e1 possui alguma articula\u00e7\u00e3o com o grupo de Santa Maria/RS para fazer um projeto tem\u00e1tico.

Enio Souza pergunta para Pedro Dias e Saulo Freitas sobre a documenta\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria para montar uma proposta, diz que j\u00e1 existe alguma experi\u00eancia entre a FAPE da sua regi\u00e3o com a FAPESP. Pedro Dias reponde que o documento enviado para a FINEP poderia ser utilizado por conter muitas informa\u00e7\u00f5es a respeito do MONAN. Enio Souza questiona sobra a p\u00e1gina do projeto onde podem ser encontradas todas as informa\u00e7\u00f5es sobre o projeto MONAN. Saulo Freitas responde que ainda n\u00e3o houve como fazer uma p\u00e1gina devido \u00e0s diversas articula\u00e7\u00f5es que est\u00e3o sendo feitas no projeto, al\u00e9m da coordena\u00e7\u00e3o da DIMNT no INPE. Complementa dizendo que h\u00e1 uma p\u00e1gina da DIMNT, mas que ainda n\u00e3o h\u00e1 uma p\u00e1gina para o MONAN. Enio Souza sugere que a documenta\u00e7\u00e3o possa ser reunida pela Fabielle Alves e enviada por email para os l\u00edderes dos subcomit\u00eas.

"},{"location":"ata_cc_28_marco_2022/#pauta-2-relatorio-do-subcomite-de-pad","title":"Pauta 2 - Relat\u00f3rio do Subcomit\u00ea de PAD","text":"

Luiz Fl\u00e1vio inicia a sua apresenta\u00e7\u00e3o sobre os testes iniciais realizados com os n\u00facleos din\u00e2micos que est\u00e3o sendo verificados para uso no MONAN. Luiz Fl\u00e1vio informa que h\u00e1 dois grupos dentro do subcomit\u00ea de PAD. O primeiro grupo, formado pelos membros natos do INPE - Luiz Fl\u00e1vio, Roberto Souto, Denis Eiras, Eduardo Khamis e Carlos Renato e o segundo grupo, formado por membros transversais. Informa que o grupo tem realizado reuni\u00f5es semanais com a finalidade de organizar toda a parte relacionada com a infraestrutura de software para o desenvolvimento do MONAN. Informa que foi colocada uma p\u00e1gina no GitHub e que esta plataforma foi escolhida por ser adequada \u00e0s necessidades de desenvolvimento do modelo (plataforma aberta que permite que todos os membros que queiram desenvolver ou verificar o c\u00f3digo). Cita que na p\u00e1gina constam os padr\u00f5es que est\u00e3o sendo desenvolvidos e aplicados nos desenvolvimentos, e.g., crit\u00e9rios de escolha do n\u00facleo din\u00e2mico, padr\u00e3o de desenvolvimento etc, al\u00e9m da descri\u00e7\u00e3o das tarefas de cada grupo do subcomit\u00ea de PAD (e.g., codifica\u00e7\u00e3o e testes). Acrescenta que, neste momento, estes padr\u00f5es est\u00e3o sendo definidos e que alguns j\u00e1 se encontram bem definidos, com a colabora\u00e7\u00e3o dos membros natos e transversais.

Luiz Fl\u00e1vio apresenta o fluxo de desenvolvimento do MONAN. Informa que este fluxo j\u00e1 est\u00e1 sendo aplicado e que a metodologia de desenvolvimento \u00e9 baseada no M\u00e9todo \u00c1gil (e.g., Scrum - ainda n\u00e3o est\u00e1 definido). Acrescenta que dever\u00e3o ser realizados treinamentos nesta \u00e1rea e que estes cursos est\u00e3o previstos no or\u00e7amento do modelo. Todos os envolvidos com o desenvolvimento do MONAN dever\u00e3o participar dos treinamentos, n\u00e3o apenas o subcomit\u00ea de PAD. Ressalta que a participa\u00e7\u00e3o de todos \u00e9 importante porque isso deve melhorar as articula\u00e7\u00f5es necess\u00e1rias para o desenvolvimento t\u00e9cnico do modelo. Sobre o fluxo de desenvolvimento do modelo, explica que h\u00e1 um reposit\u00f3rio principal e que cada desenvolvedor pode criar um branch (i.e., uma ramifica\u00e7\u00e3o do c\u00f3digo) para realizar os seus pr\u00f3prios desenvolvimentos. A partir desse branch, com os seus desenvolvimentos finalizados, o desenvolvedor faz um pull-request (i.e., uma solicita\u00e7\u00e3o de entrega do c\u00f3digo) o qual ser\u00e1 submetido a um subgrupo de revis\u00e3o de c\u00f3digo. Este subgrupo, de acordo com o documento normativo pertinente \u00e0 padroniza\u00e7\u00e3o do c\u00f3digo, realiza a etapa de revis\u00e3o. Se forem encontrados problemas relacionados com a escrita do c\u00f3digo, o desenvolvedor que fez a solicita\u00e7\u00e3o de pull-request \u00e9 acionado e \u00e9 orientado pelo subgrupo a depender da complexidade das altera\u00e7\u00f5es. Na etapa seguinte, o subgrupo de testes de software, de acordo com o documento normativo pertinente ao padr\u00e3o de testes, realiza os testes necess\u00e1rios de funcionamento do software. Luiz Fl\u00e1vio explica que nesta etapa, o software \u00e9 submetido a testes que indicam se o ele produz os resultados esperados. Uma vez aprovado na etapa de testes, o pr\u00f3ximo passo \u00e9 o acionamento do subgrupo de PAD que, de acordo com o documento normativo pertinente ao processamento de alto desempenho, realiza os testes e aferi\u00e7\u00f5es necess\u00e1rios. Nesta etapa, o desenvolvedor tamb\u00e9m pode ser acionado para que fa\u00e7a interven\u00e7\u00f5es no seu c\u00f3digo, a depender da complexidade dos seus desenvolvimentos. Com a aprova\u00e7\u00e3o dos desenvolvimentos propostos, o subgrupo de PAD aciona o subgrupo de versionamento de c\u00f3digo que, por sua vez, consolida as modifica\u00e7\u00f5es no reposit\u00f3rio principal do modelo e cria um release candidate. A vers\u00e3o release candidate \u00e9 ent\u00e3o entregue para a opera\u00e7\u00e3o do centro que ir\u00e1 realizar os testes operacionais do c\u00f3digo. Luiz Fl\u00e1vio ressalta que estes testes s\u00e3o importantes, pois \u00e9 nesta etapa que o c\u00f3digo ser\u00e1 testado em modo e ambiente operacional de produ\u00e7\u00e3o, o que difere dos testes realizados nas etapas anteriores. Com a aprova\u00e7\u00e3o dos testes da vers\u00e3o release candidate em ambiente operacional, consolida-se a vers\u00e3o como uma release do modelo. Esta \u00e9 a vers\u00e3o est\u00e1vel que poder\u00e1 ser utilizada pela comunidade do MONAN para aplica\u00e7\u00f5es e outros desenvolvimentos. Al\u00e9m da vers\u00e3o est\u00e1vel do c\u00f3digo, poder\u00e3o existir tamb\u00e9m vers\u00f5es de desenvolvimento que tamb\u00e9m poder\u00e3o ser utilizadas e testadas pela comunidade. Luiz Fl\u00e1vio ressalta que, al\u00e9m dos subgrupos envolvidos no fluxo de desenvolvimento do c\u00f3digo do MONAN, h\u00e1 tamb\u00e9m uma ger\u00eancia central acompanhar\u00e1 todas etapas do processo de desenvolvimento. Nesta primeira etapa do trabalho, a equipe de PAD est\u00e1 trabalhando com c\u00f3digos de outros projetos, mas que o interesse \u00e9 que se tenha o n\u00facleo din\u00e2mico desses projetos mas com as f\u00edsicas que j\u00e1 foram desenvolvidas no pa\u00eds.

Luiz Fl\u00e1vio comenta sobre o processo de escolha do n\u00facleo din\u00e2mico do modelo. Comenta que foi estabelecida uma metodologia objetiva baseada em crit\u00e9rios de qualidade, funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, efici\u00eancia e manutenibilidade. Destaca que, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 funcionalidade, o Grupo de Avalia\u00e7\u00e3o de Modelos, liderado pela pesquisadore Ariane Frassoni, dever\u00e1 estabelecer quais s\u00e3o os fen\u00f4menos e casos a serem reproduzidos pelo MONAN. Os demais crit\u00e9rios, est\u00e3o sendo aplicados pelo grupo de PAD. Acrescenta que a avalia\u00e7\u00e3o da manutenibilidade do c\u00f3digo est\u00e1 mais avan\u00e7ada, e que esta avalia\u00e7\u00e3o indica o grau de facilidade que se tem para modificar o c\u00f3digo. Argumenta que estes crit\u00e9rios s\u00e3o importantes de serem avaliados devido \u00e0 caracter\u00edstica comunit\u00e1ria do modelo, que deve envolver muitas pessoas e que o c\u00f3digo deve ser compreens\u00edvel para todos. A metodologia e os resultados das avalia\u00e7\u00f5es, podem ser encontradas em https://github.com/monanadmin/monan/wiki. Outros aspectos destacados pelo Luiz Fl\u00e1vio, envolvem a portabilidade e a confiabilidade. Em rela\u00e7\u00e3o a estes aspectos, Luiz Fl\u00e1vio destaca a necessidade do c\u00f3digo desenvolvido ser capaz de ser executado em CPU (AMD, Intel), Graphics Processing Unit (GPU), m\u00e1quinas h\u00edbridas (que combinam o uso CPUs e GPUs) e vetoriais (e.g., TSUBASA). Al\u00e9m disso, est\u00e3o sendo verificados tamb\u00e9m os requerimentos de software, i.e., se o c\u00f3digo funciona com MPI, MPICH, oneAPI, OpenMP, OpenACC etc. Ainda no quesito software, h\u00e1 tamb\u00e9m os compiladores que podem ser utilizados com os c\u00f3digos, i.e., NEC, Intel, NVIDIA/PGI, GNU e destaca que Intel, NVIDIA e GNU s\u00e3o abertos e que a prioridade \u00e9 avaliar os c\u00f3digos com este compiladores. Para os quesitos efici\u00eancia e confiabilidade, reporta que foram avaliados os modelos Global Eta Framework (GEF), Finite-Volume Cubed-Sphere Dynamical Core (FV3) e Model for Prediction Across Scales (MPAS). Todos os c\u00f3digos foram compilados e executados para as avalia\u00e7\u00f5es. Entre os modelos citados, o modelo MPAS \u00e9 o que possui maior pontua\u00e7\u00e3o.

Luiz Fl\u00e1vio convida Roberto Souto para a sua parte da apresenta\u00e7\u00e3o. Roberto Souto, antes de iniciar a sua apresenta\u00e7\u00e3o, responde \u00e0 pergunta do Haroldo Fraga sobre se h\u00e1 inten\u00e7\u00e3o de se testar a utiliza\u00e7\u00e3o de processadores da arquitetura Advanced RISC Machine (ARM). Luiz Fl\u00e1vio responde que a ideia \u00e9 testar com todos os processadores dispon\u00edveis no mercado e cita que a arquitetura ARM \u00e9 uma grande concorrente. Acrescenta que ainda n\u00e3o h\u00e1 uma m\u00e1quina com esta arquitetura dispon\u00edvel para testes, mas que alguns testes poder\u00e3o ser realizados em m\u00e1quinas da Fujitsu e da NEC.

Roberto Souto inicia a sua apresenta\u00e7\u00e3o citando os testes realizados com os modelos MPAS e FV3 em um cluster disponibilizado pela Dell e no supercomputador Santos Dumont do LNCC. Roberto Souto cita que o c\u00f3digo do MPAS utilizado est\u00e1 dispon\u00edvel no GitHub e que este c\u00f3digo foi utilizado nos testes. Acrescenta que a \u00faltima release est\u00e1vel mais recente (7.3) n\u00e3o foi utilizada devido a que a vers\u00e3o est\u00e1vel anterior (6.3) \u00e9 aquela compat\u00edvel com GPUs. Cita que h\u00e1 um branch da vers\u00e3o 7.x em desenvolvimento para GPUs e que ainda n\u00e3o est\u00e1 est\u00e1vel. Os testes foram realizados para a simula\u00e7\u00e3o da atmosfera utilizando processamento por GPU e instru\u00e7\u00f5es OpenACC. Os dados utilizados para os testes variaram de resolu\u00e7\u00e3o horizontal, entre 120 a 10 km. Acrescenta que nos testes, foram aferidos o consumo de mem\u00f3ria para cada resolu\u00e7\u00e3o espacial. Nos testes, cita que houve a limita\u00e7\u00e3o do uso de apenas um n\u00f3 e que esta limita\u00e7\u00e3o est\u00e1 sendo verificada. Sobre os testes realizados, considerando a parte atmosf\u00e9rica dos modelos com 30 km de resolu\u00e7\u00e3o horizontal e 56 n\u00edveis verticais (o que requer 92 GB de mem\u00f3ria), apresenta compara\u00e7\u00f5es entre as execu\u00e7\u00f5es do c\u00f3digo somente com CPUs e com CPUs e GPUs combinadas. Sobre as configura\u00e7\u00f5es dos ambientes de testes, cita que foram utilizados o cluster Rattler da Dell e o supercomputador Santos Dumont. O cluster Rattler possui duas parti\u00e7\u00f5es, a primeira configurada com 2 CPUs Intel Xeon Gold 6334, com 16 cores e 250 GB de RAM cada e 4 GPUs NVIDIA A100 PCIE (PCIE \u00e9 um protocolo de comunica\u00e7\u00e3o) com 40 GB de mem\u00f3ria; a segunda configurada com 2 CPUs AMD EPYC 7543, com 32 cores e 250 GB de mem\u00f3ria cada e 4 GPUs NVIDIA A100 SXM4 NVLINK (NVLINK \u00e9 um protocolo de comunica\u00e7\u00e3o mais r\u00e1pido do que o PCIE) de 40 GB de mem\u00f3ria. O supercomputador Santos Dumont foi utilizado a partir da parti\u00e7\u00e3o Sequana, configurada com 2 CPUs Intel Xeon Gold 6252 com 24 cores e 188 GB de mem\u00f3ria RAM cada e 4 GPUs NVIDIA V100 SXM2 com 32 GB de mem\u00f3ria. Roberto Souto cita que a quantidade de mem\u00f3ria RAM das GPUs \u00e9 uma caracter\u00edstica importante para a execu\u00e7\u00e3o dos modelos. Em rela\u00e7\u00e3o aos resultados (Tabela 1), comenta que o tempo de execu\u00e7\u00e3o do modelo testado foi maior nos testes que consideraram apenas o uso de CPUs, sendo que o melhor desempenho foi obtido com o cluster Rattler utilizando processadores da AMD. Em rela\u00e7\u00e3o aos testes com GPUs, que desempenharam melhor (i.e., menor tempo de execu\u00e7\u00e3o) em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 CPUs, cita que os processadores da NVIDIA foram os melhores, tamb\u00e9m no cluster Rattler (os resultados dos testes podem ser visualizados a partir do minuto 50'50\" do v\u00eddeo de grava\u00e7\u00e3o da reuni\u00e3o).

Tabela 1 - Benchmark do modelo MPAS-A (30KM_L56, atmosfera) utilizando CPUs e GPUs no cluster Rattler e supercomputador Santos Dumont.

Parti\u00e7\u00e3o Arquitetura MPI ranks Tempo (s) Rattler gpuq CPU Intel Xeon 6334 CPU:16 12.00 Rattler gpuq GPU A100-PCIE GPU:4 1.48 Rattler xe8545 CPU AMD EPYC 7543 CPU:16 9.14 Rattler xe8545 GPU A100-SXM4 GPU:4 1.10 SdumontSequana CPU Intel Xeon 6252 CPU:16 15.28 SdumontSequana GPU V100-SXM2 GPU:4 2.14

Roberto Souto explica que os testes iniciais foram executados para rodadas curtas e foram aferidos os tempos do passo de tempo da din\u00e2mica do modelo, sem a parte da radia\u00e7\u00e3o. Explica que estes testes iniciais foram feitos desta forma devido a que a chamada da radia\u00e7\u00e3o n\u00e3o ocorre no mesmo passo de tempo da chamada da din\u00e2mica do modelo quando o processamento \u00e9 feito por meio de CPUs e GPUs. Acrescenta que apenas a din\u00e2mica \u00e9 executada em GPUs. Saulo Freitas pergunta para Roberto Souto qual \u00e9 o passo de tempo da din\u00e2mica do MPAS-A testado. Roberto Souto informa que s\u00e3o 180 segundos.

Roberto Souto, em rela\u00e7\u00e3o ao c\u00f3digo do FV3, informa que foram realizado testes semelhantes pelo Eduardo Khamis/INPE, a partir do c\u00f3digo disponibilizado no reposit\u00f3rio do GitHub. Relata que os testes foram conduzidos utilizando os sistemas (modelos) System for High-resolution prediction on Earth-to-Local-Domains (SHiELD) e o UFS Short-Range Weather Application (UFS-SRWA). Nos testes iniciais, relata que durante a utiliza\u00e7\u00e3o do container SHiELD no clustes da Dell, houveram problemas de execu\u00e7\u00e3o e que isso est\u00e1 sendo investigado.

Saulo Freitas agradece a apresenta\u00e7\u00e3o e cumprimenta o grupo de computa\u00e7\u00e3o cient\u00edfica pelo trabalho realizado e abra a palavra para os demais membros fazerem as suas perguntas.

Luciano Pezzi comenta sobre os esfor\u00e7os iniciais com o n\u00facleo din\u00e2mico do modelo atmosf\u00e9rico e pergunta sobre os planos para tratar da componente oce\u00e2nica do MONAN. Comenta que a escolha do modelo para a componente oce\u00e2nica j\u00e1 deve estar mais avan\u00e7ada, mas que tem d\u00favidas sobre a escalabilidade e a adapta\u00e7\u00e3o dessa componente aos testes computacionais que est\u00e3o sendo realizados com a componente atmosf\u00e9rica. Acrescenta que tem d\u00favidas se os c\u00f3digos da componente oce\u00e2nica j\u00e1 est\u00e3o no mesmo patamar de desenvolvimento e testes que a componente atmosf\u00e9rica. Conclui dizendo que se o MONAN \u00e9 um modelo do sistema terrestres, o desenvolvimento das suas componentes devem estar em sintonia e que \u00e9 necess\u00e1rio uma estrat\u00e9gia para isso. Outra quest\u00e3o, \u00e9 sobre qual o tipo de acoplador que ser\u00e1 utilizado e que \u00e9 tamb\u00e9m necess\u00e1rio ter um profissional da computa\u00e7\u00e3o dedicado a esta tarefa, o qual dever\u00e1 tamb\u00e9m ajudar a direcionar os esfor\u00e7os de desenvolvimento da componente oce\u00e2nica do MONAN.

Luiz Fl\u00e1vio, comenta que tem mantido contato com a NVIDIA que eles se comprometeram em disponibilizar a equipe de desenvolvedores deles para o que for necess\u00e1rio no desenvolvimento do MONAN. Cita que um ex-pesquisador do National Center for Atmospheric Research (NCAR) foi contratado pela NVIDIA para integrar a equipe de desenvolvimentos da companhia, que est\u00e1 focada em aplica\u00e7\u00f5es semelhantes \u00e0 do MONAN. Complementa dizendo que esta estrat\u00e9gia da companhia \u00e9 importante para auxiliar a equipe de desenvolvimento do MONAN e que isto deve ajudar tamb\u00e9m nos desenvolvimentos da parte oce\u00e2nica do modelo. Por outro lado, comenta que ainda n\u00e3o sabe dizer qual ser\u00e1 o acoplador a ser utilizado.

Haroldo Fraga contribui com a discuss\u00e3o dizendo que a proximidade com outras equipes de desenvolvedores, seja de outros modelos, seja da NVIDIA, dever\u00e1 ajudar o CC do MONAN a identificar as partes que precisam ser desenvolvidas e deve tamb\u00e9m ajudar a identificar as pessoas que dever\u00e3o atuar em determinados desenvolvimentos.

Pedro Dias comenta que o Modular Ocean Model (MOM) tem incorporado algumas caracter\u00edsticas do modelo HYbrid Coordinate Ocean Model (HYCOM), e que este deve ser um modelo candidato para representar a componente oce\u00e2nica do MONAN. Acrescenta que, pelo fato de o modelo MOM ser desenvolvido pelo NCAR, isso tamb\u00e9m deve facilitar a escolha do modelo para a componente oce\u00e2nica.

Saulo Freitas argumenta que deve haver uma lista de prioridades que ajude o CC do MONAN nas suas escolhas. Nessa ordem de prioridades, cita que primeiro, o MONAN deve atender as f\u00edsicas que s\u00e3o necess\u00e1rias e nas escalas de interesse do projeto; em segundo, a escolha da arquitetura computacional e em terceiro, a forma como ser\u00e1 feito o acoplamento entre as componentes do sistema terrestre. Comenta que, seguindo as discuss\u00f5es do subcomit\u00ea de oceanos e criosfera, o grupo deve decidir sobre o sistema de modelagem que ser\u00e1 utilizado em fun\u00e7\u00e3o das necessidades de representa\u00e7\u00e3o das f\u00edsicas que se deseja resolver e nas escalas de interesse. Acrescenta que, na sua vis\u00e3o, o sistema de acoplamento \u00e9 uma quest\u00e3o tecnol\u00f3gica e que deve ser discutida para que as componentes possam se comunicar de forma harm\u00f4nica dentro do MONAN.

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Saulo Freitas convida o Ronald Buss para fazer a sua apresenta\u00e7\u00e3o sobre as discuss\u00f5es dentro do subcomit\u00ea de oceanos e criosfera. Ronald Buss inicia a sua fala citando a criosfera e a sazonalidade dos gelos \u00e1rtico e ant\u00e1rtico, que s\u00e3o processos importantes e que precisam ser compreendidos. Cita que, atualmente, h\u00e1 o consenso de que \u00e9 melhor trabalhar com \u00e1rea de gelo ao inv\u00e9s da sua extens\u00e3o, pois \u00e9 uma vari\u00e1vel que n\u00e3o depende do tamanho da grade do modelo e que \u00e9 estimada por sat\u00e9lites. Em modelos de circula\u00e7\u00e3o oce\u00e2nica, o Brasil possui v\u00e1rios grupos experientes espalhados pelo pa\u00eds e que estes s\u00e3o focados em processos espec\u00edficos (e.g., processos estuarinos, de plataforma, de transporte e dispers\u00e3o de hidrocarbonetos ou cedimentos). Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 modelagem, sob o ponto de vista clim\u00e1tico, aponta que a quantidade de grupos dedicados \u00e0 esse assunto \u00e9 ainda menor. Relata que, para a primeira reuni\u00e3o do seu grupo, tentou-se congregar esses grupos e acrescenta que tamb\u00e9m convidou alguns pesquisadores da Argentina, mas que ainda n\u00e3o puderam participar. Cita que, entre os pesquisadores brasileiros, houve a participa\u00e7\u00e3o de cerca de 40 pesquisadores. Acrescenta que houve um atraso na realiza\u00e7\u00e3o desta primeira reuni\u00e3o pois havia a necessidade de se esclarecer quais s\u00e3o as prioridades de entregas desta componente para o MONAN.

Ronald Buss relata os principais assuntos tratados na primeira reuni\u00e3o do subcomit\u00ea de oceanos e criosfera. Entre os participantes desta primeira reuni\u00e3o, destaca a participa\u00e7\u00e3o dos grupos do INPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rede de Modelagem e Observa\u00e7\u00e3o Oceanogr\u00e1fica (REMO), Instituto Oceanogr\u00e1fico da USP (IOUSP), Universidade Federal do Maranh\u00e3o (UFMA), Petrobr\u00e1s, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e MB. Participaram tamb\u00e9m da reuni\u00e3o, outros representantes de universidades cujos titulares n\u00e3o puderam comparecer (Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Esp\u00edrito Santo (UFES), Universidade Federal do Paran\u00e1 (UFPR) e outras universidades). Sobre os assuntos tratados durante a reuni\u00e3o do subcomit\u00ea, cita a necessidade de se trabalhar com foco em processos e vari\u00e1veis em m\u00faltiplas escalas de tempo e espa\u00e7o, a import\u00e2ncia dos modelos de ondas, o consenso sobre o conceito do modelo Community Earth System Model (CESM) do NCAR que executa o modelo MOM6 (cita a experi\u00eancia do grupo liderado pelo pesquisador Paulo Nobre/INPE), sobre a integra\u00e7\u00e3o dos esfor\u00e7os da D\u00e9cada dos Oceanos, sobre a necessidade de se ter um sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados acoplado, sobre o aspecto multi-escalas em um modelo global e regional, sobre a forma\u00e7\u00e3o de recursos humanos, sobre quem ser\u00e3o os clientes do modelo e sobre a elabora\u00e7\u00e3o de um question\u00e1rio para avaliar as prioridades.

Saulo Freitas, ap\u00f3s o relato de Ronald Buss, convida os demais membros do CC do MONAN para a discuss\u00e3o.

Afonso Paiva comenta sobre a possibilidade de fazer uma apresenta\u00e7\u00e3o sobre a concep\u00e7\u00e3o, experi\u00eancia, realiza\u00e7\u00f5es e desafios enfrentados pela REMO. Ronald Buss agredece o coment\u00e1rio de Afonso Paiva e cita que h\u00e1 a intens\u00e3o de que as reuni\u00f5es do subcomit\u00ea de oceanos e criosfera sempre sejam iniciadas com algum semin\u00e1rio sobre os v\u00e1rios assuntos tratados dentro do subcomit\u00ea. Comenta que a experi\u00eancia da REMO \u00e9 muito importante para o desenvolvimento das atividades dentro do subcomit\u00ea. Saulo Freitas acrescenta que \u00e9 importante que esta apresenta\u00e7\u00e3o da REMO possa ser feita dentro da reuni\u00e3o do CC do MONAN e que \u00e9 necess\u00e1rio que os grupos de modelagem atmosf\u00e9rica e oce\u00e2nica tenha uma comunica\u00e7\u00e3o mais pr\u00f3xima.

Luciano Pezzi agradece ao Ronald Buss pelo relato da reuni\u00e3o realizada pelo subcomit\u00ea de oceanos e criosfera. Aproveita a oportunidade para refor\u00e7ar a representa\u00e7\u00e3o de alguns grupos dentro do subcomit\u00ea e cita a participa\u00e7\u00e3o dos grupos representados pelo pesquisador Clemente Tanajura/UFBA e os pesquisadores Carlos Lentini/UFBA e Luiz Felipe Mendon\u00e7a/UFBA. Luciano Pezzi, em complemento ao relato de Ronald Buss, elenca alguns dos desafios do subcomit\u00ea de oceanos e criosfera, a saber: ondas e feedback com a camada limite atmosf\u00e9rica e o papel das ondas na mistura da camada limite oce\u00e2nica e cita o pesquisador Alexander Babanin do Natural Ocean Engineering Laboratory (NOEL) como um colaborador e a sua atua\u00e7\u00e3o no desenvolvimento desse tema junto ao modelo MOM. Acrescenta que a assimila\u00e7\u00e3o de dados \u00e9 tamb\u00e9m um dos desafios a serem abordados nas atividades do subcomit\u00ea e que ser\u00e1 necess\u00e1ria intera\u00e7\u00e3o com a equipe do subcomit\u00ea de assimila\u00e7\u00e3o de dados. Comenta que uma das quest\u00f5es a serem tratadas \u00e9 sobre a forma como a assimila\u00e7\u00e3o dever\u00e1 ser feita no acoplamento entre o oceano e a atmosfera, se de forma separada, i.e., em cada componente separada, ou de forma acoplada, i.e., nas duas componentes acopladas.

Pedro Peixoto, pelo chat, pergunta se o modelo MPAS-Ocean foi considerado nas discuss\u00f5es do subcomit\u00ea de oceanos e criosfera. Saulo Freitas, que participou tamb\u00e9m da reuni\u00e3o do subcomit\u00ea, responde que essa vers\u00e3o do modelo n\u00e3o foi considerada nas discuss\u00f5es iniciais do subcomit\u00ea. Saulo Freitas aproveita a pergunta do Pedro Peixoto para sugerir ao subcomit\u00ea de oceanos e criosfera que considere tamb\u00e9m este modelo em suas discuss\u00f5es.

Jo\u00e3o Gerd informa que o subcomit\u00ea de assimila\u00e7\u00e3o de dados, do qual \u00e9 l\u00edder, est\u00e1 considerando tamb\u00e9m a componente oce\u00e2nica nas discuss\u00f5es. Acrescenta que, embora exista a impress\u00e3o de que a atmosfera \u00e9 a componente principal das discuss\u00f5es, a componente oce\u00e2nica est\u00e1 sendo considerada na estrat\u00e9gia de desenvolvimento tra\u00e7ada pelo subcomit\u00ea de assimila\u00e7\u00e3o de dados. Cita que h\u00e1 um alinhamento com o Clemente Tanajura quanto \u00e0s discuss\u00f5es sobre o tema e que inclusive h\u00e1 planos para aproximar a sua atua\u00e7\u00e3o junto ao CPTEC, a fim de promover a integra\u00e7\u00e3o entre os grupos de trabalho da atmosfera e oceano no tema assimila\u00e7\u00e3o de dados. Ronald Buss comenta que tamb\u00e9m conversou com os pesquisadores Nat\u00e1lia Ruddorf/INPE e Luiz Sapucci/INPE sobre a assimila\u00e7\u00e3o de dados de sat\u00e9lites sobre o oceano. Comenta tamb\u00e9m sobre a utiliza\u00e7\u00e3o de dados observacionais provenientes de acordos institucionais em estudos de valida\u00e7\u00e3o de modelos, a qual se constitui como uma atividade rotineira, e a utiliza\u00e7\u00e3o desses dados no \u00e2mbito das atividades operacionais, o que n\u00e3o \u00e9 bem estabelecido no \u00e2mbito do INPE. Acrescenta que Luiz Sapucci j\u00e1 tem dialogado com a MB para que dados provenientes de acordos institucionais possam ser utilizados tamb\u00e9m nesse \u00e2mbito. Luciano Pezzi tamb\u00e9m comenta sobre as informa\u00e7\u00f5es prestadas pelo Jo\u00e3o Gerd, que \u00e9 importante a troca de experi\u00eancias e que se disp\u00f5e a discutir os diferentes aspectos da assimila\u00e7\u00e3o de dados com esse subcomit\u00ea.

Luciano Pezzi comenta sobre a sua experi\u00eancia em assimila\u00e7\u00e3o de dados com o Local Ensemble Transform Kalman Filter (LETKF) e o custo computacional associado a ele. Cita experi\u00eancias passadas no uso do LETKF e sobre as incertezas e possibilidades sobre o uso dos algoritmos de assimila\u00e7\u00e3o de dados para a componente oce\u00e2nica do MONAN. Jo\u00e3o Gerd comenta sobre os trabalhos desenvolvidos em assimila\u00e7\u00e3o de dados pelo pesquisador Clemente Tanajura e como o subcomit\u00ea de assimila\u00e7\u00e3o de dados pode aproveit\u00e1-los. Cita tamb\u00e9m a integra\u00e7\u00e3o do modelo MOM6 com o sistema Joint Effort for Data assimilation Integration (JEDI) e como estas experi\u00eancias podem ser integradas e aproveitadas para o desenvolvimento do MONAN.

Joaquim Costa comenta sobre a sua atua\u00e7\u00e3o na \u00e1rea de clima espacial e sobre como esta \u00e1rea pode ser relacionada com a verticaliza\u00e7\u00e3o dos modelos meteorol\u00f3gicos e as intera\u00e7\u00f5es entre a atmosfera neutra e ionizada. Saulo Freitas acrescenta que as discuss\u00f5es do CC do MONAN precisam incluir os aspectos do espa\u00e7o superior e que \u00e9 necess\u00e1rio trazer mais representantes dessa \u00e1rea para melhorar as discuss\u00f5es. Joaquim Costa complementa dizendo que h\u00e1 discuss\u00f5es em andamento para a realiza\u00e7\u00e3o de um workshop com pesquisadores que trabalham com a verticaliza\u00e7\u00e3o dos modelos.

Saulo Freitas convida a Fl\u00e1via Pinheiro para comentar a apresenta\u00e7\u00e3o do Ronald Buss. Fl\u00e1via Pinheiro argumenta que a componente oce\u00e2nica pode n\u00e3o requerer um esquema de assimila\u00e7\u00e3o de dados muito complexo, tal como relatado pela experi\u00eancia do Luciano Pezzi. Cita que o modelo HYCON utiliza o esquema simples de Interpola\u00e7\u00e3o \u00d3tima e que este \u00e9 uma esquema que tem apresentado bons resultados. Esquemas mais complexos e que requerem maior poder computacional, tal como os esquemas baseados em ensembles (i.e., conjuntos), s\u00e3o necess\u00e1rios para os modelos atmosf\u00e9ricos devidos \u00e0s mudan\u00e7as r\u00e1pidas da atmosfera. Isso requer atualiza\u00e7\u00f5es das matrizes de covari\u00e2ncias dos modelos, as quais podem ser calculadas a partir dos membros do ensemble. Outros esquemas como o 4DVar tamb\u00e9m requerem um modelo adjunto e a sua atualiza\u00e7\u00e3o, o que tamb\u00e9m aumenta a complexidade da assimila\u00e7\u00e3o de dados. Fl\u00e1via Pinheiro acrescenta que a assimila\u00e7\u00e3o de dados acoplada em modelos oceano-atmosfera \u00e9 um grande desafio e que este t\u00f3pico ainda \u00e9 um tema de pesquisa e que \u00e9 necess\u00e1rio melhorar a intera\u00e7\u00e3o entre os grupos de pesquisa e desenvolvimento nas \u00e1reas de modelagem atmosf\u00e9rica e oce\u00e2nica.

Afonso Paiva comenta sobre os temas de modelagem oce\u00e2nica e assimila\u00e7\u00e3o de dados. Comenta que o sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados que utiliza em seu grupo de trabalho \u00e9 ainda mais simples do que aquele utilizado pela REMO. Destaca que, quando se diz que os resultados obtidos com o esquema de assimila\u00e7\u00e3o de dados obtidos pela REMO s\u00e3o bons, quer dizer que s\u00e3o bons para os objetivos que foram tra\u00e7ados pelo REMO, i.e., previs\u00e3o de curto per\u00edodo. Destaca que o modelo oce\u00e2nico deve ser considerado sobre o mesmo patamar de import\u00e2ncia que o modelo atmosf\u00e9rico, n\u00e3o apenas no quesito complexidade, mas tamb\u00e9m quanto aos objetivos. Complementa dizendo que, da mesma forma como se est\u00e1 buscando o melhor modelo, deve-se buscar tamb\u00e9m pelo melhor sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados. Acrescenta que os modelos MOM e HYCOM possuem tamb\u00e9m sistemas de assimila\u00e7\u00e3o de dados e que eles podem ser considerados nesse processo, visando n\u00e3o apenas os mesmos objetivos que a REMO, mas tamb\u00e9m os novos objetivos a serem tra\u00e7ados para pelo MONAN.

Jo\u00e3o Gerd argumenta que o sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados a ser escolhido possui depend\u00eancia quanto aos tipos de dados a serem utilizados no processo de assimila\u00e7\u00e3o. Fl\u00e1via Pinheiro comenta que uma possibilidade s\u00e3o os sistemas baseados em ensembles e que os sistemas variacionais podem ser mais complicados no futuro. Luciano Pezzi comenta que a sua experi\u00eancia com o LETKF n\u00e3o foi ruim, mas que apenas n\u00e3o alcan\u00e7ou o desempenho esperado. Carlos Bastarz, pelo chat, acrescenta que a decis\u00e3o pelo tipo de sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados a ser adotado depende dos tipos de observa\u00e7\u00f5es que se pretende assimilar e que os sistemas mais simples n\u00e3o s\u00e3o necessariamente piores do que aqueles mais robustos, como os variacionais, mas que atendem a aplica\u00e7\u00f5es espec\u00edficas.

Pedro Dias comenta que a escala de tempo a ser considerada no oceano e na atmosfera \u00e9 um fator importante e que o acoplamento entre oceano e atmosfera \u00e9 dependente desse fator. Argumenta que as previs\u00f5es do MONAN s\u00e3o para o sistema terrestre, i.e., n\u00e3o apenas para o oceano ou apenas para a atmosfera. Complementa dizendo que \u00e9 muito dif\u00edcil apontar qual \u00e9 o melhor ou o pior sistema devido \u00e0 esses fatores. Acrescenta que o sistema a ser escolhido deve ser aquele mais vi\u00e1vel para determinadas aplica\u00e7\u00f5es e que os sistemas baseados em ensembles s\u00e3o mais atrativos.

Haroldo Fraga comenta que um sistema de previs\u00f5es operacional, como se pretende para o MONAN, deve possuir um sistema de assimila\u00e7\u00e3o de dados e que ele deve ser dominado pelos desenvolvedores. Acrescenta que quando um novo tipo de observa\u00e7\u00e3o \u00e9 disponibilizado, a equipe deve ser capaz de inclu\u00ed-lo no processo de assimila\u00e7\u00e3o de dados. Cita o exemplo do modelo Sheffield University Plasmasphere-Ionosphere Model SUPIM de previs\u00e3o da din\u00e2mica da ionosfera que funciona com o m\u00e9todo de nudging (Relaxa\u00e7\u00e3o Newtoniana), que foi um dos primeiros esquemas de assimila\u00e7\u00e3o de dados a serem estabelecidos. Sobre os resultados apresentados pelo Roberto Souto, questiona sobre os testes terem sido feitos sem a radia\u00e7\u00e3o do modelo. Luiz Fl\u00e1vio responde que a radia\u00e7\u00e3o utilizada no modelo MPAS \u00e9 o Rapid Radiative Transfer Model for GCMs (RRTMG) e que ela ainda n\u00e3o foi portada para GPUs e que a NVIDIA tem trabalhado nisso.

"},{"location":"ata_cc_28_marco_2022/#outros-assuntos","title":"Outros Assuntos","text":"

Saulo Freitas comenta com Gilberto Bonatti sobre a necessidade de se discutir o MONAN no \u00e2mbito do INMET e trazer as necessidades e requerimentos do INMET para discuss\u00e3o no CC.

Ariane Frassoni apresenta rapidamente um levantamento dos grupos de assimila\u00e7\u00e3o de dados reportados \u00e0 OMM quanto aos tipos de sistemas de assimila\u00e7\u00e3o de dados oce\u00e2nicos operacionais em uso (v\u00e1lido para o ano de 2017). Cita que existe um projeto liderado pelo ECMWF que visa compreender os erros sistem\u00e1ticos dos modelos associados \u00e0 inicializa\u00e7\u00e3o oce\u00e2nica. Complementa dizendo que mais informa\u00e7\u00f5es sobre esse projeto podem ser encontradas no site do WGNE.

Pedro Dias comenta sobre a qualidade das discuss\u00f5es que tem ocorrido durante as reuni\u00f5es do CC. Comenta que a quantidade de pessoas participantes do CC \u00e9 ainda pequena em rela\u00e7\u00e3o aos requerimentos que j\u00e1 foram elencados para o desenvolvimento do MONAN, mas que h\u00e1 a expectativa de que, \u00e0 medida em que as discuss\u00f5es e os desenvolvimentos seja feitos, haver\u00e1 o engajamento de mais pessoas. Cita que o tema de assimila\u00e7\u00e3o de dados acoplada \u00e9 ainda um tema novo e que deve ser poss\u00edvel incluir mais pessoas, principalmente durante a forma\u00e7\u00e3o de pessoal nos programas de p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o. Acrescenta que o tema de assimila\u00e7\u00e3o de dados \u00e9 importante e que os programas de gradua\u00e7\u00e3o ainda n\u00e3o est\u00e3o completamente preparados para a forma\u00e7\u00e3o dos alunos nessa \u00e1rea. Nesse aspecto, comenta que \u00e9 tamb\u00e9m um papel dos membros do CC prepararem seus alunos para que possam atuar na \u00e1rea.

Haroldo Campos anuncia um minicurso em assimila\u00e7\u00e3o dados a ser oferecido durante a segunda semana de julho de 2022.

"},{"location":"ata_cc_28_marco_2022/#acoes-para-a-proxima-reuniao","title":"A\u00e7\u00f5es Para a Pr\u00f3xima Reuni\u00e3o","text":"
  1. Solicitar \u00e0 Fabielle Alves o envio da documenta\u00e7\u00e3o do MONAN (projeto enviado para a FINEP) para que os l\u00edderes dos subcomit\u00eas possam reunir as informa\u00e7\u00f5es necess\u00e1rias para as suas articula\u00e7\u00f5es com as FAPES;
  2. Identificar as necessidades de desenvolvimentos das componentes do modelo e as possibilidades de colabora\u00e7\u00e3o com outras equipes de desenvolvimento (i.e., outros modelos e companhias como a NVIDIA);
  3. Apresenta\u00e7\u00e3o do pesquisador Afonso Paiva sobre o hist\u00f3rico, atividades, estrat\u00e9gias e experi\u00eancia em modelagem da REMO para o CC do MONAN;
  4. Propor a inclus\u00e3o de outros representantes do clima espacial para colaborar nas discuss\u00f5es entre a atmosfera superior inferior;
  5. Apresenta\u00e7\u00e3o da pesquisadora Ariane Frassoni sobre as atividades no WGNE/WMO.
Anexos
  • Slides Saulo Freitas
  • Grava\u00e7\u00e3o da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 28 de Mar\u00e7o de 2022
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Luiz Fl\u00e1vio
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Roberto Souto
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Ronald Buss
"},{"location":"ata_cc_30_agosto_2021/","title":"\u25fe30 de Agosto de 2021","text":""},{"location":"ata_cc_30_agosto_2021/#30-de-agosto-de-2021","title":"30 de Agosto de 2021","text":""},{"location":"ata_cc_30_agosto_2021/#ata-0032021-revisao-002","title":"ATA 003/2021 - Revis\u00e3o 002","text":"Informa\u00e7\u00f5es Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONANHist\u00f3rico de Revis\u00f5esParticipa\u00e7\u00f5esRegistro
  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
  • Revisado por: Fabielle Adriane Mota Alves, apoio de secretaria
  • 30 de Agosto de 2021

Coordena\u00e7\u00e3o: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

REVIS\u00c3O DATA DA REVIS\u00c3O ALTERA\u00c7\u00d5ES R000 20/09/2021
  • Vers\u00e3o inicial
R001 23/09/2021
  • Revis\u00e3o geral e adequa\u00e7\u00e3o da escrita por Carlos Bastarz/INPE
R002 24/09/2021
  • Revis\u00e3o de algumas siglas por Carlos Bastarz/INPE e lista de participa\u00e7\u00f5es por Fabielle Mota/INPE

Membros Participantes

  • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Celso Mendes, Chou Sin Chan, Daniel Vila, Fabielle Adriane Motta Alves, Haroldo Fraga Campos Velho, Joaquim Eduardo Rezende Costa, Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos, Jorge Lu\u00eds Gomes, Luciano Ponzi Pezzi, Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Freitas Ribeiro.
  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • ITA: Jairo Panetta (ausente).
  • INPA: Luiz Antonio C\u00e2ndido (ausente).
  • MB: Fl\u00e1via Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
  • UFSM: Ot\u00e1vio Costa Acevedo.
  • USP: Marcia Akemi Yamasoe, Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto, Ricardo de Camargo.
  • LNCC: Roberto Pinto Souto.
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.
  • UFPA: J\u00falia Clarinda Paiva Cohen.
  • UFRJ: Afonso de Moraes Paiva.
  • FAB: Helio Abreu Nogueira (ausente).
  • EB: Luiz Claudio Oliveira de Andrade (ausente).

Participantes Convidados

  • Gilvan Sampaio de Oliveira - Coordenador Geral da CGCT/INPE.
  • Viviane Campos/INMET (ausente).

Local, Data e Hora

  • Plataforma RNP
  • 30 de Agosto de 2021, das 14:00 horas \u00e0s 15:00 horas

Link da grava\u00e7\u00e3o

  • https://www.youtube.com/watch?v=vNnDBr3I6f4

Reposit\u00f3rio das apresenta\u00e7\u00f5es

  • https://drive.google.com/drive/folders/1BqgW6ZAWAps-Ehjqi8lbsaNy68WVoqbf?usp=sharing

Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado. \u00c0s 14:00hs do dia 30 de Agosto de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia), ITA (Instituto Tecnol\u00f3gico de Aeron\u00e1utica), INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), USP (Universidade de S\u00e3o Paulo), LNCC (Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica), UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), UFPA (Universidade Federal do Par\u00e1), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), MB (Marinha do Brasil), FAB (For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira) e EB (Ex\u00e9rcito do Brasil) com o objetivo de discutir e dar continuidade aos trabalhos do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado (MCSTU). Esta ata registra a mem\u00f3ria da reuni\u00e3o realizada e congrega as informa\u00e7\u00f5es inseridas no chat, como links e informa\u00e7\u00f5es pertinentes \u00e0s discuss\u00f5es realizadas. Seguindo a abertura da reuni\u00e3o, realizada pelo Saulo Freitas, este documento est\u00e1 orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresenta\u00e7\u00e3o.

"},{"location":"ata_cc_30_agosto_2021/#abertura","title":"Abertura","text":"

Saulo Freitas agradece a presen\u00e7a de todos os participantes na 4a. Reuni\u00e3o do CC (Comit\u00ea Cient\u00edfico) do MCSTU, cuja miss\u00e3o \u00e9 nortear as a\u00e7\u00f5es para o desenvolvimento de um modelo comunit\u00e1rio do sistema terrestre. Comenta que o MCSTU \u00e9 um caminho para al\u00e7ar o pa\u00eds a um novo patamar de qualidade para as previs\u00f5es de tempo, clima e ambiental. O desafio \u00e9 grande e a expectativa \u00e9 que, com os recursos adequados, se obtenha um modelo funcional que sobreponha a capacidade de previs\u00e3o dos atuais modelos em uso no pa\u00eds no prazo de 5 a 10 anos. Em seguida, Saulo Freitas faz um resumo das pautas a serem tratadas na reuni\u00e3o: a) introdu\u00e7\u00e3o dos novos membros e discuss\u00e3o preliminar sobre quest\u00f5es da \u00faltima reuni\u00e3o; b) processo de escolha do nome definitivo do modelo comunit\u00e1rio do sistema terrestre unificado; c) fala do Coordenador do CGCT (Coordena\u00e7\u00e3o-Geral de Ci\u00eancias da Terra) do INPE; d) revis\u00e3o dos membros l\u00edderes dos subgrupos e in\u00edcio das atividades de prospec\u00e7\u00e3o e relatos; e) relat\u00f3rio de reuni\u00f5es do subgrupo de PAD (Processamento de Alto Desempenho); f) breve homenagem ao Professor Saulo Rabello Maciel de Barros do IME (Instituto de Matem\u00e1tica e Estat\u00edstica) da USP e pesquisador colaborador do CPTEC (Centro de Previs\u00e3o de Tempo e Estudos Clim\u00e1ticos) do INPE (falecimento em 11/07/2021).

Saulo Freitas anuncia os novos membros do CC do MCSTU: J\u00falia Clarinda Paiva Cohen/UFPA, Afonso de Moraes Paiva/UFRJ, Ricardo de Camargo/USP, Luciano Ponzi Pezzi/INPE, Celso Mendes/INPE, H\u00e9lio Abreu Nogueira/FAB e Luiz Cl\u00e1udio Oliveira de Andrade/EB. Ao que se segue, passa a palavra para os novos membros se apresentarem.

Julia Cohen agradece o convite e refor\u00e7a a expectativa de colabora\u00e7\u00e3o. Saulo Barros agradece e acrescenta que as colabora\u00e7\u00f5es locais ser\u00e3o discutidas e com o tempo ficar\u00e1 mais claro como as colabora\u00e7\u00f5es ser\u00e3o feitas.

Afonso Paiva cumprimenta a todos os membros, comenta que uma das suas motiva\u00e7\u00f5es \u00e9 a colabora\u00e7\u00e3o com todos. Cita que trabalha com modelagem oce\u00e2nica e tem a expectativa de poder colaborar com o desenvolvimento do MCSTU.

Ricardo Camargo agradece o convite, comenta sobre a sua experi\u00eancia com modelarem atmosf\u00e9rica e acoplada e sobre a sua expectativa em colaborar com o MCSTU.

Celso Mendes se apresenta, menciona que \u00e9 servidor aposentado, colaborador em curso de p\u00f3sgradua\u00e7\u00e3o em modelagem e agradece o convite.

Luciano Pezzi agradece o convite, cita que tem experi\u00eancia com modelos oce\u00e2nico e atmosf\u00e9rico, regionais e sistemas acoplados.

"},{"location":"ata_cc_30_agosto_2021/#pauta-1-revisao-das-acoes-definidas-na-reuniao-anterior","title":"Pauta 1 - Revis\u00e3o das A\u00e7\u00f5es Definidas na Reuni\u00e3o Anterior","text":"

Saulo Freitas faz uma revis\u00e3o das a\u00e7\u00f5es da \u00faltima reuni\u00e3o, que j\u00e1 est\u00e3o em andamento. Cita a solicita\u00e7\u00e3o realizada para a confec\u00e7\u00e3o de uma carta introdut\u00f3rio ao MCSTU, que possa ser utilizada pelos l\u00edderes dos subgrupos para a apresenta\u00e7\u00e3o do modelo e formar as redes de colabora\u00e7\u00e3o. Menciona a cria\u00e7\u00e3o de uma homepage para a divulga\u00e7\u00e3o do MCSTU e cita que procura recursos para fazer isso. Comenta sobre o convite \u00e0 FUNCEME (Funda\u00e7\u00e3o Cearence de Meteorologia e Recursos H\u00eddricos) para a colabora\u00e7\u00e3o no desenvolvimento da componente de hidrologia do MCSTU. Outro assunto citado \u00e9 o gerenciamento de projetos de software, dada a complexidade do MCSTU.

"},{"location":"ata_cc_30_agosto_2021/#pauta-2-enquete-para-a-definicao-do-nome-do-modelo-comunitario","title":"Pauta 2 - Enquete para a Defini\u00e7\u00e3o do Nome do Modelo Comunit\u00e1rio","text":"

Saulo Freitas introduz uma enquete para a defini\u00e7\u00e3o do nome do MCSTU (cujo nome e sigla atuais s\u00e3o provis\u00f3rios). Comenta que a ideia \u00e9 fazer uma enquete para a qual todos os membros podem sugerir nomes, os quais ser\u00e3o posteriormente submetidas a uma vota\u00e7\u00e3o. Todas as sugest\u00f5es devem ser encaminhadas por email para a Fabielle Mota (fabielle.mota at inpe.br), sem c\u00f3pias para outras pessoas, com as seguintes informa\u00e7\u00f5es: o nome do modelo em portugu\u00eas e em ingl\u00eas, o acr\u00f4nimo, o arrazoado justificando porque o nome escolhido \u00e9 importante para conferir uma marca perene para o modelo comunit\u00e1rio. Em uma reuni\u00e3o futura, Fabielle Mota apresentar\u00e1 as sugest\u00f5es (sem citar os autores) para o CC do MCSTU, a partir da qual ser\u00e1 feita a escolha.

"},{"location":"ata_cc_30_agosto_2021/#pauta-3-fala-do-coordenador-do-cgctinpe","title":"Pauta 3 - Fala do Coordenador do CGCT/INPE","text":"

Saulo Freitas convida o Gilvan Sampaio e a Viviane Campos para falarem sobre as a\u00e7\u00f5es para o financiamento do modelo comunit\u00e1rio e as suas aplica\u00e7\u00f5es, bem como a formaliza\u00e7\u00e3o e atribui\u00e7\u00e3o das fun\u00e7\u00f5es do CC do MCSTU.

Gilvan Sampaio agradece o convite e faz um resumo do hist\u00f3rico das \u00faltimas a\u00e7\u00f5es pertinentes ao estabelecimento do MCSTU. Relata que esteve em Brasilia em 3 oportunidades em Julho e Agosto. Houveram reuni\u00f5es com diversos secret\u00e1rios e foram solicitadas 3 cartas propostas para o FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient\u00edfico e Tecnol\u00f3gico): uma para o programa BIG (Base de Informa\u00e7\u00f5es Georeferenciadas), outra para o programa Biomas-BR e outra para o MCSTU (as cartas foram firmadas pelo Saulo Freitas, Pedro Dias e Gilvan Sampaio). Autorizada a constru\u00e7\u00e3o da proposta para o MCSTU, Saulo Freitas, Pedro Dias e Gilvan Sampaio trabalharam para a constru\u00e7\u00e3o e o envio da proposta, a qual tramitou. Foi solicitado ao grupo que a infraestrutura de supercomputa\u00e7\u00e3o fosse adicionada \u00e0 proposta. Isto foi feito e uma revis\u00e3o da proposta foi enviada com o t\u00edtulo \"Renova\u00e7\u00e3o da infraestrutura de supercomputa\u00e7\u00e3o do INPE e a sua aplica\u00e7\u00e3o no atendimento das demandas crescentes da sociedade brasileira por melhores previs\u00f5es, monitoramento do tempo, clima e ambiente\". A proposta foi muito bem recebida e Gilvan Sampaio acredita que \u00e9 muito prov\u00e1vel que se obtenham as verbas via FNDCT, via FINEP e os recursos devem ser gerenciados pela funda\u00e7\u00e3o de apoio, a FUNCATE. Cita que foram pleiteados, para um per\u00edodo de 3 anos, aproximadamente R$ 7 milh\u00f5es anuais para o MCSTU. O montante \u00e9 composto por bolsas, pagamento de pessoas jur\u00eddica e consultoria. No momento, \u00e9 aguardada a resposta do FNDCT, mas ressalta o otimismo quanto \u00e0 proposta em fun\u00e7\u00e3o de todas as tratativas. Menciona que a constru\u00e7\u00e3o do modelo justifica a atualiza\u00e7\u00e3o da infraestrutura e vice-versa. Anuncia que a quota de bolsas do programa PCI do INPE (Programa de Capacita\u00e7\u00e3o Institucional) foram divididas entre os 3 programas, e com isso, neste momento, foi poss\u00edvel lan\u00e7ar 5 bolsas relacionadas diretamente ao MCSTU. Acrescenta que haver\u00e1 tamb\u00e9m uma conversa com a FAPESP (Funda\u00e7\u00e3o de Amparo \u00e0 Pesquisa do Estado de S\u00e3o Paulo) sobre o MCSTU. Nas reuni\u00f5es com o MCTI (Minist\u00e9rio de Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es), com o secret\u00e1rio Marcelo Marcos Morales, foi solicitado que no \u00e2mbito do MCTI, fosse baixada uma portaria informando o que \u00e9 o modelo comunit\u00e1rio, como est\u00e1 sendo organizado, entre outras informa\u00e7\u00f5es. Em paralelo a isso, uma portaria do INPE tamb\u00e9m ser\u00e1 baixada. Estas duas portarias servir\u00e3o para oficializar as fun\u00e7\u00f5es do CC do MCSTU e, no \u00e2mbito do INPE, a portaria dever\u00e1 ser baixada mais rapidamente. A Viviane Campos j\u00e1 fez um esbo\u00e7o dessa portaria para convidar oficialmente os membros do CC do MCSTU.

Saulo Freitas solicita ao Gilvan Sampaio mais algumas palavras para esclarecer os aspectos da lideran\u00e7a do CC do MCSTU e sobre o status do MCSTU como um programa do INPE. Gilvan Sampaio responde que o MCSTU j\u00e1 foi concebido como um programa associado ao INPE, dentro do qual podem haver v\u00e1rios projetos, mas que apesar disso, \u00e9 tamb\u00e9m do MCTI. No \u00e2mbito do MCTI, o CC do MCSTU deve ser liderado pelo Saulo Freitas e pelo Pedro Dias. No \u00e2mbito do INPE, deve ser um servidor da ativa, neste caso o Saulo Freitas e o Pedro Dias atua como colaborador, o que n\u00e3o altera o seu status na coordena\u00e7\u00e3o do CC do MCSTU.

Saulo Freitas complementa dizendo que, por raz\u00f5es legais, o diretor do INPE n\u00e3o pode nomear ou atribuir fun\u00e7\u00f5es ao Pedro Dias, e por esta raz\u00e3o, o Pedro Dias tem o status de colaborador no \u00e2mbito do INPE. No \u00e2mbito do MCTI, ambos os pesquisadores possuem o mesmo status de coordenadores.

Gilvan Sampaio acrescenta que, sobre as a\u00e7\u00f5es de financiamento, as bolsas podem ser distribu\u00eddas por todo o Brasil, da forma como o MCSTU decidir. Diz que \u00e9 necess\u00e1rio estabelecer uma sigla oficial para o programa e que na pr\u00f3xima reuni\u00e3o gostaria de convidar algu\u00e9m do MCTI para participar da reuni\u00e3o do CC do MCSTU.

Saulo Freitas agradece ao Gilvan Sampaio pelas informa\u00e7\u00f5es e esclarecimentos e concede a palavra para os membros do CC do MCSTU para coment\u00e1rios e sugest\u00f5es.

Enio Souza argumenta que, pelo fato do MCSTU ser um programa do MCTI, h\u00e1 uma transversalidade entre v\u00e1rios minist\u00e9rios (Minist\u00e9rio da Agricultura, Pecu\u00e1ria e Abastecimento por conta do INMET; Minist\u00e9rio da Defesa por conta dos \u00f3rg\u00e3os envolvidos; Minist\u00e9rio da Educa\u00e7\u00e3o por conta das universidade, entre outros) e que isso confere maior robustez ao MCSTU.

Gilvan Sampaio acrescenta que essa transversalidade entre os minist\u00e9rios foi destacada nas reuni\u00f5es com o MCTI. Cita que na constru\u00e7\u00e3o do SNM (Sistema Nacional de Meteorologia), vai haver um decreto, com a nomea\u00e7\u00e3o de um comit\u00ea gestor (formado pelo INPE, INMET e CENSIPAM), mas que a coordena\u00e7\u00e3o ficar\u00e1 na SAE (Secretaria Especial de Assuntos Estrat\u00e9gicos da Presid\u00eancia da Rep\u00fablica). Na constru\u00e7\u00e3o do SNM, o MCSTU ser\u00e1 muito importante. Acrescenta que a ideia de transversalidade est\u00e1 sendo enfatizada em todas as tratativas.

Luciano Pezzi questiona se o or\u00e7amento de 3 anos, com um montante de R$ 21 milh\u00f5es, \u00e9 s\u00f3 para o MCSTU, e como ser\u00e1 abordada a atualiza\u00e7\u00e3o da infraestrutura computacional.

Gilvan Sampaio responde de forma afirmativa e acrescenta que o or\u00e7amento total pleiteado \u00e9 de R$ 200 milh\u00f5es, incluindo a m\u00e1quina para realizar o modelo, a atualiza\u00e7\u00e3o da infraestrutura (ar condicionado, energia el\u00e9trica etc). Informa que associado a isso h\u00e1 tamb\u00e9m o projeto de implanta\u00e7\u00e3o de uma primeira fase de uma usina de gera\u00e7\u00e3o de energia fotovoltaica em Cachoeira Paulista/SP, al\u00e9m de recursos humanos.

Saulo Freitas acrescenta que o foco desse recurso de R$ 7 milh\u00f5es anuais deve ser para financiar as atividades dos subgrupos do CC do MCSTU para o desenvolvimento do modelo em todo o pais. Os grupos externos devem ser priorizados para terem condi\u00e7\u00f5es de trabalho e contribuir efetivamente para o desenvolvimento do projeto.

Ronald Buss acrescenta que essa vai ser a primeira vez que as modelagens num\u00e9ricas oce\u00e2nica e atmosf\u00e9rica ser\u00e3o trabalhadas de forma transversal dentro do MCTI. Comenta sobre a falta de intera\u00e7\u00e3o entre os setores do MCTI que trabalham com a modelagem num\u00e9rica oce\u00e2nica e a CGOA (Coordena\u00e7\u00e3o-Geral de Ci\u00eancia para o Oceano, Ant\u00e1rtica e Geoci\u00eancias) do MCTI. Um exemplo disso \u00e9 o projeto REMO que \u00e9 fomentado de forma alheia ao MCTI. Conclui que \u00e9 importante ter esse tipo de situa\u00e7\u00e3o em vista a fim de se evitar problemas de coopera\u00e7\u00e3o no futuro.

"},{"location":"ata_cc_30_agosto_2021/#pauta-4-definicao-dos-membros-do-comite-para-coletar-e-documentar-os-requisitos-demandas-e-contrapartidas-do-modelo-unificado-do-sistema-terrestre-unificado","title":"Pauta 4 - Defini\u00e7\u00e3o dos Membros do Comit\u00ea para Coletar e Documentar os Requisitos, Demandas e Contrapartidas do Modelo Unificado do Sistema Terrestre Unificado","text":"

Saulo Freitas refor\u00e7a a ideia dos l\u00edderes dos subgrupos do CC do MCSTU, lembra quais s\u00e3o os membros dos comit\u00eas, as contra-partidas e as demandas. Acrescenta que todo o material gerado pelos subgrupos vai ser organizado pelo CC do MCSTU para gerar white papers. Cada membro nomeado ser\u00e1 o ponto focal do respectivo tema e espera-se que ele interatue com os demais parceiros da comunidade nacional e internacional. Os membros devem documentar e trazer para discuss\u00e3o no CC do MCSTU:

  • Requisitos: em termos da f\u00edsica, din\u00e2mica, grade computacional, tecnologias de acoplamento, aspectos de PAD, m\u00e9todos de Assimila\u00e7\u00e3o de Dados etc;
  • Demandas: aplica\u00e7\u00f5es, problemas a serem tratados, desempenho, acur\u00e1cia etc;
  • Contrapartidas: em especial, o que a comunidade brasileira pode oferecer para os parceiros e institui\u00e7\u00f5es internacionais;
  • Infraestrutura: recursos para equipamentos de computa\u00e7\u00e3o e observa\u00e7\u00e3o do sistema terrestre, recep\u00e7\u00e3o e tratamento de dados, pessoal etc.

O material produzido ser\u00e1 a base do projeto do modelo para ser encaminhado aos setores competentes.

Os membros do CC do MCSTU nomeados para os subgrupos, s\u00e3o:

  • Sistema Integrado de Modelagem: Pedro Dias/USP
  • Atmosfera: Saulo Freitas/INPE
  • Superf\u00edcie e Solos Continentais: Antonio Manzi/INPE
  • Oceano e Gelo Continental e Mar\u00edtimo: Ronald Buss/INPE
  • Clima Espacial: Joaquim Costa/INPE
  • Processamento de Alto Desempenho e Qualidade de C\u00f3digo: Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues/INPE
  • Assimila\u00e7\u00e3o de Dados do Sistema Terrestre: Jo\u00e3o Gerd/INPE
  • M\u00e9todos Avan\u00e7ados de Assimila\u00e7\u00e3o de Dados e Aplica\u00e7\u00f5es de Intelig\u00eancia Artificial: Haroldo Campos Velho/INPE
  • M\u00e9todos de Pr\u00e9 e P\u00f3s-processamento de Previs\u00f5es de Tempo e Clima: Caio Coelho/INPE e Carlos Bastarz/INPE
  • Hidrologia de Superf\u00edcie e Sub-superf\u00edcie: FUNCEME/IPH (Instituto de Pesquisas Hidr\u00e1ulicas) a ser definido

  • Organiza\u00e7\u00e3o das Demandas e Perspectivas das Universidades e Institutos de Pesquisa:

    • Nordeste: Enio Souza/UFCG
    • Norte: Julia Cohen/UFPA
    • Sudeste: M\u00e1rcia Yamasoe/USP
    • Sul: Ot\u00e1vio Acevedo/UFSM
    • Centro-Oeste: Vinicius Capistrano/UFMS
    • CENSIPAM: Ivan Saraiva
    • INMET: Franciso Quixaba
  • Organiza\u00e7\u00e3o das Demandas e Perspectivas das For\u00e7as Armadas:

    • Marinha do Brasil: Fl\u00e1via Rodrigues
    • For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira: H\u00e9lio Abreu Nogueira
    • Ex\u00e9rcito Brasileiro: Luiz Cl\u00e1udio Oliveira de Andrade

Saulo Freitas e Pedro Dias solicitam que os subgrupos comecem a se organizar e a produzir relat\u00f3rios preliminares sobre a forma como est\u00e3o organizando e estruturando os desenvolvimentos dos seus temas. Para a pr\u00f3xima reuni\u00e3o, Saulo Freitas e Pedro Dias apresentar\u00e3o o que esperam para a componente atmosf\u00e9rica, em termos de n\u00facleos din\u00e2micos e f\u00edsicas. Solicitam tamb\u00e9m que, para a pr\u00f3xima reuni\u00e3o, sejam apresentados os planos iniciais de organiza\u00e7\u00e3o e as perspectivas com o JEDI (Joint Effort for Data assimilation Integration) para a Assimila\u00e7\u00e3o de Dados do Sistema Terrestre (Jo\u00e3o Gerd/INPE).

"},{"location":"ata_cc_30_agosto_2021/#pauta-5-parcerias-com-empresas-de-pas-relatorio-das-reunioes-com-a-nec-e-a-nvidia","title":"Pauta 5 - Parcerias com Empresas de PAS - Relat\u00f3rio das Reuni\u00f5es com a NEC e a NVIDIA","text":"

Saulo Freitas comenta sobre as reuni\u00f5es j\u00e1 realizadas sobre o tema de Processamento de Alto Desempenho e Qualidade de Software (Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues/INPE). Solicita que o Luiz Fl\u00e1vio apresente o seu relat\u00f3rio sobre as reuni\u00f5es realizadas.

Luiz Fl\u00e1vio apresenta um resumo das a\u00e7\u00f5es da constru\u00e7\u00e3o do documento de padroniza\u00e7\u00e3o dos c\u00f3digos. Comenta que, inicialmente, esse documento est\u00e1 sendo escrito em linguagem Markdown e que est\u00e1 sendo versionado no Portal do Projeto MCSTU utilizando o sistema de controle de vers\u00f5es Subversion (de forma provis\u00f3ria, pois o objetivo \u00e9 a utiliza\u00e7\u00e3o do sistema de controle de vers\u00f5es Git a ser instalado dentro do ambiente de computa\u00e7\u00e3o do INPE). O documento trata sobre os padr\u00f5es de qualidade de software. Cita tamb\u00e9m que no Portal do Projeto MCSTU, foram criados f\u00f3runs para a discuss\u00e3o dos seguintes t\u00f3picos: padr\u00e3o de codifica\u00e7\u00e3o, metodologia de testes, m\u00e9todos de desenvolvimento e gest\u00e3o de desenvolvimento \u00e1gil.

Luiz Fl\u00e1vio continua sua comunica\u00e7\u00e3o reportando sobre as reuni\u00f5es realizadas com as empresas do setor privado NEC, IBM e NVIDIA. Estas empresas, al\u00e9m de venderem seus produtos, prestam tamb\u00e9m servi\u00e7os de PAD. Elas tem interesse em fazer parcerias que lhes permitam aprimorar seus produtos e servi\u00e7os. Nesse sentido, no escopo do MCSTU, \u00e9 vantajoso para os desenvolvimentos a serem realizados devido a expertise desenvolvida por elas. A NVIDIA \u00e9 uma empresa que desenvolve GPU (Graphics Processor Unit), um tipo de co-processador gr\u00e1fico e ela foi respons\u00e1vel por portar o modelo MPAS (Model for Prediction Across Scales) para a IBM (o IBM GRAF). A NVIDIA realizou duas apresenta\u00e7\u00f5es sobre os seus desenvolvimentos e, sobre a primeira, Luiz Fl\u00e1vio destaca o pragmatismo que a NVIDIA teve em n\u00e3o modificar sobremaneira o c\u00f3digo, de forma a reduzir o impacto destas altera\u00e7\u00f5es para o pesquisador que o desenvolveu. Na segunda apresenta\u00e7\u00e3o da NVIDIA, foram apresentados exemplos sobre os trabalhos realizados pela empresa no n\u00facleo din\u00e2mico do modelo MPAS e outros modelos com os quais trabalharam. Sobre essa apresenta\u00e7\u00e3o, Luiz Fl\u00e1vio destaca as diferen\u00e7as entre os exemplos dos c\u00f3digos originais e os c\u00f3digos portados, com o uso de diretivas do OpenACC, para que este possa ser executado em GPU. Nos exemplos apresentados (e.g., ICON, MPAS, FV3, IFS), os ganhos obtidos s\u00e3o consistentes (i.e., podem ser observados em quase todos os modelos trabalhados). Sobre a portabilidade dos c\u00f3digos dos modelos para GPUs, Luiz Fl\u00e1vio conclui dizendo que atualmente \u00e9 muito mais simples realizar esta transi\u00e7\u00e3o. Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 apresenta\u00e7\u00e3o da NEC, Luiz Fl\u00e1vio comenta que foi apresentado o uso do novo sistema desenvolvido pela empresa, o TSUBASA (placas de processamento vetorial plug\u00e1veis), que \u00e9 um sistema vetorial, assim como as arquiteturas dos NEC SX3 (1994-1998), SX4 (1998-2004) e SX6 (2004-2007), utilizados anteriormente pelo CPTEC antes da transi\u00e7\u00e3o para as m\u00e1quinas massivamente paralelas, cluster Sun (2007-2010) e Cray XE6 (2010-2021) e XC50 (2018-) (1), (2), (3), (4), (5), (6). Luiz Fl\u00e1vio comenta que a NEC realizou testes com os modelos BAM (Brazilian Atmospheric Model) do CPTEC e WRF (Weather Research and Forecasting model), portados para uso com as placas TSUBASA, com as quais obtiveram ganhos de performance, o que demonstra a capacidade das placas no aprimoramento do desempenho de modelos num\u00e9ricos para previs\u00e3o de tempo e clima. Em rela\u00e7\u00e3o ao modelo MPAS, a empresa reportou que obteve ganhos de at\u00e9 2 vezes na performance do modelo. Em rela\u00e7\u00e3o ao modelo FV3, os testes com as placas TSUBASA est\u00e3o em desenvolvimento. Luiz Fl\u00e1vio ressalta que o fator mais importante, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 solu\u00e7\u00e3o da NEC, est\u00e1 na redu\u00e7\u00e3o do consumo de energia el\u00e9trica com o uso das placas TSUBASA (redu\u00e7\u00e3o expressiva da raz\u00e3o Watts/Flop).

Luiz Fl\u00e1vio conclui o resumo das apresenta\u00e7\u00f5es das empresas de PAD afirmando que os n\u00facleos din\u00e2micos e modelos abordados, apresentam boa portabilidade para diferentes arquiteturas (GPU), principalmente devido ao uso do OpenACC. A solu\u00e7\u00e3o da NEC \u00e9 interessante, pois abre a perspectiva de utiliza\u00e7\u00e3o de uma m\u00e1quina de arquitetura h\u00edbrida, a qual deve ser considerada nas aquisi\u00e7\u00f5es a serem feitas no futuro. Os resultados apresentados pelas empresas, mostram que h\u00e1 melhorias importantes na performance dos modelos utilizando GPUs, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s vers\u00f5es massivamente paralelas dos modelos. Complementa dizendo que \u00e9 importante ter acesso \u00e0s arquiteturas para validar os testes realizados pelas empresas e realizar testes pr\u00f3prios com os n\u00facleos din\u00e2micos a serem selecionados para o MCSTU. Informa que a empresa Dell ofereceu acesso \u00e0 alguns modelos de m\u00e1quinas que fabrica e que \u00e9 salutar manter as empresas fabricantes pr\u00f3ximas, em cont\u00ednuo contato com o subgrupo de PAD do MCSTU, tanto para o desenvolvimento do c\u00f3digo quanto para a troca de informa\u00e7\u00f5es.

Saulo Freitas agradece ao Luiz Flavio pela exposi\u00e7\u00e3o e questiona sobre o prazo m\u00e9dio que a NVIDIA estimou para portar os c\u00f3digos atualmente em uso para GPUs, utilizando as diretivas do OpenACC.

Luiz Fl\u00e1vio, Pedro Dias e Saulo Freitas, comentam que, considerando um c\u00f3digo de microf\u00edsica de nuvens, com aproximadamente 10.000 linhas, a estimativa \u00e9 de aproximadamente 2 meses. Nesse aspecto, a solu\u00e7\u00e3o apresentada pela NVIDIA ainda permite que o c\u00f3digo possa ser executado em m\u00e1quinas massivamente paralelas. Luiz Fl\u00e1vio complementa dizendo que no caso do modelo BAM, muitas partes do modelo est\u00e3o escritas em linguagem Fortran pura, o que facilitaria a portabilidade, al\u00e9m de permitir que estas partes do c\u00f3digo tamb\u00e9m sejam otimizadas. Comenta tamb\u00e9m que algumas f\u00edsicas que a NVIDIA portou para uso com GPUs, s\u00e3o tamb\u00e9m f\u00edsicas utilizadas pelo modelo, o que j\u00e1 adiantaria parte do trabalho. Saulo Freitas complementa dizendo que \u00e9 necess\u00e1rio continuar a desenvolver os modelos atualmente em uso e adquirir o know-how necess\u00e1rio sobre como fazer esta portabilidade.

Saulo Freitas questiona, no \u00e2mbito do MCSTU, como um tipo de suporte de PAD pode ser organizado para dar apoio \u00e0s universidades para que estas possam fazer uso destas tecnologias.

Luiz Fl\u00e1vio argumenta que n\u00e3o \u00e9 mais uma verdade absoluta afirmar que o ambiente acad\u00eamico est\u00e1 distante das atividades de PAD. Cita como exemplo os alunos do professor \u00c1lvaro Luiz Fazenda/UNIFESP que tem colaborado em algumas atividades de PAD no centro. Outro aspecto, \u00e9 o fato de que os fabricantes das m\u00e1quinas tem tamb\u00e9m o interesse em formar os especialistas em PAD. O MCSTU pode ser um canal entre o INPE e as universidades, para formar pessoal nessa dire\u00e7\u00e3o.

Pedro Dias comenta sobre a familiaridade com o uso das GPUs. Atualmente \u00e9 mais comum do que antes, mas principalmente na \u00e1rea de Ci\u00eancias da Computa\u00e7\u00e3o. Em outras \u00e1reas, como a da Meteorologia e da Oceanografia, \u00e9 mais dif\u00edcil encontrar muitas pessoas familiarizadas com o assunto. No IAG est\u00e1 sendo feito um esfor\u00e7o no sentido de oferecer cursos de ver\u00e3o como forma\u00e7\u00e3o complementar para os alunos. Incentiva que os membros do CC do MCSTU exponham seus alunos \u00e0 estas novas tecnologias e arquiteturas mais modernas de processamento. Comenta tamb\u00e9m sobre a necessidade de se ter material introdut\u00f3rio, semin\u00e1rios e aulas sobre as novas tecnologias que possam ser distribu\u00eddo entre os membros do CC do MCSTU.

Luiz Fl\u00e1vio comenta que, em grande medida, as facilidades atuais para portar os c\u00f3digos se devem \u00e0 evolu\u00e7\u00e3o dos compiladores. Acrescenta que ser\u00e1 mais importante ainda a proximidade entre cientistas da computa\u00e7\u00e3o e os cientistas que desenvolvem a din\u00e2mica e a f\u00edsica dos modelos. Isso \u00e9 necess\u00e1rio para que os desenvolvimentos iniciais j\u00e1 estejam preparados, e.g., \u00e0s estruturas de dados adequadas \u00e0s arquiteturas de computadores a serem utilizadas.

Haroldo Campos concorda com o Luiz Fl\u00e1vio e cita o exemplo, no escopo do engenharia de software e qualidade de projeto, o software de telemetria para controle de sat\u00e9lites desenvolvido pelo LAC. Cita tamb\u00e9m a necessidade de que todos possam participar de minicursos introdut\u00f3rios pr\u00e1ticos para que as pessoas possam ser informadas sobre como atuar nesse tipo de programa\u00e7\u00e3o. Recomenda a organiza\u00e7\u00e3o de um minicurso de computa\u00e7\u00e3o heterog\u00eanea.

Saulo Freitas concorda com Haroldo Campos e cita a import\u00e2ncia de organizar workshops m\u00f3veis com os grupos de PAD para fazer treinamentos in loco e ajudar a resolver problemas. A premissa \u00e9 permitir que toda a comunidade tenha condi\u00e7\u00f5es de trabalhar no c\u00f3digo do MCSTU. Acrescenta que a NVIDIA se comprometeu em fazer um benchmark do modelo BAM atmosf\u00e9rico (com oceano e gelo prescritos), determin\u00edstico com 10 km de resolu\u00e7\u00e3o horizontal e com grade uniforme, para 10 dias de previs\u00e3o, considerando uma janela de processamento de 2 horas. Esse benchmark, a ser divulgado em outubro de 2021, ajudar\u00e1 a entender que tipo de m\u00e1quina ser\u00e1 necess\u00e1ria para a realiza\u00e7\u00e3o do MCSTU.

Pedro Dias comenta que o a intera\u00e7\u00e3o entre os cientistas da computa\u00e7\u00e3o e os cientistas dos modelos deve ser feita em duas vias, i.e., \u00e9 importante que os cientistas do modelo tamb\u00e9m comuniquem e expliquem como as partes do modelo devem se comunicar (em termos das intera\u00e7\u00f5es entre as diferentes componentes f\u00edsicas do sistema terrestre).

Gilvan Sampaio comenta que ser\u00e1 feita a divulga\u00e7\u00e3o do MCSTU e que dever\u00e1 haver um semin\u00e1rio na 2a. quinzena de outubro de 2021 no INPE.

Luciano Pezzi comenta que \u00e9 fundamental a aproxima\u00e7\u00e3o entre os grupos de PAD e aplica\u00e7\u00f5es. \u00c9 fundamental ter a percep\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica do pessoal de PAD, sobre o que \u00e9 fact\u00edvel e sobre o que \u00e9 poss\u00edvel fazer com a modelagem oce\u00e2nica. Qualquer decis\u00e3o a ser tomada deve considerar o que j\u00e1 est\u00e1 em desenvolvimento. Sobre os acopladores, tamb\u00e9m h\u00e1 v\u00e1rios e eles s\u00e3o gargalos computacionais, conclui que \u00e9 importante discuti-los.

Pedro Dias argumenta que o tema dos acopladores est\u00e1 no topo da lista e \u00e9 um tema importante. \u00c9 necess\u00e1rio identificar quem est\u00e1 interessado nesse assunto e cham\u00e1-los para discuss\u00e3o. S\u00e3o quest\u00f5es pr\u00e1ticas e te\u00f3ricas que s\u00e3o t\u00e3o importantes quanto e as escalas de tempo s\u00e3o um exemplo disso. Cita que at\u00e9 hoje, o ECMWF ainda n\u00e3o entrou na linha dos modelos n\u00e3o hidrost\u00e1ticos muito provavelmente devido aos processos de acoplamento.

Haroldo Campos acrescenta que o acoplador n\u00e3o serve apenas para o modelo atmosf\u00e9rico e oce\u00e2nico, mas tamb\u00e9m para o modelo hidrol\u00f3gico.

Luiz Flavio informa que a NVIDIA portou o MOM4 para GPU e que portanto a experi\u00eancia deles envolve tamb\u00e9m modelos oce\u00e2nicos.

Enio Bueno comenta que, sobre a programa\u00e7\u00e3o h\u00edbrida, \u00e9 necess\u00e1rio pensar na f\u00edsica do processo. N\u00e3o acredita que o cientista do modelo deve empregar muito tempo aprendendo a programar em GPU, se a f\u00edsica ainda n\u00e3o est\u00e1 bem definida e que \u00e9 necess\u00e1rio empenhar mais tempo para formar a massa cr\u00edtica que pensar\u00e1 nos problemas f\u00edsicos. Conclui dizendo que o problema t\u00e9cnico da computa\u00e7\u00e3o deve ser resolvido pelos cientistas da computa\u00e7\u00e3o.

Luiz Flavio argumenta citando o conceito de pair programing (programa\u00e7\u00e3o em pares, entre pesquisador e programador). \u00c9 uma mudan\u00e7a de paradigma na comunidade de modelagem num\u00e9rica do sistema terrestre, que tem uma forma espec\u00edfica de trabalhar. Os m\u00e9todos \u00e1geis podem ser adaptados \u00e0 esta forma de trabalho.

"},{"location":"ata_cc_30_agosto_2021/#pauta-6-breve-homenagem-ao-professor-saulo-rabello-maciel-de-barros","title":"Pauta 6 - Breve Homenagem ao Professor Saulo Rabello Maciel de Barros","text":"

Pedro Dias, Pedro Peixoto, Enio Bueno, Paulo Kubota, Luiz Fl\u00e1vio e Saulo Freitas compartilham suas experi\u00eancias de vida e profissionais com o Professor Saulo Barros e prestam suas homenagens \u00e0 sua mem\u00f3ria e legado.

"},{"location":"ata_cc_30_agosto_2021/#acoes-para-a-proxima-reuniao","title":"A\u00e7\u00f5es Para a Pr\u00f3xima Reuni\u00e3o","text":"
  1. Enquete para vota\u00e7\u00e3o do nome do modelo comunit\u00e1rio do sistema terrestre unificado;
  2. Apresenta\u00e7\u00e3o das perspectivas para a componente atmosf\u00e9rica do MCSTU (Saulo Freitas e Pedro Dias);
  3. Apresenta\u00e7\u00e3o das perspectivas para a Assimila\u00e7\u00e3o de Dados do Sistema Terrestre com o JEDI (Jo\u00e3o Gerd);
  4. Breve comunica\u00e7\u00e3o dos demais membros do CC do MCSTU sobre as a\u00e7\u00f5es de organiza\u00e7\u00e3o dos subgrupos.
Refer\u00eancias
  1. INPE. Not\u00edcia (SJC, 17/03/2006) - Supercomputador do INPE atende comunidade cient\u00edfica do pa\u00eds http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=589
  2. INPE. Not\u00edcia (SJC, 16/01/2007) - INPE compra equipamento de olho na pr\u00f3xima gera\u00e7\u00e3o do supercomputador do CPTEC. 2007. http://www.inpe.br/urc/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=938
  3. CPTEC. Hist\u00f3rico - Supercomputadores - CPTEC/INPE. 2010. https://www.cptec.inpe.br/supercomputador/historico.php
  4. MENDES, C.; STEPHANY, S. Programa\u00e7\u00e3o de Sistemas Massivamente Paralelos. CAP Computa\u00e7\u00e3o Aplicada - INPE. 2018. http://www.lac.inpe.br/~celso/cap396-2018/AULAS/Aula-2.pdf
  5. SOUZA, C. R. Avalia\u00e7\u00e3o de t\u00e9cnicas avan\u00e7adas de comunica\u00e7\u00e3o MPI na execu\u00e7\u00e3o do modelo BRAMS. 2018. 108 p. IBI: <8JMKD3MGP3W34R/3R6QKR8>. (sid.inpe.br/mtc-m21c/2018/05.25.12.46-TDI). Disserta\u00e7\u00e3o (Mestrado em Computa\u00e7\u00e3o Aplicada) - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos, 2018. Dispon\u00edvel em: http://urlib.net/rep/8JMKD3MGP3W34R/3R6QKR8
  6. STEPHANY, S. Uma breve hist\u00f3ria da supercomputa\u00e7\u00e3o. CAP - Computa\u00e7\u00e3o Aplicada - INPE. 2021. http://www.lac.inpe.br/~stephan/CAP-372/super2021k-linux.pdf
Anexos
  • Slides Saulo Freitas
  • Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 30 de Agosto de 2021
  • Grava\u00e7\u00e3o da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 30 de Agosto de 2021
  • Carta Introdut\u00f3ria Sobre o MONAN
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Luiz Fl\u00e1vio
  • Material Patrick Laloyaux
  • Material Stan Posey
"},{"location":"carta_apres_monan/","title":"\u25feCarta de Apresenta\u00e7\u00e3o do MONAN","text":"

Nota

  • O arquivo no formato PDF desta vers\u00e3o da carta encontra-se em anexo ao final da p\u00e1gina;
  • Vers\u00e3o inicialmente apresentada ao Comit\u00ea Cient\u00edfico em 30 de Agosto de 2021, revisada em 26 de Abril de 2022;
  • Novas vers\u00f5es com atualiza\u00e7\u00f5es e corre\u00e7\u00f5es ser\u00e3o mantidas nesta p\u00e1gina (link para o hist\u00f3rico das atualiza\u00e7\u00f5es).
  • Uma apresenta\u00e7\u00e3o sobre o MONAN (por Saulo Freitas/INPE) est\u00e1 dispon\u00edvel no link.
"},{"location":"carta_apres_monan/#modelo-para-previsao-dos-oceanos-superficies-terrestres-e-atmosfera","title":"Modelo Para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera","text":""},{"location":"carta_apres_monan/#model-for-ocean-land-atmosphere-prediction-monan","title":"Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN - MONAN","text":"

O Centro de Previs\u00e3o de Tempo e Estudos Clim\u00e1ticos (CPTEC), sediado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), est\u00e1 em processo de reestrutura\u00e7\u00e3o, visando otimizar recursos humanos e financeiros, bem como aumentar sua lideran\u00e7a nacional e internacional em ci\u00eancia e tecnologia. Esse processo faz parte de um grande projeto de reestrutura\u00e7\u00e3o liderado pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00e3o que promoveu a reorganiza\u00e7\u00e3o do INPE considerando uma nova estrutura composta por oito Centros, incluindo a Coordena\u00e7\u00e3o de Ci\u00eancias da Terra, sede do CPTEC na nova estrutura.

Em um cen\u00e1rio de mudan\u00e7as clim\u00e1ticas e inseguran\u00e7a ambiental, o INPE visa desenvolver novas estrat\u00e9gias que produzam respostas r\u00e1pidas e efetivas \u00e0 sociedade brasileira no que diz respeito ao enfrentamento dos problemas associados \u00e0 ocorr\u00eancia de eventos extremos de tempo, clima e ambientais que promovem alto impacto econ\u00f4mico e social. A promo\u00e7\u00e3o de solu\u00e7\u00f5es eficazes para reduzir os impactos das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas passa pela cria\u00e7\u00e3o de um Programa de modelagem num\u00e9rica de abrang\u00eancia nacional. A iniciativa busca envolver parceiros de diferentes setores, como institui\u00e7\u00f5es acad\u00eamicas, formuladores de pol\u00edticas p\u00fablicas e ag\u00eancias meteorol\u00f3gicas nacionais e regionais, visando otimizar a transfer\u00eancia da pesquisa e desenvolvimento tecnol\u00f3gico realizados no INPE na forma de servi\u00e7os. O referido programa consistir\u00e1 no desenvolvimento e operacionaliza\u00e7\u00e3o de um sistema de modelagem comunit\u00e1rio unificado para fornecer uma ampla gama de produtos meteorol\u00f3gicos e ambientais. Em conson\u00e2ncia com a Pol\u00edtica Nacional de Inova\u00e7\u00e3o, o INPE busca fomentar a transforma\u00e7\u00e3o de conhecimento em modelagem num\u00e9rica em produtos, processos e servi\u00e7os inovadores em benef\u00edcio da sociedade.

O foco da iniciativa \u00e9 o desenvolvimento e operacionaliza\u00e7\u00e3o de um sistema de modelagem comunit\u00e1rio unificado - o Model for Ocean-LaNd-Atmosphere predictioN (MONAN, Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera, na sigla em portugu\u00eas), para produzir previs\u00f5es com \u00eanfase na regi\u00e3o tropical e foco sobre a Am\u00e9rica do Sul, em diferentes escalas espaciais e de tempo, buscando incluir as necessidades dos setores produtivo e social. Com a colabora\u00e7\u00e3o do setor acad\u00eamico, o INPE ir\u00e1 liderar o desenvolvimento do MONAM, que substituir\u00e1 os atuais modelos atmosf\u00e9ricos atualmente em opera\u00e7\u00e3o. Um Comit\u00ea Cient\u00edfico formado por cientistas nacionais e internacionais ser\u00e1 respons\u00e1vel pela gest\u00e3o do MONAN. Este Comit\u00ea \u00e9 formado por pesquisadores de diferentes \u00e1reas da meteorologia e \u00e1reas afins, para discutir e gerenciar o desenvolvimento do MONAN, tomando decis\u00f5es como base em crit\u00e9rios cient\u00edficos, bem como buscar parceiros do setor acad\u00eamico que estejam dispostos a colaborar nos temas propostos, a saber:

  • Sistema Integrado de Modelagem;
  • Atmosfera;
  • Superf\u00edcie e Solos Continentais;
  • Oceanos e Gelo Continental e Mar\u00edtimo;
  • Clima Espacial;
  • Processamento de Alto Desempenho e Qualidade de C\u00f3digo;
  • Assimila\u00e7\u00e3o de Dados do Sistema Terrestre;
  • M\u00e9todos Avan\u00e7ados em Assimila\u00e7\u00e3o de Dados e Aplica\u00e7\u00f5es de Intelig\u00eancia Artificial;
  • M\u00e9todos de Pr\u00e9 e P\u00f3s-processamento de Previs\u00f5es de Tempo e Clima;
  • Hidrologia de Superf\u00edcie e Subsuperf\u00edcie;
  • Avalia\u00e7\u00e3o Estat\u00edstica.

Cada tema possui um l\u00edder, que \u00e9 o ponto de contato com as demais \u00e1reas em desenvolvimento no MONAN e tamb\u00e9m s\u00e3o respons\u00e1veis por criar sub-redes de colabora\u00e7\u00e3o com os demais parceiros da comunidade cient\u00edfica nacional e internacional. Nestas sub-redes dever\u00e3o ser formatados documentos que tragam os requisitos, demandas e contrapartidas da comunidade cient\u00edfica envolvida no desenvolvimento do MONAN.

Durante o desenvolvimento do MONAN, haver\u00e1 oportunidade para explorar maneiras que a comunidade brasileira de modelagem num\u00e9rica poder\u00e1 se engajar na constru\u00e7\u00e3o de um sistema de relev\u00e2ncia nacional, garantindo um presente mais resiliente e futuro sustent\u00e1vel para a sociedade brasileira. Futuramente, espera-se o envolvimento de toda a Am\u00e9rica Latina e Caribe no desenvolvimento cont\u00ednuo e longevo do MONAN.

Para mais informa\u00e7\u00f5es sobre o desenvolvimentos relacionados com o modelo e atualiza\u00e7\u00f5es sobre o Comit\u00ea Cient\u00edfico, acesse: https://monanadmin.github.io/monan_cc_docs/.

Anexos
  • Carta Introdut\u00f3ria ao MCSTU (PDF)
"},{"location":"clipping/","title":"\ud83d\udcf0 Clipping","text":""},{"location":"clipping/#clipping","title":"Clipping","text":"

Nesta p\u00e1gina est\u00e3o organizadas as not\u00edcias divulgadas na m\u00eddia sobre o MONAN. As datas indicadas referem-se \u00e0 data de divulga\u00e7\u00e3o da not\u00edcia.

  • 14/12/2023 - Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o: PORTARIA N\u00ba 1.038, de 14 de dezembro de 2023.
  • 29/08/2023 - F\u00f3rum RNP 2023: \"Amaz\u00f4nia n\u00e3o pode ser apenas fornecedora de mat\u00e9ria-prima\", afirma ministro Waldez G\u00f3es no F\u00f3rum RNP.
  • 28/08/2023 - Di\u00e1rio de Petr\u00f3polis: Ciclo de Palestras P\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o: \"Modelagem do Sistema Clim\u00e1tico Terrestre: MONAN \u2013 um exemplo de desenvolvimento cooperativo\".
  • 24/08/2023 - Portal FAPERJ: Palestra do LNCC/MCTI abordar\u00e1 o tema Modelagem do Sistema Clim\u00e1tico Terrestre.
  • 13/03/2023 - Portal G1 Vale do Para\u00edba: Inpe quer novo supercomputador de R$ 200 milh\u00f5es capaz de prever volume e local exatos de chuva para alertar sobre desastres.
  • 28/02/2023 - Folha de S\u00e3o Paulo: Brasil desenvolve modelo pr\u00f3prio de previs\u00e3o clim\u00e1tica.
  • 27/02/2023 - R\u00e1dio Jornal NE10: Brasil investe em supercomputador de R$ 200 milh\u00f5es para previs\u00e3o do tempo mais exata.
  • 27/02/2023 - Portal NE10: Brasil ter\u00e1 supercomputador com IA e machine learning para prever o tempo com mais exatid\u00e3o.
  • 27/02/2023 - TecMundo: Supercomputador que prev\u00ea o tempo com exatid\u00e3o vai custar R$ 200 milh\u00f5es.
  • 26/02/2023 - Di\u00e1rio da Capital: Supercomputador para pesquisas de clima vai custar R$200 mi.
  • 25/02/2023 - Olhar Digital: Novo supercomputador promete revolucionar a previs\u00e3o do tempo e clima no Brasil.
  • 23/01/2023 - Portal Ambiental t4h: INPE participa de tr\u00eas projetos de pesquisa na Ant\u00e1rtica.
  • 03/08/2022 - Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es: Aos 61 anos, INPE homenageia servidores e destaca conquistas recentes.
  • 08/06/2022 - Col\u00f3quio do Instituto de F\u00edsica da Universidade Federal de Goi\u00e1s (UFG): Novo Modelo de Previs\u00e3o Clim\u00e1tica: Previs\u00e3o Num\u00e9rica da Atmosfera e Interfaces no Brasil.
  • 14/04/2022 - Computa\u00e7\u00e3o Aplicada (INPE): MONAN: Um novo paradigma de foco e organiza\u00e7\u00e3o para o avan\u00e7o da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo, clima e ambiente no Brasil.
  • 21/03/2022 - Notas Taquigr\u00e1ficas (Senado Federal): Reuni\u00e3o da 2a Comiss\u00e3o de Desenvolvimento Regional e Turismo.
  • 12/01/2022 - Jornal do SindCT: Cientistas prop\u00f5em modelagem \u00fanica para sistema terrestre.
  • 16/12/2021 - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE): Plano de Dados Abertos.
  • 02/11/2021 - Jornal Cruzeiro do Sul: O modelo comunit\u00e1rio de previs\u00e3o de tempo.
  • 28/10/2021 - Jornal do Vale: Egeon, o supercomputador.
  • 25/10/2021 - Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica (LNCC): Requisitos para o desenvolvimento do \"Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado\".
  • 25/10/2021 - Potral \u00daltimas Not\u00edcias: Egeon, o supercomputador.
  • 08/10/2021 - Meon: Unidade do Inpe em Cachoeira celebra 51 anos com apresenta\u00e7\u00e3o de novo computador.
  • 08/10/2021 - G1 Vale do Para\u00edba e Regi\u00e3o: Novo computador do Inpe entra em fase de testes em Cachoeira Paulista.
  • 08/10/2021 - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE): Solenidade de comemora\u00e7\u00e3o dos 51 anos de atividades da Unidade do INPE/MCTI em Cachoeira Paulista.
  • 06/10/2021 - MundoGEO: Imagens de sat\u00e9lites rastreiam tempestade de poeira do interior paulista e estados vizinhos.
  • 03/05/2021 - Instituto Nacional de Meteorologia (INMET): Sistema Nacional de Meteorologia - Nota Conjunta (INMET/INPE/CENSIPAM).
  • 12/04/2021 - Informativo INPE: V\u00eddeo 20.
"},{"location":"logo_monan/","title":"\u25feLogo MONAN","text":""},{"location":"logo_monan/#logos","title":"Logos","text":"

Nesta p\u00e1gina encontram-se algumas varia\u00e7\u00f5es do logo desenvolvido pelo Luiz Fl\u00e1vio/INPE, para uso em apresenta\u00e7\u00f5es e documentos pertinentes \u00e0 divulga\u00e7\u00e3o do MONAN.

O nome MONAN \u00e9 o acr\u00f4nimo para Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN. Mas o nome monan possui um significado que \u00e9, em resumo, terra sem males. O logo, segundo Luiz Fl\u00e1vio, \u00e9 um s\u00edmbolo Tupi-Guarani cujo significado \u00e9 a palavra uni\u00e3o. O logo traz as cores principais que representam as componentes do sistema terrestre: o verde das matas e o marrom da terra e da areia sobre a superf\u00edcie terrestre, o azul sobre a superf\u00edcie oce\u00e2nica e o c\u00e9u em suas diversas tonalidades.

Para baixar, clique com o bot\u00e3o direito do mouse sobre o logo e selecione a op\u00e7\u00e3o \"Salvar imagem como...\" ou \"Save image as...\".

As imagens vetoriais foram feitas no programa Inkscape.

"},{"location":"logo_monan/#versoes-em-png-horizontal","title":"Vers\u00f5es em PNG Horizontal","text":"Vers\u00e3o PNG Horizontal (100x32px) Vers\u00e3o PNG Horizontal Color (100x32px) Vers\u00e3o PNG Horizontal (200x64px) Vers\u00e3o PNG Horizontal Color (200x64px) Vers\u00e3o PNG Horizontal (300x96px) Vers\u00e3o PNG Horizontal Color (300x96px) Vers\u00e3o PNG Horizontal (600x193px) Vers\u00e3o PNG Horizontal Color (600x193px) Vers\u00e3o PNG Horizontal (1200x385px) Vers\u00e3o PNG Horizontal Color (1200x385px)"},{"location":"logo_monan/#versoes-em-png-vertical","title":"Vers\u00f5es em PNG Vertical","text":"Vers\u00e3o PNG Vertical (100x128px) Vers\u00e3o PNG Vertical Color (100x128px) Vers\u00e3o PNG Vertical (200x256px) Vers\u00e3o PNG Vertical Color (200x256px) Vers\u00e3o PNG Vertical (300x384px) Vers\u00e3o PNG Vertical Color (300x384px) Vers\u00e3o PNG Vertical (600x767px) Vers\u00e3o PNG Vertical Color (600x767px) Vers\u00e3o PNG Vertical (1200x1535px) Vers\u00e3o PNG Vertical Color (1200x1535px)"},{"location":"logo_monan/#versoes-em-svg","title":"Vers\u00f5es em SVG","text":"Vers\u00e3o SVG Horizontal Vers\u00e3o SVG Horizontal Color Vers\u00e3o SVG Vertical Vers\u00e3o SVG Vertical Color"},{"location":"membros/","title":"\ud83d\udc68 Membros","text":""},{"location":"membros/#membros","title":"Membros","text":"

Membros do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera.

"},{"location":"membros/#laboratorios-e-institutos-de-pesquisas","title":"Laborat\u00f3rios e Institutos de Pesquisas","text":"
  • Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE):

    • Antonio Ocimar Manzi (lattes)
    • Caio Augusto dos Santos Coelho (lattes | webpage)
    • Carlos Frederico Bastarz (lattes | github | webpage)
    • Celso Luiz Mendes (lattes | webpage)
    • Celso Von Randow (lattes)
    • Chou Sin Chan (lattes)
    • Haroldo Fraga de Campos Velho (lattes | webpage)
    • Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos (lattes | github)
    • Joaquim Eduardo Rezende Costa (lattes)
    • Jorge Lu\u00eds Gomes (lattes)
    • Karla Maria Longo de Freitas (lattes)
    • Luciano Ponzi Pezzi (lattes | webpage)
    • Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues (lattes | github)
    • Paulo Yoshio Kubota (lattes)
    • Renato Galante Negri (lattes)
    • Ronald Buss de Souza (lattes | webpage)
    • Saulo Ribeiro de Freitas - Coordenador do MONAN no INPE (lattes)
  • Instituto Nacional de Meteorologia (INMET):

    • Francisco Quixaba Filho (lattes)
    • Gilberto Ricardo Bonatti (lattes)
  • Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia (INPA):

    • Luiz Antonio Candido (lattes)
  • Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica (LNCC):

    • Roberto P. Souto (lattes | webpage)
  • Funda\u00e7\u00e3o Cearense de Meteorologia e Recursos H\u00eddricos (FUNCEME):

    • Francisco das Chagas Vasconcelos J\u00fanior (lattes)
"},{"location":"membros/#universidades","title":"Universidades","text":"
  • Universidade Federal de Campina Grande (UFCG):

    • Enio Pereira de Souza (lattes)
  • Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS):

    • Vin\u00edcius Buscioli Capistrano (lattes)
  • Universidade Federal do Par\u00e1 (UFPA):

    • J\u00falia Clarinda Paiva Cohen (lattes | webpage)
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ):

    • Afonso de Moraes Paiva (lattes)
  • Universidade Federal do Rio Grande (FURG):

    • Elisa Helena Le\u00e3o Fernandes (lattes)
  • Universidade de S\u00e3o Paulo (USP):

    • M\u00e1rcia Akemi Yamasoe (lattes)
    • Pedro Leite da Silva Dias - Coordenador do MONAN na USP (lattes)
    • Pedro da Silva Peixoto (lattes | github | webpage)
    • Ricardo de Camargo (lattes)
  • Universidade Federal de Pelotas (UFPel):

    • Fabr\u00edcio Pereira H\u00e4rter (lattes | webpage)
"},{"location":"membros/#forcas-armadas","title":"For\u00e7as Armadas","text":"
  • Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia (CENSIPAM):

    • Ivan Saraiva (lattes)
  • Ex\u00e9rcito Brasileiro (EB):

    • Luiz Cl\u00e1udio Oliveira de Andrade (lattes)
  • For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira (FAB):

    • Jos\u00e9 H\u00e9lio Abreu Nogueira (lattes)
  • Marinha do Brasil (MB):

    • Fl\u00e1via Rodrigues Pinheiro (lattes)
"},{"location":"membros/#ministerios-do-brasil","title":"Minist\u00e9rios do Brasil","text":"
  • Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es (MCTI):
    • Ant\u00f4nio Marcos Mendon\u00e7a (lattes)
"},{"location":"membros/#entidades-internacionais","title":"Entidades Internacionais","text":"
  • Servicio Meteorol\u00f3gico Nacional (SMN) - Argentina:
    • Yanina Garc\u00eda Skabar (webpage)
  • World Meteorological Organization (WMO):
    • Daniel Alejandro Vila (lattes)
"},{"location":"membros/#assessoria-administrativa","title":"Assessoria Administrativa","text":"
  • Gilson de Paula e Silva
"},{"location":"oportunidades/","title":"\ud83c\udfaf Oportunidades","text":""},{"location":"oportunidades/#oportunidades","title":"Oportunidades","text":""},{"location":"oportunidades/#proximas","title":"Pr\u00f3ximas","text":""},{"location":"oportunidades/#inscricoes-para-bolsas-pibicpibit-em-areas-do-inpe","title":"Inscri\u00e7\u00f5es para bolsas PIBIC/PIBIT em \u00e1reas do INPE","text":"
  • T\u00edtulo: Programa Institucional de Bolsas de Inicia\u00e7\u00e3o Cientifica e Tecnol\u00f3gica do INPE
  • Resumo: O que \u00e9 o PIBIC? O foco principal do Programa Institucional de Bolsas de Inicia\u00e7\u00e3o Cientifica (PIBIC) \u00e9 promover uma \u00eanfase cient\u00edfica aos novos talentos que est\u00e3o para se formar. Serve como incentivo para se iniciar em pesquisas cient\u00edficas em todas as \u00e1reas de conhecimento. Os projetos de pesquisa nos quais os alunos e as alunas participam devem ter qualidade acad\u00eamica, m\u00e9rito cient\u00edfico e orienta\u00e7\u00e3o adequada por um pesquisador qualificado. O que \u00e9 o PIBIT? O Programa Institucional de Bolsas de Inicia\u00e7\u00e3o em Desenvolvimento Tecnol\u00f3gico e Inova\u00e7\u00e3o (PIBITI) visa proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de t\u00e9cnicas e m\u00e9todos de pesquisa tecnol\u00f3gica, bem como estimular o desenvolvimento do pensar tecnol\u00f3gico e da criatividade, decorrentes das condi\u00e7\u00f5es criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa.
  • Data: 27 de junho de 2024
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.gov.br/inpe/pt-br/area-conhecimento/fomento-a-pesquisa-e-desenvolvimento/pibic-pibiti/cronograma
"},{"location":"oportunidades/#passadas","title":"Passadas","text":""},{"location":"oportunidades/#inscricoes-para-bolsas-pci-em-areas-do-inpe","title":"Inscri\u00e7\u00f5es para bolsas PCI em \u00e1reas do INPE","text":"
  • T\u00edtulo: Inscri\u00e7\u00f5es para bolsas PCI em \u00e1reas do INPE
  • Resumo: O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) recebe inscri\u00e7\u00f5es para o Programa de Capacita\u00e7\u00e3o Institucional (PCI), no per\u00edodo de 03 a 12 de mar\u00e7o de 2023. Est\u00e3o dispon\u00edveis 41 bolsas que variam de R$ 1.950,00 a R$ 5.200,00, com dura\u00e7\u00e3o de at\u00e9 8 meses. Podem inscrever-se profissionais de \u00e1reas relacionadas a projetos de pesquisa e de desenvolvimento tecnol\u00f3gico do INPE, conforme a Chamada P\u00fablica n\u00ba 01/2023. O objetivo do PCI, programa coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient\u00edfico e Tecnol\u00f3gico (CNPq), \u00e9 apoiar e viabilizar a execu\u00e7\u00e3o de projetos de ci\u00eancia, tecnologia e inova\u00e7\u00e3o nas unidades de pesquisa do Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00e3o (MCTI). No INPE, os bolsistas podem atuar nas suas diversas unidades, laborat\u00f3rios e centros regionais que incluem as \u00e1reas de engenharia e tecnologia espacial, ci\u00eancias espaciais e atmosf\u00e9ricas, observa\u00e7\u00e3o da Terra, previs\u00e3o do tempo e estudos clim\u00e1ticos, ci\u00eancias do sistema terrestre, rastreio e controle, integra\u00e7\u00e3o e testes de sat\u00e9lites.
  • Data: 03 a 12 de mar\u00e7o de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: http://antigo.inpe.br/pci/ ou pelo e-mail: pci.programa@inpe.br
"},{"location":"outros_arquivos/","title":"\u25feOutros Arquivos","text":""},{"location":"outros_arquivos/#outros-arquivos","title":"Outros Arquivos","text":"

Nesta p\u00e1gina est\u00e3o organizados arquivos com informa\u00e7\u00f5es pertinentes ao desenvolvimento do MONAN.

"},{"location":"outros_arquivos/#fact-sheets-e-planos-estrategicos","title":"Fact Sheets e Planos Estrat\u00e9gicos","text":"
  • INPE - Plano Diretor (2022)
  • NOAA - EPIC Strategic Plan (2021)
  • ECMWF Technical Memo - Machine learning at ECMWF: A rodamap for the next 10 years (2021)
  • ECMWF Fact sheet - Earth system modeling at ECMWF (2021)
  • ECMWF Fact sheet - Supercomputing at ECMWF (2021)
  • ECWMF Fact sheet - Ensemble weather forecasting (2020)
"},{"location":"outros_arquivos/#outras-publicacoes","title":"Outras Publica\u00e7\u00f5es","text":"
  • E3SM Floating Points, Feb \u201924: Entering a Decade of Earth System Modeling
  • 2022 ECMWF-ESA workshop report: current status, progress and opportunities in machine learning for Earth System observation and prediction
  • NOAA - Computing upgrade paves way for planned model improvements
  • WMO - White Paper One Contributor: Tim Palmer
  • HPCWire - Supercomputing Experts React to Dire Climate Report
  • Software - Using Agile methods in Scientific Software Development
"},{"location":"portaria_inpe/","title":"\u25fePortaria INPE","text":""},{"location":"portaria_inpe/#portaria-inpe","title":"Portaria INPE","text":"

Nota

  • O arquivo no formato PDF com o extrato do despacho publicado no Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o encontra-se anexo ao final da p\u00e1gina;
  • A vers\u00e3o online publicada no site do Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o encontra-se no link e a vers\u00e3o certificada no link.
"},{"location":"portaria_inpe/#portaria-no-1038-de-14-de-dezembro-de-2023","title":"Portaria No 1.038, de 14 de dezembro de 2023","text":"

O Diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, no uso de suas atribui\u00e7\u00f5es legais, conforme o disposto na Portaria/MCT no 407, de 29 de junho de 2006, e tendo em vista o disposto no Termo de Abertura de Projeto \"Desenvolvimento do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado\" sob processo SEI 01340.005344/2021-50, resolve:

"},{"location":"portaria_inpe/#artigo-1","title":"Artigo 1","text":"

Constituir o Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado, denominado \"Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos-Superf\u00edcies continentais-Atmosfera\", com tradu\u00e7\u00e3o para o Ingl\u00eas \"Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN\" e acr\u00f4nimo \"MONAN\", com o objetivo de reunir os principais cientistas brasileiros e especialistas no assunto, que ser\u00e3o respons\u00e1veis por:

  1. defini\u00e7\u00e3o dos requisitos m\u00ednimos das formula\u00e7\u00f5es e aproxima\u00e7\u00f5es f\u00edsicas dos modelos matem\u00e1ticos representantes dos diversos componentes do Sistema Terrestre, dos m\u00e9todos num\u00e9ricos de solu\u00e7\u00e3o, dos m\u00e9todos matem\u00e1ticos para a gera\u00e7\u00e3o de condi\u00e7\u00f5es iniciais para as diversas componentes do Sistema Terrestre, da implementa\u00e7\u00e3o na forma de c\u00f3digo computacional e sua exequibilidade em tempo real;
  2. acompanhar a evolu\u00e7\u00e3o da constru\u00e7\u00e3o do modelo comunit\u00e1rio; III - aprovar vers\u00f5es de divulga\u00e7\u00e3o para a comunidade nacional;
  3. buscar recursos or\u00e7ament\u00e1rios em diferentes esferas para financiar o continuado desenvolvimento do sistema de modelagem;
  4. promover encontros t\u00e9cnicos e cient\u00edficos para treinamento e discuss\u00e3o de quest\u00f5es relevantes e aplica\u00e7\u00f5es do sistema de modelagem;
  5. promover o fortalecimento das \u00e1reas de modelagem do sistema terrestres nos cursos de p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o;
  6. buscar novas parcerias nacionais e internacionais;
  7. garantir acesso p\u00fablico e gratuito ao c\u00f3digo computacional e instru\u00e7\u00f5es de uso pela comunidade;
  8. apresentar anualmente um relat\u00f3rio t\u00e9cnico-cient\u00edfico sobre o status de desenvolvimento do modelo comunit\u00e1rio.
"},{"location":"portaria_inpe/#artigo-2","title":"Artigo 2","text":"

O Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado ter\u00e1 a seguinte composi\u00e7\u00e3o:

"},{"location":"portaria_inpe/#membros-internos","title":"Membros internos","text":"
  1. Saulo Ribeiro de Freitas
  2. Antonio Ocimar Manzi
  3. Caio Augusto dos Santos Coelho
  4. Carlos Frederico Bastarz
  5. Celso Von Randow
  6. Celso Luiz Mendes
  7. Chou Sin Chan
  8. Haroldo Fraga de Campos Velho
  9. Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos
  10. Joaquim Eduardo Rezende Costa
  11. Jorge Lu\u00eds Gomes
  12. Karla Maria Longo de Freitas
  13. Luciano Ponzi Pezzi
  14. Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues
  15. Paulo Yoshio Kubota
  16. Renato Galante Negri
  17. Ronald Buss de Souza
"},{"location":"portaria_inpe/#membros-convidados","title":"Membros convidados","text":"
  1. Pedro Leite da Silva Dias (IAG/USP)
  2. Afonso de Moraes Paiva (COPPE-UFRJ)
  3. Antonio Marcos Mendon\u00e7a (MCTI)
  4. Daniel Alejandro Vila (WMO)
  5. Elisa Helena Le\u00e3o Fernandes (FURG)
  6. Enio Pereira de Souza (UFCG)
  7. Fabricio Pereira Harter (UFPel)
  8. Fl\u00e1via Rodrigues Pinheiro (Marinha do Brasil)
  9. Francisco das Chagas Vasconcelos Junior (FUNCEME)
  10. Gilberto Ricardo Bonatti (INMET)
  11. Ivan Saraiva (CENSIPAM)
  12. Jos\u00e9 H\u00e9lio Abreu Nogueira (COMAER)
  13. Julia Clarinda Paiva Cohen (UFPA)
  14. Luiz Antonio Candido (INPA)
  15. M\u00e1rcia Akemi Yamasoe (IAG/USP)
  16. Pedro da Silva Peixoto (IME/USP)
  17. Ricardo de Camargo (IAG/USP)
  18. Roberto Pinto Souto (LNCC)
  19. Vin\u00edcius Buscioli Capistrano (UFMS)
  20. Yanina Garc\u00eda Skabar (SMN- Argentina)
"},{"location":"portaria_inpe/#artigo-3","title":"Artigo 3","text":"

O Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado ter\u00e1 coordena\u00e7\u00e3o compartilhada por Saulo Ribeiro de Freitas (membro interno) e Pedro Leite da Silva Dias (membro convidado).

"},{"location":"portaria_inpe/#artigo-4","title":"Artigo 4","text":"

O Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado ter\u00e1 prazo de 5 (cinco) anos, renovado por mais 5 (cinco) anos, contados a partir da publica\u00e7\u00e3o desta Portaria, para realizar o acompanhamento, desenvolvimento e finaliza\u00e7\u00e3o do modelo para a comunidade nacional.

"},{"location":"portaria_inpe/#artigo-5","title":"Artigo 5","text":"

Ap\u00f3s a publica\u00e7\u00e3o desta Portaria, cabe aos membros definir o estatuto do Comit\u00ea cujos par\u00e1grafos propostos ser\u00e3o objeto de vota\u00e7\u00e3o por todos e aprova\u00e7\u00e3o por no m\u00ednimo 2/3 (dois ter\u00e7os) dos membros.

"},{"location":"portaria_inpe/#artigo-6","title":"Artigo 6","text":"

A participa\u00e7\u00e3o no Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado, de que trata esta Portaria, ser\u00e1 considerada presta\u00e7\u00e3o de servi\u00e7o p\u00fablico relevante, n\u00e3o remunerada.

"},{"location":"portaria_inpe/#artigo-7","title":"Artigo 7","text":"

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publica\u00e7\u00e3o.

CLEZIO MARCOS DE NARDIN

Anexos
  • Portaria INPE No 1038/2023/SEI-INPE (PDF)
"},{"location":"relatorios/","title":"\u25feRelat\u00f3rios","text":""},{"location":"relatorios/#relatorios","title":"Relat\u00f3rios","text":""},{"location":"relatorios/#inpe","title":"INPE","text":"

Relat\u00f3rios produzidos pelo INPE para embasar a escolha do n\u00facleo din\u00e2mico pelo Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN.

  • Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN (MONAN): Avalia\u00e7\u00e3o dos candidatos ao n\u00facleo din\u00e2mico do componente atmosf\u00e9rico (MONAN-ATM) \u2013 Recomenda\u00e7\u00e3o ao Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN. Freitas, S. R. INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos, 2023. Acesso aqui;
  • Relat\u00f3rio T\u00e9cnico: Perspectivas da Modelagem Num\u00e9rica dos processos de microf\u00edsica de nuvens no Brasil e suas aplica\u00e7\u00f5es no modelo comunit\u00e1rio MONAN. Kubota, Paulo Yoshio; Gutierrez, Enver Manuel Amador Ramirez; Rivero, Silvio Nilo Figueroa; Manco, Jhonatan Andres Aguirre; Gomes, Jorge Luis; Bonatti, Jos\u00e9 Paulo; Chan, Chou Sin; Freitas, Saulo Ribeiro; Souza, Dayana Castilho e Lima, Isabella Talamoni. INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos, 2023. Acesso aqui;
  • Avalia\u00e7\u00e3o computacional de n\u00facleos din\u00e2micos candidatos para o MONAN. Rodrigues, L. F.; Souza, C. R. de; Eiras, D. M. de A.; Khamis, E. G.; Garcia, E. L. M.; Silva, J. M. A. da; Claudio, K. e Souto, R. P. INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos, 2023. Acesso aqui.
"},{"location":"seminarios/","title":"\u25feSemin\u00e1rios Institucionais","text":""},{"location":"seminarios/#seminarios","title":"Semin\u00e1rios","text":""},{"location":"seminarios/#proximos","title":"Pr\u00f3ximos","text":""},{"location":"seminarios/#monan-meeting-ai-for-atmosphereocean-dynamics","title":"MONAN Meeting: AI for atmosphere/ocean dynamics","text":"
  • T\u00edtulo: MONAN Meeting: AI for atmosphere/ocean dynamics
  • Resumo: Este \u00e9 um evento associado ao projeto MONAN (acr\u00f4nimo para: Model for Ocean-LaNd-Atmosphere PredictioN \u2013 em portugu\u00eas: Modelo para previs\u00e3o de oceano-solo-atmosfera). O projeto MONAN \u00e9 um esfor\u00e7o multi-institucional de desenvolvimento de um modelo num\u00e9rico de previ\u00e3oo de din\u00e2mica de \ufb02uidos geof\u00edsicos comunit\u00e1rio (desenvolvimento conjunto por v\u00e1rias institui\u00e7\u00f5es de software livre e disponibilizado para todos usu\u00e1rios interessados) e uni\ufb01cado (acoplamento de v\u00e1rios componentes do sistema terrestre: oceano, solo e atmosfera) cobrindo v\u00e1rias escalas temporais e espaciais.
  • Data: 19 a 21 de Junho de 2024
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: juliana.anochi@inpe.br
"},{"location":"seminarios/#1o-treinamento-cientifico-do-modelo-para-previsao-dos-oceanos-superficies-terrestres-e-atmosfera-monan-model-for-ocean-land-atmosphere-prediction","title":"1\u00ba Treinamento Cient\u00edfico do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera (MONAN - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN)","text":"
  • T\u00edtulo: 1\u00ba Treinamento Cient\u00edfico do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera (MONAN - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN)
  • Resumo: Temos o prazer de inform\u00e1-los que o 1\u00ba Treinamento Cient\u00edfico do Modelo para Previs\u00e3o dos Oceanos, Superf\u00edcies Terrestres e Atmosfera (MONAN - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN), ser\u00e1 realizado de 12 a 16 de agosto no INPE de Cachoeira Paulista/SP. Nessa oportunidade, ser\u00e1 priorizado os membros do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN, externos do INPE, ou seus indicados. O INPE custear\u00e1 as participa\u00e7\u00f5es no curso com passagens e di\u00e1rias aos participantes. As inscri\u00e7\u00f5es devem ser feitas atrav\u00e9s do email (gilson.silva@inpe.br) na Secretaria da Comiss\u00e3o Organizadora, indicando o seu nome ou o nome de um participante da sua institui\u00e7\u00e3o e a data limite para isso \u00e9 dia 05/06/2024 (quarta-feira).
  • Data: inscri\u00e7\u00f5es at\u00e9 05 de Junho de 2024
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: gilson.silva@inpe.br
"},{"location":"seminarios/#11th-international-carbon-dioxide-conference","title":"11th International Carbon Dioxide Conference","text":"
  • T\u00edtulo: 11th International Carbon Dioxide Conference
  • Resumo: The 11th International Carbon Dioxide Conference (ICDC11) will be hosted in Manaus, Brazil from July 29th \u2013 August 2nd, 2024, at the Vasco Vasques Convention Center. ICDC11 was originally planned for 2021 but was delayed due to the COVID-19 pandemic and subsequent logistical challenges. Manaus was selected to allow visitors to experience a taste of the Amazon, a region central to understanding the global carbon cycle. Taking place in the heart of Amaz\u00f4nia, amidst an El Ni\u00f1o, and on the heels of the first Global Stocktake, ICDC11 represents an important opportunity to consider how improved understanding of terrestrial and oceanic carbon fluxes can inform carbon management and mitigation policy. The conference will provide the platform to have a dialogue between communities focused on understanding our latest science, technological capabilities and the needs, priorities and open questions of the policy and management communities.
  • Data: 29 de Julho a 02 de Agosto de 2024
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: http://www.icdc11.com/
"},{"location":"seminarios/#4th-workshop-on-convective-organization-and-precipitation-extremes-wco4","title":"4th Workshop on convective organization and precipitation extremes (WCO4)","text":"
  • T\u00edtulo: 4th Workshop on convective organization and precipitation extremes (WCO4)
  • Resumo: An ICTP hybrid meeting. Organized convective systems are often responsible for high impact precipitation extremes, and changes in convective organization have the potential to amplify or dampen future climate change. This workshop will examine our present knowledge of convective organization in models and observations.
  • Data: 09 a 12 de Julho de 2024
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://indico.ictp.it/event/10579/
"},{"location":"seminarios/#conferencia-pan-americana-de-meteorologia-cpam-2024","title":"Confer\u00eancia Pan-Americana de Meteorologia - CPAM 2024","text":"
  • T\u00edtulo: Confer\u00eancia Pan-Americana de Meteorologia - CPAM 2024
  • Resumo: Este evento conjunto ser\u00e1 realizado na cidade de S\u00e3o Paulo/Brasil, entre 19 a 23 de agosto de 2024. Com o objetivo principal de discutir o papel da meteorologia frente \u00e0s quest\u00f5es ambientais planet\u00e1rias, o tema principal do evento ser\u00e1 Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas: Passado, Presente e Futuro. Dos v\u00e1rios temas que ser\u00e3o tratados, as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, a transi\u00e7\u00e3o energ\u00e9tica, a seguran\u00e7a h\u00eddrica e alimentar, e o risco de desastres deflagrados por extremos do tempo e clima, est\u00e3o entre aqueles que podem afetar as popula\u00e7\u00f5es, tanto no presente como no futuro.
  • Data: 19 a 23 de Agosto de 2024
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://cpam2024.com
"},{"location":"seminarios/#passados","title":"Passados","text":""},{"location":"seminarios/#spring-2024-virtual-mpas-a-tutorial","title":"Spring 2024 Virtual MPAS-A Tutorial","text":"
  • T\u00edtulo: Spring 2024 Virtual MPAS-A Tutorial
  • Resumo: The Mesoscale and Microscale Meteorology (MMM) Laboratory of the NSF National Center for Atmospheric Research (NSF NCAR) will host a virtual tutorial on the Model for Prediction Across Scales \u2013 Atmosphere (MPAS-A) from 22 \u2013 24 April 2024. The tutorial will cover the basics of how to set-up, run, and post-process stand-alone MPAS-A simulations.
  • Data: 22 a 24 de Abril de 2024
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.mmm.ucar.edu/events/tutorial/2024/spring-2024-133155
"},{"location":"seminarios/#metodos-de-volumes-finitos-para-modelos-globais-multiescala-com-dr-pedro-peixoto-usp","title":"M\u00e9todos de Volumes Finitos para Modelos Globais Multiescala com Dr. Pedro Peixoto (USP)","text":"
  • T\u00edtulo: M\u00e9todos de Volumes Finitos para Modelos Globais Multiescala
  • Resumo: Importantes modelos atmosf\u00e9ricos e oce\u00e2nicos globais modernos usam malhas n\u00e3o estruturadas e discretiza\u00e7\u00f5es de sua din\u00e2mica baseadas em Volumes Finitos. Esse tipo de malha geralmente permite representa\u00e7\u00e3o de fen\u00f4menos multiescala, capturando desde escalas globais (centenas de km) at\u00e9 escalas locais (de poucos km ou centenas de metros). Com a crescente import\u00e2ncia desses modelos no cen\u00e1rio mundial e nacional, o curso pretende dar uma fundamenta\u00e7\u00e3o te\u00f3rica e computacional aos pesquisadores interessados em entender melhor o funcionamento desses m\u00e9todos.
  • Data: 16 de Outubro a 16 de Novembro de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.ime.usp.br/~pedrosp/modelagem-numerica-atmosfera/
"},{"location":"seminarios/#previsao-sub-sazonal-no-brasil-avancos-em-pesquisas-desenvolvimentos-e-implementacoes-operacionais-seminario-de-divulgacao-cientifica-e-tecnologica-cptecinpe","title":"Previs\u00e3o sub-sazonal no Brasil: Avan\u00e7os em pesquisas, desenvolvimentos e implementa\u00e7\u00f5es operacionais - Semin\u00e1rio de divulga\u00e7\u00e3o cient\u00edfica e tecnol\u00f3gica (CPTEC/INPE)","text":"
  • T\u00edtulo: Previs\u00e3o sub-sazonal no Brasil: Avan\u00e7os em pesquisas, desenvolvimentos e implementa\u00e7\u00f5es operacionais
  • Resumo: H\u00e1 um crescente interesse por previs\u00f5es meteorol\u00f3gicas em diversas escalas temporais desde dias at\u00e9 meses a frente, que s\u00e3o \u00fateis para o planejamento de atividades de diversos setores da sociedade, tais como agricultura, gerenciamento de recursos h\u00eddricos e produ\u00e7\u00e3o de energia el\u00e9trica, entre outros. A produ\u00e7\u00e3o dessas previs\u00f5es requer esfor\u00e7os coordenados da comunidade cient\u00edfica e tecnol\u00f3gica para enfrentar os desafios envolvidos no processo de gera\u00e7\u00e3o de conhecimentos e informa\u00e7\u00f5es para atender \u00e0 crescente demanda. Objetivo: Fornecer um panorama das atividades de pesquisa, desenvolvimentos e implementa\u00e7\u00f5es operacionais realizadas no Brasil nos \u00faltimos 6 anos por parceiros de institui\u00e7\u00f5es a n\u00edvel federal e estadual na tem\u00e1tica de previs\u00e3o meteorol\u00f3gica na escala sub-sazonal (condi\u00e7\u00f5es para as pr\u00f3ximas semanas), uma escala temporal que preenche a lacuna entre a previs\u00e3o de tempo (para os pr\u00f3ximos dias) e a previs\u00e3o clim\u00e1tica sazonal (para os pr\u00f3ximos 3 a 6 meses). P\u00fablico-alvo: Pesquisadores, profissionais da \u00e1rea operacional de tempo e clima de institui\u00e7\u00f5es p\u00fablicas e privadas, e estudantes interessados em previs\u00f5es sub-sazonais.
  • Data: 10 de Outubro de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: link para inscri\u00e7\u00e3o
"},{"location":"seminarios/#workshop-rnp-keynote-com-dr-saulo-freitas","title":"Workshop RNP: Keynote com Dr. Saulo Freitas","text":"
  • T\u00edtulo: MONAN: Um novo paradigma de foco e organiza\u00e7\u00e3o para o avan\u00e7o da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo, clima e ambiente no Brasil
  • Resumo: Em um mundo mais quente e em mudan\u00e7a, o INPE tem desenvolvido novas estrat\u00e9gias nacionais de resposta \u00e0 sociedade brasileira com solu\u00e7\u00f5es eficazes para reduzir os problemas associados \u00e0 ocorr\u00eancia de eventos clim\u00e1ticos, clim\u00e1ticos e ambientais de alto impacto por meio de um Programa Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inova\u00e7\u00e3o. A iniciativa busca envolver diferentes partes interessadas, como academia e setores p\u00fablicos, formuladores de pol\u00edticas e ag\u00eancias meteorol\u00f3gicas regionais para apoiar a transfer\u00eancia da ci\u00eancia para os servi\u00e7os em uma abordagem do Sistema Terrestre. Desta iniciativa, destaca-se o desenvolvimento de um modelo unificado baseado na comunidade do sistema terrestre - o Modelo para predi\u00e7\u00e3o oceano-terra-atmosfera (MONAN). A MONAN produzir\u00e1 previs\u00f5es perfeitas adequadas para a Am\u00e9rica do Sul, fornecendo informa\u00e7\u00f5es \u00fateis para diferentes setores econ\u00f4micos e sociais, por meio de previs\u00f5es mais confi\u00e1veis ??em diferentes escalas espaciais e temporais. O INPE est\u00e1 liderando o desenvolvimento do MONAN, que pretende substituir os atuais modelos atmosf\u00e9ricos que ele aplica atualmente. Para desenvolver um modelo de sistema terrestre de \u00faltima gera\u00e7\u00e3o, \u00e9 necess\u00e1rio aproveitar as novas t\u00e9cnicas de computa\u00e7\u00e3o de alto desempenho, processos f\u00edsicos e biogeoqu\u00edmicos, um n\u00facleo din\u00e2mico de \u00faltima gera\u00e7\u00e3o e centrar-se em dados. Isso significa que a MONAN usar\u00e1 novas t\u00e9cnicas em Intelig\u00eancia Artificial (IA), Machine Learning (ML) e volume de dados que oferecem grandes oportunidades em todo o fluxo de trabalho de previs\u00e3o num\u00e9rica. \u00c9 essencial explorar como as novas capacidades de IA e ML est\u00e3o atualmente mudando a ci\u00eancia do sistema terrestre e aproveitar as novas t\u00e9cnicas para melhorar as previs\u00f5es num\u00e9ricas que ser\u00e3o produzidas pela MONAN. Nesta apresenta\u00e7\u00e3o, o Prof. Dr. Saulo Freitas apresentar\u00e1 o projeto MONAN e as perspectivas de desenvolvimentos atuais e potencial contribui\u00e7\u00e3o cient\u00edfica e colabora\u00e7\u00e3o em IA e ML.
  • Data: 29 de Agosto de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://app.4.events/palestrante-profdrsaulofreitas-162-c21350
"},{"location":"seminarios/#seminario-de-pos-graduacao-do-lncc-com-dr-pedro-leite-da-silva-dias","title":"Semin\u00e1rio de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o do LNCC com Dr. Pedro Leite da Silva Dias","text":"
  • T\u00edtulo: Modelagem do Sistema Clim\u00e1tico Terrestre: MONAN \u2013 um exemplo de desenvolvimento cooperativo
  • Resumo: A modelagem do sistema clim\u00e1tico terrestre \u00e9 um exemplo cl\u00e1ssico da modelagem de fen\u00f4menos que ocorrem m\u00faltiplas escalas de tempo e espa\u00e7o e que envolvem intera\u00e7\u00e3o entre diferentes processos f\u00edsicos. No caso do sistema terrestre, \u00e9 preciso considerar a intera\u00e7\u00e3o entre a atmosfera, hidrosfera, criosfera, biosfera e litosfera, que se comunicam de forma frequentemente n\u00e3o linear e cada componente tem escalas temporais distintas, tratando-se de um problema multiescala e multif\u00edsica. Neste semin\u00e1rio vamos mostrar em linhas gerais qual \u00e9 a estrutura do modelo completo, como foi a evolu\u00e7\u00e3o da modelagem clim\u00e1tica desde o in\u00edcio do s\u00e9culo XX e focar na forma como a modelagem clim\u00e1tica est\u00e1 sendo abordado no Brasil nos \u00faltimos anos. Trata-se de uma iniciativa de constru\u00e7\u00e3o de um modelo cooperativo entre institui\u00e7\u00f5es de pesquisa e universidades espalhadas pelo Pa\u00eds e no exterior. O alvo \u00e9 a constru\u00e7\u00e3o do MONAN ( Model for Ocean-laNd-Atmosphere prediction). O MONAN parte da coopera\u00e7\u00e3o entre grupos de pesquisa que j\u00e1 t\u00eam dom\u00ednio sobre diferentes componentes do Sistema Clim\u00e1tico Terrestre, com e que, atrav\u00e9s da coopera\u00e7\u00e3o internacional, dever\u00e1 produzir um sistema que permita modelar o clima e o tempo.
  • Data: 28 de Agosto de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.gov.br/lncc/pt-br/assuntos/eventos/seminarios/serie-sdumont-modelagem-do-sistema-climatico-terrestre-monan-2013-um-exemplo-de-desenvolvimento-cooperativo
"},{"location":"seminarios/#ccpp-visioning-workshop-workshop-conjunto-noaa-ncar-nasa-e-outros","title":"CCPP Visioning Workshop - Workshop conjunto NOAA, NCAR, NASA e outros","text":"
  • T\u00edtulo: CCPP Visioning Workshop
  • Resumo: This workshop is an opportunity for physics developers, model developers interested in physics-dynamics coupling, code managers, computational scientists, and users to gather virtually to discuss the current status and the future of the Common Community Physics Package (CCPP). Our objective is to better connect those already engaged in the use of the CCPP, as well as to educate and engage others interested in the use of CCPP for more efficient and effective model development. Target models include the UFS, the CCPP Single Column Model, NCAR models that plan to use the emerging System for Integrated Modeling of the Atmosphere (SIMA), NEPTUNE, and possibly others, with target participants from different organizations: NOAA (i.e., EMC and NOAA labs), NCAR, NRL, the National Aeronautics and Space Administration, the private sector, and academia. While the workshop will not be focused on any specific modeling system, there may be breakout sessions to discuss the needs of individual modeling systems (e.g. UFS, CCPP SCM, NCAR and NRL models). A desired outcome of the workshop is a common understanding of the state of CCPP and prioritized advancements required to meet scientific and technological frontiers in the next 5-10 years.
  • Data: 15 a 17 de Agosto de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://dtcenter.org/events/2023/ccpp-visioning-workshop
"},{"location":"seminarios/#nvidia-omniverse-enhancing-scientific-computing-workflows-palestra-lncc","title":"NVIDIA Omniverse - Enhancing Scientific Computing Workflows - Palestra LNCC","text":"
  • T\u00edtulo: NVIDIA Omniverse - Enhancing Scientific Computing Workflows
  • Resumo: Nesta palestra ser\u00e1 apresentada a plataforma de visualiza\u00e7\u00e3o cient\u00edfica da NVIDIA, que \u00e9 uma solu\u00e7\u00e3o abrangente para pesquisadores, cientistas e engenheiros visualizarem e analisarem conjuntos de dados complexos de forma eficaz. A plataforma inclui o Omniverse, Index e integra\u00e7\u00e3o Paraview, fornecendo uma ampla gama de ferramentas e recursos para visualiza\u00e7\u00e3o cient\u00edfica. Al\u00e9m disso, ela \u00e9 um ambiente colaborativo para simula\u00e7\u00e3o e visualiza\u00e7\u00e3o em tempo real de conjuntos de dados complexos e fornece uma infraestrutura flex\u00edvel e escal\u00e1vel que permite que pesquisadores e cientistas colaborem perfeitamente, independentemente de sua localiza\u00e7\u00e3o. O Index \u00e9 um poderoso sistema de gerenciamento de dados que permite aos usu\u00e1rios pesquisar, analisar e visualizar conjuntos de dados grandes com facilidade, enquanto a integra\u00e7\u00e3o do Paraview fornece um conjunto robusto de ferramentas para visualiza\u00e7\u00e3o cient\u00edfica avan\u00e7ada, incluindo renderiza\u00e7\u00e3o de volume, isosuperf\u00edcies e rastreamento de part\u00edculas. Juntos, essas ferramentas fornecem uma plataforma poderosa de visualiza\u00e7\u00e3o cient\u00edfica que pode ser usada para uma variedade de aplica\u00e7\u00f5es, incluindo imagens m\u00e9dicas, explora\u00e7\u00e3o geof\u00edsica e simula\u00e7\u00f5es de din\u00e2mica molecular. Desta forma, a apresenta\u00e7\u00e3o ir\u00e1 destacar as capacidades da plataforma, incluindo colabora\u00e7\u00e3o em tempo real, t\u00e9cnicas avan\u00e7adas de visualiza\u00e7\u00e3o e recursos de gerenciamento de dados e destacar\u00e1 os benef\u00edcios de usar a plataforma de visualiza\u00e7\u00e3o cient\u00edfica da NVIDIA para pesquisa cient\u00edfica, incluindo aumento da efici\u00eancia, melhor precis\u00e3o e melhor colabora\u00e7\u00e3o.
  • Data: 24 de Julho de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: http://www.sympla.com.br/evento-online/nvidia-omniverse-enhancing-scientific-computing-workflows/1999668
"},{"location":"seminarios/#stack-da-nvidia-para-processamento-de-linguagem-natural-palestra-lncc","title":"Stack da NVIDIA Para Processamento de Linguagem Natural - Palestra LNCC","text":"
  • T\u00edtulo: Stack da NVIDIA Para Processamento de Linguagem Natural
  • Resumo: Nesta palestra ser\u00e1 apresentado o Large Language Models (LLMs), que s\u00e3o modelos de linguagem de grande escala que utilizam redes neurais profundas para aprender a entender e gerar linguagem humana. Eles representam um avan\u00e7o significativo em rela\u00e7\u00e3o aos modelos tradicionais de NLP, pois s\u00e3o capazes de processar grandes volumes de texto e aprender a partir de contextos mais amplos e complexos. Al\u00e9m disso, est\u00e3o revolucionando a forma como a intelig\u00eancia artificial entende e gera linguagem humana, e est\u00e3o sendo utilizados em diversas aplica\u00e7\u00f5es, incluindo assistentes virtuais, pesquisa de informa\u00e7\u00e3o e an\u00e1lise de sentimentos.
  • Data: 12 de Julho de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.sympla.com.br/evento-online/stack-da-nvidia-para-processamento-de-linguagem-natural/1999665
"},{"location":"seminarios/#palestra-monan-14a-escola-regional-de-alto-desempenho-de-sao-paulo","title":"Palestra MONAN - 14a. Escola Regional de Alto Desempenho de S\u00e3o Paulo","text":"
  • T\u00edtulo: Modelo Monan - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN
  • Resumo: A 14a. Escola Regional de Alto Desempenho de S\u00e3o Paulo \u00e9 um evento anual promovido pela Comiss\u00e3o Especial de Arquitetura de Computadores e Processamento de Alto Desempenho (CE-ACPAD) da Sociedade Brasileira de Computa\u00e7\u00e3o (SBC) e pela Comiss\u00e3o Regional de Alto Desempenho de S\u00e3o Paulo \u2013 CRAD-SP. A XIV ERAD-SP ser\u00e1 realizada em S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos, no per\u00edodo de 17 a 19 de julho de 2023, com organiza\u00e7\u00e3o pela Universidade Federal de S\u00e3o Paulo (Unifesp) e Instituto Tecnol\u00f3gico da Aeron\u00e1utica (ITA).
  • Data: 19 de Julho de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://sites.google.com/view/erad-sp2023/home
"},{"location":"seminarios/#statistical-post-processing-of-visibility-ensemble-forecasts-seminario-ecmwf","title":"Statistical post-processing of visibility ensemble forecasts - Semin\u00e1rio ECMWF","text":"
  • T\u00edtulo: Statistical post-processing of visibility ensemble forecasts
  • Resumo: To be able to produce accurate and reliable predictions of visibility has crucial importance in aviation meteorology, as well as in water- and road transportation. Nowadays, several meteorological services provide ensemble forecasts of visibility; however, the skill, and reliability of visibility predictions are far reduced compared to other variables, such as temperature or wind speed. Hence, some form of calibration is strongly advised, which usually means the estimation of the predictive distribution of the weather quantity at hand either by parametric or non-parametric approaches, including also machine learning-based techniques. As visibility observations \u2013 according to the suggestion of the World Meteorological Organization \u2013 are usually reported in discrete values, the predictive distribution for this particular variable is a discrete probability law, hence calibration can be reduced to a classification problem. Based on visibility ensemble forecasts of the European Centre for Medium-Range Weather Forecasts covering two slightly overlapping domains in Central and Western Europe and two different time periods, we investigate the predictive performance of locally, semi-locally and regionally trained proportional odds logistic regression (POLR) and multilayer perceptron (MLP) neural network classifiers. We show that while climatological forecasts outperform the raw ensemble by a wide margin, post-processing results in further substantial improvement in forecast skill and in general, POLR models are superior to their MLP counterparts.
  • Data: 13 de Junho de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: http://www.ecmwf.int/en/learning/seminars
"},{"location":"seminarios/#palestra-nvidia-ferramentas-de-programacao-paralela-em-gpus-multi-gpu-e-multi-nos-openacc-nccl-lncc","title":"Palestra NVIDIA: Ferramentas de programa\u00e7\u00e3o paralela em GPUs, multi GPU e multi N\u00f3s. OpenAcc, NCCL - LNCC","text":"
  • T\u00edtulo: S\u00e9rie de Palestras NVIDIA e LNCC: Ferramentas de programa\u00e7\u00e3o paralela em GPUs, multi GPU e multi N\u00f3s. OpenAcc, NCCL
  • Resumo: O NVIDIA HPC SDK (Software Development Kit) inclui compiladores, bibliotecas e ferramentas de desenvolvimento essenciais para maximizar a produtividade da programa\u00e7\u00e3o, a performance e a portabilidade das aplica\u00e7\u00f5es de HPC (High Performance Computing). Linguagens: C, C++, Fortran, Python, OpenACC e CUDA; Bibliotecas matem\u00e1ticas e de comunica\u00e7\u00e3o; Ferramentas de Profiling e Debuging; Processadores: ARM, OpenPOWER e x86-64; Sistemas operacionais Linux.
  • Data: 29 de Maio de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.sympla.com.br/evento-online/ferramentas-de-programacao-paralela-em-gpus-multi-gpu-e-multi-nos-openacc-nccl/1997987
"},{"location":"seminarios/#painel-sobre-e-ciencia-como-os-grandes-centros-de-pesquisa-brasileiros-estao-trabalhando-e-se-preparando-para-as-demandas-que-envolvem-projetos-de-e-ciencia-e-bigdata-24o-workshop-rnp","title":"Painel sobre e-Ci\u00eancia: Como os grandes centros de pesquisa brasileiros est\u00e3o trabalhando e se preparando para as demandas que envolvem projetos de e-Ci\u00eancia e BigData? - 24o. Workshop RNP","text":"
  • T\u00edtulo: Renova\u00e7\u00e3o da infraestrutura de supercomputa\u00e7\u00e3o do INPE e sua aplica\u00e7\u00e3o no atendimento das demandas crescentes da sociedade brasileira por melhores previs\u00f5es e monitoramento do tempo, clima e ambiente.
  • Resumo: Definimos e-Ci\u00eancia como a ci\u00eancia realizada de forma colaborativa por meio do uso intensivo das Tecnologias da Informa\u00e7\u00e3o e Comunica\u00e7\u00e3o (TICs), especialmente: computa\u00e7\u00e3o de alto desempenho, transmiss\u00e3o, an\u00e1lise e armazenamento de grandes volumes de dados. Observamos que existe uma forte rela\u00e7\u00e3o entre Big Data e e-Ci\u00eancia: \u00e0 medida em que as institui\u00e7\u00f5es de pesquisa conseguem acessar, gerar e coletar dados de forma cada vez mais crescente, torna-se necess\u00e1rio ampliar o acesso a recursos computacionais e de comunica\u00e7\u00e3o para que os cientistas possam processar, analisar e armazenar dados. Nesse contexto, um dos maiores desafios para os gestores de institui\u00e7\u00f5es de pesquisa \u00e9 a manuten\u00e7\u00e3o de suas infraestruturas de TIC para ci\u00eancia, mantendo-as atualizadas tecnologicamente e realizando os investimentos necess\u00e1rios, frente ao crescimento exponencial das tecnologias e da quantidade de dados gerados. Esse painel visa apresentar como alguns dos principais centros de pesquisa brasileiros est\u00e3o se preparando para suportar a crescente demanda por an\u00e1lise, processamento e armazenamento de dados.
  • Data: 23 de Maio de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://vitrinedocsabertos.rnp.br/items/044ca083-cb21-4bf0-8021-0ad29e5acbeb/full
"},{"location":"seminarios/#mooc-machine-learning-in-weather-climate-workshop-ecmwf","title":"MOOC Machine Learning in Weather & Climate - Workshop ECMWF","text":"
  • T\u00edtulo: MOOC Machine Learning in Weather & Climate
  • Resumo: In this Massive Open Online Course (MOOC) you will explore the application of Machine Learning \u2013 a branch of Artificial Intelligence (AI) \u2013 across the main stages of numerical weather and climate predictions. These range from the acquisition and handling of input observations to their assimilation into models, and finally to forecasting and post-processing. In each element you will uncover both the added value and limitations of Machine Learning.
  • Data: Janeiro a Abril de 2023
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://lms.ecmwf.int/pages/index.html
"},{"location":"seminarios/#monan-model-for-ocean-land-atmosphere-prediction-um-novo-paradigma-para-o-avanco-de-previsao-de-tempo-e-clima-do-brasil-v-eclim","title":"MONAN: Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN: Um novo paradigma para o avan\u00e7o de previs\u00e3o de tempo e clima do Brasil - V ECLIM","text":"
  • T\u00edtulo: MONAN- Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN: Um novo paradigma para o avan\u00e7o de previs\u00e3o de tempo e clima do Brasil - status e planos futuros
  • Resumo: Encontro sobre Estudos do Sistema Clim\u00e1tico - Eventos Clim\u00e1ticos Extremos e os Espa\u00e7os Urbanos.
  • Data: 22, 23 e 24 de Novembro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://sigeventos.ufrn.br/evento/veclim/palestrante/1424
"},{"location":"seminarios/#workshop-on-machine-learning-for-earth-observation-and-prediction-workshop-ecmwf-esa","title":"Workshop on Machine Learning for Earth Observation and Prediction - Workshop ECMWF-ESA","text":"
  • T\u00edtulo: ECMWF\u2013ESA Workshop on Machine Learning for Earth Observation and Prediction
  • Resumo: O Workshop de Computa\u00e7\u00e3o Aplicada (WorCAP) \u00e9 um evento do programa de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Computa\u00e7\u00e3o Aplicada (CAP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa do Minist\u00e9rio de Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es (MCTI). Existente desde 2000, o WorCAP inicialmente foi um workshop interno para os alunos do programa, depois aberto para a comunidade e finalmente foi evoluindo para um workshop aberto. Em sua 22\u00aa edi\u00e7\u00e3o, o workshop contar\u00e1 com apresenta\u00e7\u00f5es de palestras, minicursos, apresenta\u00e7\u00f5es de trabalhos ou pesquisas em desenvolvimento e um Hackathon. O WorCAP 2022 tem como objetivo promover intera\u00e7\u00f5es e discuss\u00f5es relacionadas \u00e0s linhas de pesquisa CAP entre os participantes (comunidade interna e externa ao INPE) e oferecer conte\u00fado em \u00e1reas correlatas. O evento abrange as \u00e1reas de pesquisa e aplica\u00e7\u00f5es em metodologias, t\u00e9cnicas e ferramentas computacionais aplicadas \u00e0 tecnologia da informa\u00e7\u00e3o, extra\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es, e modelagem computacional.
  • Data: 14 a 17 de Novembro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://events.ecmwf.int/event/304/
"},{"location":"seminarios/#xxi-encontro-dos-alunos-de-pos-graduacao-em-meteorologia-epgmet-cptecinpe","title":"XXI Encontro dos Alunos de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Meteorologia - EPGMET-CPTEC/INPE","text":"
  • T\u00edtulo: XXI Encontro dos Alunos de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Meteorologia
  • Resumo: Frente \u00e0s mudan\u00e7as no cen\u00e1rio global da pandemia, surge a necessidade de aplicar novos moldes na execu\u00e7\u00e3o de nossos encontros, retomando o contato presencial e transmitindo tamb\u00e9m as palestras por meio do nosso canal no YouTube, sempre mantendo a tradi\u00e7\u00e3o de um evento cient\u00edfico de alto n\u00edvel! Historicamente, al\u00e9m de promover um encontro entre os estudantes de p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o de meteorologia do INPE, abrimos nossas fronteiras para recepcionar estudantes e profissionais da \u00e1rea no pa\u00eds e Brasil afora, em busca de quebrar fronteiras do conhecimento. Para isso, estamos preparando uma programa\u00e7\u00e3o diversa entre palestras, mesas redondas, apresenta\u00e7\u00f5es orais e afins, abordando diferentes temas. Voc\u00ea poder\u00e1 conferir a programa\u00e7\u00e3o online em breve!! Al\u00e9m disso, convidamos voc\u00ea, pesquisador e pesquisadora, a trazer sua participa\u00e7\u00e3o na forma de apresenta\u00e7\u00e3o oral. Voc\u00ea pode conferir os eixos de pesquisa para submiss\u00e3o de trabalhos aqui. A submiss\u00e3o de trabalhos estar\u00e1 dispon\u00edvel em breve aqui nosso site. Fique de olho no prazo! O XXI EPGMET, em sua edi\u00e7\u00e3o comemorativa, lan\u00e7ou a primeira edi\u00e7\u00e3o do Concurso de Fotografia. A participa\u00e7\u00e3o foi t\u00e3o incr\u00edvel e enriquecedora para o nosso evento que decidimos anunciar a sua segunda edi\u00e7\u00e3o! Em breve traremos mais informa\u00e7\u00f5es. Vem fazer parte deste evento incr\u00edvel com a gente!
  • Data: 24 a 27 de Outubro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: http://eventos.cptec.inpe.br/epgmet/
"},{"location":"seminarios/#worcap-2022-pl02-the-model-for-ocean-land-atmosphere-prediction-monan","title":"WorCAP 2022 - PL02: The Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN (MONAN)","text":"
  • T\u00edtulo: The Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN (MONAN)
  • Resumo: The Center for Weather Forecasting and Climate Studies (CPTEC) based at the Earth System Science Center/National Institute for Space Research (INPE), is under a process of restructuring, seeking to optimize personal and financial resources, as well as to increase its national and international leadership in science and technology. In a warmer and changing world, INPE aims to develop novel national response strategies to Brazilian society with effective solutions to reduce problems associated with the occurrence of high-impact weather, climate and environmental events through a National Program for Research, Development and Innovation. The initiative seeks to embrace different stakeholders such as academia and public sectors, policy-makers, and regional meteorological agencies to support the transfer of science to services in an Earth System approach. In order to provide a wider range of more accurate meteorological and environmental numerical products, the focus of the initiative is the development of a unified community-based model of the Earth system - the Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN (MONAN). MONAN will produce seamless predictions suitable for South America, providing useful information for different economic and societal sectors, through more reliable forecasts in different spatial and time scales. INPE is leading the development of MONAN, that is planned to replace the current atmospheric models it applies nowadays. A scientific steering body formed by national outstanding scientists is responsible for the management of MONAN\u2019s development and operation. To develop a state-of-the-art Earth System model, it is required to take advantage of the novel techniques in high performance computing, physical and biogeochemical processes, a state-of-the-art dynamical core and become data centric. This means MONAN will use novel techniques in Artificial Intelligence (AI), Machine Learning (ML), and data volume that offer great opportunities throughout the workflow of numerical prediction. It is essential to explore how the new capabilities of AI and ML have been currently changing the Earth system science and take the advantage of the new techniques to improve the numerical forecasts that will be produced by MONAN. In our presentation, we will present the MONAN project, its organization, current developments and potential scientific contribution and collaboration in AI and ML.
  • Data: 13 de Setembro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.gov.br/inpe/pt-br/eventos/worcap/2022/programacao
"},{"location":"seminarios/#workshop-de-computacao-aplicada-worcap-2022-evento-do-programa-de-pos-graduacao-em-computacao-aplicada-do-inpe-pgcap","title":"Workshop de Computa\u00e7\u00e3o Aplicada WorCAP 2022 - Evento do Programa de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Computa\u00e7\u00e3o Aplicada do INPE (PGCAP)","text":"
  • T\u00edtulo: Workshop de Computa\u00e7\u00e3o Aplicada WorCAP 2022
  • Resumo: O Workshop de Computa\u00e7\u00e3o Aplicada (WorCAP) \u00e9 um evento do programa de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Computa\u00e7\u00e3o Aplicada (CAP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa do Minist\u00e9rio de Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00f5es (MCTI). Existente desde 2000, o WorCAP inicialmente foi um workshop interno para os alunos do programa, depois aberto para a comunidade e finalmente foi evoluindo para um workshop aberto. Em sua 22\u00aa edi\u00e7\u00e3o, o workshop contar\u00e1 com apresenta\u00e7\u00f5es de palestras, minicursos, apresenta\u00e7\u00f5es de trabalhos ou pesquisas em desenvolvimento e um Hackathon. O WorCAP 2022 tem como objetivo promover intera\u00e7\u00f5es e discuss\u00f5es relacionadas \u00e0s linhas de pesquisa CAP entre os participantes (comunidade interna e externa ao INPE) e oferecer conte\u00fado em \u00e1reas correlatas. O evento abrange as \u00e1reas de pesquisa e aplica\u00e7\u00f5es em metodologias, t\u00e9cnicas e ferramentas computacionais aplicadas \u00e0 tecnologia da informa\u00e7\u00e3o, extra\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es, e modelagem computacional.
  • Data: 12 a 16 de Setembro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.gov.br/inpe/pt-br/eventos/worcap/2022/programacao
"},{"location":"seminarios/#challenging-physics-in-seamless-predictions-ecmwf-annual-seminar-2022","title":"Challenging physics in seamless predictions - ECMWF Annual Seminar 2022","text":"
  • T\u00edtulo: Challenging physics in seamless predictions
  • Resumo: In this year's Annual Seminar we will take up the challenges in physics across forecast model resolutions and times scales from the 12-hour 4D-Var window in data assimilation to the seasonal prediction range. Improving these forecasts requires challenging the physics itself, whether it be the underlying processes and their mathematical formulation, scale awareness, interactions between the Earth and the Atmosphere, new observational datasets and/or new forecast products required by the end user.
  • Data: 12 a 16 de Setembro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://events.ecmwf.int/event/300/
"},{"location":"seminarios/#4th-noaa-workshop-on-leveraging-ai-in-environmental-sciences","title":"4th NOAA Workshop on Leveraging AI in Environmental Sciences","text":"
  • T\u00edtulo: 4th NOAA Workshop on Leveraging AI in Environmental Sciences
  • Resumo: The interactive workshop will be a virtual event to build collaboration and initiate the active development of AI-powered applications and community standards. We invite developers, data scientists, domain experts, social scientists, and downstream users to form small teams around different use cases that are relevant to three themes relevant to NOAA Mission Areas: Fire Weather and Impacts: Fire weather sits at the intersection between terrestrial ecosystems, atmospheric systems, and society. The impacts of fire weather on communities in or near the path of fire progression can be disastrous both in the short and long term. How can we leverage AI and rich environmental data to develop solutions to help diverse stakeholders to better quantify and manage the impact of fire weather? AI for Ocean Conservation: The ocean plays a crucial role in climate and the world\u2019s sustainable development goals. AI has demonstrated great potential in ocean conservation, such as identifying wildlife, detecting marine debris, and monitoring illegal fishing. How can we proliferate AI development for ocean conservation by reducing the barrier of using state-of-the-art AI tools? Interoperable Digital Twin Earth: Digital Twin Earth (DTE) is a digital representation of the complex Earth system that allows us to visualize, monitor, and forecast natural and human activity on the planet. As different agencies and organizations, including NOAA, NASA, ECMWF, and UK Met Office, start to develop various DTE systems, how can we develop an international standard to ensure digital twins are interoperable and easily integrated into other digital twin systems for different socioeconomic sectors?
  • Data: 6 a 9 de Setembro de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.noaa.gov/ai/events/4th-noaa-ai-workshop#:~:text=September%206%2D9%2C%202022%3A,powered%20applications%20and%20community%20standards.
"},{"location":"seminarios/#workshop-sobre-modelagem-dos-oceanos-e-da-criosfera-monan-workshop-cgctdimntinpe","title":"Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera (MONAN)- Workshop CGCT/DIMNT/INPE","text":"
  • T\u00edtulo: Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera (MONAN)
  • Resumo: O Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera pretende discutir sobre os conhecimentos primordiais sobre a din\u00e2mica e os processos f\u00edsicos dos oceanos e da criosfera e sua modelagem num\u00e9rica, no estado da arte, para escalas a n\u00edvel global e regional. A \u00eanfase \u00e9 fazer um balan\u00e7o dos projetos e atividades hist\u00f3rias, atuais e futuras dessa \u00e1rea no INPE e, especialmente, no CPTEC. Com isto, pretende-se descrever, de uma forma geral, o estado atual das metodologias usadas na modelagem num\u00e9rica oce\u00e2nica e da criosfera, e os sistemas observacionais in situ e por sat\u00e9lites \u00fateis para a valida\u00e7\u00e3o de modelos e assimila\u00e7\u00e3o que poderiam ajudar na constru\u00e7\u00e3o da componente de oceano/criosfera do modelo MONAN. O Workshop permitir\u00e1 a oportunidade para o intercambio de ideias, sugest\u00f5es, experi\u00eancias sobre os seguintes t\u00f3picos: Din\u00e2mica oce\u00e2nica e modelagem global; Din\u00e2mica costeira e modelagem regional; Processos ligados ao gelo marinho e modelagem da criosfera; Modelagem de ondas; Modelagem dos ciclos biogeoqu\u00edmicos; Modelagem Acoplada oceano-atmosfera-gelo marinho-ondas; Modelagem de transporte e dispers\u00e3o de \u00f3leo; Sensoriamento remoto dos oceanos; Sistemas observacionais.
  • Data: 18 e 19 de Agosto de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://drive.google.com/file/d/1OORGoQgFt7SWxvq6zVVZSkZJlDgkf4-Q/view?usp=sharing
"},{"location":"seminarios/#classificacao-de-imagens-via-redes-neurais-profundas-e-grandes-bases-de-dados-para-aplicacoes-aeroespaciais-ideeps-workshop-conjunto-lnccinpeieavunifespitaufscar","title":"Classifica\u00e7\u00e3o de imagens via redes neurais profundas e grandes bases de dados para aplica\u00e7\u00f5es aeroespaciais (IDeepS) - Workshop conjunto LNCC/INPE/IEAv/UNIFESP/ITA/UFSCar","text":"
  • T\u00edtulo: Classifica\u00e7\u00e3o de imagens via redes neurais profundas e grandes bases de dados para aplica\u00e7\u00f5es aeroespaciais (IDeepS)
  • Resumo: O projeto IDeepS \u00e9 apoiado pelo Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica (LNCC/MCTI, Brasil) via recursos do supercomputador SDumont. Pesquisadores e alunos de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto de Estudos Avan\u00e7ados (IEAv), Universidade Federal de S\u00e3o Paulo - Campus S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos (UNIFESP), Instituto Tecnol\u00f3gico de Aeron\u00e1utica (ITA) e Universidade Federal de S\u00e3o Carlos - Campus Sorocaba (UFSCar) participam do projeto. O projeto aborda intelig\u00eancia artificial (IA) para apoiar atividades de sensoriamento remoto e drones.
  • Data: 18 de Agosto de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.gov.br/inpe/pt-br/eventos/workshop-ideeps/2022
"},{"location":"seminarios/#palestra-na-cerimonia-de-comemoracao-de-aniversario-do-inpe-61-anos-com-dr-saulo-ribeiro-de-freitas-inpe","title":"Palestra na Cerim\u00f4nia de Comemora\u00e7\u00e3o de Anivers\u00e1rio do INPE - 61 anos, com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas (INPE)","text":"
  • T\u00edtulo: MONAN: Um novo paradigma de foco e organiza\u00e7\u00e3o para o avan\u00e7o da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo, clima e ambiente no Brasil
  • Resumo: Prever o clima em diversas escalas \u00e9 um dos maiores desafios t\u00e9cnico-cient\u00edficos enfrentados pela humanidade. As principais raz\u00f5es das dificuldades residem principalmente na intr\u00ednseca natureza ca\u00f3tica da atmosfera e suas interfaces, o sistema de equa\u00e7\u00f5es diferenciais que governa a din\u00e2mica da atmosfera n\u00e3o admite solu\u00e7\u00e3o anal\u00edtica (requer solu\u00e7\u00e3o aproximada em supercomputadores) e impraticabilidade de caracterizar o estado da atmosfera e suas interfaces com exatid\u00e3o. No entanto, com investimento e muita pesquisa, diversos centros internacionais vem avan\u00e7ando na qualidade da previs\u00e3o num\u00e9rica da atmosfera aumentando sua acur\u00e1cia, prazos de previsibilidade e usabilidade. Neste semin\u00e1rio, ser\u00e3o discutidos os elementos b\u00e1sicos da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo e desafios atuais para o seu cont\u00ednuo aprimoramento. Se dar\u00e1 \u00eanfase na apresenta\u00e7\u00e3o do programa MONAN (Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN). O MONAN \u00e9 um programa nacional comunit\u00e1rio capitaneado pelo INPE que prop\u00f5e um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o pa\u00eds no estado-da-arte em previs\u00e3o de tempo, clima e ambiente.
  • Data: 03 de Agosto de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2022/08/aos-61-anos-inpe-homenageia-servidores-e-destaca-conquistas-recentes
  • Observa\u00e7\u00e3o: no v\u00eddeo, a palestra se inicia no tempo 1h25min25s.
"},{"location":"seminarios/#unifying-innovations-in-forecasting-capabilities-workshop","title":"Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop","text":"
  • T\u00edtulo: Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop
  • Resumo: This summer the Earth Prediction Innovation Center (EPIC), the Unified Forecast System (UFS), and the UFS Research to Operations (R2O) community are coming together to deliver a five-day Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop. Throughout the week, attendees will have the opportunity to explore avenues for their own research development, learn about updates to the UFS, share successes within the scope of contributing the most reliable and accurate forecast modeling system in the world, and voice their thoughts on where our exciting future will go from here. It is the goal of the workshop to engage the greater weather enterprise and academia in the on-going effort to accelerate contributions to the Unified Forecast System. This first-of-its-kind event is your chance to dive into innovations in forecasting.
  • Data: inscri\u00e7\u00f5es at\u00e9 17 de Junho de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://epic.noaa.gov/eventsposts/epic-summer-workshop/
"},{"location":"seminarios/#minicurso-de-assimilacao-de-dados-com-dr-haroldo-fraga-de-campos-velho-inpe","title":"Minicurso de Assimila\u00e7\u00e3o de Dados com Dr. Haroldo Fraga de Campos Velho (INPE)","text":"
  • Resumo: O mini-curso em DA \u00e9 uma iniciativa do Imperial College London e do INPE. A Profa. Fangxin Fang (Imperial College London) e o pesquisador Dr. Haroldo F. Campos Velho (INPE) s\u00e3o os organizadores do curso. O mini-curso trata de descri\u00e7\u00f5es de v\u00e1rias t\u00e9cnicas de assimila\u00e7\u00e3o de dados (Nudging, filtro de Kalman, m\u00e9todos variacionais, redes neurais) em v\u00e1rias aplica\u00e7\u00f5es (atmosfera, circula\u00e7\u00e3o oce\u00e2nica, hidrologia (rios), ionosfera, polui\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica urbana, din\u00e2mica do Covid-20) - ver documento anexo.
  • Local: O curso ser\u00e1 online - somente!
  • Hor\u00e1rio: O Curso seguir\u00e1 os hor\u00e1rios de Londres
  • Data: 10 a 15 de Julho de 2022
  • Taxa de inscri\u00e7\u00e3o: US$ 491
  • Web-page de registro: https://www.even2.com.br/courseda2022/
  • E-mail para informa\u00e7\u00f5es: Course.UKBR.DA@gmail.com
"},{"location":"seminarios/#coloquio-do-instituto-de-fisica-da-universidade-federal-de-goias-com-dr-saulo-ribeiro-de-freitas-inpe","title":"Col\u00f3quio do Instituto de F\u00edsica da Universidade Federal de Goi\u00e1s com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas (INPE)","text":"
  • T\u00edtulo: Novo Modelo de Previs\u00e3o Clim\u00e1tica: Previs\u00e3o Num\u00e9rica da Atmosfera e Interfaces no Brasil
  • Resumo: Em sua segunda edi\u00e7\u00e3o, o Col\u00f3quio do IF recebe na pr\u00f3xima quarta-feira (15/06), o pesquisador Saulo R. Freitas, que atua no Centro de Previs\u00e3o do Tempo e Estudos Clim\u00e1ticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O evento ocorre a partir das 12h30 horas, no Anfiteatro do IF2, no C\u00e2mpus Samambaia. Os interessados podem se inscrever no link: even3.com.br/cdif1306. A participa\u00e7\u00e3o vale certificado de horas mediante comprova\u00e7\u00e3o de presen\u00e7a. Ele abordar\u00e1 o tema Previs\u00e3o Num\u00e9rica da Atmosfera e Interfaces no Brasil e discutir\u00e1 os elementos b\u00e1sicos da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo e desafios atuais para o seu cont\u00ednuo aprimoramento. Durante o Col\u00f3quio do IF, ele ir\u00e1 apresentar o programa Model for Ocean-LandAtmosphere Prediction (MONAN), iniciativa nacional e comunit\u00e1ria capitaneada pelo INPE que prop\u00f5e um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o pa\u00eds no estado-da-arte em previs\u00e3o de tempo, clima e ambiente.
  • Data: 15 de Junho de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.if.ufg.br/n/155623-coloquio-do-if-evento-aborda-novo-modelo-para-previsao-climatica
"},{"location":"seminarios/#workshop-de-parametrizacoes-fisicas-do-modelo-bam","title":"Workshop de Parametriza\u00e7\u00f5es F\u00edsicas do Modelo BAM","text":"
  • T\u00edtulo: Workshop de Parametriza\u00e7\u00f5es F\u00edsicas do Modelo BAM
  • Resumo: Workshop de Parametriza\u00e7\u00f5es F\u00edsicas do Modelo BAM O Workshop de Parametriza\u00e7\u00f5es F\u00edsicas do modelo BAM ser\u00e1 fundamental para discutir as parametriza\u00e7\u00f5es f\u00edsicas desenvolvidas e implementadas na DIMNT/INPE, ampliar a vis\u00e3o dos processos f\u00edsicos representados nas parametriza\u00e7\u00f5es, bem como seus impactos nas previs\u00f5es de tempo e clima. O evento visa propor uma vis\u00e3o geral da metodologia que poder\u00e1 ser adotada no desenvolvimento do modelo MONAN.
  • Data: 6 a 8 de Junho de 2022
  • E-mail para informa\u00e7\u00f5es: paulo.kubota@inpe.br
"},{"location":"seminarios/#3rd-acmieee-international-conference-on-automation-of-software-test","title":"3rd ACM/IEEE International Conference on Automation of Software Test","text":"
  • T\u00edtulo: 3rd ACM/IEEE International Conference on Automation of Software Test
  • Resumo: Software pervasiveness in both industry and digital society, as well as the proliferation of Artificial Intelligence (AI) technologies are continuously leading to emerging needs from both software producers and consumers where infrastructures, software components, and applications aim to hide their increasing complexity in order to appear more human-centric. In this context, the potential risk from design errors, poor integrations, and time-consuming engineering phases can result in unreliable solutions that can barely meet their intended objectives. In order to tackle these issues, software testing automation aims at finding solutions to automatically test any concept of software This discipline has produced noteworthy research in the last decade and AST continues with a long record of international scientific forums on methods and solutions to automate software testing. This year AST 2022 is focusing on the special theme: \"Software Quality and Trustworthy AI\".
  • Data: 17 e 18 de Maio de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://conf.researchr.org/home/ast-2022
"},{"location":"seminarios/#seminario-na-computacao-aplicadainpe-com-dr-saulo-ribeiro-de-freitas-inpe","title":"Semin\u00e1rio na Computa\u00e7\u00e3o Aplicada/INPE com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas (INPE)","text":"
  • T\u00edtulo: MONAN: Um novo paradigma de foco e organiza\u00e7\u00e3o para o avan\u00e7o da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo, clima e ambiente no Brasil
  • Resumo: Prever o clima em diversas escalas \u00e9 um dos maiores desafios t\u00e9cnico-cient\u00edficos enfrentados pela humanidade. As principais raz\u00f5es das dificuldades residem principalmente na intr\u00ednseca natureza ca\u00f3tica da atmosfera e suas interfaces, o sistema de equa\u00e7\u00f5es diferenciais que governa a din\u00e2mica da atmosfera n\u00e3o admite solu\u00e7\u00e3o anal\u00edtica (requer solu\u00e7\u00e3o aproximada em supercomputadores) e impraticabilidade de caracterizar o estado da atmosfera e suas interfaces com exatid\u00e3o. No entanto, com investimento e muita pesquisa, diversos centros internacionais vem avan\u00e7ando na qualidade da previs\u00e3o num\u00e9rica da atmosfera aumentando sua acur\u00e1cia, prazos de previsibilidade e usabilidade. Neste semin\u00e1rio, ser\u00e3o discutidos os elementos b\u00e1sicos da previs\u00e3o num\u00e9rica de tempo e desafios atuais para o seu cont\u00ednuo aprimoramento. Se dar\u00e1 \u00eanfase na apresenta\u00e7\u00e3o do programa MONAN (Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN). O MONAN \u00e9 um programa nacional comunit\u00e1rio capitaneado pelo INPE que prop\u00f5e um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o pa\u00eds no estado-da-arte em previs\u00e3o de tempo, clima e ambiente.
  • Data: 12 de Maio de 2022
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.facebook.com/PGCAPINPE/photos/a.322786695163393/1154753311966723/
"},{"location":"seminarios/#coloquio-no-lncc-com-dr-pedro-leite-da-silva-dias","title":"Col\u00f3quio no LNCC com Dr. Pedro Leite da Silva Dias","text":"
  • T\u00edtulo: Requisitos para o desenvolvimento do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado
  • Resumo: A comunidade cient\u00edfica brasileira que se dedica aos estudos sobre o clima e tempo h\u00e1 anos vem discutindo a organiza\u00e7\u00e3o de em esfor\u00e7o nacional visando a constru\u00e7\u00e3o de um sistema computacional eficiente, bem documentado e que permita o desenvolvimento de estudos com enfoque acad\u00eamico e que tamb\u00e9m possa ser usado para as atividades operacionais de previs\u00e3o de tempo/clima e suas aplica\u00e7\u00f5es setoriais (por ex., agroneg\u00f3cio, energia, defesa civil, defesa nacional, meio ambiente, etc.). Trata-se de um enorme esfor\u00e7o que requer a modelagem de um sistema multif\u00edsica, multiescala e de enorme dimens\u00e3o. Trata-se de um grande esfor\u00e7o que envolve experientes cientistas de diversas \u00e1reas do conhecimento associados a programas de forma\u00e7\u00e3o de pessoal com perfil t\u00e9cnico e de pesquisa b\u00e1sica e aplicada. Buscou-se, na formula\u00e7\u00e3o do programa, enfatizar alguns aspectos do problema que sejam particularmente relevantes para a melhoria da qualidade das previs\u00f5es no Brasil, tendo em vista as peculiaridades da superf\u00edcie terrestre e dos ecossistemas locais, dos aspectos da circula\u00e7\u00e3o oce\u00e2nica e atmosf\u00e9rica que influencia o tempo e clima no Brasil. Nesta palestra ser\u00e3o apresentados: formalismo te\u00f3rico do problema, an\u00e1lise dos componentes, interdepend\u00eancias e os requisitos computacionais para a solu\u00e7\u00e3o do problema em computadores de alto desempenho, massivamente paralelos.
  • Data: 25 de Outubro de 2021
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.gov.br/lncc/pt-br/assuntos/eventos/seminarios/modelo-comunitario-do-sistema-terrestre-unificado
"},{"location":"seminarios/#escape-2-final-dissemination-workshop","title":"ESCAPE-2 Final Dissemination Workshop","text":"
  • T\u00edtulo: ESCAPE-2 Final Dissemination Workshop
  • Data: 3 de Setembro de 2021
  • Resumo: The EU H2020-funded project ESCAPE-2 develops world-class, extreme-scale computing capabilities for European operational numerical weather and climate prediction systems. It continues the pioneering work of the ESCAPE project. The project aims to attack all three sources of enhanced computational performance at once, namely developing and testing bespoke numerical methods that optimally trade off accuracy, resilience and performance, developing generic programming approaches that ensure code portability and performance portability, testing performance on HPC platforms offering different rocessor technologies. The Final Dissemination Workshop will present the results of the project together with relevant initiatives from international actors. The workshop will be held online, registration is not required.
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.hpc-escape2.eu/outreach/events/escape-2-final-dissemination-workshop
"},{"location":"seminarios/#7th-jedi-academy","title":"7th JEDI Academy","text":"
  • T\u00edtulo: 7th JEDI Academy (Virtual)
  • Data: 4 a 8 de Outubro de 2021
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://www.jcsda.org/events/2021/10/4/additional-jedi-academy
"},{"location":"seminarios/#19th-workshop-on-high-performance-computing-in-meteorology","title":"19th Workshop on high performance computing in meteorology","text":"
  • T\u00edtulo: Towards Exascale Computing in Numerical Weather Prediction (NWP)
  • Data: 20 a 24 de Setembro de 2021
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://events.ecmwf.int/event/169/
"},{"location":"seminarios/#wcrp-wwrp-symposium-on-data-assimilation-and-reanalysis","title":"WCRP-WWRP Symposium on Data Assimilation and Reanalysis","text":"
  • T\u00edtulo: WCRP-WWRP Symposium on Data Assimilation and Reanalysis
  • Data: 13 de Setembro de 2021
  • Mais informa\u00e7\u00f5es: https://symp-bonn2021.sciencesconf.org/
  1. Brasileiros tem um abatimento na taxa: precisa enviar e-mail para solicitar o \"b\u00f4nus\" da taxa de inscri\u00e7\u00e3o no e-mail de informa\u00e7\u00e3o pelo e-mail do curso: Course.UKBR.DA@gmail.com. O \"b\u00f4nus\" da taxa de inscri\u00e7\u00e3o \u00e9 v\u00e1lido at\u00e9 30/Junho/2022.\u00a0\u21a9

"},{"location":"seminarios_atos_bull/","title":"\u25feSemin\u00e1rios ATOS-BULL","text":""},{"location":"seminarios_atos_bull/#seminarios-atos-bull","title":"Semin\u00e1rios ATOS-BULL","text":"

Aten\u00e7\u00e3o

Para o semin\u00e1rio elencado nesta p\u00e1gina, n\u00e3o foi elaborada a ata.

Anexos
  • Machine learning at ECMWF: A roadmap for the next 10 years
  • Weather & Climate
  • Roadmap to Exascale systems - Faster, Smarter and Greener
"},{"location":"seminarios_nvidia/","title":"\u25feSemin\u00e1rios NVIDIA","text":""},{"location":"seminarios_nvidia/#seminarios-nvidia","title":"Semin\u00e1rios NVIDIA","text":"

Aten\u00e7\u00e3o

Para os semin\u00e1rios elencados nesta p\u00e1gina, n\u00e3o foi elaborada a ata.

"},{"location":"subcomites/","title":"\ud83c\udfdb\ufe0f Subcomit\u00eas","text":""},{"location":"subcomites/#subcomites","title":"Subcomit\u00eas","text":"

O Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN est\u00e1 organizado em subcomit\u00eas que tratam das diversas componentes de um modelo do sistema terrestre. Cada subcomit\u00ea possui um representante que \u00e9 respons\u00e1vel pela organiza\u00e7\u00e3o das discuss\u00f5es, desenvolvimentos e outras atividades pertinentes ao tema abordado. Na lista a seguir, est\u00e3o elencados os nomes dos subcomit\u00eas e os seus respectivos representantes.

"},{"location":"subcomites/#organizacao-dos-subcomites-no-cc-do-monan","title":"Organiza\u00e7\u00e3o dos Subcomit\u00eas no CC do MONAN","text":"
  • Sistema Integrado de Modelagem: Pedro Dias/USP
  • Atmosfera: Saulo Freitas/INPE
  • Superf\u00edcie e Solos Continentais: Antonio Manzi/INPE
  • Oceano e Gelo Continental e Mar\u00edtimo: Ronald Buss/INPE
  • Clima Espacial: Joaquim Costa/INPE
  • Processamento de Alto Desempenho e Qualidade de C\u00f3digo: Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues/INPE
  • Assimila\u00e7\u00e3o de Dados do Sistema Terrestre: Jo\u00e3o Gerd/INPE
  • M\u00e9todos Avan\u00e7ados de Assimila\u00e7\u00e3o de Dados e Aplica\u00e7\u00f5es de Intelig\u00eancia Artificial: Haroldo Campos Velho/INPE
  • M\u00e9todos de Pr\u00e9 e P\u00f3s-processamento de Previs\u00f5es de Tempo e Clima: Caio Coelho/INPE e Carlos Bastarz/INPE
  • Hidrologia de Superf\u00edcie e Sub-superf\u00edcie: Francisco das Chagas Vasconcelos J\u00fanior/FUNCEME
"},{"location":"subcomites/#organizacao-das-demandas-e-perspectivas-das-universidades-e-institutos-de-pesquisa","title":"Organiza\u00e7\u00e3o das Demandas e Perspectivas das Universidades e Institutos de Pesquisa","text":"
  • Nordeste: Enio Souza/UFCG
  • Norte: Julia Cohen/UFPA
  • Sudeste: M\u00e1rcia Yamasoe/USP
  • Sul: Ot\u00e1vio Acevedo/UFSM
  • Centro-Oeste: Vinicius Capistrano/UFMS
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva
  • INMET: Franciso Quixaba
"},{"location":"subcomites/#organizacao-das-demandas-e-perspectivas-das-forcas-armadas","title":"Organiza\u00e7\u00e3o das Demandas e Perspectivas das For\u00e7as Armadas","text":"
  • Marinha do Brasil: Fl\u00e1via Rodrigues
  • For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira: H\u00e9lio Abreu Nogueira
  • Ex\u00e9rcito Brasileiro: Luiz Cl\u00e1udio Oliveira de Andrade
"},{"location":"template/","title":"Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN","text":""},{"location":"template/#ata-da-reuniao-do-comite-cientifico-do-monan","title":"Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN","text":"
  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
  • Revisado por: Fabielle Adriane Mota Alves, apoio de secretaria
  • 05 de Maio de 2021

Coordena\u00e7\u00e3o: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

"},{"location":"template/#historico-de-revisoes","title":"Hist\u00f3rico de Revis\u00f5es","text":"REVIS\u00c3O DATA DA REVIS\u00c3O ALTERA\u00c7\u00d5ES R000 13/05/2021
  • Ver\u00e3o inicial
R001 19/05/2021
  • Revis\u00e3o realizada por Fabielle Mota/INPE
R002 20/05/2021
  • Inclus\u00e3o da tabela de Hist\u00f3rico de Revis\u00f5es por Carlos Bastarz/INPE (pg. 2)
  • Altera\u00e7\u00f5es solicitadas por Roberto Souto/LNCC (pg. 8 e 12)
  • Altera\u00e7\u00f5es solicitadas por Caio Coelho/INPE (pg. 12)
R003 27/05/2021
  • Consolida\u00e7\u00e3o das altera\u00e7\u00f5es da R002 por Carlos Bastarz/INPE
R004 28/05/2021
  • Altera\u00e7\u00e3o solicitada por Ivan Saraiva/CENSIPAM (pg. 4)
  • Vers\u00e3o Final
"},{"location":"template/#participacoes","title":"Participa\u00e7\u00f5es","text":"

Membros Participantes

  • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Chou Sin Chan, Daniel Vila, Fabielle Adriane Mota Alves, Haroldo Fraga de Campos Velho, Jo\u00e3o Gerd Zell de Mattos, Jorge Lu\u00eds Gomes, Luiz Fl\u00e1vio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • ITA: Jairo Panetta.
  • INPA: Luiz C\u00e2ndido.
  • UFSM: Ot\u00e1vio Acevedo.
  • USP: Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto.
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.

Participantes Convidados

  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • ITA: Jairo Panetta.
  • INPA: Luiz C\u00e2ndido.
  • UFSM: Ot\u00e1vio Acevedo.
  • USP: Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto.
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.
"},{"location":"template/#registro","title":"Registro","text":"

Local, Data e Hora

  • https://meet.google.com/itu-nagr-tey
  • 05 de Maio de 2021, das 15:00 horas \u00e0s 17:00 horas

Link da grava\u00e7\u00e3o

  • https://youtu.be/M9BPd6xVIcI

Reposit\u00f3rio das apresenta\u00e7\u00f5es

  • https://drive.google.com/drive/folders/1s92r11yHDMQS7wbFTZ-eyluL7J2KaFxc?usp=sharing
"},{"location":"template/#ata-0012021-revisao-004","title":"ATA 001/2021 - Revis\u00e3o 004","text":"

Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado. \u00c0s 15:00hs do dia 05 de Maio de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia), ITA (Instituto Tecnol\u00f3gico de Aeron\u00e1utica), INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), USP (Universidade de S\u00e3o Paulo), LNCC (Laborat\u00f3rio Nacional de Computa\u00e7\u00e3o Cient\u00edfica) e UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), com o objetivo de apresentar e iniciar os trabalhos do Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado (MCSTU). Esta ata registra a mem\u00f3ria da reuni\u00e3o realizada e congrega as informa\u00e7\u00f5es inseridas no chat, como links e informa\u00e7\u00f5es pertinentes \u00e0s discuss\u00f5es realizadas. Seguindo a abertura da reuni\u00e3o, realizada pelo Saulo Freitas e pelo Pedro Dias, este documento est\u00e1 orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresenta\u00e7\u00e3o. Saulo Freitas e Pedro Dias cumprimentam a todos os convidados e lembram que a primeira reuni\u00e3o deste comit\u00ea ocorreu no dia 08 de Abril de 2021, quando ocorreu a nomea\u00e7\u00e3o, pelo Diretor do INPE dos membros do INPE que comp\u00f5em o Comit\u00ea Cient\u00edfico do Modelo Comunit\u00e1rio do Sistema Terrestre Unificado.

"},{"location":"template/#pauta-1-abertura-e-introducao-do-mcstu","title":"Pauta 1 - Abertura e Introdu\u00e7\u00e3o do MCSTU","text":""},{"location":"template/#pauta-2-historico-das-iniciativas-do-inpe-para-desenvolver-um-sistema-de-modelagem-unificada","title":"Pauta 2 - Hist\u00f3rico das iniciativas do INPE para desenvolver um sistema de modelagem unificada","text":""},{"location":"template/#pauta-3-apresentacao-da-proposta-inicial-de-atividades-cientificas-no-escopo-do-mcstu","title":"Pauta 3 - Apresenta\u00e7\u00e3o da Proposta Inicial de Atividades Cient\u00edficas no escopo do MCSTU","text":""},{"location":"template/#pauta-4-definicao-dos-membros-do-comite-para-coletar-e-documentar-os-requisitos-demandas-contrapartidas-do-mctsu","title":"Pauta 4 - Defini\u00e7\u00e3o dos membros do comit\u00ea para coletar e documentar os requisitos, demandas, contrapartidas do MCTSU","text":""},{"location":"template/#pauta-5-convenio-do-inpe-ecmwf-no-contexto-do-mcstu","title":"Pauta 5 - Conv\u00eanio do INPE-ECMWF no Contexto do MCSTU","text":""},{"location":"template/#outros-assuntos","title":"Outros Assuntos","text":""},{"location":"template/#acoes-para-a-proxima-reuniao","title":"A\u00e7\u00f5es Para a Pr\u00f3xima Reuni\u00e3o","text":"
  1. Enviar o documento com a proposi\u00e7\u00e3o inicial dos nomes elencados para as palestras e mesas redondas para a aprecia\u00e7\u00e3o e coleta de sugest\u00f5es do comit\u00ea cient\u00edfico;
  2. Buscar um ponto focal para a subrede de avalia\u00e7\u00f5es do modelo comunit\u00e1rio;
  3. Considerar o nome do pesquisador Tadeu Gomes/LNCC para o tema de \u201cProcessamento de Alto Desempenho\u201d nos ciclos de palestras e mesas redondas (sugest\u00e3o do Roberto Souto/ LNCC) e do pesquisador Peter Bauer/ECMWF como participante das discuss\u00f5es no escopo das atividades cient\u00edficas;
  4. Refor\u00e7ar a necessidade de que a assimila\u00e7\u00e3o de dados seja contemplada em todas as componentes do sistema terrestre (sugest\u00e3o Pedro Dias/USP);
  5. Considerar a sugest\u00e3o do Ronald Buss/INPE para a altera\u00e7\u00e3o do nome do tema \u201cOceanos e Gelo Continental e Mar\u00edtimo\u201d, para \u201cOceanos e Criosfera\u201d;
  6. Incluir/detalhar as propostas de engenharia de software no desenvolvimento do modelo comunit\u00e1rio (sugest\u00f5es Roberto Souto/LNCC, Pedro Peixoto/USP, Haroldo Fraga/INPE e Luiz Fl\u00e1vio/INPE);
  7. Rever as necessidades do comit\u00ea cient\u00edfico dentro do escopo do conv\u00eanio INPE-ECMWF;
"},{"location":"template/#anexos","title":"Anexos","text":"
  • Ata da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 05 de Maio de 2021
  • Grava\u00e7\u00e3o da Reuni\u00e3o do Comit\u00ea Cient\u00edfico do MONAN - 05 de Maio de 2021
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Pedro Dias
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Paulo Kubota
  • Apresenta\u00e7\u00e3o Fernando Ii
  • Artigo - Adams et al. (2019)
"},{"location":"testes/","title":"Arquivo de testes","text":""},{"location":"testes/#arquivo-de-testes","title":"Arquivo de testes","text":"

Se voc\u00ea quiser apenas testar como fazer um pull-request solicitando uma revis\u00e3o da ata, utilize este arquivo.

"},{"location":"tutoriais/","title":"\ud83d\udda5\ufe0f Tutoriais","text":""},{"location":"tutoriais/#tutoriais","title":"Tutoriais","text":""},{"location":"tutoriais/#plataforma-conferenciaweb-rnp","title":"Plataforma Confer\u00eanciaWEB RNP","text":"

Algumas instru\u00e7\u00f5es espec\u00edficas sobre o uso da plataforma Confer\u00eanciaWeb da RNP, para os navegadores Mozilla Firefox e Google Chrome. \u00c0 seguir, uma vis\u00e3o geral sobre o uso da plataforma Confer\u00eanciaWeb RNP:

Nas duas se\u00e7\u00f5es a seguir, s\u00e3o detalhadas as formas de compartilhamento de tela a partir dos navegadores Mozilla Firefox e Google Chrome.

"},{"location":"tutoriais/#google-chrome","title":"Google Chrome","text":"

Para compartilhar a sua tela durante a reuni\u00e3o pelo navegador Google Chrome, observe as instru\u00e7\u00f5es a seguir:

  1. Ao acessar a plataforma Confer\u00eanciaWeb, localize o bot\u00e3o Compartilhar sua tela na parte de baixo da sala:

  2. Em seguida, um popup ser\u00e1 aberto com as op\u00e7\u00f5es de tela para compartilhamento. Se voc\u00ea possuir m\u00faltiplos monitores ou v\u00e1rias janelas abertas, localize a janela que deseja compartilhar:

  3. Finalmente, verifique que a sua tela est\u00e1 sendo compartilhada:

"},{"location":"tutoriais/#mozilla-firefox","title":"Mozilla Firefox","text":"

Para compartilhar a sua tela durante a reuni\u00e3o pelo navegador Mozilla Firefox, observe as instru\u00e7\u00f5es a seguir:

  1. Ao acessar a plataforma Confer\u00eanciaWeb, localize o bot\u00e3o Compartilhar sua tela na parte de baixo da sala (veja a imagem referente ao navegador Google Chrome);

  2. Em seguida, um popup ser\u00e1 aberto com as op\u00e7\u00f5es de tela para compartilhamento. Se voc\u00ea possuir m\u00faltiplos monitores ou v\u00e1rias janelas abertas, localize a janela que deseja compartilhar:

    Nota: clique nos menus do popup para encontrar a janela que voc\u00ea deseja compartilhar e clique em \"Permitir\".

  3. Finalmente, verifique que a sua tela est\u00e1 sendo compartilhada:

"},{"location":"tutoriais/#referencia","title":"Refer\u00eancia","text":"
  • Confer\u00eanciaWeb RNP - Como usar?
  • Confer\u00eanciaWeb RNP - Manual do Usu\u00e1rio
"}]} \ No newline at end of file diff --git a/seminarios/index.html b/seminarios/index.html new file mode 100644 index 0000000..c6c47d0 --- /dev/null +++ b/seminarios/index.html @@ -0,0 +1,2285 @@ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ◾Seminários Institucionais - Comitê Científico do MONAN + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
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Seminários

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Próximos

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MONAN Meeting: AI for atmosphere/ocean dynamics

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  • Título: MONAN Meeting: AI for atmosphere/ocean dynamics
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  • Resumo: Este é um evento associado ao projeto MONAN (acrônimo para: Model for Ocean-LaNd-Atmosphere PredictioN – em português: Modelo para previsão de oceano-solo-atmosfera). O projeto MONAN é um esforço multi-institucional de desenvolvimento de um modelo numérico de previãoo de dinâmica de fluidos geofísicos comunitário (desenvolvimento conjunto por várias instituições de software livre e disponibilizado para todos usuários interessados) e unificado (acoplamento de vários componentes do sistema terrestre: oceano, solo e atmosfera) cobrindo várias escalas temporais e espaciais.
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  • Data: 19 a 21 de Junho de 2024
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  • Mais informações: juliana.anochi@inpe.br
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1º Treinamento Científico do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera (MONAN - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN)

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  • Título: 1º Treinamento Científico do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera (MONAN - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN)
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  • Resumo: Temos o prazer de informá-los que o 1º Treinamento Científico do Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera (MONAN - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN), será realizado de 12 a 16 de agosto no INPE de Cachoeira Paulista/SP. Nessa oportunidade, será priorizado os membros do Comitê Científico do MONAN, externos do INPE, ou seus indicados. O INPE custeará as participações no curso com passagens e diárias aos participantes. As inscrições devem ser feitas através do email (gilson.silva@inpe.br) na Secretaria da Comissão Organizadora, indicando o seu nome ou o nome de um participante da sua instituição e a data limite para isso é dia 05/06/2024 (quarta-feira).
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  • Data: inscrições até 05 de Junho de 2024
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  • Mais informações: gilson.silva@inpe.br
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11th International Carbon Dioxide Conference

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  • Título: 11th International Carbon Dioxide Conference
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  • Resumo: The 11th International Carbon Dioxide Conference (ICDC11) will be hosted in Manaus, Brazil from July 29th – August 2nd, 2024, at the Vasco Vasques Convention Center. ICDC11 was originally planned for 2021 but was delayed due to the COVID-19 pandemic and subsequent logistical challenges. Manaus was selected to allow visitors to experience a taste of the Amazon, a region central to understanding the global carbon cycle. Taking place in the heart of Amazônia, amidst an El Niño, and on the heels of the first Global Stocktake, ICDC11 represents an important opportunity to consider how improved understanding of terrestrial and oceanic carbon fluxes can inform carbon management and mitigation policy. The conference will provide the platform to have a dialogue between communities focused on understanding our latest science, technological capabilities and the needs, priorities and open questions of the policy and management communities.
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  • Data: 29 de Julho a 02 de Agosto de 2024
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  • Mais informações: http://www.icdc11.com/
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4th Workshop on convective organization and precipitation extremes (WCO4)

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  • Título: 4th Workshop on convective organization and precipitation extremes (WCO4)
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  • Resumo: An ICTP hybrid meeting. Organized convective systems are often responsible for high impact precipitation extremes, and changes in convective organization have the potential to amplify or dampen future climate change. This workshop will examine our present knowledge of convective organization in models and observations.
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  • Data: 09 a 12 de Julho de 2024
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  • Mais informações: https://indico.ictp.it/event/10579/
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Conferência Pan-Americana de Meteorologia - CPAM 2024

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  • Título: Conferência Pan-Americana de Meteorologia - CPAM 2024
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  • Resumo: Este evento conjunto será realizado na cidade de São Paulo/Brasil, entre 19 a 23 de agosto de 2024. Com o objetivo principal de discutir o papel da meteorologia frente às questões ambientais planetárias, o tema principal do evento será Mudanças Climáticas: Passado, Presente e Futuro. Dos vários temas que serão tratados, as mudanças climáticas, a transição energética, a segurança hídrica e alimentar, e o risco de desastres deflagrados por extremos do tempo e clima, estão entre aqueles que podem afetar as populações, tanto no presente como no futuro.
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  • Data: 19 a 23 de Agosto de 2024
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  • Mais informações: https://cpam2024.com
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Passados

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Spring 2024 Virtual MPAS-A Tutorial

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  • Título: Spring 2024 Virtual MPAS-A Tutorial
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  • Resumo: The Mesoscale and Microscale Meteorology (MMM) Laboratory of the NSF National Center for Atmospheric Research (NSF NCAR) will host a virtual tutorial on the Model for Prediction Across Scales – Atmosphere (MPAS-A) from 22 – 24 April 2024. The tutorial will cover the basics of how to set-up, run, and post-process stand-alone MPAS-A simulations.
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  • Data: 22 a 24 de Abril de 2024
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  • Mais informações: https://www.mmm.ucar.edu/events/tutorial/2024/spring-2024-133155
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Métodos de Volumes Finitos para Modelos Globais Multiescala com Dr. Pedro Peixoto (USP)

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  • Título: Métodos de Volumes Finitos para Modelos Globais Multiescala
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  • Resumo: Importantes modelos atmosféricos e oceânicos globais modernos usam malhas não estruturadas e discretizações de sua dinâmica baseadas em Volumes Finitos. Esse tipo de malha geralmente permite representação de fenômenos multiescala, capturando desde escalas globais (centenas de km) até escalas locais (de poucos km ou centenas de metros). Com a crescente importância desses modelos no cenário mundial e nacional, o curso pretende dar uma fundamentação teórica e computacional aos pesquisadores interessados em entender melhor o funcionamento desses métodos.
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  • Data: 16 de Outubro a 16 de Novembro de 2023
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  • Mais informações: https://www.ime.usp.br/~pedrosp/modelagem-numerica-atmosfera/
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Previsão sub-sazonal no Brasil: Avanços em pesquisas, desenvolvimentos e implementações operacionais - Seminário de divulgação científica e tecnológica (CPTEC/INPE)

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  • Título: Previsão sub-sazonal no Brasil: Avanços em pesquisas, desenvolvimentos e implementações operacionais
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  • Resumo: Há um crescente interesse por previsões meteorológicas em diversas escalas temporais desde dias até meses a frente, que são úteis para o planejamento de atividades de diversos setores da sociedade, tais como agricultura, gerenciamento de recursos hídricos e produção de energia elétrica, entre outros. A produção dessas previsões requer esforços coordenados da comunidade científica e tecnológica para enfrentar os desafios envolvidos no processo de geração de conhecimentos e informações para atender à crescente demanda. Objetivo: Fornecer um panorama das atividades de pesquisa, desenvolvimentos e implementações operacionais realizadas no Brasil nos últimos 6 anos por parceiros de instituições a nível federal e estadual na temática de previsão meteorológica na escala sub-sazonal (condições para as próximas semanas), uma escala temporal que preenche a lacuna entre a previsão de tempo (para os próximos dias) e a previsão climática sazonal (para os próximos 3 a 6 meses). Público-alvo: Pesquisadores, profissionais da área operacional de tempo e clima de instituições públicas e privadas, e estudantes interessados em previsões sub-sazonais.
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  • Data: 10 de Outubro de 2023
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  • Mais informações: link para inscrição
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Workshop RNP: Keynote com Dr. Saulo Freitas

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  • Título: MONAN: Um novo paradigma de foco e organização para o avanço da previsão numérica de tempo, clima e ambiente no Brasil
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  • Resumo: Em um mundo mais quente e em mudança, o INPE tem desenvolvido novas estratégias nacionais de resposta à sociedade brasileira com soluções eficazes para reduzir os problemas associados à ocorrência de eventos climáticos, climáticos e ambientais de alto impacto por meio de um Programa Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. A iniciativa busca envolver diferentes partes interessadas, como academia e setores públicos, formuladores de políticas e agências meteorológicas regionais para apoiar a transferência da ciência para os serviços em uma abordagem do Sistema Terrestre. Desta iniciativa, destaca-se o desenvolvimento de um modelo unificado baseado na comunidade do sistema terrestre - o Modelo para predição oceano-terra-atmosfera (MONAN). A MONAN produzirá previsões perfeitas adequadas para a América do Sul, fornecendo informações úteis para diferentes setores econômicos e sociais, por meio de previsões mais confiáveis ??em diferentes escalas espaciais e temporais. O INPE está liderando o desenvolvimento do MONAN, que pretende substituir os atuais modelos atmosféricos que ele aplica atualmente. Para desenvolver um modelo de sistema terrestre de última geração, é necessário aproveitar as novas técnicas de computação de alto desempenho, processos físicos e biogeoquímicos, um núcleo dinâmico de última geração e centrar-se em dados. Isso significa que a MONAN usará novas técnicas em Inteligência Artificial (IA), Machine Learning (ML) e volume de dados que oferecem grandes oportunidades em todo o fluxo de trabalho de previsão numérica. É essencial explorar como as novas capacidades de IA e ML estão atualmente mudando a ciência do sistema terrestre e aproveitar as novas técnicas para melhorar as previsões numéricas que serão produzidas pela MONAN. Nesta apresentação, o Prof. Dr. Saulo Freitas apresentará o projeto MONAN e as perspectivas de desenvolvimentos atuais e potencial contribuição científica e colaboração em IA e ML.
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  • Data: 29 de Agosto de 2023
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  • Mais informações: https://app.4.events/palestrante-profdrsaulofreitas-162-c21350
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Seminário de Pós-Graduação do LNCC com Dr. Pedro Leite da Silva Dias

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  • Título: Modelagem do Sistema Climático Terrestre: MONAN – um exemplo de desenvolvimento cooperativo
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  • Resumo: A modelagem do sistema climático terrestre é um exemplo clássico da modelagem de fenômenos que ocorrem múltiplas escalas de tempo e espaço e que envolvem interação entre diferentes processos físicos. No caso do sistema terrestre, é preciso considerar a interação entre a atmosfera, hidrosfera, criosfera, biosfera e litosfera, que se comunicam de forma frequentemente não linear e cada componente tem escalas temporais distintas, tratando-se de um problema multiescala e multifísica. Neste seminário vamos mostrar em linhas gerais qual é a estrutura do modelo completo, como foi a evolução da modelagem climática desde o início do século XX e focar na forma como a modelagem climática está sendo abordado no Brasil nos últimos anos. Trata-se de uma iniciativa de construção de um modelo cooperativo entre instituições de pesquisa e universidades espalhadas pelo País e no exterior. O alvo é a construção do MONAN ( Model for Ocean-laNd-Atmosphere prediction). O MONAN parte da cooperação entre grupos de pesquisa que já têm domínio sobre diferentes componentes do Sistema Climático Terrestre, com e que, através da cooperação internacional, deverá produzir um sistema que permita modelar o clima e o tempo.
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  • Data: 28 de Agosto de 2023
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  • Mais informações: https://www.gov.br/lncc/pt-br/assuntos/eventos/seminarios/serie-sdumont-modelagem-do-sistema-climatico-terrestre-monan-2013-um-exemplo-de-desenvolvimento-cooperativo
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CCPP Visioning Workshop - Workshop conjunto NOAA, NCAR, NASA e outros

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  • Título: CCPP Visioning Workshop
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  • Resumo: This workshop is an opportunity for physics developers, model developers interested in physics-dynamics coupling, code managers, computational scientists, and users to gather virtually to discuss the current status and the future of the Common Community Physics Package (CCPP). Our objective is to better connect those already engaged in the use of the CCPP, as well as to educate and engage others interested in the use of CCPP for more efficient and effective model development. Target models include the UFS, the CCPP Single Column Model, NCAR models that plan to use the emerging System for Integrated Modeling of the Atmosphere (SIMA), NEPTUNE, and possibly others, with target participants from different organizations: NOAA (i.e., EMC and NOAA labs), NCAR, NRL, the National Aeronautics and Space Administration, the private sector, and academia. While the workshop will not be focused on any specific modeling system, there may be breakout sessions to discuss the needs of individual modeling systems (e.g. UFS, CCPP SCM, NCAR and NRL models). A desired outcome of the workshop is a common understanding of the state of CCPP and prioritized advancements required to meet scientific and technological frontiers in the next 5-10 years.
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  • Data: 15 a 17 de Agosto de 2023
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  • Mais informações: https://dtcenter.org/events/2023/ccpp-visioning-workshop
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NVIDIA Omniverse - Enhancing Scientific Computing Workflows - Palestra LNCC

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  • Título: NVIDIA Omniverse - Enhancing Scientific Computing Workflows
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  • Resumo: Nesta palestra será apresentada a plataforma de visualização científica da NVIDIA, que é uma solução abrangente para pesquisadores, cientistas e engenheiros visualizarem e analisarem conjuntos de dados complexos de forma eficaz. A plataforma inclui o Omniverse, Index e integração Paraview, fornecendo uma ampla gama de ferramentas e recursos para visualização científica. Além disso, ela é um ambiente colaborativo para simulação e visualização em tempo real de conjuntos de dados complexos e fornece uma infraestrutura flexível e escalável que permite que pesquisadores e cientistas colaborem perfeitamente, independentemente de sua localização. O Index é um poderoso sistema de gerenciamento de dados que permite aos usuários pesquisar, analisar e visualizar conjuntos de dados grandes com facilidade, enquanto a integração do Paraview fornece um conjunto robusto de ferramentas para visualização científica avançada, incluindo renderização de volume, isosuperfícies e rastreamento de partículas. Juntos, essas ferramentas fornecem uma plataforma poderosa de visualização científica que pode ser usada para uma variedade de aplicações, incluindo imagens médicas, exploração geofísica e simulações de dinâmica molecular. Desta forma, a apresentação irá destacar as capacidades da plataforma, incluindo colaboração em tempo real, técnicas avançadas de visualização e recursos de gerenciamento de dados e destacará os benefícios de usar a plataforma de visualização científica da NVIDIA para pesquisa científica, incluindo aumento da eficiência, melhor precisão e melhor colaboração.
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  • Data: 24 de Julho de 2023
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  • Mais informações: http://www.sympla.com.br/evento-online/nvidia-omniverse-enhancing-scientific-computing-workflows/1999668
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Stack da NVIDIA Para Processamento de Linguagem Natural - Palestra LNCC

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  • Título: Stack da NVIDIA Para Processamento de Linguagem Natural
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  • Resumo: Nesta palestra será apresentado o Large Language Models (LLMs), que são modelos de linguagem de grande escala que utilizam redes neurais profundas para aprender a entender e gerar linguagem humana. Eles representam um avanço significativo em relação aos modelos tradicionais de NLP, pois são capazes de processar grandes volumes de texto e aprender a partir de contextos mais amplos e complexos. Além disso, estão revolucionando a forma como a inteligência artificial entende e gera linguagem humana, e estão sendo utilizados em diversas aplicações, incluindo assistentes virtuais, pesquisa de informação e análise de sentimentos.
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  • Data: 12 de Julho de 2023
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  • Mais informações: https://www.sympla.com.br/evento-online/stack-da-nvidia-para-processamento-de-linguagem-natural/1999665
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Palestra MONAN - 14a. Escola Regional de Alto Desempenho de São Paulo

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  • Título: Modelo Monan - Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN
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  • Resumo: A 14a. Escola Regional de Alto Desempenho de São Paulo é um evento anual promovido pela Comissão Especial de Arquitetura de Computadores e Processamento de Alto Desempenho (CE-ACPAD) da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e pela Comissão Regional de Alto Desempenho de São Paulo – CRAD-SP. A XIV ERAD-SP será realizada em São José dos Campos, no período de 17 a 19 de julho de 2023, com organização pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
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  • Data: 19 de Julho de 2023
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  • Mais informações: https://sites.google.com/view/erad-sp2023/home
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Statistical post-processing of visibility ensemble forecasts - Seminário ECMWF

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  • Título: Statistical post-processing of visibility ensemble forecasts
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  • Resumo: To be able to produce accurate and reliable predictions of visibility has crucial importance in aviation meteorology, as well as in water- and road transportation. Nowadays, several meteorological services provide ensemble forecasts of visibility; however, the skill, and reliability of visibility predictions are far reduced compared to other variables, such as temperature or wind speed. Hence, some form of calibration is strongly advised, which usually means the estimation of the predictive distribution of the weather quantity at hand either by parametric or non-parametric approaches, including also machine learning-based techniques. As visibility observations – according to the suggestion of the World Meteorological Organization – are usually reported in discrete values, the predictive distribution for this particular variable is a discrete probability law, hence calibration can be reduced to a classification problem. Based on visibility ensemble forecasts of the European Centre for Medium-Range Weather Forecasts covering two slightly overlapping domains in Central and Western Europe and two different time periods, we investigate the predictive performance of locally, semi-locally and regionally trained proportional odds logistic regression (POLR) and multilayer perceptron (MLP) neural network classifiers. We show that while climatological forecasts outperform the raw ensemble by a wide margin, post-processing results in further substantial improvement in forecast skill and in general, POLR models are superior to their MLP counterparts.
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  • Data: 13 de Junho de 2023
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  • Mais informações: http://www.ecmwf.int/en/learning/seminars
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Palestra NVIDIA: Ferramentas de programação paralela em GPUs, multi GPU e multi Nós. OpenAcc, NCCL - LNCC

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  • Título: Série de Palestras NVIDIA e LNCC: Ferramentas de programação paralela em GPUs, multi GPU e multi Nós. OpenAcc, NCCL
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  • Resumo: O NVIDIA HPC SDK (Software Development Kit) inclui compiladores, bibliotecas e ferramentas de desenvolvimento essenciais para maximizar a produtividade da programação, a performance e a portabilidade das aplicações de HPC (High Performance Computing). Linguagens: C, C++, Fortran, Python, OpenACC e CUDA; Bibliotecas matemáticas e de comunicação; Ferramentas de Profiling e Debuging; Processadores: ARM, OpenPOWER e x86-64; Sistemas operacionais Linux.
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  • Data: 29 de Maio de 2023
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  • Mais informações: https://www.sympla.com.br/evento-online/ferramentas-de-programacao-paralela-em-gpus-multi-gpu-e-multi-nos-openacc-nccl/1997987
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Painel sobre e-Ciência: Como os grandes centros de pesquisa brasileiros estão trabalhando e se preparando para as demandas que envolvem projetos de e-Ciência e BigData? - 24o. Workshop RNP

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  • Título: Renovação da infraestrutura de supercomputação do INPE e sua aplicação no atendimento das demandas crescentes da sociedade brasileira por melhores previsões e monitoramento do tempo, clima e ambiente.
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  • Resumo: Definimos e-Ciência como a ciência realizada de forma colaborativa por meio do uso intensivo das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), especialmente: computação de alto desempenho, transmissão, análise e armazenamento de grandes volumes de dados. Observamos que existe uma forte relação entre Big Data e e-Ciência: à medida em que as instituições de pesquisa conseguem acessar, gerar e coletar dados de forma cada vez mais crescente, torna-se necessário ampliar o acesso a recursos computacionais e de comunicação para que os cientistas possam processar, analisar e armazenar dados. Nesse contexto, um dos maiores desafios para os gestores de instituições de pesquisa é a manutenção de suas infraestruturas de TIC para ciência, mantendo-as atualizadas tecnologicamente e realizando os investimentos necessários, frente ao crescimento exponencial das tecnologias e da quantidade de dados gerados. Esse painel visa apresentar como alguns dos principais centros de pesquisa brasileiros estão se preparando para suportar a crescente demanda por análise, processamento e armazenamento de dados.
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  • Data: 23 de Maio de 2023
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  • Mais informações: https://vitrinedocsabertos.rnp.br/items/044ca083-cb21-4bf0-8021-0ad29e5acbeb/full
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MOOC Machine Learning in Weather & Climate - Workshop ECMWF

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  • Título: MOOC Machine Learning in Weather & Climate
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  • Resumo: In this Massive Open Online Course (MOOC) you will explore the application of Machine Learning – a branch of Artificial Intelligence (AI) – across the main stages of numerical weather and climate predictions. These range from the acquisition and handling of input observations to their assimilation into models, and finally to forecasting and post-processing. In each element you will uncover both the added value and limitations of Machine Learning.
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  • Data: Janeiro a Abril de 2023
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  • Mais informações: https://lms.ecmwf.int/pages/index.html
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MONAN: Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN: Um novo paradigma para o avanço de previsão de tempo e clima do Brasil - V ECLIM

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  • Título: MONAN- Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN: Um novo paradigma para o avanço de previsão de tempo e clima do Brasil - status e planos futuros
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  • Resumo: Encontro sobre Estudos do Sistema Climático - Eventos Climáticos Extremos e os Espaços Urbanos.
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  • Data: 22, 23 e 24 de Novembro de 2022
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  • Mais informações: https://sigeventos.ufrn.br/evento/veclim/palestrante/1424
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Workshop on Machine Learning for Earth Observation and Prediction - Workshop ECMWF-ESA

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  • Título: ECMWF–ESA Workshop on Machine Learning for Earth Observation and Prediction
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  • Resumo: O Workshop de Computação Aplicada (WorCAP) é um evento do programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada (CAP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Existente desde 2000, o WorCAP inicialmente foi um workshop interno para os alunos do programa, depois aberto para a comunidade e finalmente foi evoluindo para um workshop aberto. Em sua 22ª edição, o workshop contará com apresentações de palestras, minicursos, apresentações de trabalhos ou pesquisas em desenvolvimento e um Hackathon. O WorCAP 2022 tem como objetivo promover interações e discussões relacionadas às linhas de pesquisa CAP entre os participantes (comunidade interna e externa ao INPE) e oferecer conteúdo em áreas correlatas. O evento abrange as áreas de pesquisa e aplicações em metodologias, técnicas e ferramentas computacionais aplicadas à tecnologia da informação, extração de informações, e modelagem computacional.
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  • Data: 14 a 17 de Novembro de 2022
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  • Mais informações: https://events.ecmwf.int/event/304/
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XXI Encontro dos Alunos de Pós-Graduação em Meteorologia - EPGMET-CPTEC/INPE

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  • Título: XXI Encontro dos Alunos de Pós-Graduação em Meteorologia
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  • Resumo: Frente às mudanças no cenário global da pandemia, surge a necessidade de aplicar novos moldes na execução de nossos encontros, retomando o contato presencial e transmitindo também as palestras por meio do nosso canal no YouTube, sempre mantendo a tradição de um evento científico de alto nível! Historicamente, além de promover um encontro entre os estudantes de pós-graduação de meteorologia do INPE, abrimos nossas fronteiras para recepcionar estudantes e profissionais da área no país e Brasil afora, em busca de quebrar fronteiras do conhecimento. Para isso, estamos preparando uma programação diversa entre palestras, mesas redondas, apresentações orais e afins, abordando diferentes temas. Você poderá conferir a programação online em breve!! Além disso, convidamos você, pesquisador e pesquisadora, a trazer sua participação na forma de apresentação oral. Você pode conferir os eixos de pesquisa para submissão de trabalhos aqui. A submissão de trabalhos estará disponível em breve aqui nosso site. Fique de olho no prazo! O XXI EPGMET, em sua edição comemorativa, lançou a primeira edição do Concurso de Fotografia. A participação foi tão incrível e enriquecedora para o nosso evento que decidimos anunciar a sua segunda edição! Em breve traremos mais informações. Vem fazer parte deste evento incrível com a gente!
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  • Data: 24 a 27 de Outubro de 2022
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  • Mais informações: http://eventos.cptec.inpe.br/epgmet/
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WorCAP 2022 - PL02: The Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN (MONAN)

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  • Título: The Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN (MONAN)
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  • Resumo: The Center for Weather Forecasting and Climate Studies (CPTEC) based at the Earth System Science Center/National Institute for Space Research (INPE), is under a process of restructuring, seeking to optimize personal and financial resources, as well as to increase its national and international leadership in science and technology. In a warmer and changing world, INPE aims to develop novel national response strategies to Brazilian society with effective solutions to reduce problems associated with the occurrence of high-impact weather, climate and environmental events through a National Program for Research, Development and Innovation. The initiative seeks to embrace different stakeholders such as academia and public sectors, policy-makers, and regional meteorological agencies to support the transfer of science to services in an Earth System approach. In order to provide a wider range of more accurate meteorological and environmental numerical products, the focus of the initiative is the development of a unified community-based model of the Earth system - the Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN (MONAN). MONAN will produce seamless predictions suitable for South America, providing useful information for different economic and societal sectors, through more reliable forecasts in different spatial and time scales. INPE is leading the development of MONAN, that is planned to replace the current atmospheric models it applies nowadays. A scientific steering body formed by national outstanding scientists is responsible for the management of MONAN’s development and operation. To develop a state-of-the-art Earth System model, it is required to take advantage of the novel techniques in high performance computing, physical and biogeochemical processes, a state-of-the-art dynamical core and become data centric. This means MONAN will use novel techniques in Artificial Intelligence (AI), Machine Learning (ML), and data volume that offer great opportunities throughout the workflow of numerical prediction. It is essential to explore how the new capabilities of AI and ML have been currently changing the Earth system science and take the advantage of the new techniques to improve the numerical forecasts that will be produced by MONAN. In our presentation, we will present the MONAN project, its organization, current developments and potential scientific contribution and collaboration in AI and ML.
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  • Data: 13 de Setembro de 2022
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  • Mais informações: https://www.gov.br/inpe/pt-br/eventos/worcap/2022/programacao
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Workshop de Computação Aplicada WorCAP 2022 - Evento do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada do INPE (PGCAP)

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  • Título: Workshop de Computação Aplicada WorCAP 2022
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  • Resumo: O Workshop de Computação Aplicada (WorCAP) é um evento do programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada (CAP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Existente desde 2000, o WorCAP inicialmente foi um workshop interno para os alunos do programa, depois aberto para a comunidade e finalmente foi evoluindo para um workshop aberto. Em sua 22ª edição, o workshop contará com apresentações de palestras, minicursos, apresentações de trabalhos ou pesquisas em desenvolvimento e um Hackathon. O WorCAP 2022 tem como objetivo promover interações e discussões relacionadas às linhas de pesquisa CAP entre os participantes (comunidade interna e externa ao INPE) e oferecer conteúdo em áreas correlatas. O evento abrange as áreas de pesquisa e aplicações em metodologias, técnicas e ferramentas computacionais aplicadas à tecnologia da informação, extração de informações, e modelagem computacional.
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  • Data: 12 a 16 de Setembro de 2022
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  • Mais informações: https://www.gov.br/inpe/pt-br/eventos/worcap/2022/programacao
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Challenging physics in seamless predictions - ECMWF Annual Seminar 2022

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  • Título: Challenging physics in seamless predictions
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  • Resumo: In this year's Annual Seminar we will take up the challenges in physics across forecast model resolutions and times scales from the 12-hour 4D-Var window in data assimilation to the seasonal prediction range. Improving these forecasts requires challenging the physics itself, whether it be the underlying processes and their mathematical formulation, scale awareness, interactions between the Earth and the Atmosphere, new observational datasets and/or new forecast products required by the end user.
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  • Data: 12 a 16 de Setembro de 2022
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  • Mais informações: https://events.ecmwf.int/event/300/
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4th NOAA Workshop on Leveraging AI in Environmental Sciences

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  • Título: 4th NOAA Workshop on Leveraging AI in Environmental Sciences
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  • Resumo: The interactive workshop will be a virtual event to build collaboration and initiate the active development of AI-powered applications and community standards. We invite developers, data scientists, domain experts, social scientists, and downstream users to form small teams around different use cases that are relevant to three themes relevant to NOAA Mission Areas: Fire Weather and Impacts: Fire weather sits at the intersection between terrestrial ecosystems, atmospheric systems, and society. The impacts of fire weather on communities in or near the path of fire progression can be disastrous both in the short and long term. How can we leverage AI and rich environmental data to develop solutions to help diverse stakeholders to better quantify and manage the impact of fire weather? AI for Ocean Conservation: The ocean plays a crucial role in climate and the world’s sustainable development goals. AI has demonstrated great potential in ocean conservation, such as identifying wildlife, detecting marine debris, and monitoring illegal fishing. How can we proliferate AI development for ocean conservation by reducing the barrier of using state-of-the-art AI tools? Interoperable Digital Twin Earth: Digital Twin Earth (DTE) is a digital representation of the complex Earth system that allows us to visualize, monitor, and forecast natural and human activity on the planet. As different agencies and organizations, including NOAA, NASA, ECMWF, and UK Met Office, start to develop various DTE systems, how can we develop an international standard to ensure digital twins are interoperable and easily integrated into other digital twin systems for different socioeconomic sectors?
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  • Data: 6 a 9 de Setembro de 2022
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  • Mais informações: https://www.noaa.gov/ai/events/4th-noaa-ai-workshop#:~:text=September%206%2D9%2C%202022%3A,powered%20applications%20and%20community%20standards.
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Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera (MONAN)- Workshop CGCT/DIMNT/INPE

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  • Título: Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera (MONAN)
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  • Resumo: O Workshop sobre Modelagem dos Oceanos e da Criosfera pretende discutir sobre os conhecimentos primordiais sobre a dinâmica e os processos físicos dos oceanos e da criosfera e sua modelagem numérica, no estado da arte, para escalas a nível global e regional. A ênfase é fazer um balanço dos projetos e atividades histórias, atuais e futuras dessa área no INPE e, especialmente, no CPTEC. Com isto, pretende-se descrever, de uma forma geral, o estado atual das metodologias usadas na modelagem numérica oceânica e da criosfera, e os sistemas observacionais in situ e por satélites úteis para a validação de modelos e assimilação que poderiam ajudar na construção da componente de oceano/criosfera do modelo MONAN. O Workshop permitirá a oportunidade para o intercambio de ideias, sugestões, experiências sobre os seguintes tópicos: Dinâmica oceânica e modelagem global; Dinâmica costeira e modelagem regional; Processos ligados ao gelo marinho e modelagem da criosfera; Modelagem de ondas; Modelagem dos ciclos biogeoquímicos; Modelagem Acoplada oceano-atmosfera-gelo marinho-ondas; Modelagem de transporte e dispersão de óleo; Sensoriamento remoto dos oceanos; Sistemas observacionais.
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  • Data: 18 e 19 de Agosto de 2022
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  • Mais informações: https://drive.google.com/file/d/1OORGoQgFt7SWxvq6zVVZSkZJlDgkf4-Q/view?usp=sharing
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Classificação de imagens via redes neurais profundas e grandes bases de dados para aplicações aeroespaciais (IDeepS) - Workshop conjunto LNCC/INPE/IEAv/UNIFESP/ITA/UFSCar

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  • Título: Classificação de imagens via redes neurais profundas e grandes bases de dados para aplicações aeroespaciais (IDeepS)
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  • Resumo: O projeto IDeepS é apoiado pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTI, Brasil) via recursos do supercomputador SDumont. Pesquisadores e alunos de Pós-Graduação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto de Estudos Avançados (IEAv), Universidade Federal de São Paulo - Campus São José dos Campos (UNIFESP), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Universidade Federal de São Carlos - Campus Sorocaba (UFSCar) participam do projeto. O projeto aborda inteligência artificial (IA) para apoiar atividades de sensoriamento remoto e drones.
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  • Data: 18 de Agosto de 2022
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  • Mais informações: https://www.gov.br/inpe/pt-br/eventos/workshop-ideeps/2022
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Palestra na Cerimônia de Comemoração de Aniversário do INPE - 61 anos, com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas (INPE)

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  • Título: MONAN: Um novo paradigma de foco e organização para o avanço da previsão numérica de tempo, clima e ambiente no Brasil
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  • Resumo: Prever o clima em diversas escalas é um dos maiores desafios técnico-científicos enfrentados pela humanidade. As principais razões das dificuldades residem principalmente na intrínseca natureza caótica da atmosfera e suas interfaces, o sistema de equações diferenciais que governa a dinâmica da atmosfera não admite solução analítica (requer solução aproximada em supercomputadores) e impraticabilidade de caracterizar o estado da atmosfera e suas interfaces com exatidão. No entanto, com investimento e muita pesquisa, diversos centros internacionais vem avançando na qualidade da previsão numérica da atmosfera aumentando sua acurácia, prazos de previsibilidade e usabilidade. Neste seminário, serão discutidos os elementos básicos da previsão numérica de tempo e desafios atuais para o seu contínuo aprimoramento. Se dará ênfase na apresentação do programa MONAN (Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN). O MONAN é um programa nacional comunitário capitaneado pelo INPE que propõe um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o país no estado-da-arte em previsão de tempo, clima e ambiente.
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  • Data: 03 de Agosto de 2022
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  • Mais informações: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2022/08/aos-61-anos-inpe-homenageia-servidores-e-destaca-conquistas-recentes
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  • Observação: no vídeo, a palestra se inicia no tempo 1h25min25s.
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Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop

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  • Título: Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop
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  • Resumo: This summer the Earth Prediction Innovation Center (EPIC), the Unified Forecast System (UFS), and the UFS Research to Operations (R2O) community are coming together to deliver a five-day Unifying Innovations in Forecasting Capabilities Workshop. Throughout the week, attendees will have the opportunity to explore avenues for their own research development, learn about updates to the UFS, share successes within the scope of contributing the most reliable and accurate forecast modeling system in the world, and voice their thoughts on where our exciting future will go from here. It is the goal of the workshop to engage the greater weather enterprise and academia in the on-going effort to accelerate contributions to the Unified Forecast System. This first-of-its-kind event is your chance to dive into innovations in forecasting.
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  • Data: inscrições até 17 de Junho de 2022
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  • Mais informações: https://epic.noaa.gov/eventsposts/epic-summer-workshop/
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Minicurso de Assimilação de Dados com Dr. Haroldo Fraga de Campos Velho (INPE)

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  • Resumo: O mini-curso em DA é uma iniciativa do Imperial College London e do INPE. A Profa. Fangxin Fang (Imperial College London) e o pesquisador Dr. Haroldo F. Campos Velho (INPE) são os organizadores do curso. O mini-curso trata de descrições de várias técnicas de assimilação de dados (Nudging, filtro de Kalman, métodos variacionais, redes neurais) em várias aplicações (atmosfera, circulação oceânica, hidrologia (rios), ionosfera, poluição atmosférica urbana, dinâmica do Covid-20) - ver documento anexo.
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  • Local: O curso será online - somente!
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  • Horário: O Curso seguirá os horários de Londres
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  • Data: 10 a 15 de Julho de 2022
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  • Taxa de inscrição: US$ 491
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  • Web-page de registro: https://www.even2.com.br/courseda2022/
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  • E-mail para informações: Course.UKBR.DA@gmail.com
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Colóquio do Instituto de Física da Universidade Federal de Goiás com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas (INPE)

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  • Título: Novo Modelo de Previsão Climática: Previsão Numérica da Atmosfera e Interfaces no Brasil
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  • Resumo: Em sua segunda edição, o Colóquio do IF recebe na próxima quarta-feira (15/06), o pesquisador Saulo R. Freitas, que atua no Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O evento ocorre a partir das 12h30 horas, no Anfiteatro do IF2, no Câmpus Samambaia. Os interessados podem se inscrever no link: even3.com.br/cdif1306. A participação vale certificado de horas mediante comprovação de presença. Ele abordará o tema Previsão Numérica da Atmosfera e Interfaces no Brasil e discutirá os elementos básicos da previsão numérica de tempo e desafios atuais para o seu contínuo aprimoramento. Durante o Colóquio do IF, ele irá apresentar o programa Model for Ocean-LandAtmosphere Prediction (MONAN), iniciativa nacional e comunitária capitaneada pelo INPE que propõe um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o país no estado-da-arte em previsão de tempo, clima e ambiente.
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  • Data: 15 de Junho de 2022
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  • Mais informações: https://www.if.ufg.br/n/155623-coloquio-do-if-evento-aborda-novo-modelo-para-previsao-climatica
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Workshop de Parametrizações Físicas do Modelo BAM

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  • Título: Workshop de Parametrizações Físicas do Modelo BAM
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  • Resumo: Workshop de Parametrizações Físicas do Modelo BAM +O Workshop de Parametrizações Físicas do modelo BAM será fundamental para discutir as parametrizações físicas desenvolvidas e implementadas na DIMNT/INPE, ampliar a visão dos processos físicos representados nas parametrizações, bem como seus impactos nas previsões de tempo e clima. O evento visa propor uma visão geral da metodologia que poderá ser adotada no desenvolvimento do modelo MONAN.
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  • Data: 6 a 8 de Junho de 2022
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  • E-mail para informações: paulo.kubota@inpe.br
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3rd ACM/IEEE International Conference on Automation of Software Test

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  • Título: 3rd ACM/IEEE International Conference on Automation of Software Test
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  • Resumo: Software pervasiveness in both industry and digital society, as well as the proliferation of Artificial Intelligence (AI) technologies are continuously leading to emerging needs from both software producers and consumers where infrastructures, software components, and applications aim to hide their increasing complexity in order to appear more human-centric. In this context, the potential risk from design errors, poor integrations, and time-consuming engineering phases can result in unreliable solutions that can barely meet their intended objectives. In order to tackle these issues, software testing automation aims at finding solutions to automatically test any concept of software This discipline has produced noteworthy research in the last decade and AST continues with a long record of international scientific forums on methods and solutions to automate software testing. This year AST 2022 is focusing on the special theme: "Software Quality and Trustworthy AI".
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  • Data: 17 e 18 de Maio de 2022
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  • Mais informações: https://conf.researchr.org/home/ast-2022
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Seminário na Computação Aplicada/INPE com Dr. Saulo Ribeiro de Freitas (INPE)

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  • Título: MONAN: Um novo paradigma de foco e organização para o avanço da previsão numérica de tempo, clima e ambiente no Brasil
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  • Resumo: Prever o clima em diversas escalas é um dos maiores desafios técnico-científicos enfrentados pela humanidade. As principais razões das dificuldades residem principalmente na intrínseca natureza caótica da atmosfera e suas interfaces, o sistema de equações diferenciais que governa a dinâmica da atmosfera não admite solução analítica (requer solução aproximada em supercomputadores) e impraticabilidade de caracterizar o estado da atmosfera e suas interfaces com exatidão. No entanto, com investimento e muita pesquisa, diversos centros internacionais vem avançando na qualidade da previsão numérica da atmosfera aumentando sua acurácia, prazos de previsibilidade e usabilidade. Neste seminário, serão discutidos os elementos básicos da previsão numérica de tempo e desafios atuais para o seu contínuo aprimoramento. Se dará ênfase na apresentação do programa MONAN (Model for Ocean-laNd-Atmosphere predictioN). O MONAN é um programa nacional comunitário capitaneado pelo INPE que propõe um novo paradigma de modelagem do Sistema Terrestre para colocar o país no estado-da-arte em previsão de tempo, clima e ambiente.
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  • Data: 12 de Maio de 2022
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  • Mais informações: https://www.facebook.com/PGCAPINPE/photos/a.322786695163393/1154753311966723/
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Colóquio no LNCC com Dr. Pedro Leite da Silva Dias

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  • Título: Requisitos para o desenvolvimento do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado
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  • Resumo: A comunidade científica brasileira que se dedica aos estudos sobre o clima e tempo há anos vem discutindo a organização de em esforço nacional visando a construção de um sistema computacional eficiente, bem documentado e que permita o desenvolvimento de estudos com enfoque acadêmico e que também possa ser usado para as atividades operacionais de previsão de tempo/clima e suas aplicações setoriais (por ex., agronegócio, energia, defesa civil, defesa nacional, meio ambiente, etc.). Trata-se de um enorme esforço que requer a modelagem de um sistema multifísica, multiescala e de enorme dimensão. Trata-se de um grande esforço que envolve experientes cientistas de diversas áreas do conhecimento associados a programas de formação de pessoal com perfil técnico e de pesquisa básica e aplicada. Buscou-se, na formulação do programa, enfatizar alguns aspectos do problema que sejam particularmente relevantes para a melhoria da qualidade das previsões no Brasil, tendo em vista as peculiaridades da superfície terrestre e dos ecossistemas locais, dos aspectos da circulação oceânica e atmosférica que influencia o tempo e clima no Brasil. Nesta palestra serão apresentados: formalismo teórico do problema, análise dos componentes, interdependências e os requisitos computacionais para a solução do problema em computadores de alto desempenho, massivamente paralelos.
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  • Data: 25 de Outubro de 2021
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  • Mais informações: https://www.gov.br/lncc/pt-br/assuntos/eventos/seminarios/modelo-comunitario-do-sistema-terrestre-unificado
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ESCAPE-2 Final Dissemination Workshop

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  • Título: ESCAPE-2 Final Dissemination Workshop
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  • Data: 3 de Setembro de 2021
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  • Resumo: The EU H2020-funded project ESCAPE-2 develops world-class, extreme-scale computing capabilities for European operational numerical weather and climate prediction systems. It continues the pioneering work of the ESCAPE project. The project aims to attack all three sources of enhanced computational performance at once, namely developing and testing bespoke numerical methods that optimally trade off accuracy, resilience and performance, developing generic programming approaches that ensure code portability and performance portability, testing performance on HPC platforms offering different rocessor technologies. The Final Dissemination Workshop will present the results of the project together with relevant initiatives from international actors. The workshop will be held online, registration is not required.
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  • Mais informações: https://www.hpc-escape2.eu/outreach/events/escape-2-final-dissemination-workshop
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7th JEDI Academy

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19th Workshop on high performance computing in meteorology

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WCRP-WWRP Symposium on Data Assimilation and Reanalysis

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    Brasileiros tem um abatimento na taxa: precisa enviar e-mail para solicitar o "bônus" da taxa de inscrição no e-mail de informação pelo e-mail do curso: Course.UKBR.DA@gmail.com. O "bônus" da taxa de inscrição é válido até 30/Junho/2022. 

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Seminários NVIDIA

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Atenção

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Para os seminários elencados nesta página, não foi elaborada a ata.

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Subcomitês

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O Comitê Científico do MONAN está organizado em subcomitês que tratam das diversas componentes de um modelo do sistema terrestre. Cada subcomitê possui um representante que é responsável pela organização das discussões, desenvolvimentos e outras atividades pertinentes ao tema abordado. Na lista a seguir, estão elencados os nomes dos subcomitês e os seus respectivos representantes.

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Organização dos Subcomitês no CC do MONAN

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    +
  • Sistema Integrado de Modelagem: Pedro Dias/USP
  • +
  • Atmosfera: Saulo Freitas/INPE
  • +
  • Superfície e Solos Continentais: Antonio Manzi/INPE
  • +
  • Oceano e Gelo Continental e Marítimo: Ronald Buss/INPE
  • +
  • Clima Espacial: Joaquim Costa/INPE
  • +
  • Processamento de Alto Desempenho e Qualidade de Código: Luiz Flávio Rodrigues/INPE
  • +
  • Assimilação de Dados do Sistema Terrestre: João Gerd/INPE
  • +
  • Métodos Avançados de Assimilação de Dados e Aplicações de Inteligência Artificial: Haroldo Campos Velho/INPE
  • +
  • Métodos de Pré e Pós-processamento de Previsões de Tempo e Clima: Caio Coelho/INPE e Carlos Bastarz/INPE
  • +
  • Hidrologia de Superfície e Sub-superfície: Francisco das Chagas Vasconcelos Júnior/FUNCEME
  • +
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Organização das Demandas e Perspectivas das Universidades e Institutos de Pesquisa

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    +
  • Nordeste: Enio Souza/UFCG
  • +
  • Norte: Julia Cohen/UFPA
  • +
  • Sudeste: Márcia Yamasoe/USP
  • +
  • Sul: Otávio Acevedo/UFSM
  • +
  • Centro-Oeste: Vinicius Capistrano/UFMS
  • +
  • CENSIPAM: Ivan Saraiva
  • +
  • INMET: Franciso Quixaba
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Organização das Demandas e Perspectivas das Forças Armadas

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  • Marinha do Brasil: Flávia Rodrigues
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  • Força Aérea Brasileira: Hélio Abreu Nogueira
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  • Exército Brasileiro: Luiz Cláudio Oliveira de Andrade
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Ata da Reunião do Comitê Científico do MONAN

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  • Preparado por: Carlos Frederico Bastarz, relator
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  • Revisado por: Fabielle Adriane Mota Alves, apoio de secretaria
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  • 05 de Maio de 2021
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Coordenação: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

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Histórico de Revisões

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REVISÃODATA DA REVISÃOALTERAÇÕES
R00013/05/2021
  • Verão inicial
R00119/05/2021
  • Revisão realizada por Fabielle Mota/INPE
R00220/05/2021
  • Inclusão da tabela de Histórico de Revisões por Carlos Bastarz/INPE (pg. 2)
  • Alterações solicitadas por Roberto Souto/LNCC (pg. 8 e 12)
  • Alterações solicitadas por Caio Coelho/INPE (pg. 12)
R00327/05/2021
  • Consolidação das alterações da R002 por Carlos Bastarz/INPE
R00428/05/2021
  • Alteração solicitada por Ivan Saraiva/CENSIPAM (pg. 4)
  • Versão Final
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Participações

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Membros Participantes

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    +
  • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Coelho, Carlos Frederico Bastarz, Chou Sin Chan, Daniel Vila, +Fabielle Adriane Mota Alves, Haroldo Fraga de Campos Velho, João Gerd Zell de Mattos, Jorge +Luís Gomes, Luiz Flávio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro +de Freitas.
  • +
  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
  • +
  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
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  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
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  • ITA: Jairo Panetta.
  • +
  • INPA: Luiz Cândido.
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  • UFSM: Otávio Acevedo.
  • +
  • USP: Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto.
  • +
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • +
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.
  • +
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Participantes Convidados

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  • INMET: Francisco Quixaba Filho.
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  • UFCG: Enio Pereira de Souza.
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  • CENSIPAM: Ivan Saraiva.
  • +
  • ITA: Jairo Panetta.
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  • INPA: Luiz Cândido.
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  • UFSM: Otávio Acevedo.
  • +
  • USP: Pedro Leite da Silva Dias, Pedro Peixoto.
  • +
  • LNCC: Roberto P. Souto.
  • +
  • UFMS: Vinicius Buscioli Capistrano.
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Registro

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Local, Data e Hora

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Link da gravação

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Repositório das apresentações

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ATA 001/2021 - Revisão 004

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Reunião do Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado. Às 15:00hs do dia 05 de Maio de 2021, reuniram-se virtualmente os representantes do INPE (Instituto +Nacional de Pesquisas Espaciais), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da +Amazônia), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), USP (Universidade de São Paulo), LNCC +(Laboratório Nacional de Computação Científica) e UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), com o objetivo de apresentar e iniciar os trabalhos do Comitê Científico do Modelo Comunitário +do Sistema Terrestre Unificado (MCSTU). Esta ata registra a memória da reunião realizada e congrega as informações inseridas no chat, como links e informações pertinentes às discussões realizadas. +Seguindo a abertura da reunião, realizada pelo Saulo Freitas e pelo Pedro Dias, este documento está orientado de acordo com as pautas estabelecidas pelo Saulo Freitas durante a sua apresentação. +Saulo Freitas e Pedro Dias cumprimentam a todos os convidados e lembram que a primeira reunião deste comitê ocorreu no dia 08 de Abril de 2021, quando ocorreu a nomeação, pelo Diretor do INPE +dos membros do INPE que compõem o Comitê Científico do Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado.

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Pauta 1 - Abertura e Introdução do MCSTU

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Pauta 2 - Histórico das iniciativas do INPE para desenvolver um sistema de modelagem unificada

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Pauta 3 - Apresentação da Proposta Inicial de Atividades Científicas no escopo do MCSTU

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Pauta 4 - Definição dos membros do comitê para coletar e documentar os requisitos, demandas, contrapartidas do MCTSU

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Pauta 5 - Convênio do INPE-ECMWF no Contexto do MCSTU

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Outros Assuntos

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Ações Para a Próxima Reunião

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    +
  1. Enviar o documento com a proposição inicial dos nomes elencados para as palestras e mesas redondas para a apreciação e coleta de sugestões do comitê científico;
  2. +
  3. Buscar um ponto focal para a subrede de avaliações do modelo comunitário;
  4. +
  5. Considerar o nome do pesquisador Tadeu Gomes/LNCC para o tema de “Processamento de Alto Desempenho” nos ciclos de palestras e mesas redondas (sugestão do Roberto Souto/ +LNCC) e do pesquisador Peter Bauer/ECMWF como participante das discussões no escopo das atividades científicas;
  6. +
  7. Reforçar a necessidade de que a assimilação de dados seja contemplada em todas as componentes do sistema terrestre (sugestão Pedro Dias/USP);
  8. +
  9. Considerar a sugestão do Ronald Buss/INPE para a alteração do nome do tema “Oceanos e Gelo Continental e Marítimo”, para “Oceanos e Criosfera”;
  10. +
  11. Incluir/detalhar as propostas de engenharia de software no desenvolvimento do modelo comunitário (sugestões Roberto Souto/LNCC, Pedro Peixoto/USP, Haroldo Fraga/INPE e Luiz Flávio/INPE);
  12. +
  13. Rever as necessidades do comitê científico dentro do escopo do convênio INPE-ECMWF;
  14. +
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Anexos

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Arquivo de testes

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Se você quiser apenas testar como fazer um pull-request solicitando uma revisão da ata, utilize este arquivo.

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Tutoriais

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Plataforma ConferênciaWEB RNP

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Algumas instruções específicas sobre o uso da plataforma ConferênciaWeb da RNP, para os navegadores Mozilla Firefox e Google Chrome. À seguir, uma visão geral sobre o uso da plataforma ConferênciaWeb RNP:

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Nas duas seções a seguir, são detalhadas as formas de compartilhamento de tela a partir dos navegadores Mozilla Firefox e Google Chrome.

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Google Chrome

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Para compartilhar a sua tela durante a reunião pelo navegador Google Chrome, observe as instruções a seguir:

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  1. +

    Ao acessar a plataforma ConferênciaWeb, localize o botão Compartilhar sua tela na parte de baixo da sala:

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  3. +

    Em seguida, um popup será aberto com as opções de tela para compartilhamento. Se você possuir múltiplos monitores ou várias janelas abertas, localize a janela que deseja compartilhar:

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  5. +

    Finalmente, verifique que a sua tela está sendo compartilhada:

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  6. +
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Mozilla Firefox

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Para compartilhar a sua tela durante a reunião pelo navegador Mozilla Firefox, observe as instruções a seguir:

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  1. +

    Ao acessar a plataforma ConferênciaWeb, localize o botão Compartilhar sua tela na parte de baixo da sala (veja a imagem referente ao navegador Google Chrome);

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  2. +
  3. +

    Em seguida, um popup será aberto com as opções de tela para compartilhamento. Se você possuir múltiplos monitores ou várias janelas abertas, localize a janela que deseja compartilhar:

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    image +image +image

    +

    Nota: clique nos menus do popup para encontrar a janela que você deseja compartilhar e clique em "Permitir".

    +
  4. +
  5. +

    Finalmente, verifique que a sua tela está sendo compartilhada:

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  6. +
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Referência

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+ + + + + + + + + + \ No newline at end of file
+Informações +
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  • Preparado por: Gilson de Paula e Silva - assessor administrativo e Carlos Frederico Bastarz - relator
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  • 03 de Agosto de 2023
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Coordenação: Saulo Ribeiro de Freitas e Pedro Leite da Silva Dias

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REVISÃODATA DA REVISÃOALTERAÇÕES
R00005/05/2022
  • Versão inicial por Gilson Silva/INPE
R00115/05/2022
  • Expansão e revisão geral por Carlos Bastarz/INPE
R00216/05/2022
  • Inclusão de informações por Carlos Bastarz/INPE
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Membros Participantes

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    Brasil

    +
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    • INPE: Antonio Ocimar Manzi, Caio Augusto dos Santos Coelho, Carlos Frederico Bastarz (ausente), Celso Mendes (ausente), Celso Von Randow, Chou Sin Chan, Haroldo Fraga de Campos Velho, João Gerd Zell de Mattos, Joaquim Eduardo Rezende Costa (ausente), Jorge Luís Gomes, Luciano Ponzi Pezzi, Luiz Flávio Rodrigues, Paulo Yoshio Kubota, Renato Galante Negri, Ronald Buss de Souza, Saulo Ribeiro de Freitas.
    • +
    • INMET: Francisco Quixaba Filho (ausente), Gilberto Ricardo Bonatti.
    • +
    • UFCG: Enio Pereira de Souza.
    • +
    • CENSIPAM: Ivan Saraiva (ausente).
    • +
    • ITA: Jairo Panetta (ausente).
    • +
    • INPA: Luiz Antonio Candido (ausente).
    • +
    • UFSM: Otávio Acevedo (ausente).
    • +
    • USP: Márcia Akemi Yamasoe (ausente), Pedro Leite da Silva Dias, Pedro da Silva Peixoto, Ricardo de Camargo.
    • +
    • LNCC: Roberto P. Souto.
    • +
    • UFMS: Vinícius Buscioli Capistrano.
    • +
    • MB: Flávia Rodrigues Pinheiro, Walid Maia Pinto Silva e Seba (ausente).
    • +
    • UFPA: Júlia Clarinda Paiva Cohen.
    • +
    • UFRJ: Afonso Paiva.
    • +
    • MCTI: Antonio Marcos Mendonça.
    • +
    • FAB: José Hélio Abreu Nogueira.
    • +
    • UFPel: Fabrício Härter.
    • +
    • UECE: Alexandre Araújo Costa (ausente).
    • +
    • FUNCEME: Francisco das Chagas Vasconcelos Júnior (ausente).
    • +
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  • +

    Argentina

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    • SMN: Yanina García Skabar.
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Participantes Convidados

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  • INPE: Ariane Frassoni Dos Santos De Mattos, Gilvan Sampaio de Oliveira.
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  • UFSM: Rafael Maroneze.
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